Cap.
9 – É apenas destino
Tenten PDV
Kimonos
apertados e casas sendo construídas as pressas eram tudo que ficavam
registrados na minha mente. Com o torneio bem em cima, um dia depois do meu
casamento com Neji. No entanto nós não tínhamos nos visto outra vez desde que
Aiko sumiu.
Eu poderia
dizer que ele estava ocupado com a filha, seria uma desculpa plausível. Ou não.
− É hoje,
Tenten! – Hinata tentou me animar.
− Eu sei. –
suspirei – Hina… o que eu faço? Não devia estar me casando! – protestei vendo
todas as camadas do kimono e me recriminando, essas roupas deviam ser de alguém
que não era eu. Uma garota fina e submissa.
− Você se
casa e será muito feliz, não é difícil. – ela respondeu calma demais.
− Agora, para
você não é, né? – desdenhei, Hina tinha estado mais nervosa do que tudo no dia
de seu casamento.
− Vamos! Não
seja assim! Além do mais, quando vocês estiverem casados terá valido a pena.
Você sabe!
− Eu sei, o
esforço do meu pai terá valido algo. – disse cansada. A mesma coisa que
continuava repetindo para mim nos últimos dias.
− Não fale
assim! Parece tão sádico! Ande, vista um agasalho e vamos almoçar.
[…]
− Fora? Eu
ouvi direito? – eu perguntei, trazendo Hikaru adormecido no meu colo.
− Ah… pois é.
– Hinata me respondeu, se virando para o pai – O senhor tem certeza? Podemos
mandar mais gente então!
− Tenho. Mas
não será necessário. Podemos negociar com os renegados.
− Renegados?
− Eles
disseram que tem uma Mitsashi entre eles e ela estava com isso. – mostrou um
colar. Eu não me atentei a isso, minha irmã podia estar viva se eles estivessem
falando a verdade! – É da Hana.
− Então vocês
estão achando que ela… − comecei mas fui interrompida novamente.
− Estava com
a Hanabi? Talvez. – Hiashi me respondeu.
− E o que
vamos fazer? – perguntei, ajeitando melhor a criança no meu colo.
− Por
enquanto nada. Depois de amanhã você se casa e o meu primo deve chegar amanhã
cedo, segundo ele disse no pergaminho. – Hinata me respondeu – E vocês casarão
conforme reza a lenda. – ela troçou. – Agora me dê ele aqui. – entreguei-lhe o
menino – Só você pra me ajudar a por ele para dormir mesmo!
[…]
Hanabi PDV
− Me solta! –
urrei com o homem que me segurava numa chave de braço e ele me deu um golpe no
diafragma, perdi o ar. Ouvi Taeyeon me gritar e tentei avisar, mas eu não podia
fazer mais que sussurrar, já estava sem ar de lutar e da porrada.
Pouco tempo
depois ela voltou lá para dentro e o homem me amarrou. Ainda tentei ativar o
meu byakugan mas estava quase sem chácra. Algo na comida, com certeza.
Fomos para
uma carroça, mas dois ficaram vigiando a casa. É, Itachi não estava brincando.
E pensando nele… eu nem sei porque estava pensando nele! O que ele poderia
fazer por nós? Nada, obvio. Ele só queria um pouco de sexo para se aliviar e eu
tinha sido a bola da vez, tudo bem. Eu não ia ficar me remoendo por pouca
coisa.
2
dias depois…
Eles estavam
distraídos comendo e falando merda. Eu tinha uma chance agora, podia continuar
fingindo que estava dormindo e quando eles estivessem distraídos demais, fugia.
Eu estava perto de Konoha, eu sabia disso, o que significa que Taeyeon acertou
ou não. Já que não tinha muita idéia de onde eu estava.
Esperei
pacientemente e ouvi uma agitação fora do comum o ninja que deveria estar me
vigiando, estava lá fora com os outros. Escapei pela parte da frente da caverna
onde estávamos nos escondendo e ouvi a voz do niisan:
− Qual o
preço que querem pela minha prima? – ele perguntou.
− Estamos com
uma Mitsashi. – a mentira que eu contei.
− Qual o
preço dela?
Eu não
esperei ouvir a resposta, comecei a correr na direção contraria, tentando
cobrir um perímetro bem grande que me levasse de volta a cabana e que fizesse
Taeyeon sair daquela prisão também, afinal foi o nome dela que eu usei para continuar
viva.
− Qual o seu nome? – perguntou um cara
nojento, que cheirava a podre e mijo.
− Taeyeon, Mitsashi Taeyeon.
− Pensei que a única sobrevivente fosse a
mestra das armas. – ele disse para o irmão.
− Duvido. Se fosse não teria os olhos
brancos, teria Hyuuga?
− Não sou Hyuuga! – eu gritei – Sou cega sua
anta! – menti.
− Hm… isso parece se encaixar. – disse o do
meio.
− Vamos consultar o chefe, mande um
pergaminho pra ele e pergunte o que fazer.
Desde lá, não
havia chego resposta nenhuma ainda e estávamos esperando.
Não me
permiti ficar preocupada com meu primo, ele é forte, um gênio entre os nossos!
Então eu não precisava ficar preocupada com ele. Correndo desabalada entre as
árvores, esbarrei com um, o mais gordo. Droga!
− Aonde você
ia, gracinha? – ele perguntou sorrindo torto, li nos olhos dele a intenção. –
“Que nojo!” – dei-lhe um chute e ele resmungou algo, aproveitei a distração e
peguei a faca que ele tinha na mão e cortei sua garganta.
Um
assassinato silencioso como eu estava habituada, sendo uma jounin de qualidade
como meu primo e meu pai haviam me ensinado. Eu não senti pena e nem pesar, ele
era só um traidor nojento, escória da terra.
O corpo bateu
no chão com um baque seco denunciando a minha posição, corri na direção
contraria, adentrando a mata.
[…]
Ouvi os
irmãos vindo em minha direção por terra, eles passaram por mim e continuaram
indo a oeste, o contrario de Konoha. Continuei correndo até Konoha, passei
pelos portões, e não cumprimentei os guardas adormecidos. Fui andando em
direção ao meu clã.
Eu podia
conseguir ajuda e descobriríamos aonde Taeyeon está. Eu ficava repetindo essa
mentira para mim. Eu cheguei às portas do meu clã e dei um meio passo, metade
de mim estava dentro do portão, além da cerâmica de pedra no chão e a outra
ainda pisava no chão de terra batida da vila. Estava havendo uma festa, um
casamento talvez, devia ser o de Tenten e Neji, eu sabia que papai coagiria os
dois de alguma forma, talvez esse seqüestro tivesse ajudado o clã de alguma
forma.
Eu sabia que
não poderia fazer isso, enquanto metade de mim dizia que eu podia sim! Taeyeon
foi quem não quis vir! Mas eu sabia que ela só estava confusa, talvez
apaixonada pela proteção que Itachi exercia sobre ela… e mais do que isso, ela
havia me ajudado a entender tão rápido com o quê estávamos lidando, que eu não
podia deixar ela a mercê do próprio destino. Eu me virei e voltei a minha busca
solitária atrás da minha melhor amiga.
To Be Continued…
N//A: Dá pra
acreditar? Tô pasma até agora >.< sqn-
A partir de
agora vão ser vários PDV’s (Ponto de vista) e pelo que parece a história irá
crescer bastante antes de chegar ao fatídico adeus! Espero que tenham gostado!
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