segunda-feira, 19 de agosto de 2013

[1T - One Year Later] Cap. 18 - Isabella Cretina Cullen


Cap. 18 – Isabella Cretina Cullen

Passar pela floresta não era o mais difícil, mas passar por Sam, Jared e Paul sem ser notada. Estava quase atravessando a barreira, quando o ouvi.
− Aonde está indo? – me sobressaltei com a voz de Sam.
− Falar com a minha meia-irmã. – menti.
− Ou procurando aquele vira-lata do Jake? – ele me perguntou. Engraçado como não era nada disso!
− Claro que não! Eu preciso falar com a Bella, avisar uns negocio da minha mãe. – o que não deixa de ser verdade.
− Eu vou com você.
− Se der mais um passo te castro, papai. E na boa, não me olha assim não, eu já sei de tudo, então me deixa em paz ok? Em PAZ!
− Qualquer coisa, é só gritar e eu te salvo.
− Me salvar? Haha! Do que? Honestamente, tudo o que você não pode fazer é me salvar, Sam! Cai na real e dá um tempo! – me virei e continuei andando em direção à casa dos Cullen. Eu não estava longe agora.
Já podia ouvir comentários e antes que eu pudesse bater, a porta já se abria com a mãe dos vampiros.
− Bella está na sala principal, venha por aqui… − ela disse se virando para um corredor.
− Ahn… o Dr. Cullen ta aí? Eu não preciso falar com a Bella primeiro…
− Estou aqui. – ele disse, a dois passos de mim.
− Podemos falar em particular?
− Claro. – ele me respondeu seguindo pelo mesmo corredor, mas passamos pela sala e entramos numa outra, mais para consultório. Por um momento eu vi Jake me mandar um aceno, mas eu não retribuí, estava muito puta com ele. Eu podia estar morrendo e ele babando em mulher casada! Me recriminei no mesmo instante, não temos nada, disse a mim mesma, apenas uma aposta idiota que está tomando o nosso tempo. − Bem… − ele me interrompeu ¬ − Você já pode falar o que te trouxe até aqui.
− Hm… ok! Minha cabeça anda meio louca, sabe como é? Às vezes parece que vai explodir, mas agora, aqui atrás – levantei o meu cabelo e mostrei a nuca – Está inchando, eu não sei o que é e se é normal, mas como isso apareceu depois que as tonturas ficaram comuns eu decidi procurar um médico. – expliquei.
─ E eu sou o médico, suponho? – ele perguntou com um meio sorriso.
─ Tipo isso. – resmunguei.
− Vou apertar e você me diz se dói.
− Ai! – no primeiro que ele fez já incomodou e não foi pouco.
− Vou te colocar no raio x, como não é muito preciso pode ser que você tenha que vir ao meu consultório.
− Tuuudo bem. – respondi. Ele me apontou uma maca e eu deitei enquanto ele mexia no aparelho.
Não demorou muito. Foi coisa de 15 minutos. Me sentei na cadeira a sua frente novamente. A cara do doutor não era lá muito encorajadora, mas depois ele congelou.
─ Leah… preciso de tempo para avaliar com certeza. Gostaria de uma ressonância… você pode ir ao meu consultório? Não se preocupe com valores.
─ Ya! – gritei – Eu posso pagar. – respondi-lhe bufando. – Que horas?
[…]
Estava a meio caminho da porta quando Jacob veio ter um papo comigo. Eu mereço mesmo.
─ Leah… eu sei que eu sumi… mas podemos conversar?
─ Não. – respondi sem qualquer humor. O que quer que o doutor Presas tivesse visto o alarmou. Será que era câncer? Alguém na minha família teve câncer? Que eu me lembrasse, não.
─ Por favor! – ele disse com aquele olhar abandonado. Recriminei-me por olhar e me dei por vencida.
─ Diz logo cachorro.
─ Quero saber o que houve? Alguma mudança naquele assunto?
─ Nenhuma. Não que lhe interesse.
─ Eu me importo. Pode crer! E o doutor, o que ele disse?
─ Que não é nada sério. – menti. – Acabou o interrogatório?
─ Quero te mostrar uma coisa. Ou melhor, uma pessoa.
─ Se é a Isabella, nem pense nisso! – disse-lhe mas ele já me puxava para a grande sala.
─ O que é agora? – respondi olhando para ele.
─ Olhe. – ele mandou. Eu olhei ela e fiquei em choque.
Repulsa e nojo passaram por mim primeiro. A sensação foi até a minha espinha, depois asco misturado com compreensão. Eu estava mudando loucamente.
─ Ah… ─ engoli antes – Como? – perguntei ao vampiro estuprador de mentes.
─ Da forma convencional. – ele me respondeu. – Chocada? Interessante.
Ainda chocada demais para falar, deixei escapar um pensamento:
“─ Isso é nojento!”
─ Não posso discordar disso também. – ele me respondeu.
─ Do que? – Isabella perguntou.
Me soltei de Jacob.
─ O que mais? – perguntei irritada. ─ Sabe que Sam vai querer matar todo mundo quando souber não sabe?
─ Sei. Estou contando com a sua ajuda.
─ Para matar todo mundo? – perguntei indecisa.
─ Para fazer ele mudar de ideia. – Edward traduziu.
Comecei a andar de um lado para o outro, pensando. Sam nunca ia permitir que algo ameaçasse sua Emily e seu filho muito menos. E tudo era culpa da Bella Cretina Cullen como sempre!
─ Isso é tudo sua culpa! – apontei – Porque você não pode ser a droga de uma lesada normal? – ela começou a chorar copiosamente, bufei – Me poupe das suas lágrimas de crocodilo, sua falsa. Você ao menos disse ao seu pai? – ela negou. Rosálie estava a um passo de me atacar e quem disse que eu liguei? – Você devia, porque cadáveres não falam. E quando você e essa corja de sugadores de sangue morrerem Charlie ficará acabado e a culpa será toda sua.
─ Pare com isso já! – Rosálie disse na minha cara, nos encaramos em posição de luta.
─ E se eu não quiser? Já que vocês não falam, então o papel chato sobra pra mim. Jogar um banho de realidade nessa anta para ver se ela pensa antes de fazer merda!
Nós teríamos nos atacado se o marido não tivesse dito nada.
─ Leah está certa. Eu também não concordo, Leah. Mas não há nada que possamos fazer e como você tem… influencia sobre Sam e sobre o concelho…
─ Precisamos da sua ajuda. – Jacob disse, respirei fundo. Ele merece um belo soco.
─ Putz… hm… não vai dar!
─ E porque não? – Jacob me perguntou sem entender.
─ Porque Sam vai fazer qualquer coisa para proteger La Push e o filho dele, por isso.
─ Que filho? – Jacob me perguntou.
─ Que tal, o que a Emily está esperando? Ela me disse a alguns dias.
─ Você sabe o que vai acontecer não sabe? – Seth me perguntou tomando um refri.
─ Uma guerra? – Jacob arriscou.
─ Não. – eu respondi – Imprinting.
─ O que vai fazer agora? – Seth perguntou.
─ Ir para casa. E você devia também.
─ Não vou… eu… eu e Jake somos uma matilha agora.
─ São o QUE? – perguntei, de fato, irada.

To be continued…

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