quinta-feira, 24 de outubro de 2013

[2T - One Year Later] Cap. 08 - Inverno

Como sempre, a Nessie tá merecendo uma surra ‘-‘
Mas hoje o tapa na cara não será dela e sim na cara da Leah.
Boa leitura!
Inverno
Leah PDV

A alguns meses atrás, Nessie resolveu que queria morar sozinha e claro, quem acabou ficando realmente sozinha foi quem? Ah claro, eu.
Eu também acabei marcando a merda do casamento logo. Meu bebê nasceria no primeiro dia da primavera (21 de março), pelo menos era o esperado.
Estávamos quase no natal. Esse ano as coisas seriam mais pessoais. Embry e Rebecca iam viajar e aproveitar o natal em Port Angeles. Jake e eu passaríamos o feriado juntos também, depois de ver minha mãe e o pai dele.
Estávamos no fim de novembro e eu estava com cerca de 5 meses. Meu bebê tinha um alto desenvolvimento no inicio, mas ele acabou desacelerando quando completei 12 semanas.
Eu estava deitada no sofá, lendo um livro. Jake deveria chegar a qualquer momento, eu tinha feito algo especial para contar-lhe o sexo do bebê. Já que lobos amam comer, ele comeria. Eu ri com o pensamento.
Mais cedo havíamos almoçado com Nessie – só pra variar – e desde lá, meu corpo parecia cansado, pesado demais. Ignorei a observação. Emily já havia me dito que haviam dias em que não éramos de nada.
Mais meia-hora passou, olhei o relógio começando a ficar preocupada. Forcei-me a tranquilizar, não era bom para o bebê.
Inevitavelmente eu pensei se Nessie não estaria prendendo meu futuro marido em alguma armadilha. Ele era tão cego quando se tratava dela!
Voltei a olhar o relógio, nada do homem chegar. Decidi pegar um cochilo, ele devia ter ido fazer algo antes de vir para casa.
Jake estava dirigindo apressadamente. Eu estava vendo tudo de fora. Ele estava com o rosto impassível de qualquer emoção, totalmente perturbado com algo.
Eu vi no banco de trás uma mulher alva, nem alta nem baixa, cabelos castanhos…
Choque me percorreu quando eu percebi que era Nessie, alguns anos mais velha com uma criança de colo.
Uma mãozinha branca bem clarinho se levantou e pegou o cabelo dela. Ela tirou o cabelo dos dedinhos dele ou dela sem se qualquer cerimonia.
Havia uma outra criança, uma menina no banco do lado, olhando Jake com os olhos muito vermelhos.
─ Pai, mamãe não vai voltar?
─ Sua mãe morreu. – ele cuspiu as palavras. – Sua mãe agora é Nessie.
Acordei sem ar, arqueando muito fortemente. Uma dor na coluna me confundiu enquanto eu andava o mais rápido que podia com o peso da barriga.
Meu pé escorregou, olhei a volta e vi água no caminho que andei, olhei para baixo, agora sangue começava a escorrer. Desespero me atingiu quando uma dor subindo pela minha barriga, indo para as vias aéreas e me cegando me tomou toda a atenção.
Ofeguei chegando ao telefone. Disquei o número de Jake, ele não atendeu. Eu vi a chuva aumentar consideravelmente enquanto discava o número de Carlisle.
─ Olá? – Esme perguntou no telefone.
─ É a Leah. – ofeguei – Acho que estou em trabalho de parto, mas não é como Carlisle disse, meu coração está doendo muito. – eu ofeguei sentindo o órgão se apertar dolorosamente e uma vertigem me atingir.
─ Espere no seu quarto. – ouvi a voz masculina de Carlisle e me dirigi para meu quarto, desligando antes, o telefone.
Eu liguei a luz e me deitei na cama. Meu vestido e a blusa de frio que eu vestia não me eram suficientes para proteger do frio.
Meus olhos ficaram pesados e tudo ficou escuro.
Um som ao longe me acordou, parecia uma bagunça, o próprio caos.
─ O que…?
─ Precisamos que acorde. Você teve um principio de enfarte. – Carlisle me respondeu, arrumando minhas pernas semi-levantadas, em V na cama.
─ O bebê…?
─ Está bem. Esperamos que esteja. Vou precisar que empurre. Não entendemos porque ele decidiu vir tão cedo, mas precisamos tirá-lo e tratar do que quer que tenha induzido o parto.
Eu me agarrei a isso e não me deixei fraquejar. Meu filho dependia de mim.
Empurra, respira, empurra. Eu ficava repetindo isso na minha cabeça, mas estava exausta.
─ Vamos, só mais um pouco! – Carlisle me encorajou. Minha mãe chegou em algum momento com meu irmão e Alice. Seth se posicionou atrás de mim me apoiando e ajudando a fazer força.
Minha mãe ficava limpando a minha testa, respirei fundo e lá fui eu de novo.
─ Não vai sair! – ofeguei me sentindo um lixo. Ouvi uma porta abrir e fechar ao longe.
─ Vai sim! – Carlisle me disse com um sorriso. – Só mais um pouco e ele sai.
─ Como pode ter tanta certeza? Me corte logo e tira!
─ Não posso, você está coroando. – senti meus olhos arregalarem.
Jake abriu a porta bruscamente, o olho recaiu nas minhas pernas e na cabeça do bebê. Não demorou nada e ele desmaiou. O baque foi surdo.
Senti um puxão no fundo do estômago, mas não o deixei me vencer. Empurrei mais uma vez e senti um alívio. Não completo, mas foi um alívio.
─ Isso, continue assim.
Minha mãe começou a me dar incentivos e eu empurrei mais duas ou três vezes, até ouvir um puxão, como se estivesse destampando um ralo. Um choro encheu o ambiente.
Respirei aliviada e senti meu coração pesar e puxar.
─ Car…Carlisle… meu coração… ─ ofeguei. Ele passou o bebê para Alice e veio para mim, foi à última coisa que vi.
Eu queria segurá-lo firmemente, mas meus braços estavam flácidos. Eu tentei gritar para ela soltar o meu bebê, mas ela riu debochada quando minha voz não saiu.
─ Eu tirei tudo de você! – ela ria e debochava.
O cenário mudou. Eu vi um menino de uns dois anos engatinhar e puxar a calça dela. Nessie olhou pra ele com nojo aparente. Isso me revoltou mais que tudo.
─ Me solte filhote de cachorro. – ela desdenhou, ele fez um bico e começou a chorar copiosamente.
─ Nem inventa de chorar! Ou vai apanhar! – ela disse levantando a mão para ele.
A imagem voltou a rodar e mudou.
Eu vi Jake e Nessie rindo. Rindo num tumulo. Meu fantasma se abaixou, eu li a lápide.
“Grande filha e mãe…”
Meu olhar ficou parado no nome, não podia ser! Como assim?
To Be Continued…
O que será que perturbou tanto a Lee?

Deem seus palpites que amanhã tem mais!

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