terça-feira, 15 de outubro de 2013

[Prova De Fogo] Cap. 08 - Quentes

Eu não lembro se atrasei algum dessa fanfic, mas se atrasei: DESCULPA!
Meu cronograma tá apertado gente TT-TT graças a Deus estou terminando as fanfics da Sayuri pra poder voltar ao meu ritmo normal e pra piorar ainda tô dando tudo de mim no meu livro, a vida não tá fácil T-T
Agora vou deixar de me lamuriar e deixar vocês lendo esse capítulo… quente XD

Quentes
Seth PDV
         Oi, Seu Carlos. Como o senhor tá?
         Bem e você, Seth? – Carlos me perguntou, dando espaço pra eu entrar na casa dele. – Andou tomando algo, filho?
         Não… porque? – Perguntei tentando encontrar algo de diferente em mim, eu não vi.
Parece mais musculoso do que da ultima vez que te vi. – Carlos reparou, dei de ombros.
Por algum motivo estranho, meu corpo decidiu que dar uma crescida nunca é demais e tá evoluindo rápido demais.
Deve ser algum surto da minha condição genética.
Ah… Seu Carlos me disse constrangido e me apontou o sofá. – Senta que a Rox deve demorar ainda. Aonde vão mesmo?
Vamos sair pra dançar com meus amigos. Prometo que vou ficar de olho.
Sei. – Seu Carlos pareceu desconfiado, mas depois não falou o que tava pensando.
Pode dizer.
Dizer o quê, menino? – Ele se fingiu de inocente, quase como meus sobrinhos: Fred e Samuel, duas pestes que todos amávamos.
O que tá querendo dizer! Eu sei que quer dizer algo.
Isso não vai matar você vai? – Ele perguntou na bucha.
Não senhor. – Eu ri da pergunta. – É só uma anomalia… e falando em anomalias, como a Rox esteve ontem? Teve alguma crise?
Nada. – Dona Clara foi quem respondeu, vindo com Tiffany para a sala. – E você não se preocupe tanto, querido! Não é comum ela ter essas crises… fico até com vergonha! Outros rapazes…
Teriam fugido como covardes. – Tiffany completou a frase da mãe mexendo no celular. – Argh!
Filha espera ele te ligar. – Seu Carlos disse parecendo cansado. – Nós não gostamos dessa pressão não.
Embry ainda não ligou? – Questionei, afinal já eram duas semanas desde que eles estavam juntos.
Já fazem 3 dias, Seth! – Ela reclamou e me olhou, fiquei com dó. Os olhos cheios de lágrimas, me lembrei da minha irmã e fiquei furioso.
Meu corpo quis tremer, mas eu respirei fundo, ia ter um papo sério com aquele viado! A minha irmã passou por isso e ele como um dos amigos dela devia saber o quando ela sofreu, todo mundo sabia, mas nenhum deles teve que ouvir sua irmã mais velha chorando até dormir de cansaço.
Algum problema, Seth? – Mel perguntou desviando o olhar do tablet em que lia algo.
Não, porque? – Ele respondeu quase calmo. Quase.
Suas mãos. – Ele olhou para baixo e respirou fundo, forçando-se a se acalmar.
Me lembrei de uma coisa chata… ah aí está você! – Exclamei com troça para Rox.
Caralho, eu nem tinha olhado pro corpo dela, mas bastou um olhar e senti meu corpo responder instantaneamente.
Desviei o olhar pra janela, a lua estava cheia…
Puta merda, nem me atentei pra isso!
Oi pra você também! – Rox disse e se despediu dos pais com um beijo no rosto de cada um e um tchau pras irmãs.
Que dia é hoje?
Qual o problema? Você tava estranhíssimo! – Rox me disse e eu me forcei a manter meus olhos no rosto dela e longe do decote que ela usava, a imagem já tava gravada na minha mente, ficar olhando ia ser encrenca na hora!
Lua cheia. Esqueci!
O que tem a lua cheia? – Ela questionou sem entender. Respirei fundo, me esquecendo que ela ainda não sabia muito dessa história.
Minha condição genética me faz ficar próximo de um tarado nessa época. – Resmunguei e ela riu.
Oh… entendo. – Ela continuou zombando e segurou meu rosto. – Me diga o que eu não devo fazer, não quero ser atacada!
Isso. Devia te levar de volta agora mesmo. – Respondi pensando o que seria melhor.
De jeito nenhum! – Ela resmungou irritada, parecia até uma mistura da minha mãe com minha irmã. – Nem ouse! E os seus amigos? Eles devem tá achando que eu sou a louca do verão passado!
E não é? – Trocei e ela me fulminou.
Não eu não sou senhor super protetor!
Ainda tá zangada porque eu quase bati no seu amigo? A culpa é dele! Ele tava…
Não tava não! – Ela me interrompeu convicta.
Ele tava olhando pra sua bunda! – Eu disse tomando uma respiração, só de lembrar já me deixava puto.
E isso foi o mais estranho. Eu não entendo porque isso tá acontecendo. Será que é porque estamos mais próximos?
E se tivesse? Que problema tem nisso? – Rox me perguntou e senti como se ela tivesse atravessado um obstáculo invisível.
Eu não era eu por um momento, meu lobo ultrapassou a linha de controle invisível que mantínhamos e me fez fazer algo que nem eu sabia que queria.
Eu empurrei Rox na parede dos fundos da casa dela, Rox ofegou com olhos arregalados, sem entender, eu tentei parar, mas a tentativa não passou de cogitação.
Quando me apercebi de mim, eu não queria me afastar. Minha boca a centímetros da dela e eu senti a mesma sede que ela estava sentindo, os olhos negros dela ficavam descendo pra minha boca e quando ela lambeu o lábio inferior, meu juízo foi para o espaço, junto com meu pouco controle e me aproximei mais.
Seth…
Me pede pra parar. – Eu mandei olhando bem pros olhos dela. – Me pede pra parar. – Eu repeti, meu corpo me impulsionando para a frente.
Eu sentia todos os meus hormônios ganhando vida e dançando abaixo da minha cintura, e eu não gostei.
Se ficasse ligado aqui, nas barbas do pai dela, tenho a ligeira impressão de que me tornaria um lobo capado.
Não. – Ela me disse, o ar quente bateu no meu rosto enquanto o choque do que ela estava fazendo comigo e em mim me tomava.
Primeiro ela me puxou pela camisa e como um idiota eu fui, eu sei que a beleza sobrenatural com que fomos abençoados – menos Paul, esse é mais feio do que eu – a atraia.
Eu sabia que sim, ou será que era o calor do momento?
Rox se apoiou nos meus ombros e deixou uma mão no meu peito, quando a levantei pela cintura, eu podia sentir a textura fina da blusa e a pele por baixo, macia.
Eu me tornei consciente do meu corpo, enquanto ouvi um suspiro dela e soltei sua boca, pulando para a orelha.
O que estamos fazendo? – Eu sussurrei, embora meu corpo todo gritasse pelo corpo dela. Eu queria ela.
Eu não sei. – Rox me respondeu, tentei notar qualquer arrependimento no rosto dela, mas não havia. – Desculpe, eu me aproveitei de você… é só que…
Aconteceu alguma coisa não foi?
Podemos deixar isso para lá? Por favor? – Ela me pediu e eu não ia ceder, mas o vento resolveu me trazer o cheiro gostoso dela e minhas bolas apertaram.
Tá.
Você tá…
É.
Quer ajuda?
Nem… Rox! – Exclamei tarde demais, enquanto sua mão deslizava por dentro da minha cueca. – Estamos na sua casa… Eu tentei não gemer, mas foi impossível.
Porque ela fica fazendo isso comigo? Quer me enlouquecer?
Pare. – Eu mandei, ela se recusou.
Você tá galudão, temos que passar pela janela. Meu pai te vê assim e vai pensar o quê?
Que estou excitado.
Não, pense como ele. Ele vai pensar que você tentou fazer sexo comigo na varanda.
Ah… Eu tentei apenas concordar, mas uma das mãos dela estava nas minhas bolas, apertando as duas de forma alternada, enquanto a outra apertava o membro, eu fechei os olhos, respirando contra o pescoço dela.
Eu aspirei profundamente, já esperava o cheiro feminino que senti e salivei.
Hoje ela me paga.” Prometi-me e não ia demorar muito.
Eu senti vindo, e chupei o pescoço dela, um gemido suave passou pela boca dela, enquanto eu finalmente coloquei uma mão por baixo da barriga dela, ela respirou fundo e eu acariciei a lateral do corpo pequeno, chegando aos seios turvos, que estavam espremidos contra meu peito. Minha outra mão continuou na cintura, coçando para descer.
A imagem dela, nua na floresta, e minha boca na… dela, enquanto ela se arqueava e gritava meu nome foi completamente fantasiosa, mas me fez ficar mais duro e doer mais pelo clímax.
Eu mordi levemente e ela gemeu um pouquinho mais alto, olhei pro rosto dela e ela estava de olhos fechados, respirando fundo, desejando.
Até parado ela tinha e finalmente me olhou, rubor enchendo suas faces e a deixando linda.
Como nunca reparei que você é tão bonita? – Perguntei feito um idiota.
Você é meio cego. – Ela riu a resposta e a porta se abriu.
Ainda aí? Papai já tá querendo vir checar vocês. – Mel disse e riu. – Mãozinhas espertas em Seth?
Me senti envergonhado na hora e a Rox pigarreou contrangida.
Diga para o papai que estamos conversando sobre química.
Ou biologia. – Mel riu a resposta e entrou em casa rindo.
Não ligue, é só vingança.
Vingança?
Ela meio que tá brava porque ela e o Luke estavam se pegando e eu entrei no quarto, mas foi sem querer! E eu precisava dos meus óculos!
Eu ri e entendi a piada, constranger-me pra constranger a irmã. É, boa forma de vingança.
Você quer dançar mesmo? – Eu perguntei determinado a mudar sua mente. – Eu queria dar um passeio com você. Na floresta. – Respondi sorrindo, ela me encarou por um momento e riu, pensando em algo que eu não sabia o que era e me deixando curioso.
Tudo bem senhor Seth! Mas nada de me tarar na floresta.
Você pode gostar da vida selvagem, senhora Rox!
Ouch! Senhora? Magoou! – Ela fez manha e veio quando eu puxei pela mão.
To Be Continued…
Mais pegação só porque eles são quentes XD
Capítulo dedicado pra Deborah Sophia e pra Katarina que me elogiou lindamente kkkkk
Brincadeiras a parte, é possível que o próximo capítulo seja um pouco… intrigante para o Seth XD

Espero que tenham gostado e prometo que assim que der, eu respondo os comentários, coisas lindas da minha vida <3

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