segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

[3T - One Year Later] Cap. 17 - Ela Cresceu...



Lilly PDV
            Olhei bem pra cara enfezada do meu pai, completamente sem motivo. Eu dei o meu melhor sorriso fofo.
─ Pai. Eu estou crescendo.
─ Ih… desiste, mana! Se o papai tem problemas em aceitar que eu não sou mais virgem, com você então!
─ Ei! Eu ainda sou virgem! – Respondi indignada. – Alguém aí viu a Liz?
─ Boa pergunta! – And disse de um canto e parecia mal-humorado. – Tio Jake, se eu fosse o senhor, eu mantinha um olho bem esperto naquele Pietro! O cara vai acabar roubando a pureza da Liz! É o maior safado! Tá na cara!
─ And! – Foi impossível não rir quando todas as mulheres da sala, inclusive eu, dissemos isso. – And, o Pietro é muito legal. – Eu lhe disse e recebi um olhar da Mada que só significava uma coisa: Treta.
─ Como assim, dona Lilly? – Foi meu pai quem perguntou.
─ Pietro é legal. Ele tem ajudado a gente com as lições de Química e de Geometria, além disso, ele trabalha e estuda. Não é um fracassado, só pro caso dele e da Liz resolverem casar.
─ Nunca! – And disse e parecia irritado. Arqueei uma sobrancelha pro ataque sem noção dele.
─ Porque não, posso saber? – Todo mundo tremeu com o tom que a Liz usou, entrando na sala, acompanhada do Pietro.
Ela tinha falado num tom tão frio, tão mau que lembrava muito a tia Lee.
─ Filha, já estava ficando preocupada com vocês. – Tia Lee disse sorrindo, ela ficava muito bonita assim, eu desejei que quando tivesse a idade dela, ter também tudo o que ela tinha.
Porque o tio Jake pode ser só meu tio, mas que ele é uma delícia de olhar, isso ele é!
E ele é todo fofinho, com todas nós, o que deixa claro que o recheio do bolo fica sempre pra tia Lee. E todo mundo sabe que o recheio é a melhor parte!
Lisa PDV
─ Quero algo sério com você. – Pietro disse no meu ouvido. Eu arrepiei com a voz rouca dele.
Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e chupou, um som baixinho escapou dos meus lábios, foi involuntário. Segundos depois foi que eu percebi que eu tinha gemido. Foi meu primeiro gemido e foi tão estranho!
Pietro se afastou, me olhou nos olhos e parecia que tudo o que havia passado com Andrew era só um borrão.
─ Quero casar com você.
─ O quê? – Eu estanquei. Fiquei com medo mesmo. Isso era rápido demais pra mim.
─ Sei que você ainda é nova, mas temos tempo. Só estou dizendo que eu quero casar com você. Eu quero chegar do meu bar, te encontrar em casa fazendo um rango gostoso e reclamando de como o seu chefe é um filho da puta.
Eu ri e balancei a cabeça. Ele estava pensando longe demais.
─ Isso, claro, se você deixar.
Eu sorri. Eu não conseguia não sorrir quando ele me olhava tão intensamente.
Nós ouvimos Andrew falar algo sobre Pietro e ele suspirou, querendo ir lá, mas ao mesmo tempo querendo ficar aqui. Eu sei porque eu vi isso em seus olhos e eu me sentia igual.
Andrew não podia me recusar e achar que mandava na minha vida. Raios, eu sou Lisa, a filha da megera! Eu sou a nova megera!
Pelo menos é o que dizem. Nada de mau em assumir o papel né?
─ Porque não, posso saber?
─ Filha, já estava ficando preocupada com vocês. – Minha mãe disse e sorriu acolhedora, ela parecia feliz com meu pai.
Será que um dia eu vou ser feliz assim com o… Pietro? Eu nunca o vi assim, é tudo tão novo ainda…
Eu só via Andrew assim. Eu conseguia me ver com ele, daqui a alguns anos, uma barriga ou talvez, um carrinho e o nosso bebê lá dentro…
Nossas vidas seriam perfeitas… mas isso era só um sonho. E eu já acordei.
[…]
Embry PDV
            Sorri pra figura da minha esposa dormindo, depois de uma noite muito quente.
E pensar que nós brigávamos como cão e gato! Não, corrigindo, as vezes nós ainda brigamos como cão e gato, mas o que vem depois é melhor.
Ela se espreguiçou e virou o rosto pro meu lado, sorrindo.
─ Que noite ein?
─ Quer reprise? – Eu sorri no meu melhor jeito travesso.
─ Eu…
─ Mãe! – Hanna gritou da porta. – Pai!
Suspirei e levantei da cama, mesmo que a interrupção não fosse tão bem vinda, minha Hanninha era minha princesinha e sempre vinha em primeiro lugar, junto com meus outros dois filhos e minha esposa.
─ Oi, princesinha do pai?
─ Pai! – Ela reclamou e mordeu o lábio. – Tem um monstro no banheiro! Uma barata enorme!!!
Eu ri da urgência e do medo na voz dela e fui pra suíte dela, ver o banheiro e o monstro.
Rose PDV
Alguns dias que o natal passou e como sempre, o sol veio um pouquinho depois. Não era um sol muito forte, mas dava pra aproveitar.
E foi pensando assim que eu resolvi pegar o meu biquíni e ir jogar na praia com os meninos.
─ Não demorem muito à voltar! – Mamãe disse e foi em vão, ela sabia que a gente provavelmente nem comer em casa ia.
─ Beleza. – Respondi, saindo com meu irmão. Ele volta e meia me olhava de esguelha, até que eu cansei. – Que foi?
─ Quem é um tal de Ricardo Telles? – Eu girei os olhos pra pergunta.
─ Vit, ele é só um cara ok?
─ Tenha cuidado.
─ Com o quê?
─ Se for se encontrar com ele, por tudo o que você se importa, tenha cuidado.
Eu sorri pro meu irmão do meio. Ele ficava tão fofinho sendo… ele.
─ Prometo que vou me cuidar, tá?
─ Certo… e… diz pra Hanny não falar muito com o Carlo e o Art? Ela sempre te escuta.
─ Porque? – Agora eu tava curiosa.
─ Eles querem namorar ela, mas eu não gosto da ideia.
Oh. Eu ri alto, Hanna com namorado seria fofinho de ver. Engraçado, mas não acho que meu pai e meu irmão aprovariam.
─ Beleza.
─ Vai dizer?
─ Não.
─ Mana!
─ A Hanna é tão lerda quanto os caras de La Push. – Ele fez um bico fofo, estava incluído nos lerdos. – Ela jamais vai perceber, além do mais, você acha mesmo que ela ia ficar gamada em um deles? Eu duvido.
─ É melhor prevenir.
─ Se eu disser, pode ser que ela saiba e aí sim que vai querer.
─ Mas…
─ Ei pessoal! – Carlo acenou freneticamente para nós, meu irmão bufou, deixando a conversa de lado. – Vai jogar com a gente, Rose?
─ Vou acabar com vocês, isso sim!
─ Até parece!
[…]
─ Viu o lerdo do Vit? – Questionei o Carlo. Jogamos duas partidas em que eu, junto com algumas meninas e umas turistas que se arriscaram no voley, ganhamos. Mas na segunda eles venceram de lavada.
─ Não… quer tomar um sorvete? – Carlo disse rápido demais, mas eu tinha entendido.
─ Tá me chamando pra tomar sorvete? – Questionei só pra ver se eu tinha ouvido direito.
─ Er... só se você quiser… é que… é que… calor… ahn…
─ Tá. – Eu ri da timidez do moleque, parecia com a tia Rox tremendo mais que vara verde.
Ele respirou aliviado e sorriu encabulado, eu corei. Nunca tinha recebido um olhar daquele. Me aqueceu por dentro e foi estranho.
Eu gostei.
Leah PDV
Lisa entrou em casa, parecia séria. Dei um olhar à Jake que já avisava que era pra ele sumir e ele foi rapidinho, com Arthur.
Harry havia saído cedo de novo, dizendo que tinha combinado com os amigos. Sei que amigos são. Só espero que esses amigos não sejam nenhuma dessas piriguetes doidas pra agarrar um dos meus filhos.
Ou melhor, o meu filho mais velho.
Suspirei, me concentrando no agora. Com Harry eu lido mais tarde, porque de hoje não passa!
Eu vou conversar com ele, não importa o que haja!
─ Liz, senta aqui. – Apontei o assento do sofá. – Vamos conversar.
─ Tudo ok? – Ela perguntou séria se sentando.
Quando ela se tornou tão séria, tão adulta? Porque ela não me deixa chegar perto? Eu queria gritar de frustração, mas somos parecidas, isso só nos tranca, mais e mais.
─ Mais ou menos. Filha… eu quero ser sua amiga.
─ Mãe…
─ Eu já passei pela sua idade, sei que muitas coisas acontecem, amigos começam a nos fazer pensar que somos errados em esperar…
─ Do que a senhora tá falando?
─ Estou dizendo que mesmo que suas amigas transem, só faça isso se você se sentir à vontade pra fazer, entendeu?
─ Ah! Tá! Fica tranquila, eu ainda não…
─ Quando você decidir que… chegou a hora… conte pra mim, ok? Temos que tomar uns cuidados, ou você pode engravidar antes do tempo… ou ter alguma doença! Me arrepia a ideia! Por favor, querida…
─ Eu falo, mãe.
─ Certo… agora vamos ao assunto que eu queria chegar mais.
Ela tomou uma respiração e eu sabia que ela sabia aonde eu queria chegar.
─ Mãe, prefiro não falar sobre esse assunto.
─ Querida…
─ Não! Eu não quero falar sobre isso, tá? Ainda dói, mãe. E se eu falar…
─ Calma. – Eu lhe disse e lhe dei um abraço. Seus olhinhos atormentados e cheios de lágrimas doíam em mim, parecia que o chão tava se abrindo debaixo de mim. – Mamãe está aqui e você pode me contar quando quiser.
─ É só que… é difícil.
─ O quê?
─ Respirar. É difícil respirar quando o mundo tá desmoronando.
Eu esperei, afagando suas costas, mas ela não falou mais, só chorou. Um choro tão dolorido que se eu pudesse tomar a sua dor, eu tomaria. Mas eu não posso.
─ A senhora se importa se eu sair de novo? Queria tomar um ar.
Eu neguei e ela saiu rapidinho, pensativa. Nesses momentos que eu gostaria de ser uma estupradora de mentes que nem o Edward e ler o que se passava na mente confusa da minha menina.
Mas valeria a pena? Eu duvido. Se ela quiser me contar, ela conta. Seria como roubar a privacidade dela. E nem ela e nem eu, me perdoaria.
─ Um real pelo pensamento. – Jake disse sentando ao meu lado, eu nem tinha visto-o entrar.
─ Passeio rápido?
─ Os meninos ficaram jogando na praia.
─ Ah…
─ Então?
─ Acha que um dia a Liz vai confiar em mim?
─ Claro, dê-lhe algum tempo. Aproxime-se.
─ Eu tento. – Me encostei nele e suspirei. – Mas ela não deixa.
─ Talvez Sue possa te ajudar. Vocês são parecidas.
─ Até demais. – Fechei os olhos, quando ele me abraçou.
Ele começou a afagar o meu braço e eu senti a escuridão ameaçar me pegar. Nesse momento não havia mais nada que importasse, além do bem estar da minha família.
E eu não sei o motivo, mas tem que ter haver com o gelo que ela deu em Andrew.
Abri os olhos.
─ Jake! O And deve saber!
To Be Continued…
 
Oh-oh! Será que o And vai contar a verdade? O que será que a Leah-malvada-black fará quando descobrir? Hoho, façam suas apostas!

E atenção! Se você lê a história do Seth ela já foi atualizada e está esperando ansiosamente a sua visita!

Beijinhos e comentem u.ú

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