Hey!
Mais uma vez aqui <3
Espero
que continuem acompanhando e gostando <3
Personagem:
Personalidade:
Elroy
> Jason Statham
Boa
leitura XD
Fora
de sintonia
─
Quanto tempo! – tio Omar disse, abraçando a sobrinha. Na sala havia mais gente
do que Leah esperava. Quatro rapazes muito lindos, sua prima Mika, irmã mais
nova de Emily e o noivo eram os únicos que ela de fato conhecia e mal, já que
só tinha ouvido falar no tal Anton.
Quando
Emily dissera que eles eram gatos, ela não pensou que fossem tanto. Todos os
irmãos eram impecavelmente lindos. Os músculos eram um atrativo, mas todos eram
tão bonitos em suas particularidades que ela não soube qual deles era o mais
bonito.
─
Oi, eu sou Anton. O mais velho. – ele se apresentou com um sorriso brando. –
Esse é Rave, o caçula. – ele apontou o irmão que levantou as sobrancelhas
grossas, isso o fez parecer incrivelmente sexy aos olhos dela.
─
Irmão! – ele repreendeu, mas não foi sério, ela notou pelo tom de voz. – Eu sou
o Rave, como você já sabe. Se precisar, estou a um grito de distancia.
─
Ok, dentista. – respondeu-lhe. Ele pareceu surpreso por um momento. – Meu tio
costuma enfatizar que você é o único que não é burro. – Leah explicou. Omar riu
alto da outra sala onde conversava com Elroy.
─
Sou Von, gracinha. – ele piscou um olho verde claro para ela, e Leah forçou um
sorriso, se lembrando de como o tio enfatizara por vários anos que Von era o
típico pescador. Come a carne e joga fora o resto.
─
Eu tenho nome, obrigada. – ela se dirigiu para o moreno que ria do irmão. – E
você é Bradon, certo?
─
Braden. – Elroy a corrigiu, entrando na sala. – Você só não conhece, ainda, o
meu mais velho que é de outro relacionamento. Ele deve estar arrumando algo do
bando e não veio, de qualquer forma, se necessário, o conhecerá depois. – Rave
ficou vermelho por algum motivo desconhecido. O pai olhou o filho, mas não fez
perguntas. – Eu tenho algumas meninas também, mas por enquanto acho que está
bom de apresentações.
─
Ótima ideia, amigo. Lee, Elroy tem algumas suspeitas sobre o seu “caso”.
─
Contou para ele? – ela perguntou quase histérica.
─
Elroy já viu várias meninas virarem lobas, não se preoc…
─
Tio, eu pedi a sua opinião! E isso foi há anos atrás! – ela gritou com o tio,
muito brava.
─
Querida, Elroy é um bom homem, não se preocupe. – o tio disse suave ante a
explosão dela.
─
Não perguntei sobre a índole! Como pôde? Minha mãe devia te dar uma surra. –
Leah respondeu encabulada e cruzou os braços, desgostosa da vida, controlando
os músculos faciais que queriam liberar um bico, sem sucesso.
─
De qualquer forma – o tio a cortou e ela olhou-o superando sua birra – Seria
interessante ver se haverão mudanças na sua metamorfose, enquanto estiver
conosco. Eu vou mandar prepararem o seu quarto.
─
Não precisa. – ela respondeu – Vou ficar na casa do meu pai. Emily me disse que
você e a tia Minnie são um inferno de noite. – ela respondeu decidida,
arrancando risadas.
─
Você quem sabe. – Minnie disse antes que o marido pudesse a contradizer. – Mas
você vai vir pelo menos comer conosco!
─
Eu prometo!
[…]
Leah
chegou cedo à casa de seu pai, agora sua e de Seth. Sua mãe costumava dizer que
essa era sua e a de La Push de Seth, e que os dois se encaixavam melhor assim.
Leah
fez uma lista. Haviam coisas que tinha que comprar e mesmo que estivesse
anoitecendo não havia nada que temer, havia?
Claro
que não, acalmou-se. Afinal além de Makah ser super calma, ela era uma loba, um
ser brutal e imortal. Para quê se preocupar?
Ela
trancou a porta e saiu colocando as chaves no bolso do short. Um vento frio
arrepiou sua espinha, a temperatura de seu corpo estava mudando loucamente.
“Deve
ser a falta de uma transformação”, pensou. Afinal, fazia dois dias que não
corria como loba e seu corpo estava mal acostumado à liberdade.
Ela andou três quarteirões
até chegar ao mercado. Escolheu algumas coisas que precisava e pagou no caixa.
Olhando para trás mais uma
vez, todo o tempo sentira que estava sendo seguida. Seria possível que seu tio
não ia deixa-la em paz?
Balançando a cabeça quando
não encontrou ninguém se dirigiu para casa com suas compras. Ela não chegou nem
na metade do caminho.
Alguém muito forte a puxou
para um beco. Ela tinha dado cerca de 30 passos do supermercado. Suas compras
caíram no chão e os vidros se espatifaram liberando os alimentos.
─ O que você quer? Quem é
você? – ela exigiu saber na semiescuridão.
─ Quem eu sou não importa. –
ele respondeu com uma espécie de rosnado. Ela ouviu outras risadas, enquanto o
estranho a imprensava na parede.
─ Me solta! – ela exigiu, se
sentindo subjugada. Mesmo sua força sobrenatural não era grande coisa contra o
corpo duro do rapaz.
Olhando bem, ela identificou
pelo menos mais três. Sua respiração falhou, quando ela percebeu que não
poderia fazer nada e que se eles a tinham imprensado no beco é porque queriam
apenas uma coisa: sexo. Com ou sem a permissão dela, ela constatou.
─ Me deixe ir, sou sobrinha
de Omar. – ela disse as palavras esperando que surtissem efeito.
─ Quem? – um rapaz mais ao
longe, perguntou – Quem é esse? – o lobisomem que a estava imprensando contra a
parede abriu suas calças sem qualquer pedido e enfiou dois dedos nela, Leah o
empurrou mais forte, sabendo que era tolice fazer isso.
─ Amigo de Elroy. – ela
ofegou, tentando se afastar.
─ Não seguimos as ordens de
Elroy. Somos de outro… grupo.
─ Bando? – ela questionou nervosa.
A mão dentro dela a estava instigando e mesmo que ela não quisesse, seu corpo
carente queria.
─ Fica quietinha. – ele
sussurrou no ouvido esquerdo dela – E eu não vou te machucar. – ele disse no
esquerdo, mordendo o lóbulo e abrindo a calça dela.
A calça escorregou e ela
ficou sem saber o que fazer. Ela sabia que irritar um lobisomem com, no mínimo,
o dobro da sua força, era idiotice. Será que ela sobreviveria a quatro deles?
─ Vai demorar muito? – uma
nova voz perguntou, enquanto o que a tocava, afastou suas pernas.
─ Não me apresse.
A sensação de raiva,
frustração que a atingiriam, ela nunca ficou sabendo, já que um rapaz, muito
forte, ela percebeu, apareceu do nada.
─ Pare. – ele rosnou, a voz
era muito profunda para ser normal.
O que a estava tocando parou
imediatamente ao ouvir a voz. Até Leah pensou por um momento que fosse Sam, mas
a voz era muito mais profunda quando voltou a falar e ela abandonou essas
ideias absurdas.
─ Quem é você?
─ Não interessa. Mulheres
humanas nessa região estão fora dos limites. – ele disse ainda com a voz num
rugido.
─ Não perguntei. – o líder respondeu
se afastando dela. – Aliás, o que faz aqui? Quer levar uma surra? Vá procurar a
sua!
─ Não. Mande seus filhotes
se retirarem ou eu vou chutar a bunda deles, um por um e depois a sua.
─ E quem você acha que é? –
ele questionou avançando. O corpo de homem encolheu e se transformou num lobo
quase do tamanho normal, ligeiramente mais alto.
Ele avançou para o rapaz que
chegara. O novato tirou a blusa e a calça, chutou os sapatos, se transformando.
Os dois rosnaram abertamente enquanto ela ficava atônita. Ela tinha que correr.
Leah arrumou sua roupa e
andou para a saída do beco, ela estava indo embora quando pensou no seu
benfeitor. Ele podia morrer por tê-la salvo. Ela voltou ao beco.
A primeira arma que ela viu
foi um pedaço de pau no chão. Ela pegou e acertou um lobo menor que vinha
ajudar o seu parceiro. Ela acertou uma placa amassada na cabeça do animal e ele
ficou desnorteado, se virando para ela e sacudindo a cabeça.
Ele rosnou mostrando dois
caninos, ela bateu nele de novo e mais uma vez e ele tonteou e caiu. O seu benfeitor
desviou de um ataque e o filhote bateu com tudo na parede caindo também.
“A briga está mais justa”,
ela pensou e correu.
Faltava apenas um quarteirão.
Seu peito queimando por ar. Ela parou momentaneamente. Ouviu passos atrás dela
e voltou a correr. Ela não olhou por onde estava indo e esbarrou em alguém.
─ Não rápida o bastante. – a
mesma voz profunda disse segurando sua cintura.
─ Oi? – ela perguntou sem
entender.
─ Não foi rápida o bastante.
─ Ah isso… bem… você se
machucou?
─ Não. – ele disse e
suspirou.
─ O que foi? – ela perguntou
se aproximando para tentar ver algo do rosto dele. A escuridão não deixou que
ela visse muito, mas ela soube assim que algo tocou sua barriga, que estava
próxima demais. ─ Você está…
─ Eu sei. – ele arfou, o
hálito quente no rosto dela a deixou confusa.
─ Porque veio atrás de mim?
─ Para ter certeza que
estava bem.
─ Você já tem. Pode ir. –
ela respondeu se esgueirando.
─ Te fiz um favor.
─ E?
─ Como vai me pagar? – ele
questionou e ela estancou. De onde estava conseguia ver mais detalhes. Ele
tinha um rosto bonito. Os olhos incrivelmente verdes e cabelos cortados bem
curtos. Vestia uma blusa regata branca e era tudo o que ela podia ver.
─ Posso oferecer um suco?
Minha casa não fica longe…
─ Não é desse pagamento que
estou falando. – ele disse se aproximando. O coração dela bateu forte, ele era
um estrondo e lhe lembrava ligeiramente alguém.
─ E de que pagamento voc… ─
a palavra ficou presa quando ele enterrou o rosto no seu pescoço. A respiração
ficou presa e depois saiu rápida demais, enquanto ele farejava-a.
─ Eu não vou te machucar. –
ele disse num sussurro rouco. Ela sentiu a pulsação dele contra seu bumbum e
ele se afastar um pouco. Ela ouviu um barulho, sabia que ele estava se tocando,
enquanto a cheirava.
Em algum momento, ele beijou
seu pescoço e logo depois seus olhares se encontraram.
Uma das mãos dele invadiu
sua blusa, parando em um de seus seios. Essa mão desceu até o meio de suas
coxas, massageando-a fundo e rápido. Ela não pode segurar o gemido que lhe
escapou.
─ Shii. – ele disse
afundando-se rápido. Ele sentiu-a vindo aumentou o ritmo de ambas as mãos. Leah
não tinha espaço para se contorcer o quanto seu corpo queria.
Ela mordeu o lábio quando
sentiu vir e fechou os olhos, sentindo a mão indo fundo em ritmo.
Veio como uma explosão. O
líquido dele sujando sua coxa esquerda, e o dela sujando a mão dele.
─ Você ficará bem agora. –
ele disse, se afastou e foi embora.
Ela
acordou suada e ofegante. Uma ida ao banheiro e soube que a lembrança trouxe
mais reações ao seu corpo do que gostaria.
To
Be Continued…
Para
quem não entendeu, sim aconteceu, isso fica claro no próximo capitulo ^^ e ela
meio que reprisou algumas noites depois, como um sonho-pesadelo =)
Digam
o que acharam!
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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.