quinta-feira, 19 de junho de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 11 - Eu, você e minha cama

Eu deveria ter postado ontem, mas cheguei muito cansada. Desculpem >..< 
Bom, a partir de agora, vai ser NC +18/+16 misturado aos acontecimentos. Vocês foram avisados XD

P/P

Minnie > Jennifer Connelly

Omar > Bradley Cooper

Lara > Rachel Weisz
Eu, você e minha cama <3

Sem qualquer preliminar, Grady a manteve na cama, em uma jaula de braços. Os olhos pareciam duas esferas malignas que Leah não conseguia parar de olhar. Grady sorriu, empurrando-se para dividi-la novamente.
Ele não desviou o olhar uma só vez e embora estivesse indo muito mais devagar, cada estocada parecia dividir ela em duas, absolutamente profundo. Ele conseguia encher todo o espaço e a pressão era uma sensação gostosa e diferente da forma como Sam a dividia. Ele não tinha tanto para usar.
Bem profundo. Sua mente concordou e Leah deixou suas mãos agarrarem os ombros do belo homem que estava em sua cama, enquanto sorria para ele.
Ela desejou que pudesse ser somente os dois e sua cama por mais tempo e o sorriso aumentou, duas semanas parece um bom tempo.
− O que? – ele perguntou esfregando-se nos locais cheios de terminações nervosas, desejando ouvir mais um gemido, que veio mais sofrido que os primeiros.
− Estava pensando que ter você na minha cama pelas próximas duas semanas vai ser divertido. – ela disse de olhos fechados sem pensar. – Eu não disse isso! – ele riu ante a negativa quando ela recobrou a consciência. – Não é justo!
− Disse o que? – ele entrou na brincadeira. – Também vai ser excelente te ter na minha cama, você é bem deliciosa. – Leah sentiu-se estimulada no mesmo momento. Os olhos não desgrudavam enquanto o seu segundo M.O. vinha junto com um inchaço que aliviou-se em instantes. 
Ele a soltou e jogou o segundo preservativo fora. Ele olhou-a e parecia triste.
− Eu te machuquei? Mesmo que você mudou um pouco, ainda é muito humana. Eu te machuquei, não foi?
− Eu já te disse – ela comentou com irritação – Você não o fez. Você só me deu as melhores gozadas da minha vida sexual, feliz agora? – ele pareceu chocado por um minuto e por fim estendeu uma mão para ela.
− Quer um banho? Posso te ajudar com isso, você parece uma boneca de pano.
Leah riu e concordou sendo sentada na cama pelos braços fortes dele. Grady ligou o chuveiro e voltou ao quarto, ignorando a mão que ela levantou e a pegando no colo. Entraram debaixo do chuveiro e ela se manteve em pé. Não que precisasse, ele parecia disposto a mantê-la lá até que só seu cheiro misturado ao dele restasse.
Ele derramou mais shampoo que o necessário e lavou os cabelos dela, depois passou sabonete.
Seria muito sensual se eu não estivesse morta de sono e cansaço. Leah pensou e outro pensamento a cortou: acabei de admitir que ele fez malditamente melhor que Sam! E pior que fez mesmo! Leah pensou chocada.
Não que Leah não acreditasse que fosse possível, mas o cara a levara a níveis de prazer que ela jamais alcançou sozinha ou acompanhada. Ele a enxugou minutos depois e a levou de volta ao quarto, carregada em um berço feito com dois braços musculosos e quentes.
− Não vai dormir aqui? – Leah questionou com os olhos quase fechados. O corpo absolutamente sensível em todos os pontos possíveis. Ele estava de pé e parecia pronto para ir para a cama no outro quarto.
− Não. – ele disse e saiu parecendo animado.
Leah sentou-se na cama. Estava cansada, mas mais que isso, estava fula. Um rosnado ecoou e ela levantou da cama. Não parecia Grady, era diferente.
Passou pelo espelho na penteadeira e parou, completamente chocada.
Seu rosto estava quase igual, mas seus olhos antes quase verdes, estavam com um tom de cor escura e a parte branca do olho quase sumiu.
Ela deu um passo atrás, não era ela.
Eu não! Mas que merda é essa?
Ela ouviu a porta abrir novamente, mas não olhou. O cabelo antes quase curto, parecia muito maior e estava sem qualquer volta, batendo no meio de suas costas.
Leah tocou-o notando que ele não estava mais na cor de mel natural, mas ligeiramente mais escuro, quase preto.
− Devia ter ficado na cama. – Grady disse e ouvindo demais, concluiu Leah, ela ouviu a porta da frente abrir. Ela virou-se para encarar Grady. O que será que ele achava dela agora?
− Quem você chamou? – questionou e sentiu os dentes ligeiramente maiores roçarem nos lábios.
− Sua tia. Eve é irritante. – ele simplificou. – Seu tio veio e meu pai também, eles querem ter certeza de que estamos nos dando bem. Acho que seu tio não confia muito em mim dentro de você. ─ Ambos ouviram alguém pigarrear.
− Precisa ser tão sincero o tempo todo? – Leah sussurrou e ele riu.
− Não estou acostumado a mentir para agradar os outros. – Leah concordou.
− É por isso que é malditamente…
− Chato? – Grady completou com irritação na voz.
− Delicioso. Agora, porque antes você era chato. – ela riu – Estou morta, é isso. Meu tio vai me matar e minha mãe enterrar. Pode crer.
Leah procurou algo que não encostasse demais nela, estava completamente dolorida do sexo extensivo e malditamente gostoso de Grady.
− Está dolorida? Eu te machuquei? – ele questionou soando absolutamente preocupado.
− Vou meter a mão na sua cara se perguntar isso de novo. Estou dolorida, mas já disse o porque. Não sou de ficar transando com qualquer um. Considere-se um cachorro de sorte.
− Considerado. – ele sorriu e pegou um vestido solto e calcinha. – Pode vestir esse, não vai encostar.
− Obrigada, mamãe.
Ele riu e saiu do quarto. Deixando o falso bom humor de lado, Leah pareceu alarmada. Que diabos era aquilo?
− Mas que inferno! – sussurrou olhando as orelhas e mãos. Suas unhas pareciam maiores também – Era só o que me faltava!
− Tudo bem? – sua tia perguntou da porta.
− Tudo! – ela disse um pouco mais alto do que realmente precisava e anotou mentalmente “volume”. A tia entrou sem qualquer cerimônia e olhou o cesto.
− Duas? Nossa. E só demos pra vocês 20 minutos! – Leah, que estava penteando o cabelo sem sucesso, pois os braços pareciam mortos, sorriu. A tia a ajudou a finalizar a ação.
− Só 20? O que tá acontecendo ein? – ela perguntou sentindo-se frustrada a respeito de tudo.
− Você tá mudando. Deve estar cansada, por isso viemos hoje. Queremos ver a quantas anda. – a tia vincou o nariz – O cheiro dele está por toda parte.
− Está? – Leah não se importou, não até ouvir um uivo que ela conhecia bem. – Emily devia botar as rédeas no Sam, vou ligar pra ela e dizer isso amanhã mesmo! – a tia riu e concordou.
− O que foi aquilo lá em casa? Ele é…
− Chato! – mais risadas foram ouvidas, Leah nem se importou, só queria seu colchão e um pouco de tempo para dormir.
Ela não fez questão de colocar qualquer calçado, a casa em piso de madeixa e cheia de tapetes e carpetes tornava desnecessário.
A tia finalizou a ação e foi para a porta, a esperando. Depois de um longo suspiro cansado, Leah se levantou e seguiu a tia pela porta e corredor, até a sala.
− E aí? – ela perguntou, tio Omar quase voou para ela, checando-a.
− Ela está ok, Omar. – Minnie disse e riu – Só cansada.
O tio olhou para os olhos que voltavam lentamente e o cabelo mais escuro e suspirou sem qualquer dúvida de quem seria o pai.
− Leah quero que me escute e não desobedeça. Se o fizer vou botá-la sobre meu joelho e lhe dar a surra que Harry não pode, entendeu?
Leah ficou com vergonha, mas assentiu sem falar, estava pensando apenas em sua caminha quente…
Ou no Grady? Sua mente a corrigiu. Ela se lembrou de tirar os pensamentos dali.
− Está me escutando? – ela piscou e sorriu amarelo.
− Estou com sono, mal dormi noite passada. – e não era mentira.
− Estou dizendo que não importa o que haja, não saia daqui sem permissão. Estamos cuidando de você, entendeu?
− Sim, tio.
− Minnie quando acha que ela pode se unir? Talvez depois do calor?
− Dê tempo à ela. – Minnie disse com uma mão nas costas dela, fazendo carinho de cima para baixo. – Lee não se preocupe com nada, entende? E fique aqui, só saia com Grady.
− Não posso sair só mesmo. – ela resmungou.
− Ela não sairá da minha vista, eu prometo. – Grady tranquilizou o tio. – Algum cuidado extra?
− Nenhum. – o pai o deixou tranquilo – Apenas a trate como humana. Leah, agora você é parte do bando. Já temos autorização do seu alpha.
− Sam não é o bundão do meu alpha, Jake é. – ela sorriu de lado, Jake jamais mandaria ela fazer algo.
− Sam me disse…
− Sam não se acostumou a perder bando para o Jake. Eu e Seth fomos os primeiros a sair, pode perguntar se quiser. Foi a cerca de dois anos atrás, nos aliamos aos Cullen para proteger Nessie. Quando ela nasceu Jake imprimiu nela.
− Isso é nojento. – Grady comentou ganhando um olhar com puro desprezo de Leah.
− Não, não é. Ele será o que ela precisa, um irmão, amigo, confidente e quando for a hora, namorado e marido. Eles serão sempre unidade. Jake só a verá como mulher quando ela tiver cerca de 16, não estamos muito certos sobre Nessie, mas provavelmente quando ela tiver a idade mental. Ela cresce muito rápido.
− Quantos anos ela tem? – Grady perguntou curioso.
− Você a viu? – o pai questionou.
− Eles entraram naquele dia. Nessie a adora. – ele apontou Leah com a cabeça.
− Pode parecer meio surreal, mas ela tem pouco menos que dois anos. Grady a olhou incrédulo, Leah manteve o olhar, o desafiando.
− Isso não importa. ─ Elroy cortou o papo e se dirigindo ao filho, falou calmamente: ─ Grady mostre a ela a floresta quando o calor acabar. Pode… assustar-se agora. – ele direcionou a Leah um sorriso frio.
− Só queríamos isso. Pela manhã a deixe comigo, Grady. Quero explicar algumas coisas para ela. – Minnie disse amigável, embora Omar parecesse bem irritado por ter que deixar sua sobrinha na mão de Grady.
− Nós vamos para o café, estou curioso sobre o pai dela. E ela pode ficar em um dos bandos masculinos se estiver devidamente adaptada no solstício.
Leah sentiu-se boiar de novo, o que ele queria dizer? O telefone dele tocou insistentemente antes dele desliga-lo completamente e jogar o aparelho no sofá. Algo disse a Leah que era Megan.
Tenho que colocar algumas regras aqui…
E internamente, sua mente concordou com isso também, enquanto os outros saiam.
− Durma bem. E Grady, não a desgaste demais, ok? – a tia riu tranquila. – Não se assuste querida, tudo isso é normal.
Leah assentiu, ela não estava tranquila. Mas podia conviver com isso, já tinha passado por isso uma vez, não foi?
Assim que eles saíram ela se jogou no sofá.
− Cansada? – Grady perguntou-lhe pensativo.
− Não! – ela zombou brincando – Apenas em estado de economia!
Ele riu enquanto ia ao próprio quarto dormir. Leah suspirou.
− Grady, dorme comigo? – pediu entrando no quarto, timidamente. A cama dela parecia enorme sem ele.
Ele estava meio dormindo ainda quando lhe disse um “não”. Ela foi para o próprio quarto e sentou-se em sua cama quando teve uma ideia nada convencional.
Ela realmente não planejava executá-la, ela apenas começou a tirar a roupa para dormir como gostava: nua e ouviu a porta bater.
− Jamais faça isso de novo! – ele rosnou.
− Isso o quê? – ela perguntou sem entender.
− Você praticamente fez um strip e me pergunta o que? – ele continuou rosnando e a jogou na cama novamente, seu short de dormir tinha uma tenda na frente que encostou na barriga dela, quando ele praticamente a abraçou, pouco acima de seu corpo jogado na cama.
− Grady, eu só estava tirando a roupa pra dormir! Como você mesmo estava fazend… − ele rasgou o próprio short e a virou para montá-la – Grady… − ela suspirou, sentindo-o puro, fundo e quente dentro dela. Leah perdeu uma respiração e apertou o lençol enquanto ele a tomava.
A respiração ofegante e a sensação de que tudo estava se apertando e soltando ao mesmo tempo a derrubaram enquanto as bolas dele se chocavam contra sua bunda. Ela sentiu-se um alvo, enquanto ele atirava seu sêmen dentro dela. Ele praguejou baixo. Ela suspirou chocada.
− Desculpe, esqueci dos…
− Não posso ter filhos, esqueça a preocupação. – Leah o tranquilizou. − O que foi isso? – questionou entre choque e riso.
− O maldito calor. – Grady exclamou a puxando para o peito – Agora dorme, babe.
− Assim eu não vou durar um segundo. – ela disse de olhos fechados e mesmo sem admitir, aquelas palavras tinham certa verdade.

To Be Continued…

Grady <3

Comentem e digam o que estão achando! Um dos irmãos aparece no próximo. Qual deles será?

Beijinhos, até quarta-feira (blog) ou domingo (nyah!) que vem!


2 comentários:

Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.