domingo, 27 de julho de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 16 - Preocupada

Capítulo 16 – Preocupada

Leah fechou os olhos e sussurrou o nome de Grady lentamente, sentindo em seu corpo a força do orgasmo deixá-la tonta. Ele a pegou no colo e levou para o quarto. Pensou que uma segunda rodada começaria, mas ele deitou-se ao seu lado e fez um carinho nas costas dela, a fazendo bocejar e cair num sono calmo.
Leah acordou sentindo-se renovada e quentinha. Havia algo estranho lá também, mas ela não sabia o que era. Camisinhas. Droga, esqueci delas. Lembrou-se de mais cedo e não conseguiu se arrepender tanto. Havia um som como se um ressonar estivesse muito perto, mas ela atribuiu o som ao notebook ligado à tomada e esquecido na poltrona do quarto.
Ela tentou ignorar aqueles pensamentos sobre a conversa de mais cedo, mas não conseguiu. Sabia que Grady era experiente, ele não iria mordê-la. Quis muito acreditar nisso e ignorar a dor fininha em seu peito, ela queria que ele a mordesse. Teria um motivo para ficar, não seria só ela de novo quando a temporada de acasalamento terminasse.
Tentou sair da cama, mas sentiu braços circularem sua cintura e percebeu que algo nos sons do ambiente havia mudado. Olhou para a cintura, só para encontrar mãos fortes com algumas veias saltadas que levavam à braços musculosos que agora ela conhecia bem. Olhou para o rosto de Grady, ele sorriu enquanto a girava e deixava deitada em seu peito. Ela não disse nada. Gostou da sensação e tamborilou os dedos no peito forte.
Ele suspirou, relaxado em suas mãos e Leah não conseguiu não passar um dedo indicador fino nas separações das gavetas no peito dele. Havia seis delas antes de duas covinhas seguirem para baixo, mostrando um longo e semi-ereto pênis. As coxas grossas e cheias de músculos e ela suspirou. Ele era tão forte e tão bonito.
Olhou-o só para encontrar aqueles olhos escuros a fitando curiosos. Tentou sorrir, não passou de um esgar e ela suspirou de novo para disfarçar. Estava preocupada. Ia se machucar feio quando isso acabasse, já estava apaixonada só pelas coisinhas pequenas que ele fazia, até mesmo o momento idiota do pão, no outro dia, a aqueceram.
Ninguém cuidava dela assim. Jake era protetor, mas não tanto. Sam também, mas ele não dava piti quando ela saía, ele nem se importava se ela saía com alguém, só queria que ela estivesse lá para Emily e tudo bem. Mas eu sou adulta e sou mulher, preciso de mais. Ela pensou se perdendo no rosto másculo.
Os olhos eram redondos e quase negros, agora que estavam humanos. As bochechas não eram rechonchudas, eram magras, mas proporcionais ao rosto. O nariz era largo, não muito, e ele tinha um queixo quadrado que só completava com o corpo maravilhoso que tinha e o belo coração que ela desconfiava que ele tivesse.
Ele tem. Suspirou outra vez, sabendo que não era justo recrimina-lo, quando ela mesma não estava tentando com tudo o que tinha. O queria, muito, mas não tinha dito a ele. Não queria ter que dizer.
─ O que foi? Parece preocupada.
─ Nada. – Ele arqueou uma sobrancelha ante a resposta, obviamente não acreditando em suas palavras.
Ela desviou o olhar dele, deitando sua cabeça no peito dele e sentiu o braço que ele mantinha em sua cintura, acariciar suas costas, enquanto o outro fazia um cafuné gostoso nos cabelos dela.
Admitia que desistir de sua vida anterior seria muito fácil. Ela jogaria tudo para o alto, não voltaria para a reserva, ficaria feliz até demais em não ter que conviver com Sam e o resto do bando. Amava seus irmãos, mas alguns eram uma dor na bunda as vezes.
Não sentia por deixar Jake, Embry, Quil para trás. Talvez apenas por Seth, mas ele tinha Sunshine agora. Sorriu contra o peito de Grady e fechou os olhos imaginando.
A vida com ele poderia não ser tão fácil no começo. Ele tinha uma namorada, mas ela sabia que podia entrar no páreo. Sam também tinha e se não fosse a magia provavelmente ainda estariam juntos.
Nos não temos companheiros ideais, apenas companheiros leais. Lembrou das palavras da tia e refletiu sobre elas. Não sabia o que queria dizer exatamente, mas pelo que tinha entendido, companheiras ideais equivaliam ao imprinting. Então… eles achavam essas companheiras ideais como?
─ Continua calada para quem não está preocupada com nada.
─ Estava me perguntando sobre as companheiras ideais e as leais.
─ Não se pergunte, apenas espere que a Lara possa te explicar.
─ Lara?
─ Você a conheceu no outro dia. Aquela moça que…
─ Ah! Aquela que falou com você? Ela é a guardiã?
─ Sim. – Leah sentiu um beijinho no topo de sua cabeça e suspirou baixinho com agrado. Praguejou depois, ouvindo uma vibração no peito dele. Empurrou suas dúvidas, junto com uma nova: Porque ele está segurando seus instintos?, para o fundo de sua mente.
─ Lara também é a companheira real de Elroy e é a mulher que me criou. – Grady disse de repente. – Tenho quatro irmãs, Sunshine, que você conheceu é a mais nova delas. Ela é… uma fofa, por favor, cuide dela e não a maltrate. Você é irmã do Seth e estamos preocupados com o desenrolar da história deles, mas ela o ama e…
─ Não precisa explicar, ok? Seth merece ser feliz. – Leah relaxou e olhou-o, apoiando o queixo no peito dele. – Estou feliz que ele encontrou alguém.
─ Está… feliz? Não entendo suas palavras.
─ Seth teve um tempo ruim com sua imprinting. A garota ficou com ele e depois desprezou seus sentimentos e então ele agia como se estivesse nadando em gelo. Ele estava na merda e sabia disso, todos o víamos sofrendo e de repente… parou. Eu sabia que ele devia estar com alguém, mas pensei que não era sério. Eu nem estava me importando de verdade, Seth gosta de se resolver com seus problemas.
─ Bom, eu espero que ele esteja sério, porque se ele quebrar o coração da Shine… ─ Grady rosnou as ultimas palavras e Leah se apressou a concordar.
─ Nem precisa ameaçar, eu mesmo depeno o pirralho. – Ela se levantou um pouco, apoiando os braços no peito forte dele e o olhando com atenção.
Eu desistiria de tudo se ele dissesse as palavras. Ela não tentou esquecer o pensamento, era verdade e fazia anos desde que não mentia para si mesma. Ela não ia recomeçar a mentir agora.
─ Algo em nós mudou. – Grady puxou o assunto lentamente. Leah sentou-se incomodada.
─ Poderia me deixar só alguns minutos?
─ Ahn…
─ Por favor?
─ Porque?
─ Eu gostaria de ligar para a minha mãe.
─ Tudo bem. Vou tomar um banho no meu quarto e… preparar algo para comermos.
─ Obrigada. – Ela agradeceu sentindo falta do calor dele em torno de seu corpo. Ele a havia puxado de volta quando tentou sair da cama. A sensação a iria incomodar por dias, a conversa que teve com ele também foi estranha.
Como Elroy podia ter duas companheiras? Isso não encaixava em sua mente. De repente podia apostar dinheiro que o mal-humor de Eve tinha haver com isso também. Grady era só um, mas o pai dele tinha repetido o ato muitas vezes e tinha quatro filhas fora do casamento, se o que Grady disse fosse seguido ao pé da letra.
Leah pensou em Seth e sorriu de forma tensa enquanto Grady fechava a porta. Ele lhe devolveu o sorriso, provavelmente sendo apenas educado e ela suspirou exasperada. Seth estava feliz e ela estava contente por ele, mas não conseguia se concentrar nisso.
A alegria que sentia estava sendo ofuscada por uma sensação sufocante, como se fosse ser pega de novo por uma armadilha. Não seria difícil abrir mão de sua vida antiga, por uma ao lado de Grady.
Ele era quente, só olhar para seu corpo a excitava e a voz dele tinha um efeito estranho nela. A acalmava. Ela ainda não conseguia esquecer que ele queria Megan, deveria estar ficando com ela e que tinha se tornado o passatempo do verão, acabaria assim que a magia acabasse.
Imaginar se poderia ter filhos com ele foi ainda mais patético. Ele tinha um bom emprego, podiam ficar na casa de seu pai, tinha mais um quarto. Eles podiam ficar no maior e o filho deles ficaria no menor. Ele seria uma mini cópia do pai? Ou da mãe? Balançou a cabeça tentando afastar a imagem do menino com cabelos negros e olhos muito verdes soltando a sua mão e a de Grady para se unir aos coleguinhas na escola. Ele parecia não ter mais que 4 anos.
Ela sabia que ele deveria querer aceitação. Eve era uma cadela completa por o tratar como merda. Megan poderia dar a ele o que ela não podia: a aceitação do bando. Seus olhos encheram-se com lágrimas e ela as piscou de volta, amá-lo estava tirando a pouca sanidade que ela pensava ainda ter.
Não acreditava que estava a ponto de chorar como uma criança por um cara de novo. Havia se prometido nunca mais cair nesse jogo, mas aí Grady vinha com aquele cheiro de homem e tudo o que ela conseguia fazer era correspondê-lo com todo o seu maldito e traidor coração. Aonde é que eu errei?
Seus ombros caíram em derrota. Ele nunca iria acasalar com ela, não importa o quanto ela quisesse pelo simples fato de que ele precisava de aceitação e ele não conseguiria estando com ela. Leah conhecia a história, sua mãe e pai viveram isso no início de seu casamento e quase se separaram por causa de todas as brigas que o bando ocasionou em seu casamento.
Leah decidiu ser realista. Ela não era o que ele queria ou precisava. Ele era homem e correspondia ao seu corpo, mas o mesmo não se aplicava para o seu coração. Não havia um final feliz aqui. Se ele não a tivesse mordido, nunca a teria tocado e estaria fodendo a cadela dele, Megan. Ele mesmo havia dito para o irmão: “Não vale a pena perder suas bolas por uma transa.”. Omar o teria matado se a tocasse sem uma causa. Eles tinham uma, a paz entre os bandos e toda a merda shifter outra vez.
Pegou o celular na penteadeira e discou para sua mãe. Sue atendeu no primeiro toque.
─ Aconteceu algo, querida?
─ Não. Bem, sim, eu só queria conversar. Atrapalho?
─ Não. Espere um momento. – Leah ouviu sua mãe expulsar Charlie do quarto e a porta se fechar minutos depois. – Estamos sozinhas. – A mãe soava ansiosa do outro lado da linha. Leah deitou de barriga para cima na cama e suspirou antes de se sentir pronta para dizer algo.
─ Ele te machucou? Porque se ele o fez, eu vou dizer a Omar. Ele vai matar o filho da puta. Você ainda é tão humana, eu acho que Omar só está com medo. Ele queria verifica-la novamente, mas eu não deixei. Acho que ele pensa que você vai odiá-lo por ele ter te dado a Grady e deixado que ele a foda. Diga-me, ele te machucou?
─ Não! – Leah disse se sentando ofegante com a ideia de Grady sofrendo qualquer coisa por sua culpa. – Ele não. Grady foi um doce… eu estou bem. – Concluiu mais calma, deitando-se novamente, com a barriga para cima.
─ Você não soa bem.
─ É complicado, mas eu estou bem.
─ Quer ter uma tarde de garotas? Poderíamos enxotar Grady e eu levaria sorvete e algumas meninas. Falaríamos mal de homens e seus hábitos nojentos. – Leah riu negando a ideia na hora.
─ Não, por favor não.
─ Você não está dizendo muito.
─ Eles tem uma audição boa. – Sue pegou o fato.
─ Do meu lado ele não ouvirá mais. Será que ele te machucou durante o sexo?
─ Não.
─ Ele é um inferno em terra?
─ Oh sim!
─ Eu ouvi sobre isso. – Sue disse rindo. – Nós, mulheres, comentamos as vezes. Minnie e uma garota bonita estavam falando sobre isso outro dia.
─ Aposto que Megan foi quem deu a informação.
─ Foi ela sim. – Sue disse suspirando. – Como soube dela? De qualquer forma, eles não são um ícone, Lee. Você pode ganhar essa, é o meu palpite. E palpite de mãe vale ouro!
─ E se ele não cogitar-me?
─ Então ele é um idiota dos grandes. Diga-me qual é o problema. Uma palavra e ele não me ouvirá te responder a menos que esteja sentado do seu lado.
─ Tia Minnie te falou da conversa que tivemos?
─ Por alto. Me disse que você está apaixonada.
─ Esse assunto mesmo. Eu gosto dele.
─ Pensei que tivesse ficado claro isso. Você o ama.
─ Sim. Muito.
─ Então qual o problema além da Megan? Eu sei que seu tio não a queria com um lobo, mas Grady é um partido muito bom. Ele é um homem muito bom. Dá o sangue por aqueles que ama e até pelo bando. Ensina os mais jovens com paciência, mas ele tem mãos de ferro. É muito justo. Você foi criada conosco e conheceu sobre nós quando era pequena, não é realmente uma surpresa. Agarre-o com tudo, querida.
─ Não sou eu.
─ Ele não quer nada além do sexo? É casual? – Sue perguntou tentando adivinhar.
─ Bingo! – Leah disse teatralmente, se virando na cama e ficando de lado. Foi uma coisa ruim porque o cheiro dele levantou no ar e invadiu suas narinas, levando lágrimas aos seus olhos.
─ Você não sabe disso. Dê-lhe uma semana. Eu não vejo qualquer cara que vive com você muito tempo, não se apaixonando. Qualquer homem teria uma sorte muito grande em ter você, querida.
─ Isso não vai acontecer.
─ Por quê? Ele disse isso?
─ Sim. De tantas formas.
─ Porquê? Ele é cego? Estúpido? – Sue soava muito zangada. – Você é o meu bebê e o idiota deve saber o que ele tem.
─ Eu não sou você, entende? Eu sou diferente.
─ Oh… Ele tem sido fanático sobre a sua condição? Por você ser mestiça?
─ Você é mesmo boa nisso.
─ Ele tem sido tratado como merda por Eve, mas diabos! Ele tem te insultado?
─ Não.
─ Ele então é um fanático sobre a sua condição?
─ Yeah.
─ Ele não vai acasalar com uma mestiça, é isso? Ele disse isso?
─ Sim. Não exatamente, mas é mais ou menos isso.
─ Oh, anjinho eu sinto muito. Ele é um grandessíssimo asno estúpido. ─ Leah riu ao ouvir o que sua mãe disse, para em seguida dizer:
─ Eu concordo.
Leah passou longos minutos em silêncio, ouviu sua mãe respirar algumas vezes e ouviu o próprio som da sua respiração. Fechou os olhos. Nunca realmente foram próximas, mas gostou de contar a ela e ouvir suas respostas, pareciam ajuda-la de alguma forma. Foi quando ouviu sua mãe outra vez. Ela soava animada.
─ Eu posso ouvir a dor na sua voz, Lee. Você gosta dele um monte não é?
─ Sim.
─ Gosta dele o suficiente que a machucará se ele não considerar nada a longo prazo?
─ Exato. Sou estúpida, não?
─ Nem um pouco. Você terá duas longas semanas de sexo quente e suado com ele e sentirá sua falta quando acabar. Você não pode voltar para casa e impor espaço entre vocês, então vai evita-lo do jeito que puder, não é?
─ Alguém já te disse o quão assustador é como você acerta as coisas sobre mim?
─ Eu só te conheço, filha. Você quer que eu peça a Omar que ordene que ele a marque?
─ O quê? Não, de jeito nenhum! Isso… isso não é engraçado, mãe! Eu já me sinto… ─ Leah suavemente xingou e bufou exasperada. – Ele ficaria realmente chateado e já é bem ruim do jeito que está.
─ Desculpe. – Sue xingou baixinho antes de voltar a falar. – Ele se sente forçado? Ele a tratou mal?
─ Sim e não.
─ Ahn?
─ Sim para a primeira pergunta e não para a segunda.
─ Ah! Tem certeza que ele não quer você? Ele é gay por acaso? Se ele não te quer então ele definitivamente gosta de abrir o armário.
─ Não, definitivamente não. – Leah riu.
─ Ele lhe disse que se sente forçado?
─ Você sabe como telefonemas funcionam.
─ Telefonema?
─ Sim, dele.
─ Você o ouviu fazer um telefonema? Para quem?
─ Megan. Sua namorada.
─ Merda! Ele tinha alguém para passar a temporada não é? Sei que um monte de solteiros fazem isso. Até onde sei, há um encontro anual, como uma grande orgia com um monte deles. Foi sobre isso que ouviu?
─ Sim.
─ Ele ainda está pensando em ir vê-la? Vou pedir a Omar que marque a bunda dele com umas chineladas. Ele não pode fazer isso. Te mordeu e vai ficar irritado e agressivo. Eles ficam meio loucos com essa coisa de cheiro. Ele não suportaria e poderia machuca-la também. Isso sem mencionar a dor que lhe causaria. Ele ferraria bonito com vocês dois. Seria como preliminares interrompidas, não haveria um final bom, não importa o que ele fizesse.
─ Não é isso, bem… ele cancelou.
─ Cancelou? Isso é bom. Então o quê…? – Sue deixou a pergunta solta e Leah suspirou antes de tentar responder sem deixar muito claro para Grady ouvir.
─ Imagine que o cara que você curte diz para outra garota o quanto ele gostaria de sexo animal com ela, em quatro patas, mas que por um problema ele não pode e que irá recompensá-la depois. Imagina como é difícil para mim pensar que eu gostaria de dar isso à ele, mas ao mesmo tempo eu não posso. – Sue ficou em silencio por alguns minutos, antes de voltar a conversar com Leah.
─ Ele ficou todo daquele jeito masculino falando sobre sexo com ela? Em detalhes? Deixe-me adivinhar. – Sue continuou tomando o silencio de Leah como um sim. – Ele disse-lhe que adoraria perseguir o rabo dela?
─ Próximo o suficiente.
─ Bom, certamente o seu rabo não irá sair agora. Você ainda não tem um.
─ Como?
─ É uma shifter nova, sua transformação ficará bloqueada porque você é afetada pelo meio. – Sua mãe explicou calmamente e suspirou. ─ Ele é burro. Devolva-lhe a dose. Diga-lhe o quão grandes caras humanos são na cama. Diga-lhe como você odeia a posição cachorrinho, destes despontando e rosnados. Como isso a deixa irritada e que não gosta deles. Como isso é classe baixa.
─ Mas eu não penso assim.
─ Ele não precisa saber. Quando ele te montar, diga-lhe que você gosta do jeito humano. Com cortejo e tudo o mais. Ele vai achar que é como merda na cama e vai se sentir mal, em seguida, vai tentar te surpreender e baixar a guarda. Eu sei que eles gostam de sexo quente e duro, eles estão nessa merda de romance rápido, mas diga-lhe, vai surtir efeito.
─ Tarde demais para isso.
─ Você disse a ele o quão bom era?
─ Sim. “Você é o melhor”. – Leah repetiu rindo.
─ Ouch! Você não disse isso.
─ Eu disse.
─ Bem… faça o que eu te disse de qualquer maneira. Você é boa com o negócio de fazer os outros se sentirem culpados. Faça isso, mas não demais ok? Vou tentar pensar em algo e te telefono de volta.
─ Ok, eu tenho mesmo que ir. – Leah disse se sentando na cama. Sentia-se um pouco mais leve, mas ainda como se tivesse uma tonelada em cima de seus ombros e só ela pudesse carregar aquilo.
─ Me ligue se precisar de um tempo de garotas com altas calorias ou qualquer outra coisa.
─ Certo. Eu te amo. Tchau.
─ Eu também te amo, querida. E sei que ele vai também. Tchau.
Eu desliguei o telefone e suspirei. Não podia ficar aqui no meu quarto, me escondendo para sempre. Deixei o celular na cama e fui para a porta. A abri e encontrei um lanche na mesinha de centro e ele sentado, olhando para a porta do meu quarto. Sua coluna estava tensa, ele também tinha apenas um short preto no corpo bonito.
─ Para quem você ligou? Quem era no telefone? Quem você ama?
Continua!
Será que a Leah vai seguir o conselho de sua mãe? Espero que tenham gostado =D


2 comentários:

Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.