Capítulo 21 – Uma mãe
irritada é…
Oh
yeah! Quem disse que tudo estava resolvido? Claro que não contava com a minha
astúcia xD
Será
que a Leah finalmente descobre o que houve entre Lisa e Andrew? Como será que
ela reagirá? E Jake? Descobrirá quem foi o alvo do imprinting de Harry? Harry
perguntará ao pai como livrar-se disso? Quem ele escolherá? Lilly descobrirá
que um cara já imprimiu nela?
Boa
leitura!
Uma mãe irritada é…
Leah
─
Pena que não posso ir para casa agora. – Jake queixou-se e eu ri na cara dele.
Claro
que ele queria vir. Finalmente as coisas no bando estavam dando uma acalmada e
a época de acasalamento estava chegando, problemas a vista, sempre vinham
problemas, mas nada que não pudéssemos resolver.
─
Vou te esperar com uma surpresa. – Revelei e ele sorriu amplamente, me
circulando com os braços e dando um daqueles beijos quentes.
Eu
ditei o ritmo como sempre. Não gosto de ficar submissa e ele não tem problemas
com isso. Senti suas mãos subindo e descendo pela minha coluna e uma apalpou
meu traseiro, me deixando quente. O afastei pelo ombro e ele deu aquele sorriso
de canto que as vezes me irrita muito, mas que agora só me lembra do que
teremos mais a noitinha. Porque meu corpo tem que responder tão rápido sempre?
─
Pare com isso, senhor Black! – Mandei ofegante.
─
É, pare com isso! – Quil gritou da outra sala rindo alto para os nossos sentidos
sensíveis e girei os olhos.
Para quê privacidade, não?
─
Hum… paro não! – Ele beijou lentamente a minha boca, passando a língua nos meus
lábios.
Eu
o puxei para mim, arranhando o pescoço dele bem de levinho e o senti me
imprensar na mesa. Ouvi seu suspiro mais alto e foi como um combustível. Nós sempre
explodíamos juntos, não havia mistério, era como se ele fosse feito para mim.
Um
pigarrear e o empurrei. Ele rosnou frustrado e olhou para a porta, eu segui o
olhar dele, tentando não ficar encarando seu rosto bonito.
─
Pai, será que a gente pode conversar? – Harry parecia atormentado quando
perguntou. Olhei Jacob, ele estava sério, pensando e eu adoraria estar em minha
forma lupina para saber o que era, mas eu não estava.
─
Que houve? – Questionei, mas os dois continuaram se olhando como se soubessem
de algo que eu não sabia. – O que houve? – Perguntei mais urgentemente e o ouvi
suspirar.
─
Certo… hum… querida?
─
O quê? – Perguntei irritada já entendendo o que eles queriam. – Não vou sair
até saber o que está havendo.
─
Mãe, é coisa de homem. – Harry reclamou cruzando os braços. – Você sempre diz
que as coisas da Liz são coisas de mulher, então será que não pode dar licença para
as coisas de homem?
Eu
me empertiguei e soltei-me dos braços moles de Jacob. Ele ainda estava tentando
segurar as risadas quando caminhei para meu filho.
─
Espero que não tenha engravidado a Lilly ou
você vai casar, entendeu?
─
Mãe!
[…]
Jake
─
Então? – Perguntei me sentando na minha cadeira. Harry sentou na cadeira à
minha frente e suspirou algumas vezes antes de finalmente olhar para mim.
─
Eu disse para ela o que sentia. Não sabia que ia ter um imprinting.
─
Ela é a Mada?
─
Ela me deu um fora.
─
É a Mada ou não? – Perguntei já imaginando a resposta.
Eu
me lembrava de ver Harry odiando cada um dos namorados de Mada, agora estava
fazendo sentido. A paixonite, o imprinting, a proximidade e a separação. A única
coisa que não tinha ligação com a minha linha de raciocínio era a Lilly. Um arrepio
percorreu a minha espinha, nunca é um bom sinal.
─
Eu quero esquecê-la e ficar com a Lilly.
─
Esquecer quem, moleque? – Perguntei impaciente e cruzei os dedos das mãos em
cima da mesa. – É a Mada, não é?
─
E quem mais seria, pai? A Jhúlia? Não que ela seja feia… mas… que faço? Não quero
machucar a Lilly e não quero machucar a Mada e… diabos, não pensei que ia doer
tanto!
─
Quem você ama?
─
O que isso tem haver? – Ele perguntou obviamente confuso. Suspirei ante a ignorância
dele. Será que ele não via a ligação? Tudo bem, posso explicar. Eu acho.
─
Filho, você precisa amar alguém forte o bastante para que consiga quebrar a
maldição.
─
Você…
─
Amava sua mãe. Amo, mais do que amei qualquer mulher na minha vida, mas
confesso que as atitudes da Nessie foram me fazendo ver quem eu queria. Leah era tudo o que eu poderia querer e claro,
havia você. Eu não queria perde-los, entende isso? Não há um vínculo forte o
suficiente entre você e Mada.
─
E nem quero que haja! Eu gosto da Lilly. Seria bem mais fácil se fosse com ela.
─
As coisas não são fáceis. – Ele concordou enquanto eu continuei. – Diga a Mada
e tente o seu melhor.
─
Mas, pai! Eu quero quebrar isso!
─
Quer mesmo? Acha que pode? – Ele afirmou com a cabeça nas duas vezes e eu
continuei. – Então prepare-se: a dor será excruciante, você se sentirá puxado
para Mada por muito tempo e terá de achar a sua
forma de manter-se com Lilly. Acha que ela merece um coração quebrado
irreversivelmente?
─
Não entendi a ultima parte.
─
De ser puxado?
─
Como assim um coração quebrado? Eu vou estar com ela!
─
Não você não vai. – Suspirei. – Já há alguém que imprimiu nela, filho. Um coração
parcialmente dilacerado é melhor do que um sem conserto.
Harry
encostou-se novamente na cadeira e piscou aturdido. Ouvi sua respiração pesar e
ficar leve, alterada. Ele ficou irritado, mas seu controle não era ruim.
─
Já há? Quem?
─
Não posso dizer. Você sabe que isso só desrespeita os dois.
─
Ela não me disse nada.
─
Ela não sabe. – Harry fechou os olhos e eu vi a indecisão ali. Eu sabia. –
Conte para a Mada o que houve e termine tudo de forma limpa com a Lilly, nada
de traumatiza-la ou vou traumatizar o seu traseiro, entendeu?
─
Pai, pegou mal!
─
E que tal assim: machuque-a e eu vou te bater tanto que seu bumbum vai criar
bolhar. Melhor?
─
Pelo menos é menos gay. – Harry deu de ombros e se levantou.
─
Onde vai?
─
Passear.
─
Faça o que eu disse. – Ele não respondeu enquanto fechava a porta. Paul entrou
instantes depois.
─
O que foi? – Perguntei irritado. Se fosse mais problema, eu ia explodir!
─
Podia simplesmente ter acabado com isso contando que é o Juan. – Ele disse
tremendo. – Podia ter acabado com seu sofrimento.
─
Acha mesmo? Ele tem que dizer para ela.
Paul
não respondeu porque ele sabia que eu estava mais do que certo. Peguei minha
jaqueta e me encaminhei para fora. Não estava com cabeça para mexer nas
finanças mais.
─
Eu fecho tudo aqui! – Seth gritou por cima do ombro, com uma chave na mão. Assenti
para ele e fui caminhando lentamente para casa.
A
imagem de Leah sorrindo me veio à cabeça. Eu nunca duvidei que tinha valido a
pena e bem… tinha valido muito a
pena.
[…]
Leah
─
Como é que é? – Rosnei e as meninas olharam assombradas para mim. – Quando isso
aconteceu?
─
Eu te disse, mãe. And me rejeitou, ok? Eu te disse, não pira!
─
Eu pirando? Ah claro, porque contar para a sua mãe que ele a humilhou você não contou!
Lisa Suzanne, eu te carreguei 9 meses, eu tinha o direito de saber!
─
Mãe! – Ela riu baixinho e girou os olhos antes de voltar a falar: ─ Ele não me
humilhou, ele só…
─
Deu um pé na bunda dela. – Lilly disse baixinho e suspirou. – Meu irmão disse
que a via como via a mim.
─
Uma irmã. – Lisa disse baixinho e suspirou. – Mas tudo bem, quem tá com a
cabeça enfeitada é ele, não eu.
─
Como é que é? – Andrew perguntou trazendo uma sacola nas mãos. Emily e Mada
estavam com ele.
Lisa
olhou para mim e para as amigas e o silêncio recaiu na sala como se fosse gelo.
Continua…!
Será
que a Leah vai dar um capote no Andrew por ele ter magoado o coraçãozinho de
sua filhinha? Ou ela vai ficar calma? Espero que tenham gostado xD
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.