terça-feira, 10 de setembro de 2013

[Prova De Fogo] Cap. 03 - Que furo, ein?

Cap. 03 - Que furo ein?
− Desde quando você sabe cozinhar? – Rox me questionou e minha irmã riu da sala, com certeza tinha ouvido. Decidi passar o dia com Lee e no caminho encontrei Rox, aí convidei e como sempre: deu merda.
− Nem sei direito, mas dá pra engolir. – lhe disse mexendo a sopa que fazia para comermos, ideia da Rox que tava quase roxa de frio.
− Se quiser eu posso ficar mexendo a sopa. – ela se ofereceu, se recuperando das lágrimas que a cebola fez ela chorar.
Meu celular vibrou e eu fiz um movimento pra ela assumir, o atendi, surpreso da Nessie me ligar.
Soube que você tá namorando. – ela comentou num tom estranho.
− Pois é! – disse sem saber como negar, e se ela quisesse algo comigo?
É uma pena, tava pensando em te ver hoje. Mas se você tá namorando não vai querer me encontrar nessas semanas… − ela comentou e eu olhei Rox forçando um sorriso, com raiva de mim mesmo por ter aceito aquela ideia louca.
− Mas isso não é tudo, eu posso ir aí se quiser. – lhe respondi sem querer dizer que não me importava com esse namoro. Ela comemorou do outro lado.
Certo, então nos vemos na clareira? Hoje a noite?
Olhei pra Rox e a Nessie forçou de novo, me dei por vencido e concordei com a Nessie.
Rox e Lee estavam na mesa, já comendo quando me uni a elas.
− Rox tenho um imprevisto, será que o nosso filme pode ficar para outro dia? – ela engoliu o alimento chateada, víamos filmes desde que ficamos amigos, era tipo um ritual nosso. A cara dela não negava.
− Claro. – ela disse séria e não sorriu a tarde toda, me dando olhares de esguelha. Lee pegou o clima na hora, mas não comentou nada.
− Bom… eu ficaria mais, mas prometi a minha mãe que estaria em casa cedo… − Rox se explicou enquanto assistíamos um filme qualquer na TV a cabo.
− Claro, e sinta-se a vontade pra aparecer ein? – Leah disse-lhe e ela concordou que viria em breve.
Eu disse à minha irmã que deixaria Rox em casa, mas Rox discordou.
− Eu posso ir sozinha, não preciso de um guarda o tempo todo. – o argumento me magoou, mas eu relevei, ela tava brava e com razão, eu tinha furado com ela.
Lee balançou a cabeça em “não” rindo da minha cara, com certeza!
− O que? – perguntei e ela realmente riu, e depois passou a mão na barriga, estava sendo espancada com certeza.
− Demôniozinho, pare de me surrar. – ela disse pro filho e riu – Você não tem qualquer tato, a Nessie liga e você aceita? Sua namorada, ou quase – ela sussurrou, mamãe contou pra Lee no primeiro momento, que chato! – tem razão de estar uma fera com você. E você devia era seduzir ela, ela é muito legal.
Suspirei olhando a porta encostada, e se eu fosse atrás da Rox? Será que ela ia me pedir desculpas? Eu pediria pra ela.
Descartei a ideia, a reação foi exagerada com certeza.
− Foi exagerada. Eu só desmarquei!
− Seth, você é meio burro, não é não? – minha irmã disse me olhando, eu não entendi. – Ela gosta de você e se você desmarcou tá na cara que é pra ver outra!
− Eu também gosto dela, é uma amiga incrível. Os meninos nem estão me zuando tanto! – minha irmã suspirou.
− Você é um caso perdido mesmo. – e se virou para ver o filme.
Eu não entendi, mas não perguntei. Depois iria ver isso com a própria Rox.
Rox PDV
            Sentei na minha cama chateada. Eu não tinha intensão de dizer àquilo à Seth, mas ele devia ter me trocado por alguma garotinha e sem qualquer consideração.
Era eu quem estava ouvindo as piadinhas maldosas do pessoal, todo mundo achando que eu tava gravida ou qualquer coisa nesses lados e a boboca aqui achando que um cara como o Seth ia querer algo comigo, quando percebesse o que eu sentia!
Virei o porta-retrato onde ele sorria pra mim. Tiramos a foto há umas duas semanas, antes desses problemas todos. Suspirei e o virei de volta ao estado normal.
− Qual seu problema afinal? Será que é mais cego que eu?
Seth PDV
Eu cheguei em casa e tomei um banho bem tomado, não queria cheiro da Rox se confundindo com o meu quando fosse ver Nessie.
Não que eu esperasse algo a mais dela, mas eu queria que ela me visse como um partido potencial. Saí de casa assobiando, mamãe estava na sala com Charlie e me olhou, mas não disse nada.
Estava na clareira antes de anoitecer e ela chegou uns 20 minutos depois.
− Oi? – ela sorriu e se aproximou como se fosse um felino. Eu sorri em cumprimento.
Sem qualquer aviso ela me agarrou. Eu segurei a cintura e a imprensei contra uma árvore.
Ela ofegou e passou as pernas na minha cintura, correspondendo ao meu beijo.
O lobo dentro de mim uivou feliz, e enquanto houve ar, o beijo durou. Nossas línguas estavam duras uma contra a outra.
Eu a olhei sem entender quando nos separamos, ela sorriu lindamente e começou a abrir a roupa.
A parei no meio do movimento.
− O que está fazendo?
− Quero perder a minha virgindade com você. – ela me disse, se livrando da minha mão. Cheirei mais fundo e senti o cheiro do Jake nela. Vinquei o rosto.
− Não. – eu me afastei e passei a mão no cabelo. – Eu desmarquei com minha namorada, pensando que era algo além disso. Quer dizer, você é imprinting do Jake!
− Jake tá comendo a sua irmã e eu quero que você me coma! – ela disse e o palavreado me deixou estancado e chocado. – Vamos!
− Não. – me virei e saí antes que me corpo respondesse por mim.
Meus pés me guiaram para a casa da Rox, eu não planejava vir aqui. Já que estava aqui mesmo, escalei a parede só para ver o que ela tava fazendo mesmo.
Ela tava no computador fazendo um desenho gráfico, tinha escrito 2-3-4. Com certeza significava algo que eu provavelmente nunca ia ficar sabendo.
Ela tava de camisola, parecia fofa e sexy ao mesmo tempo. Rox bocejou e se levantou.
A camisola era mais uma blusa grande, ela se esticou e a blusa revelou umas coxas que seria difícil de esquecer.
O amigo lá em baixo correspondeu à visão e quando eu pensei em sair, ela abriu a janela.
− O que tá fazendo? – ela sussurrou, fiquei em choque e quase caí. Rox foi mais rápida e me puxou, eu não tive equilíbrio, caí em cima dela.
Eu me amparei com as mãos, mas ela já sabia do colega lá em baixo. Ela me olhou com os olhos arregalados e depois forçou um sorriso.
− Rox? – o pai perguntou – Que barulho foi esse?
− Nada pai! – ela respondeu alto e me olhou de novo – Não quero nem saber porque você tá… animado. – ela riu baixinho e eu sorri. – Porque tá aqui?
− Queria saber se tem chance de filme hoje.
− Mas você tá…!
− Eu sei. – eu suspirei – Aonde fica o banheiro. – ela arregalou os olhos e riu. – O quê?
− Pensei uma idiotice. Banheiro na primeira porta dali. – ela tentou sair de baixo de mim, mas não funcionou.
Eu me virei e a puxei para ajudar a levantar, ela caiu em cima de mim. Em cima de mim mesmo! O amigo lá em baixo respondeu de novo e eu fiquei constrangido. Uma perna dela estava escorrida ao lado do corpo e o indecente lá de baixo encostando na coxa dela.
− Posso te ajudar se prometer que não conta pra ninguém. – eu a olhei sem entender.
− Como assim? Só preciso de um banheiro e vemos o nosso filme. – ela riu.
− Você já namorou antes, Seth? – eu fiquei com o rosto quente e ela riu de novo. – Tem certas coisas que garotas fazem melhor que garotos. – ela sorriu envergonhada e tentou se erguer.
O cabelo antes jogado no meu peito ficou na frente do ombro, delineando os seios e caindo pela barriga. Imagens nada convencionais de mim lambendo e chupando aquela barriga fizeram o meu amigo crescer e eu me amaldiçoei, Rox é só amiga!
− Não estamos namorando mesmo, é só – ela se ajoelhou e colocou a mão no botão da minha calça. A fala ficou presa, ela lambeu os lábios – Rox, não precisa fazer isso! – eu disse urgente, ela sorriu vermelha e respirou fundo.
Ela desceu o zíper e com mãos quentes e gentis tirou o amigo de dentro da cueca e fez movimentos de baixo-cima apertando calmamente. Eu quase gemi e tranquei a boca.
− Considere isso um pagamento pelo outro dia, com os meninos. – concordei arqueando o corpo, que coisa boa!
No outro dia alguns caras importunaram ela na saída do cinema, estava ela e dois de seus sobrinhos. Uns caras vieram querendo graça pro lado dela e eu e Embry vimos, tínhamos ido jogar no fliperama e acabamos esbarrando com ela.
Meus pensamentos foram desviados quando ela mudou o movimento e colocou as mãos nas minhas bolas.
Se eu pensei que estava bom, eu não tinha ideia até ela botar a boca. Abri os olhos na mesma hora a tempo de ver ela descer e subir, a visão me fez imaginar como seria ter ela como primeira vez. O cabelo dela caiu no rosto e ela soltou-me pra jogar o cabelo pro outro lado, pareceu muito familiarizada e eu anotei mentalmente de perguntar isso à ela depois. Ela voltou a me estimular com as duas mãos e eu perdi o foco.
Uma admiração por ela começou a crescer no meu peito, eu ainda não entendia o por que, mas que isso era bom, isso era.
Um gemido escapou, mas não deixei ser alto, ela riu e apertou as minhas bolas com as mãos. Mordi a língua enquanto ela afundava, raspando os dentes e engolindo o meu líquido.
Respirei fundo algumas vezes antes de olhar pra onde ela estava. Olhei a tempo de ver ela lamber o que escapou e começou a se levantar. Ela estava com vergonha, eu nem se fala! As bochechas bem vermelhas não era suficiente para desviar da boca que estava mais vermelha e um pouco inchada, pareceu sexy demais.
− Bom... agora você só precisa se enxugar. É melhor que só se mastur… − eu me levantei, as calças foram pro meu joelho, olhei bem fundo dos olhos dela e fiz a única coisa que poderia fazer pra agradecer, dei-lhe um beijo.
Nos desequilibramos e caímos na cama que rangeu, minha mão agiu sozinha quando foi pra coxa dela e puxou. Apertei bem consciente que ela estava sentindo o que eu senti e soltei.
− Seth, o que…? – ela perguntou na primeira oportunidade.
− É um agradecimento. Fique quieta. – eu lhe disse e subi a blusa dela, ela desviou o olhar com vergonha não sei do quê. Era mais que linda. – Eu posso fazer o mesmo?
− Não precisa. – ela se apressou a dizer, farejei e sorri. Ela me viu cheirando o ar e franziu a testa, sem entender. – As vezes você parece o meu cachorro, fica só farejando o ar.
Ela comentou e eu ri. Com certeza eu era diferente do Sirius, um cachorro shitzu pretinho com o peito branco que eu dei pra ela, como agradecimento de me ajudar a passar em português no primeiro ano.
− Eu gostaria. – ela ficou vermelha como tomate, quando lhe disse isso. – E você pode gostar também.
− Prefiro deixar isso pro meu primeiro. – ela respondeu encabulada.
− E uns beijinhos na barriga? Eu realmente quero fazer isso. – ela riu e me deu permissão.
Eu realmente não planejava beijar nada além da barriga, mas quando cheguei no umbigo, o cheiro de leite da pele dela, com o do sabonete e a respiração dela que mudou, me fizeram permanecer no local e ela me pediu para parar.
Eu chupei o umbigo e subi. Ela estava levemente ofegante e vermelha, eu cheirei e sabia que ela estava exatamente como eu agora, suja, mas satisfeita.
Deitei minha cabeça no travesseiro da cama de casal e me livrei da minha calça, ficando só de cueca e arrumei meu amigo lá dentro.
− Você é muito linda. – ela me olhou com surpresa – O cara que ficar com você vai ser um cara de sorte.
− Ah… obrigada! – ela disse vermelha, mas bem menos tímida.
− Posso dormir aqui? – perguntei, ela me olhou em dúvida e sorriu.
− Claro. Vou arrumar o sofá, calma aí! – ela se virou para sair da cama, mas eu segurei o braço. Ela voltou a me olhar sem entender.
− Não! Aqui, com você. Somos quase íntimos agora e você botou sua boca aonde não devia. – eu ri da cara engraçada que ela fez e me livrei da blusa, o calor tava me matando. – E foi muito bom, podemos ficar assim até de manhã. – eu a trouxe para perto e ela deitou no meu peito, pegou um controle e desligou o aquecedor, sabendo que me incomodava.
2-3-4. O número ficava girando na tela do pc.
− O que é 2-3-4?
− Eu amo você.
A olhei espantado com a declaração. Ela riu e explicou:
− Tem uma música super fofa, o nome original é 1-4-3 que é amo você na língua deles, na nossa fica 2-3-4: eu amo você. – ela voltou a deitar a cabeça no meu peito e a respiração ficou mais calma.
Tentei dormir e foi muito fácil, eu desejei que alguém falasse 2-3-4 pra mim no futuro e que fosse muito verdadeiro, como Jake e Lee.
To Be Continued…
Gente isso realmente acontece tá? XD
Quem já teve amigos com benefícios sabe do que estou falando kkkk e a música existe mesmo, se chama: 1-4-3 e é do Henry (que é divo pakarai)
Comentem muito <3

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