sexta-feira, 15 de novembro de 2013

[2T - One Year Later] Cap. 17 - A Lição

     Bom… como o Nyah! Fechou as três eu acabei dando uma segunda revisada no capítulo e esperei ele voltar pra, enfim, poder postar o capítulo pra vocês XD
     Sobre a reconciliação, acho que não ficou claro que o IMPRINTING é muito forte e por isso e apenas por isso é que os dois voltaram de forma tão fácil. Leah é mãe, está uma fera com o Jake, mas ela sabe que com ele vai ser mais fácil encontrar o Harry. E o Jake está usando o imprinting dela a seu favor, para se livrar de sua própria maldição.

     Acho que ficou mais claro aqui certo? Então… prontos para mais um capítulo?
     Boa leitura ^^~
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“Espere, quem é essa mulher?
Eu só posso assistir,
Só posso esperar, oh, no
Sem mais, eu preciso te trazer
Você, que não combina com ele e
Você é meu (meu sim, yeah)
Você é tão perfeito (tão perfeito yeah yeah)
Se eu tiver você, I will be ok”
Donghae, Eunhyuk: I Wanna Love You
Nessie PDV
─ Xii, não chora. – resmunguei, meu celular tocou mais uma vez, mas eu não podia atender ainda.
Tirar Harry das mãos de Leah foi a coisa mais divertida que eu fiz. Só gostaria de poder ver a cara daquelazinha. Ela ia aprender que não tinha como lidar comigo.
A princípio eu imaginei que fazer o que tinha feito seria suficiente, mas Jake tinha que me humilhar, tinha que me fazer sofrer? Ele ia pagar caro por isso!
E que vingança melhor do que descontar no filho bastardo dele? Eu não conhecia uma.
O bebê ficou quieto enquanto terminava sua mamadeira com leite. Antes que eu decidisse o que fazer com essa cria de cadela, eu tinha que mantê-lo alimentado.
Quem sabe eu não mentiria e dizia que havia o encontrado? Jake ficaria aos meus pés novamente, tenho certeza.
Meus olhos voaram para o telefone e de volta pra criança que me olhava com grandes olhos espertos.
─ A culpa é da sua mãe-cachorra. – lhe disse – Se ela não ficasse dando pro meu homem, você não existiria. Mas sua mãe só sabe se meter com o homem das outras. – lhe disse me levantando. Coloquei-o no carrinho e o cobri para que dormisse.
Me virei, sem me preocupar em ninar ou velar o sono daquele filhote de vira-lata e olhei meu celular.
Haviam três ligações e nenhuma delas era do Jake. Bufei, quando ele me ligaria?
Ao contrário dele, Seth estava desesperado por me ver. Eu não faria esse favor a ele. Nem que para isso, ele tivesse que sofrer.
O telefone vibrou ainda na minha mão e eu resolvi atender logo ele, antes que ele decidisse ligar pra minha mãe ou meu pai. Eram próximos demais, daria rolo.
─ O que quer? – perguntei sem qualquer emoção em ouvi-lo suspirar aliviado e com dor em sua voz.
─ Aonde está? Por favor, Nessie! Eu posso morrer, sabia? E me diz, me diz que você não viu Harry nas ultimas 48 horas!
─ Eu… ─ divaguei em dúvida, certa de que a família estava avisada sobre eu ter roubado o pequeno.
Não exatamente eu, me lembrei, caminhando pela casa, e indo ao quarto. Se alguém tentasse pegá-lo aqui, eu teria como manter essa criatura comigo.
─ Eu não sei do que está falando e não me importo se você morre ou não. – lhe disse com uma risada. Ele rosnou de volta.
─ Está com ele não está? Aposto que está. Aonde está? – ele exigiu saber, ri mais uma vez.
─ Nem adianta tentar descobrir, você jamais vai saber mesmo.
Ele desligou na minha cara e senti uma sensação ruim, mas nada que me fizesse voltar atrás. Eu quero e vou ter Jacob.
[…]
Senti frio. Quer dizer, muito frio. E acordei. Meu rosto e parte do meu corpo estava molhado, e alguém furioso estava na minha frente.
Só percebi que era Seth quando minha visão clareou. Ele rosnou e o som foi extremamente alto e grotesco, tentei me levantar, mas cordas me prenderam no chão e de repente eu não estava mais em casa e sim na floresta.
─ Seth! Pare! – dei a ordem, mas ele não ouviu.
Ele curvou-se em cima de mim, mantendo-me no chão e rosnou contra o meu rosto.
─ Você é uma vaca infeliz e merece uma lição. – ele disse isso e eu me assustei realmente. Eu podia ser meio vampira, mas também era tão frágil quando um shifter.
E presa, com um lobo completamente irritado e desenvolvido em cima de mim, é um bom motivo para ficar com bastante medo. Engoli em seco.
─ Meu pai jamais vai te perdoar se fizer algo contra mim. – eu sussurrei e ele riu, o som foi mais assustador do que o rosnado.
─ Seu pai? – ele debochou. – Seu pai adoraria não ser parente seu.
O choque passou pelo meu corpo e atingiu meu rosto como uma bofetada.
─ Minha mãe…
─ É uma vadia egoísta como você. – ele disse e antes que eu pudesse dizer mais algo ele me deu uma bofetada.
Minha cabeça pareceu girar no eixo e eu me senti puxada. Como se estivesse sendo cortada aos pedaços. Minha respiração ficou presa e eu finalmente abri os olhos sentindo o meu cabelo, rosto e partes da minha roupa molhados.
A luz me cegou.
Eu ouvi um rosnado, enquanto Seth se virava para mim com Harry no colo.
─ Não o viu? E isso é o que? – ele questionou depositando o sobrinho na cama, entre as almofadas.
─ Eu posso explicar. – eu lhe respondi com medo, tanto pelo sonho, quanto pela aparência furiosa dele.
Seth estava com os músculos de fora, não tinha qualquer calçado. Apenas uma calça jeans e um cinto de couro. O peito subia e descia rapidamente indicando que ele estava muito bravo, ele também estava com dois caninos à mostra.
Os braços, agora em arco ao lado do corpo e uma posição ameaçadora. Me levantei e tentei correr para fora, ele foi mais rápido, puxou meu braço e me jogou no chão, na queda, bati a cabeça e senti uma tontura com o cheiro costumeiro de sangue.
Meu sangue.
Medo me encheu, enquanto ele me puxava pela perna até a sala. Ele soltou o meu pé e eu me levantei cambaleando, tentei correr, mas meu corpo não obedeceu, ele fechou a porta do meu quarto, para não atrapalhar Harry a dormir e voltou andando como um predador.
Eu congelei, não podia nem sequer respirar direito. Ele parou a alguns passos de mim e começou a tirar o cinto.
─ Tire a roupa. – ele mandou numa voz fria e que beirava maldade. Seus olhos estavam cheios de dor e crueldade.
─ Você quer fazer sexo? – questionei quase feliz pela ideia.
─ Obedeça e não questione. – ele rosnou mais profundamente e eu tirei minha calça e minha blusa bem rápido. Depois a minha roupa intima. Ele se livrou de suas calças enquanto caminhava lentamente até mim.
Ele me virou contra o sofá e me manteve de costas. Respirei fundo esperando ele me montar, mas ao invés disso, eu senti uma dor aguda na anca esquerda.
Dor e queimação foram se espalhando pelo meu corpo enquanto choque passava por mim, ele estava me batendo!
─ Pare! – eu gritei com ele e me debati para sair do seu controle de ferro, e em troca levei um soco no rosto, eu resolvi que ficar calada e me vingar depois, era mais saldável.
Ele deixou o cinto cair com um som metálico. Fiquei com medo do que viria a seguir.
─ Você entende agora? – ele me questionou, os olhos voltaram a parecer os dele. – Toda vez que você me fizer algo ruim, eu te faço em dobro. Toda vez que fugir, eu posso te encontrar. Toda vez que você cogitar dar pra outro, você tem que se lembrar dessa surra, entendeu?
─ Meu pai… ─ eu funguei. Ele fez um não com a cabeça.
─ Tenho permissão para te castigar. Você é minha. – ele me disse, segurando o meu rosto e avaliando o estrago.
─ Eu sou do Jake. – eu lhe disse com um sorriso triunfante. – E mesmo que eu faça sexo com você, eu vou estar pensando no Jake, amando o Jake.
As mãos ao lado do meu rosto ficaram duras e a pouca humanidade nos olhos dele voltou a sumir. Ele rugiu contra meu rosto e eu levei um susto acompanhado por dor quando ele me penetrou ferozmente.
─ Em quem você está pensando? – ele rosnou.
─ No Jake! – eu lhe respondi teimosa. Ele se afundou mais ainda, arrancando uma onda de arrepios de mim. Ele sabia como usar o que tinha, mas eu não ia dar o braço a torcer.
O telefone tocou, eu estendi a minha mão e olhei o visor, era o Jake. Meu coração quase parou, eu tinha que atender!
Eu quis atender, eu até tentei, mas antes que o aparelho chegasse no meu ouvido, ele estava quebrado no chão. Olhei com raiva para Seth.
Ele me mostrou as presas.
─ Minha. – ele disse e me mordeu no ombro enquanto deixava sêmen em mim. Ele bombeou mais uma vez, e minhas paredes vaginais se apertaram, eu pensei que estava a caminho do céu, mas antes que eu pudesse chegar lá, ele se retirou. O olhei frustrada e chocada, só aí eu percebi que havia fechado os olhos com as sensações insanas que me acometeram.
─ O quê? – ele rugiu enquanto vestia-se. ─ Pensei que quisesse meu amigo. ─ ele caminhou decidido para o quarto.
Forcei-me a andar. Ele não ia tirar Harry de mim!
─ Deixe-o! – gritei.
Ele não me deu ouvidos, pegou a criança, cravei minhas unhas no braço que segurava a criança. Ele se virou e pareceu ainda mais alto do que de costume, levantou uma mão no alto e foi suficiente para eu me afastar.
─ Não esqueça. E se você tentar mais algo contra minha irmã ou minha família, que Deus te ajude, você não faz ideia do quanto estou me segurando para não te dar outra surra.
─ Seth! Por favor! – eu lhe chamei baixo – Deixe-o aí. Por favor!
─ Pra que? O que quer com ele? – ele continuou rosnando, mesmo que seus olhos estivessem mais humanos, sua voz e todo o resto pareciam muito animalescos.
Engoli em seco e tentei manipulá-lo:
─ Fica. – ele se virou e eu repeti como uma ordem. Ele não poderia recusar.
To Be Continued…
Uhul! Nessie levou porrada kkkk
Confesso que amei escrever esse capítulo e novamente explicando coisas aqui em baixo:
1-    Seth tem permissão para fazer o que quiser com a Nessie, por ela lhe pertencer, assim como ele pertence à ela. Ela jogou com ele, ele está furioso e deu-lhe umas boas palmadas. Não é violência doméstica, viu? Ela respondeu e deixou ele mais irritado, ela lutou, então não, ele não bateu nela. Foi uma briga e ele levou a melhor.
2-    Seth estava tão irritado que para não perder a calma e tomar logo o que ele tanto queria e devia ter por direito.
Espero que tenham gostado ^^
Amanhã nos vemos *¬* com uma surpresinha desagradável por parte da Nessie. 

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