sábado, 4 de janeiro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 3 - Fora de sintonia



Hey! Mais uma vez aqui <3

Espero que continuem acompanhando e gostando <3

Personagem: Personalidade:

Elroy > Jason Statham

Boa leitura XD

Fora de sintonia
─ Quanto tempo! – tio Omar disse, abraçando a sobrinha. Na sala havia mais gente do que Leah esperava. Quatro rapazes muito lindos, sua prima Mika, irmã mais nova de Emily e o noivo eram os únicos que ela de fato conhecia e mal, já que só tinha ouvido falar no tal Anton.
Quando Emily dissera que eles eram gatos, ela não pensou que fossem tanto. Todos os irmãos eram impecavelmente lindos. Os músculos eram um atrativo, mas todos eram tão bonitos em suas particularidades que ela não soube qual deles era o mais bonito.
─ Oi, eu sou Anton. O mais velho. – ele se apresentou com um sorriso brando. – Esse é Rave, o caçula. – ele apontou o irmão que levantou as sobrancelhas grossas, isso o fez parecer incrivelmente sexy aos olhos dela.
─ Irmão! – ele repreendeu, mas não foi sério, ela notou pelo tom de voz. – Eu sou o Rave, como você já sabe. Se precisar, estou a um grito de distancia.
─ Ok, dentista. – respondeu-lhe. Ele pareceu surpreso por um momento. – Meu tio costuma enfatizar que você é o único que não é burro. – Leah explicou. Omar riu alto da outra sala onde conversava com Elroy.
─ Sou Von, gracinha. – ele piscou um olho verde claro para ela, e Leah forçou um sorriso, se lembrando de como o tio enfatizara por vários anos que Von era o típico pescador. Come a carne e joga fora o resto.
─ Eu tenho nome, obrigada. – ela se dirigiu para o moreno que ria do irmão. – E você é Bradon, certo?
─ Braden. – Elroy a corrigiu, entrando na sala. – Você só não conhece, ainda, o meu mais velho que é de outro relacionamento. Ele deve estar arrumando algo do bando e não veio, de qualquer forma, se necessário, o conhecerá depois. – Rave ficou vermelho por algum motivo desconhecido. O pai olhou o filho, mas não fez perguntas. – Eu tenho algumas meninas também, mas por enquanto acho que está bom de apresentações.
─ Ótima ideia, amigo. Lee, Elroy tem algumas suspeitas sobre o seu “caso”.
─ Contou para ele? – ela perguntou quase histérica.
─ Elroy já viu várias meninas virarem lobas, não se preoc…
─ Tio, eu pedi a sua opinião! E isso foi há anos atrás! – ela gritou com o tio, muito brava.
─ Querida, Elroy é um bom homem, não se preocupe. – o tio disse suave ante a explosão dela.
─ Não perguntei sobre a índole! Como pôde? Minha mãe devia te dar uma surra. – Leah respondeu encabulada e cruzou os braços, desgostosa da vida, controlando os músculos faciais que queriam liberar um bico, sem sucesso.
─ De qualquer forma – o tio a cortou e ela olhou-o superando sua birra – Seria interessante ver se haverão mudanças na sua metamorfose, enquanto estiver conosco. Eu vou mandar prepararem o seu quarto.
─ Não precisa. – ela respondeu – Vou ficar na casa do meu pai. Emily me disse que você e a tia Minnie são um inferno de noite. – ela respondeu decidida, arrancando risadas.
─ Você quem sabe. – Minnie disse antes que o marido pudesse a contradizer. – Mas você vai vir pelo menos comer conosco!
─ Eu prometo!
[…]
Leah chegou cedo à casa de seu pai, agora sua e de Seth. Sua mãe costumava dizer que essa era sua e a de La Push de Seth, e que os dois se encaixavam melhor assim.
Leah fez uma lista. Haviam coisas que tinha que comprar e mesmo que estivesse anoitecendo não havia nada que temer, havia?
Claro que não, acalmou-se. Afinal além de Makah ser super calma, ela era uma loba, um ser brutal e imortal. Para quê se preocupar?
Ela trancou a porta e saiu colocando as chaves no bolso do short. Um vento frio arrepiou sua espinha, a temperatura de seu corpo estava mudando loucamente.
“Deve ser a falta de uma transformação”, pensou. Afinal, fazia dois dias que não corria como loba e seu corpo estava mal acostumado à liberdade.
Ela andou três quarteirões até chegar ao mercado. Escolheu algumas coisas que precisava e pagou no caixa.
Olhando para trás mais uma vez, todo o tempo sentira que estava sendo seguida. Seria possível que seu tio não ia deixa-la em paz?
Balançando a cabeça quando não encontrou ninguém se dirigiu para casa com suas compras. Ela não chegou nem na metade do caminho.
Alguém muito forte a puxou para um beco. Ela tinha dado cerca de 30 passos do supermercado. Suas compras caíram no chão e os vidros se espatifaram liberando os alimentos.
─ O que você quer? Quem é você? – ela exigiu saber na semiescuridão.
─ Quem eu sou não importa. – ele respondeu com uma espécie de rosnado. Ela ouviu outras risadas, enquanto o estranho a imprensava na parede.
─ Me solta! – ela exigiu, se sentindo subjugada. Mesmo sua força sobrenatural não era grande coisa contra o corpo duro do rapaz.
Olhando bem, ela identificou pelo menos mais três. Sua respiração falhou, quando ela percebeu que não poderia fazer nada e que se eles a tinham imprensado no beco é porque queriam apenas uma coisa: sexo. Com ou sem a permissão dela, ela constatou.
─ Me deixe ir, sou sobrinha de Omar. – ela disse as palavras esperando que surtissem efeito.
─ Quem? – um rapaz mais ao longe, perguntou – Quem é esse? – o lobisomem que a estava imprensando contra a parede abriu suas calças sem qualquer pedido e enfiou dois dedos nela, Leah o empurrou mais forte, sabendo que era tolice fazer isso.
─ Amigo de Elroy. – ela ofegou, tentando se afastar.
─ Não seguimos as ordens de Elroy. Somos de outro… grupo.
─ Bando? – ela questionou nervosa. A mão dentro dela a estava instigando e mesmo que ela não quisesse, seu corpo carente queria.
─ Fica quietinha. – ele sussurrou no ouvido esquerdo dela – E eu não vou te machucar. – ele disse no esquerdo, mordendo o lóbulo e abrindo a calça dela.
A calça escorregou e ela ficou sem saber o que fazer. Ela sabia que irritar um lobisomem com, no mínimo, o dobro da sua força, era idiotice. Será que ela sobreviveria a quatro deles?
─ Vai demorar muito? – uma nova voz perguntou, enquanto o que a tocava, afastou suas pernas.
─ Não me apresse.
A sensação de raiva, frustração que a atingiriam, ela nunca ficou sabendo, já que um rapaz, muito forte, ela percebeu, apareceu do nada.
─ Pare. – ele rosnou, a voz era muito profunda para ser normal.
O que a estava tocando parou imediatamente ao ouvir a voz. Até Leah pensou por um momento que fosse Sam, mas a voz era muito mais profunda quando voltou a falar e ela abandonou essas ideias absurdas.
─ Quem é você?
─ Não interessa. Mulheres humanas nessa região estão fora dos limites. – ele disse ainda com a voz num rugido.
─ Não perguntei. – o líder respondeu se afastando dela. – Aliás, o que faz aqui? Quer levar uma surra? Vá procurar a sua!
─ Não. Mande seus filhotes se retirarem ou eu vou chutar a bunda deles, um por um e depois a sua.
─ E quem você acha que é? – ele questionou avançando. O corpo de homem encolheu e se transformou num lobo quase do tamanho normal, ligeiramente mais alto.
Ele avançou para o rapaz que chegara. O novato tirou a blusa e a calça, chutou os sapatos, se transformando. Os dois rosnaram abertamente enquanto ela ficava atônita. Ela tinha que correr.
Leah arrumou sua roupa e andou para a saída do beco, ela estava indo embora quando pensou no seu benfeitor. Ele podia morrer por tê-la salvo. Ela voltou ao beco.
A primeira arma que ela viu foi um pedaço de pau no chão. Ela pegou e acertou um lobo menor que vinha ajudar o seu parceiro. Ela acertou uma placa amassada na cabeça do animal e ele ficou desnorteado, se virando para ela e sacudindo a cabeça.
Ele rosnou mostrando dois caninos, ela bateu nele de novo e mais uma vez e ele tonteou e caiu. O seu benfeitor desviou de um ataque e o filhote bateu com tudo na parede caindo também.
“A briga está mais justa”, ela pensou e correu.
Faltava apenas um quarteirão. Seu peito queimando por ar. Ela parou momentaneamente. Ouviu passos atrás dela e voltou a correr. Ela não olhou por onde estava indo e esbarrou em alguém.
─ Não rápida o bastante. – a mesma voz profunda disse segurando sua cintura.
─ Oi? – ela perguntou sem entender.
─ Não foi rápida o bastante.
─ Ah isso… bem… você se machucou?
─ Não. – ele disse e suspirou.
─ O que foi? – ela perguntou se aproximando para tentar ver algo do rosto dele. A escuridão não deixou que ela visse muito, mas ela soube assim que algo tocou sua barriga, que estava próxima demais. ─ Você está…
─ Eu sei. – ele arfou, o hálito quente no rosto dela a deixou confusa.
─ Porque veio atrás de mim?
─ Para ter certeza que estava bem.
─ Você já tem. Pode ir. – ela respondeu se esgueirando.
─ Te fiz um favor.
─ E?
─ Como vai me pagar? – ele questionou e ela estancou. De onde estava conseguia ver mais detalhes. Ele tinha um rosto bonito. Os olhos incrivelmente verdes e cabelos cortados bem curtos. Vestia uma blusa regata branca e era tudo o que ela podia ver.
─ Posso oferecer um suco? Minha casa não fica longe…
─ Não é desse pagamento que estou falando. – ele disse se aproximando. O coração dela bateu forte, ele era um estrondo e lhe lembrava ligeiramente alguém.
─ E de que pagamento voc… ─ a palavra ficou presa quando ele enterrou o rosto no seu pescoço. A respiração ficou presa e depois saiu rápida demais, enquanto ele farejava-a.
─ Eu não vou te machucar. – ele disse num sussurro rouco. Ela sentiu a pulsação dele contra seu bumbum e ele se afastar um pouco. Ela ouviu um barulho, sabia que ele estava se tocando, enquanto a cheirava.
Em algum momento, ele beijou seu pescoço e logo depois seus olhares se encontraram.
Uma das mãos dele invadiu sua blusa, parando em um de seus seios. Essa mão desceu até o meio de suas coxas, massageando-a fundo e rápido. Ela não pode segurar o gemido que lhe escapou.
─ Shii. – ele disse afundando-se rápido. Ele sentiu-a vindo aumentou o ritmo de ambas as mãos. Leah não tinha espaço para se contorcer o quanto seu corpo queria.
Ela mordeu o lábio quando sentiu vir e fechou os olhos, sentindo a mão indo fundo em ritmo.
Veio como uma explosão. O líquido dele sujando sua coxa esquerda, e o dela sujando a mão dele.
─ Você ficará bem agora. – ele disse, se afastou e foi embora.
Ela acordou suada e ofegante. Uma ida ao banheiro e soube que a lembrança trouxe mais reações ao seu corpo do que gostaria.
To Be Continued…
Para quem não entendeu, sim aconteceu, isso fica claro no próximo capitulo ^^ e ela meio que reprisou algumas noites depois, como um sonho-pesadelo =)

Digam o que acharam!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.