terça-feira, 7 de janeiro de 2014

[Quebrada] Cap. 6 - Jantar

Cap. 6 – Jantar

Mais um! E a primeira parte da fanfic já tá chegando ao fim e iremos pra segunda parte, que é a mais importante: os NE!
Boa leitura!

Jantar

Eu estava descendo as escadas. Meu pai me fez vestir algo e descer para comer enquanto eu me recusava a comer no mesmo ambiente que Sam e Emily.

Vamos, Leah, arrume um sorriso nesse rosto lindo e bote alguma maquiagem! – Mamãe ralhou comigo, sentei na mesa e continuei calada. – Filha, me ouviu?

Ouvi.

Então vá fazer isso.

Não.

Harry, faça algo com ela! Eu não aguento mais! – Sue explodiu na minha frente e sentou na cadeira vencida, pegando a minha mão. – Filha são 1 ano e 5 meses já, não haja como se estivesse parada no tempo.

Mãe, não me toque. – Lhe disse olhando duramente para ela. Nesses meses que seguiram, desde que ele me deixou, eu estou lentamente morrendo. Não sou mais quem eu fui um dia, eu nem me lembro do que é ser feliz.

Pelo menos Andrew entende isso. E o que eu pensei que seria um amigo muito ruim, acabou me apresentando para meus novos amigos, sim porque os antigos estão super estranhos.

Rachel voltou e alguns dias depois, ela e Paul Lahote eram um ícone. Como assim? Eles não se viam desde que eram crianças e ela ia casar no fim do ano que vem!

Eu estou aqui, sem Sam na minha vida. Porque viver se não há um motivo?

Filha… Minha mãe disse magoada e soltou as minhas mãos lentamente. Eu sabia que ela estava magoada, mas inferno, me empurrar pra metade de La Push não era a melhor forma de fazer isso funcionar.

Leah… que tal um encontro? – Meu pai perguntou e eu o fuzilei, será que agora os dois iam trocar de papeis? Estou mesmo ferrada.

Não.

Filha, já faz tanto tempo que você não na-

Não quero e não vou sair com ninguém, está claro? – Perguntei olhando pros dois.

Sam está namorando sua prima sério. – Minha mãe me lembrou.

E eu espero que os dois sejam muito infelizes, os traidores.

Leah! Ninguém te traiu!

Traíram sim! – Eu me levantei furiosa, meu corpo tremia como nunca. Me forcei a pensar coerentemente, tudo bem que estou fula da vida, mas isso parece um pouco demais. – Emily traiu quando flertou com ele na minha cara e Sam me traiu quando me trocou por aquele monte de lixo humano.

Já pensou que pode ter sido melhor? – Minha mãe tentou outra vez. – Andrew-

Não me interessa Andrew, mãe! Se gosta tanto dele, case-se você com ele! – Eu lhe respondi de pé, andando de um lado a outro. E porque vamos jantar todos juntos? Que está havendo?

Sam e Emily vão assumir que estão de namoro sério para nós. Eles querem a nossa benção e fazer as pazes com você.

As bolas do Seth que vamos fazer as pazes! – Reclamei e me encostei na parede, enquanto meu irmão resmungava no seu canto, fechando o livro de matemática.

Hey! Não mete eu na sua treta não!

Se é assim que você quer… Dei de ombros.

Filha. – Meu pai me chamou, eu o olhei: Não vai adiantar nada essa perda de tempo. Sinto muito que esteja machucada, mas Sam e Emily serão família. Entenda isso.

Família?

Desde quando? Eles vão casar? Os malditos vão casar? – Questionei cética.

Estão aguardando você melhorar, mas disseram que se até os seus 20 anos você não melhorar, vão marcar do mesmo jeito. Estão felizes, você não pode tentar andar com as próprias pernas? Um pouco?

Não, inferno, não! – Eu gritei com meu pai e saí de casa.

Eu andei pela orla da floresta enquanto escurecia, mesmo com medo do que poderia acontecer. Lá haviam animais selvagens, eu podia morrer… e isso não era mais uma preocupação.

Eu entrei na mata.

Eu andei até que minhas pernas cederam. Devia estar em casa comendo e conversando, mas a ideia virava meu estômago do avesso.

Sam e Emily são um ícone. Andrew não podia estar mais certo.

Respirei calmamente, eu não tinha mais lágrimas pra chorar então não o fiz. Simplesmente fiquei lá, olhando pra cima, vendo pouco do céu e da lua. Eu sabia que estava longe da orla e não me preocupei.

Eu deitei no chão. Não queria voltar para casa e ter que encarar Sam e Emily, eu simplesmente não quero mais fazer parte disso.

Eu esperava que algum urso ou lobo aparecesse e me matasse, mas isso não aconteceu. Eu cochilei e acordei com meu celular tocando.

Aonde você está, maluca? Jurei pra sua mãe que você estava no quarto das minhas primas, mas não dá pra ficar mentindo por você. E se ela viesse te checar? – Andrew me perguntou e bocejei.

Dormi na floresta.

Você o quê? – Ele gritou no meu ouvido e o ouvi respirar fundo algumas vezes. – Vem pra cá.

Pra quê? Eu não quero te atormentar com meus dramas.

Você sabe que não me importo. Vem pra cá, a gente bebe umas vodcas, afogamos nossas mágoas e cantamos aquelas músicas de gente velha… que acha? – Eu gargalhei e me levantei. Um lobo preto tava me olhando e de repente a ideia de morrer aqui não era tão atraente.

Estou indo pra aí. – Eu disse e desliguei. Olhei de volta pro lugar, mas o lobo tinha sumido.

Eu imaginei ele? Porque o olhar dele me lembrava alguém? Quem?

Abandonando essa linha de pensamentos, eu caminhei rapidamente pra orla da floresta. Tudo bem que morro de medo de andar por lá de noite, mas não quer dizer que eu não saiba andar lá.

Leah! – Sam disse vindo pro meu lado, assim que saí das árvores. – Ficamos preocupados! Você se perdeu?

Ah… saia do meu caminho, Uley.

Uley? – Ele questionou o tratamento. Não tínhamos nos falado desde aquele dia em que ele estava se declarando pra minha prima. Realmente não tínhamos nos falado, eu tinha evitado todo e qualquer contato com ele, até mudei de classes, pra não ter aulas com ele.

Agora que a escola tinha acabado e que a reserva parou de falar mal dele, eu realmente não tinha muito porque cruzar seu caminho. Eu nem queria olhar pra ele, me machucava.

Não sabia que tinha mudado de sobrenome. Qual usa agora?

Lee-Lee somos amigos… você pode me-

Não somos amigos, coisa nenhuma! – Eu esbravejei ficando irritada de novo. – Saia do meu caminho!

Não, você vem comigo pra sua casa.

Se ousar tentar me escoltar, vou gritar, entendeu? Não tenho qualquer motivo pra tolerar essa sua presença de merda.

Choque cruzou o rosto dele, enquanto ele se virava e partia. Isso também partiu o meu coração, a dor era tanta!

Novamente, eu mal conseguia respirar, doía muito, muito mesmo. Eu nem sequer queria parar e pensar sobre isso, eu precisava desabafar com Andrew.

Mas antes que eu conseguisse sequer dar dois passos, eu vi meus pais correndo pra fora de casa, com Sam, Seth e Emily junto. Bufei, fofoqueiro filho da puta.

Filha! Aonde se meteu? Porque estava saindo da floresta se a casa do Andrew é perto do centro?

Não interessa. – Respondi minha mãe malcriada e continuei andando, não tava nem aí pro que eles queriam dizer, o que quer que fosse, não me interessava.

To Be Continued…

Bom… Leah e Sam estão cada vez mais distantes e Leah está conseguindo afastar todos que ama. Será que isso continua assim por muito tempo? 

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