Primeiro capítulo (refeito) de L.O.V.E.
Juro que pensei em renomear essa fanfic para "Asfixia" que é um texto original do qual estou colocando bastante coisa aqui, mas como ela foi postada como L.O.V.E., eu decidi manter o nome ^^~
Informativos no final do capítulo =P
Capítulo 01 – Você me ama?
Em
mais uma noite de muito calor na grande Suna, dormia tranquilamente uma loira
que não era tão tranquila assim. Apenas como um furacão no deserto. Na manhã
seguinte uma de suas amigas chegaria, passaria uma temporada curta em sua casa.
Temari havia conseguido convencer o irmão de que era melhor que Ino fosse pra
lá, do que ela ir a Konoha ver a amiga.
E
claro que o fato do ciúmes de seus dois irmão com seu noivo, Nara Shikamaru
devia ter influenciado a decisão, mas Gaara nem imaginava os planos da irmã,
por isso, não era um grande problema para a arisca Sabaku.
O
calor do deserto de Suna era escaldante. E ela sabia melhor do que ninguém que
Ino não ia gostar do calor de lá, mas sabia também que a amiga tinha uma
quedinha de mais ou menos um precipício pelo irmão mais novo, Gaara. E não era
como se Gaara tivesse se esforçado para entender os próprios sentimentos.
─
Mas ele vai assim que ela chegar. – Temari
assegurou ao irmão do meio, naquela mesma tarde.
[…]
Ino
terminou de fechar a mala pela décima-quinta vez. Não acreditava que estava
ouvindo o conselho, no mínimo, maluco de Temari. Parecia surreal que Gaara a
amasse. Ele era só gentil.
Gentil demais. Sua
inner gritou e a loira a ignorou. Isso,
finge que eu não estou aqui.
─
Você não está. – Disse para o vento e deu uma ultima checada no visual. Estava vestida
casualmente.
Tinha
combinado de encontrar-se com Tenten, assim não teria de ir sozinha. E a amiga,
grávida, fizera questão de sua companhia.
A
loura encaminhou-se para o andar de baixo, puxando a mala e em menos de 30
minutos estavam no único aeroporto de Konoha, usado principalmente pelos civis
da vila.
Mal
chegavam e um dos avisos era dirigido para o voo que Ino pegaria.
─
Passageiros do voo 345, dirigido à
Sunagakure, embarque no portão 1. Se tiverem malas, façam o check-in à direita
do portão.
Inoichi
estava lamentando à minutos a falta que sua menininha faria e pedindo que a
jovem lhe desse logo um genro.
─
Não garanto nada. – Ela piscou rindo. – Afinal, não sou o pervertido do Shika.
─
Ei!
Apesar
de nunca ter admitido – nem para sua inner – a volta de Uchiha Sasuke – ou Uchiha
Fujão, como ela gostava de frisar para a melhor amiga – não tinha lhe trago
grandes mudanças. Sua paixonite não era mais que isso, amor de pré-adolescente,
admiração de criança por um cara bonitão da escola.
Claro, agora você curte
é o cara bonitão de Suna! Ino apenas sorriu ouvindo mais
alguns conselhos de seu pai – que era constantemente interrompido Shikaku e
Chomaru.
Gostava
sim de Gaara, ou melhor, o amava. Mas sabia que ele não daria a mínima pra ela.
Perto dele, Ino se sentia uma camponesa indefesa. Enquanto que ele como Kage,
poderia ter qualquer mulher ao seu lado. Ele possivelmente não a escolheria de
forma alguma.
Os
minutos passaram e a comissária de bordo anunciou que já estava na hora dos passageiros
subirem no avião, partiriam em breve para Suna.
─
Papai, eu tenho que ir. – Ino disse com pesar. Estava ansiosa e medrosa com
essa viagem e não entendia porque, só sentia uma segurança nas palavras de
Temari.
─ Confie em mim e
venha. Gaara é um tapado quando se trata de sentimentos, mas eu sei que ele já
entendeu.
─ Entendeu o quê?
─ Você vai descobrir. Apenas
venha. – E sorrindo, Ino prometeu que iria. Finalmente deixando seu melhor
amigo se despedir da noiva como ele tanto queria.
─
Vá sim minha filha e divirta-se, mas com moderação. – Ino sentiu as bochechas
esquentando e retrucou num tom atrevido:
─
Papai, eu não sou dessas. Só a Haruno para ir morar com o namorado, antes de
casar. E eu nem namorado tenho.
─
Sei. – Shikamaru riu ao dizer isso sendo fuzilado pela loirinha esquentada.
─
Não torne isso muito problemático, afilhada. – Shikaku aconselhou.
─
E não esqueça de se alimentar bem, está muito magrinha. – Chomaru disse-lhe
enquanto lhe entregava um saco com bolinhos de arroz.
─
Ta, eu já entendi. Não sou criança, sei o que faço. – Ino comentou com impaciência.
Despediu-se e foi para o avião. Embarcando nele, encontrou-se com Tenten.
─
Oi. – Ino a cumprimentou deixando os bolinhos na mesinha que separava as duas
cadeiras.
Desde
que Tenten havia se casado com Neji parecia que os Hyuuga tinham ficado meio
loucos. Hiashi não gostara nada do sobrinho recusar em frente a toda Konoha o
posto de líder do clã e muito menos dele se casar com a colega de time, mas os
dois pareciam felizes e Neji era quase outro, muito mais humano.
E
claro, com a pouca força de ataque de Suna, Neji foi convidado a ser professor
e ensinar táticas de estratégias eficazes no caso de um ataque, residindo assim
em Suna. E Tenten, como a boa esposa que era, vivia viajando de uma vila à
outra para ficar perto dos parentes, Lee e do marido.
Conversaram
sobre coisas banais. Riam à toa e depois de muita conversa as duas tentaram dormir
um pouco e assim fizeram. Tenten teve sonhos com seu ciumento marido e seu pequeno
filho que seria livre da maldição dos Hyuuga, graças à Hinata.
Ino
remexeu-se na cadeira enquanto uma névoa sombria a pegava.
Ino piscou. Não entendia
o que Gaara pretendia à levando para os fundos da mansão que ela já visitara
tantas vezes.
Ele a imprensou na
parede e ela pareceu entender. Não queria empurrá-lo, não queria se afastar,
queria prosseguir ali, para sempre e sempre.
Os lábios dele se
chocaram com os dela, mas não havia gosto. Ele finalmente a empurrou e riu como
se fosse um demônio.
─ Fácil. Meretriz.
Ino
sentiu-se sufocando e sentou-se assustada. Olhou para o lado e finalmente
aconchegou-se às costas do banco.
─
Foi só um sonho. Não. Pesadelo. – Sussurrou para si mesma.
Os
minutos rastejaram e finalmente a comissária de bordo pediu que todos
recolocassem os cintos. Iriam pousar. Ino acordou Tenten e a informou.
As
duas aguardavam ansiosas pela chegada em Suna. Tantos sonhos vinculados à
apenas um lugar, apenas uma pessoa.
Neji,
depois de fazer o favor de acomodá-las no carro que ele adquirira assim que
descobriu que iria ser pai, foi buscar as coisas das duas. Ele não se demorou a
deixar Ino na casa do Kage.
[…]
─
Entregue. – Neji disse num tom gentil e ajudou Ino a descarregar as malas.
─
Valeu, Neji. – Ele assentiu com a cabeça e dirigiu para a própria casa.
─
Sinta-se em casa. – Gaara disse a sobressaltando. Ino deu um gritinho e depois
riu.
─
Não me assuste mais assim, kazekage.
─
Gaara. Sou seu amigo também. – Ino piscou afetada. O homem tinha o melhor jeito
de deixá-la desconcertada.
─
Claro que é… Gaara.
─
Gaara? – Matsuri perguntou saindo da casa com Temari.
─
Algum problema? – O kage perguntou e Temari puxou a amiga para dentro da casa
gritando pelo outro irmão que buscasse as malas esquecidas na porta da casa.
─
Então? – Ino perguntou sentando na cama. – Já estou aqui. Chega de suspense!
─
Certo. Gaara não entende os próprios sentimentos.
─
Ahn? – Ino perguntou sem entender.
─
Ele não sabe que gosta de você, entendeu anta? E eu quero meus irmãos encaminhados antes de me casar. Kank é
fácil. Ele quer a megerinha e pode ter a qualquer momento. Gaara te ama. –
Temari disse teatralmente e muito animada. – Só precisa se dar conta disso.
─
Se dar conta disso? E como?
─
Bom… ah! Me lembrei de uma coisa, esqueci de pedir aos empregados que
colocassem toalhas nos banheiros, droga! – Temari disse andando pelo quarto e
parecia chateada. – Leva essa para o Gaara? Ele adora tomar banho assim que
chega em casa. Não deve sair do banheiro em menos de 15 minutos.
─
E porque você não bota lá? – Ino perguntou sem entender a urgência de Temari.
─
Porque eu tenho uma coisa pra resolver no escritório. Anda, anda! – Temari empurrou
nos braços de Ino uma toalha branca e praticamente correu do quarto.
Vendo-se
sozinha ali, Ino encostou a porta e seguiu para a ultima porta no corredor. O quarto
de Gaara.
Ino
bateu na porta, mas ele não atendeu. Então ela abriu a porta e observou o
quarto por poucos minutos. Era simples. Sem muitas regalias. Tinha uma cama de
casal ocidental com uma colcha preta e com o símbolo da areia bem no centro em
branco. Uma sapateira e um grande espelho, uma cômoda em carmim com
porta-retratos e algumas loções masculinas.
Percebeu
uma porta aberta dentro do aposento e foi olhar. Quando ouve que o barulho da
água de um chuveiro cessa. Ao adentrar o pequeno banheiro, percebeu um corpo
nu, porém de costas.
Sentiu
o coração acelerando enquanto tentava se mover de volta. Gaara não foi
perceptivo também. Virou-se pensando ser Temari a tempo de ver Ino lhe estender
a toalha desajeitadamente. O rosto branco da kunoichi estava absolutamente
vermelho.
─
Perdão, eu não tive a intensão. – Ela disse de olhos fechados e quando ele
ergueu a mão para pegar a toalha, ela escorregou pelos dedos de Ino caindo no chão.
Ele
concordou com um som interno da garganta e suspirou. Não queria pegar a toalha.
Queria molhar o corpo de Ino e fundi-lo ao seu desde meses antes.
Não
compreendia esses sentimentos. Apenas queria tê-la com ele, nele e por toda
parte. Se apostasse, diria que ela cheirava à belos lírios. Os lírios vividos
de Konoha.
Gaara
nunca foi homem de meias palavras e por isso ele não pegou a toalha. Ele segurou
a mão dela, ainda estendida e entrelaçou os dedos dela nos seus. Ino finalmente
abriu os olhos, mas não conseguia olhar para o rosto de Gaara, então manteve os
olhos fixos no peitoral leitoso e forte que ele ostentava.
Você podia olhar mais
para baixo! A sua inner gritou irritada e ela
estremeceu sentindo um beijo cálido no topo de sua mão.
─
Ka-kazekage? – Ino gaguejou sentindo o coração acelerar mais ainda.
─
Shi.
─
Não, shi, não! O, o que está fazendo? Érrr… eu vou…
─
Vai ser minha. Eu sei, Ino. – Ele pronunciou seu nome lentamente e ela
finalmente olhou-o, desviando os olhos do peito do rapaz.
─
Gaara?
Ele
não respondeu. Aproximou-se e deu a Ino o seu primeiro beijo. E Ino,
esquecendo-se de todos os princípios que seu pai lhe ensinara, deixou que ele a
beijasse como quisesse.
Tudo
o que havia ao redor era ele. Tudo o que havia ao redor era ela.
[…]
─
Você me ama? – Ino perguntou com a testa encostada no peito do rapaz. A respiração
agitada pelo fulgor das carícias intimas e profundas trocadas a poucos minutos.
Gaara
não respondeu. Apenas depositou um beijo cálido na testa de Ino e esperou que
ela entendesse seus sentimentos profundos.
Ele
havia lhe dado o seu melhor: a proximidade. Ele havia a amado, tornando-a sua mulher
e era tudo o que ele queria, só não tinha percebido até tê-la em seus braços.
E
ele não a deixaria partir. Não tão fácil.
─
Gaara?
─
Durma, pequena. – Ele fechou os olhos, apertando os braços em torno dela. Sabia
que seriam muitas dores de cabeça.
Ela
não era de Suna, era uma kunoichi de Konoha e seus conselheiros tinham o dom de
tirá-lo do sério quando se tratava do casamento de Temari, quando soubessem…
ele não quis pensar nisso. Apenas aproveitar a sensação que o calor do corpo nu
de Ino, colado ao dele lhe proporcionava.
E
sabia que ela também apreciava-o, porque ela não o repelira e agora dormia tranquilamente
entre seus braços.
Continua…
N/A:
Refeito! Sim, eu
não prometi que refaria os capítulos passados? *-*
Acho que ficou muito
fofo assim <3 espero que gostem.
ATENÇÃO:
- Fanfic postada TODA
segunda no meu blog.
- Essa fanfic está
sendo postada no meu perfil do SS também.
- Entrem para o meu
grupo no face e obtenham as minhas atualizações mais rápido: https://www.facebook.com/groups/232844530231536/
Beijinhos e comentem aí
*u*
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Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.