quinta-feira, 14 de agosto de 2014

[3T - One Year Later] Capítulo 21 - Uma mãe irritada é...

Capítulo 21 – Uma mãe irritada é…

Oh yeah! Quem disse que tudo estava resolvido? Claro que não contava com a minha astúcia xD
Será que a Leah finalmente descobre o que houve entre Lisa e Andrew? Como será que ela reagirá? E Jake? Descobrirá quem foi o alvo do imprinting de Harry? Harry perguntará ao pai como livrar-se disso? Quem ele escolherá? Lilly descobrirá que um cara já imprimiu nela?
Boa leitura!
Uma mãe irritada é…
Leah
─ Pena que não posso ir para casa agora. – Jake queixou-se e eu ri na cara dele.
Claro que ele queria vir. Finalmente as coisas no bando estavam dando uma acalmada e a época de acasalamento estava chegando, problemas a vista, sempre vinham problemas, mas nada que não pudéssemos resolver.
─ Vou te esperar com uma surpresa. – Revelei e ele sorriu amplamente, me circulando com os braços e dando um daqueles beijos quentes.
Eu ditei o ritmo como sempre. Não gosto de ficar submissa e ele não tem problemas com isso. Senti suas mãos subindo e descendo pela minha coluna e uma apalpou meu traseiro, me deixando quente. O afastei pelo ombro e ele deu aquele sorriso de canto que as vezes me irrita muito, mas que agora só me lembra do que teremos mais a noitinha. Porque meu corpo tem que responder tão rápido sempre?
─ Pare com isso, senhor Black! – Mandei ofegante.
─ É, pare com isso! – Quil gritou da outra sala rindo alto para os nossos sentidos sensíveis e girei os olhos.
Para quê privacidade, não?
─ Hum… paro não! – Ele beijou lentamente a minha boca, passando a língua nos meus lábios.
Eu o puxei para mim, arranhando o pescoço dele bem de levinho e o senti me imprensar na mesa. Ouvi seu suspiro mais alto e foi como um combustível. Nós sempre explodíamos juntos, não havia mistério, era como se ele fosse feito para mim.
Um pigarrear e o empurrei. Ele rosnou frustrado e olhou para a porta, eu segui o olhar dele, tentando não ficar encarando seu rosto bonito.
─ Pai, será que a gente pode conversar? – Harry parecia atormentado quando perguntou. Olhei Jacob, ele estava sério, pensando e eu adoraria estar em minha forma lupina para saber o que era, mas eu não estava.
─ Que houve? – Questionei, mas os dois continuaram se olhando como se soubessem de algo que eu não sabia. – O que houve? – Perguntei mais urgentemente e o ouvi suspirar.
─ Certo… hum… querida?
─ O quê? – Perguntei irritada já entendendo o que eles queriam. – Não vou sair até saber o que está havendo.
─ Mãe, é coisa de homem. – Harry reclamou cruzando os braços. – Você sempre diz que as coisas da Liz são coisas de mulher, então será que não pode dar licença para as coisas de homem?
Eu me empertiguei e soltei-me dos braços moles de Jacob. Ele ainda estava tentando segurar as risadas quando caminhei para meu filho.
─ Espero que não tenha engravidado a Lilly ou  você vai casar, entendeu?
─ Mãe!
[…]
Jake
─ Então? – Perguntei me sentando na minha cadeira. Harry sentou na cadeira à minha frente e suspirou algumas vezes antes de finalmente olhar para mim.
─ Eu disse para ela o que sentia. Não sabia que ia ter um imprinting.
─ Ela é a Mada?
─ Ela me deu um fora.
─ É a Mada ou não? – Perguntei já imaginando a resposta.
Eu me lembrava de ver Harry odiando cada um dos namorados de Mada, agora estava fazendo sentido. A paixonite, o imprinting, a proximidade e a separação. A única coisa que não tinha ligação com a minha linha de raciocínio era a Lilly. Um arrepio percorreu a minha espinha, nunca é um bom sinal.
─ Eu quero esquecê-la e ficar com a Lilly.
─ Esquecer quem, moleque? – Perguntei impaciente e cruzei os dedos das mãos em cima da mesa. – É a Mada, não é?
─ E quem mais seria, pai? A Jhúlia? Não que ela seja feia… mas… que faço? Não quero machucar a Lilly e não quero machucar a Mada e… diabos, não pensei que ia doer tanto!
─ Quem você ama?
─ O que isso tem haver? – Ele perguntou obviamente confuso. Suspirei ante a ignorância dele. Será que ele não via a ligação? Tudo bem, posso explicar. Eu acho.
─ Filho, você precisa amar alguém forte o bastante para que consiga quebrar a maldição.
─ Você…
─ Amava sua mãe. Amo, mais do que amei qualquer mulher na minha vida, mas confesso que as atitudes da Nessie foram me fazendo ver quem eu queria. Leah era tudo o que eu poderia querer e claro, havia você. Eu não queria perde-los, entende isso? Não há um vínculo forte o suficiente entre você e Mada.
─ E nem quero que haja! Eu gosto da Lilly. Seria bem mais fácil se fosse com ela.
─ As coisas não são fáceis. – Ele concordou enquanto eu continuei. – Diga a Mada e tente o seu melhor.
─ Mas, pai! Eu quero quebrar isso!
─ Quer mesmo? Acha que pode? – Ele afirmou com a cabeça nas duas vezes e eu continuei. – Então prepare-se: a dor será excruciante, você se sentirá puxado para Mada por muito tempo e terá de achar a sua forma de manter-se com Lilly. Acha que ela merece um coração quebrado irreversivelmente?
─ Não entendi a ultima parte.
─ De ser puxado?
─ Como assim um coração quebrado? Eu vou estar com ela!
─ Não você não vai. – Suspirei. – Já há alguém que imprimiu nela, filho. Um coração parcialmente dilacerado é melhor do que um sem conserto.
Harry encostou-se novamente na cadeira e piscou aturdido. Ouvi sua respiração pesar e ficar leve, alterada. Ele ficou irritado, mas seu controle não era ruim.
─ Já há? Quem?
─ Não posso dizer. Você sabe que isso só desrespeita os dois.
─ Ela não me disse nada.
─ Ela não sabe. – Harry fechou os olhos e eu vi a indecisão ali. Eu sabia. – Conte para a Mada o que houve e termine tudo de forma limpa com a Lilly, nada de traumatiza-la ou vou traumatizar o seu traseiro, entendeu?
─ Pai, pegou mal!
─ E que tal assim: machuque-a e eu vou te bater tanto que seu bumbum vai criar bolhar. Melhor?
─ Pelo menos é menos gay. – Harry deu de ombros e se levantou.
─ Onde vai?
─ Passear.
─ Faça o que eu disse. – Ele não respondeu enquanto fechava a porta. Paul entrou instantes depois.
─ O que foi? – Perguntei irritado. Se fosse mais problema, eu ia explodir!
─ Podia simplesmente ter acabado com isso contando que é o Juan. – Ele disse tremendo. – Podia ter acabado com seu sofrimento.
─ Acha mesmo? Ele tem que dizer para ela.
Paul não respondeu porque ele sabia que eu estava mais do que certo. Peguei minha jaqueta e me encaminhei para fora. Não estava com cabeça para mexer nas finanças mais.
─ Eu fecho tudo aqui! – Seth gritou por cima do ombro, com uma chave na mão. Assenti para ele e fui caminhando lentamente para casa.
A imagem de Leah sorrindo me veio à cabeça. Eu nunca duvidei que tinha valido a pena e bem… tinha valido muito a pena.
[…]
Leah
─ Como é que é? – Rosnei e as meninas olharam assombradas para mim. – Quando isso aconteceu?
─ Eu te disse, mãe. And me rejeitou, ok? Eu te disse, não pira!
─ Eu pirando? Ah claro, porque contar para a sua mãe que ele a humilhou você não contou! Lisa Suzanne, eu te carreguei 9 meses, eu tinha o direito de saber!
─ Mãe! – Ela riu baixinho e girou os olhos antes de voltar a falar: ─ Ele não me humilhou, ele só…
─ Deu um pé na bunda dela. – Lilly disse baixinho e suspirou. – Meu irmão disse que a via como via a mim.
─ Uma irmã. – Lisa disse baixinho e suspirou. – Mas tudo bem, quem tá com a cabeça enfeitada é ele, não eu.
─ Como é que é? – Andrew perguntou trazendo uma sacola nas mãos. Emily e Mada estavam com ele.
Lisa olhou para mim e para as amigas e o silêncio recaiu na sala como se fosse gelo.

Continua…!

Será que a Leah vai dar um capote no Andrew por ele ter magoado o coraçãozinho de sua filhinha? Ou ela vai ficar calma? Espero que tenham gostado xD


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