Primeiro, queria pedir desculpas pelo atraso
na betagem e desejar a todo mundo que fez o vestibular, boa sorte, inclusive
pra Yee!
Escrevemos escutando “Case Closed” e “We are
Young” – Little Mix/Rithyn Mix
Cast da vez:
Yee – Tenten, Otori Masaki, Otori Iji
Cup – Neji, Otori Mi-Young
E claro, boa leitura! Aposto que vão adorar
este *-*
Para sempre
Tenten PDV
Meu coração bateu
dolorosamente durante todo o tempo hoje. O que estava acontecendo comigo?
Quando foi que me tornei essa covarde? Uma coisa me disse que algo grande
estava acontecendo e eu não sabia de nada. Eu não podia fazer nada.
Não me demorei muito
mais no aposento, todos me esperavam, inclusive a mãe do meu noivo e meu sensei
que concordou em me levar ao altar.
Me encaminhei lado a
lado para a capela, aproveitando para invejar os curiosos que passavam
apressados pelos portões daqui tentando ver o máximo que pudessem e sem
realmente ver alguma coisa e só podendo imaginar o que levaria àquela extravagancia
num clã tão fechado.
Eu desviei os meus
olhos por um momento. Parecia que eu conhecia a pessoa indecisa no portão, mas
eu não fazia ideia de quem poderia ser. Não importou muito, ela ou ele, a
criatura completamente suja de terra e algo que lembrava ligeiramente sangue se
virou e partiu. Eu me perguntei porque um Hyuuga perderia meu casamento, mas
cheguei a conclusão de que eu poderia não ser tão importante assim.
Continuei caminhando
ao lado do meu sensei e da esposa de meu noivo e que seria meu marido essa
noite. O pensamento me fez arrepiar até o coro cabeludo da alma. Como eu podia
me dobrar a um casamento que eu nem desejava? Eu amava sim Neji, mas daí a
casar com ele, virar uma parideira de crianças perfeitas e educar a filha de
outra pessoa, por mais que me levasse ao meu amor, parecia muito pouco em
troca.
Eu suspirei, enquanto
a minha sogra deixava a nossa companhia e entrava na capela. Meu sensei tomou a
liberdade de me interrogar, antes de dar sinal à um cara meia idade com uma
espécie de bastão na mão.
̶ Então… você e Neji, ein? Quem diria…
̶ Sensei, o senhor vai começar a ser irônico
agora? É uma péssima hora!
̶ Eu te conheci, pequenininha, Tenten. Deixe-me
te dizer umas coisas. Você é como a minha menininha, entendeu? Então se aquele
moleque prepotente fizer, mencionar ou tentar algo que não deva, diga para mim
e eu vou dar uma cor para aquela cara pálida com todo o fogo da juventude! –
ele me fez rir quando fez a pose de sempre, embora suas palavras tenham me
deixado encabulada.
̶ Sensei…
̶ Ainda não terminei. – ele respondeu e eu me
calei – Eu quero que seja mais do que feliz nesse casamento. Promete isso a seu
pai?
̶ Eu prometo, sensei.
̶ Certo, hm... vamos?
Eu segurei no braço
dele, um pouco mais firme do que eu devia fazer e do que eu queria realmente
fazer. Eu orgulharia o nome dos meus pais daqui em diante.
Neji PDV (Quero ouvir um N
(N), quero ouvir um A (A) para de enrolar XD)
O barulho do rufo não
me desnorteou como eu desejei. A porta se abriu e embora eu duvidasse que meu
rosto indicasse, eu estava com o coração na mão. Eu não envergonharia o meu
clã, faria meu papel.
Mas quanto disso era
somente Neji? Quanto era pelo clã? Eu não gostei da resposta que eu encontrei.
Vi a minha filha, pelo menos eu queria que ela fosse, andar na frente, jogando
flores brancas, amarelas e vermelhas. Cada uma tinha um significado e eu gostei
de ouvir a sua voz infantil dizê-los frente à capela sem medo dos vários homens
e mulheres arrogantes de vários clãs e principalmente os nossos, quando disse
em voz clara e alta:
‒ A branca – ela se
abaixou e pegou uma pétala do chão, ao invés de pegar na cesta. – Quer dizer
paz, perseve... ahn... vovó qual é a palavra mesmo? – ela perguntou baixo e
minha mãe sussurrou algo que nem eu entendi. Eu respondi:
‒ -rança.
‒ Isso! Perseverança.
O amarelo quer dizer amizade acima de tudo, das brigas e dos problemas. É
companheirismo. – ela continuou balançando a cabeça de vez em quando
explicando, atraindo algumas boas exclamações. – E o vermelho é o que eu desejo
para a mamãe e para o papai, todo o amor do mundo. – ela completou, se postando
ao lado da Hinata e Hikaru.
‒ Obrigada querida. –
lhe disse e olhei para as portas que terminavam de se abrir, revelando
lentamente Tenten.
Ela estava... ual...
como descrever?
O kimono lhe caia
bem, assim como o adjetivo esposa.
Parecia abraçar e querer esconder as curvas bem moldadas da mulher que seria
unicamente minha em alguns momentos.
Ela continuava
caminhando em minha direção decidida e eu começava a me sentir com algo que eu
não sentia à muito tempo, eu começava a me sentir só. Ela não hesitou nenhum
passo, ela não duvidou. Eu começava.
Tenten PDV
Eu vi Neji hesitar em
seus olhos. Se você olhasse o resto, não saberia o que realmente se passa com
ele. Anos de convivência e observação me ensinaram que há muito mais em seus
olhos do que no resto.
Gai sensei me
entregou na mão de Neji e disse-lhe:
‒ Cuida dela ou eu
capo você, entendeu?
‒ Hai, sensei. – ele
respondeu com um sorriso de lado.
A hesitação de
momentos antes foi substituída por uma emoção nova que eu desconhecia.
Nos ajoelhamos e
esperamos o monge dizer tudo o que queria. Eu sabia que me arrependeria no
futuro de não prestar atenção em uma palavra do que ele dizia, mesmo que
mantivesse meus olhos nele. A única coisa que eu queria olhar era o homem que
seria meu marido e descobrir que emoção estranha e desconhecida era aquela que
eu vi.
Neji PDV
Demorou e como
demorou para eu poder tirar os meus olhos do maldito monge e olhar minha,
agora, esposa. Eu não a beijei, como o monge sugeriu, eu apenas me levantei e
lhe dei a mão, que ela ignorou, para se levantar.
Nós fomos para o
salão onde todos seriam recebidos e comeriam e quem quisesse, dançaria. Nós
recebemos todos os convidados como o senhor e senhora Hyuuga e alguns elogiavam
a beleza da minha mulher, outros não se davam ao disparate.
‒ Então você será a
senhora Hyuuga? – perguntou um homem que eu sabia que não precisava confirmar,
não com aqueles ouvidos atentos até ao vento.
Tenten PDV
Foi estranho. Eu não
me sentia diferente embora as pessoas me tratassem diferente de quem eu
realmente era. O que o sobrenome mudava em mim? Atribuía a mim? Por enquanto,
nada.
‒ Então você será a
senhora Hyuuga? – perguntou um senhor meia idade. Eu daria a mesma idade de
Hiashi-sama e Hizashi-dono para ele.
‒ Tenten, senhor. É
um prazer.
‒ Que adorável
timbre. Neji-san eu não a contrariaria se fosse você! – ele disse e se virou
para os dois jovens os puxando mais a frente. – Este é meu musuko, Masaki Otori
e minha sobrinha e quase filha, Mi-Young Otori. Ela é como se fosse. – ele me
esclareceu e eu entendi que era filha de fora do casamento. Com certeza.
‒ É um prazer. –
respondi, vendo como os dois eram parecidos fisicamente. Ele tinha o cabelo
cortado curto, já ela tinha longos e ambos tinham tanto os olhos como os
cabelos num castanho escuro que beirava a chocolate derretido. Ele tinha um porte
forte, principalmente nos braços, já ela parecia bem frágil, mas vindo dos
Otoris, eu julgava estar errada quanto ao frágil.
‒ Iji-sama. – Hizashi
cumprimentou – Suponho que já conheceu meus filhos! Bem, Tenten, Neji, Hiashi e
eu achamos que já abusamos demais de vocês hoje… vocês deveriam descansar um
pouco antes de ir para a lua-de-mel. Porque não leva sua esposa para seus novos
aposentos?
Meu estomago deu uma
revidara. Seus. Aposentos.? Que merda é essa? Eu não me atrevi a perguntar, não
com a festa com tanta gente que poderia pensar mal da minha família extinta.
Os tais aposentos,
não eram exatamente aposentos. Era uma casa intimamente ligada com a casa
principal e a secundária no meio. Havia um jardim enorme com alguns brinquedos
de playground. Fora isso, a imagem era completamente rustica e antiga. Parecia
uma moldura.
Mesmo com a noite
alta, eu pude ver a casa claramente. As paredes brancas gelo, o teto feito em
uma cor cobre escuro, o chão trabalhado na madeira rangia sob os nossos pés.
Contei rapidamente, seriam umas 30 passadas à casa secundaria e umas 10 à casa
principal. Parecia ser exatamente no meio do clã. Mesmo assim, era inegável que
era aconchegante e que nos daria alguma privacidade.
Neji correu a porta,
me trazendo de volta à realidade. Só quando entrei e que admiti que estava
congelando lá fora. O inverno nem tinha começado direito, mas logo iria começar
a nevar.
A casa por dentro era
ainda mais linda do que por fora. Deixei um sorriso enfeitar o meu rosto,
enquanto corria a mão por cima das paredes, objetos até meus olhos recaírem na
face entalhada em mármore do meu marido.
Neji PDV
Ela parecia uma
criança. Olhando, tocando o que podia e sorrindo boba com a casa rustica que
nos foi dada. Claro. A dela era mais personalizada. A minha não. Eu morei
sozinho aqui por vários anos, desde que me tornei jounin, mas ter alguém no meu
espaço parecia algo definitivamente bom.
‒ Espero que a minha
casa te agrade. Ela é sua também. – disse-lhe tentando quebrar o gelo. Meus
olhos recaíram sobre a boca pintada de vermelho acendendo um velho dragão
dentro de mim que ronronou desejoso por aqueles lábios.
‒ Neji... é tudo
lindo! – ela exclamou, indo ao próximo cômodo. O novo quarto de Cho, ainda não
estreado. Ela deixou uma exclamação escapar enquanto passava entre o carrinho
do bebêzão e olhava um grande baú que estava perto da parede de canto em
diagonal. A única coisa que quebrava o encanto do quarto era o fuuton fora de
lugar.
Antes que eu pudesse
fazer mais do que decorar a forma como seu rosto se iluminava quando ela sorria
com as pequenas coisas que separei para Cho, ela se levantou de supetão e foi
ao próximo cômodo. Uma cozinha pequena e
que nos dava a devida privacidade. Feita para refeições fora de hora, já que
comíamos na casa principal, todos unidos.
Ela foi ao penúltimo
cômodo e estancou. Eu sabia que ela estava pensando o mesmo que eu. Sobre como
seria bom poder dormir sem nos preocupar com nada mais, porém, o clã esperava
mais de mim.
Passei por ela e abri
a porta do banheiro.
‒ Esse é o ultimo
cômodo. Há um no quarto de Cho também. – lhe informei e ela apenas balançou a
cabeça, entrando no quarto.
A magia do momento
esquecida. Ela respirou três vezes antes de falarmos novamente.
‒ E agora? – ela
perguntou, como se eu tivesse as respostas! Eu me aproximei lentamente,
sentindo o ar à nossa volta congelar.
‒ Agora você será
minha. – disse, desatando o nó do kimono e a deixando respirar normalmente,
antes de capturar sua boca e mandar às favas o pouco juízo que mandava
soltá-la.
To be continued...
N//A: Eu sei que ia
por aqui a… hum hum haha! Ok – Yee vermelha – Mas fica para o próximo porque
queríamos fazer algo melhor elaborado! Devo dizer que a primeira parte da
fanfic já está no fim e estamos caminhando para a segunda que traz sempre
emoções mais fortes para vocês! Esperamos que tenham gostado!
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