[Vermelho] Capítulo 16 - Completa

Espero que gostem, estava bem inspirada para escrever este *-*

Tenten PDV

Ele desatou o nó do kimono e deixei a roupa cair. Meu rosto esquentou. Ele me olhou antes de me dar um beijo caloroso. Sua mão segurou firmemente a minha cintura e eu senti uma cosquinha descer entre a minha coluna e parando na altura do umbigo.

Sua boca passou avassaladora pelo minha mandíbula e pescoço, enquanto eu era deitada na cama. Por mais que me corpo estivesse agindo sozinho, quando eu puxei os cabelos longos para mim, quando eu correspondi, quando eu o abracei e beijei de volta, minha mente não estava em branco, ela estava pegando fogo.

Ele me deixou no fuuton e o ajudei a se livrar da parte de cima do kimono, em dúvida, sobre o que faríamos agora. Era o passo decisivo e final? Era aqui que eu me tornava a esposa de Hyuuga Neji? O homem que eu desejei por tanto tempo não diria nada para me ajudar a encontrar as respostas?

‒ Tenten… eu…

‒ Não precisa se desculpar. – respondi antes dele continuar – O que devemos fazer agora?

‒ Suponho que eu deva reclamar meus direitos de marido. – ele disse sentando-se. Involuntariamente meus olhos foram para as calças do homem, eu me arrependi de olhar. Será que caberia?

Eu senti medo. E como sempre eu era somente jogada pela circunstancias. Eu joguei tudo as favas.

‒ Tudo bem, então. – respondi-lhe e enquanto ele me olhava, engatinhei em sua direção.

Neji PDV

Tudo bem? Como assim ‘tudo bem’? Ela engatinhou para mim e eu perdi o pouco controle que tinha sobre mim. A sentei, tentando ser calmo, mas sem conseguir êxito. E coloquei a minha mão entre suas coxas e ela suspirou arqueando-se.

O corpo ficou em “S” e eu admirei o movimento dos seios fartos, quase no meu rosto. Eu continuei trabalhando com minha mão enquanto lambia, mordia e beijava tudo o que estava no meu alcance.

Eu senti ela se contrair e um primeiro som escapar pelos lábios. Tirei a mão, sentindo um líquido. Seria menos doloroso agora. Eu espero.

‒ Neji…

‒ Fique parada, se doer me avise. – ela fez um movimento de cabeça e eu desci a minha boca até o meio das pernas dela.

Ela continuou arqueando-se e os sons sussurrados tornaram-se pequenos gritos.

Quando eu senti ela quase pronta novamente, eu adentrei o seu corpo, arrancando um suspiro e uma exclamação dolorosa ao mesmo tempo. Ela cravou suas unhas nas minhas costas enquanto eu começava a me mover.

Tenten PDV

A forma como ele começou e tornou tudo tão doloroso e profundo, mas tudo tão prazeroso e gostoso ao mesmo tempo foi o que, eu acho, me fez colocar as minhas pernas em volta de sua cintura, aproximando-o e deixando a voz me escapar.

Eu senti suas mãos nas minhas coxas, apertando as minhas ancas, seios e o que estava ao alcance. Arranhei as suas costas e puxei os cabelos, toda a razão estava longe de nós.

Ele cresceu dentro de mim e urrou quando um primeiro liquido saiu dele direto para mim. Ele não parou, eu tampouco.

Acordei com a luz do sol alta no meu rosto. Neji estava completamente vestido e amarrando o cabelo no costumeiro rabo de cavalo.

‒ Aonde vai? – perguntei com a voz rouca de sono. Meu corpo todo doía mas eu sentia algo em mim feliz. Eu finalmente era uma mulher e eu era a mulher do homem que eu amo.

‒ Trabalhar.

‒ Tra…balhar? – perguntei, me sentando. A toalha escorregou pelo meu corpo, mas eu só percebi quando o olhar de Neji acompanhou.

‒ Tem torneio hoje. – ele disse e passou a língua nos lábios. – Dane-se! – ele disse e caiu em cima de mim novamente.

Batidas na porta. Eu ouvi batidas na porta e quanto ele estava pronto para tirar o resto da roupa é que filtrei o pensamento: BATIDAS NA PORTA!

‒ Neji! – o afastei, um dos meus seios latejava onde ele havia lambido, pedindo por mais. – Tem gente na porta!

Ele praguejou e foi atender. Eu entrei no banho.

Neji PDV

Havia algo no cheiro dela que me deixava louco, só pode! Eu não sei o que me fez ser tão irracional, mas ver meu pai parado na porta, com um café reforçado e um olhar de aviso me fez lembrar de minhas obrigações. Bem, eu estava cumprindo uma delas.

‒ Musuko, entendo que esteja cansado e animado com sua esposa, mas vim lembrar-lhe do torneio. Depois terão algum tempo a sós. Cho ficou o tempo todo com Hinata-sama e Hikaru-san. – meu pai explicou antes que eu pudesse perguntar. – Ela ficará com eles por um tempo, não se preocupe com nada.

‒ Tudo bem, otousan. – respondi-lhe baixo.

‒ Eu sei que sim. Espero que tenha… aproveitado a noite. – ele me entregou a bandeja e saiu.

Tenten PDV

Neji havia sumido! Como é que pode? E por algum motivo que Anko não nos dizia, o torneio havia sido interrompido, e todos estavam esperando para saber o que fazer.

Moegi veio correndo na minha direção e na de Amaterasu – noiva de Lee – dizendo que Sakura queria me ver no hospital. Eu pensei imediatamente em Neji. Mas quando eu entrei no quarto e vi uma pessoa que eu conhecia, que eu sentia tanto a falta, eu não pude me controlar.

‒ Oi? – ela disse e eu corri para abraça-la.

‒ Eu senti tanto a sua falta! – exclamei. Eu havia sentido tanto!

‒ Eu também, eu também. – ela me respondeu, eu ainda estava pensando no que Sakura havia me dito enquanto vínhamos para o quarto. Que a pessoa que eu conhecia podia estar gravida e de um dos Aka’s. O problema seria saber quem e qual o motivo do estrupo, se era convencional ou se era outra coisa por trás.

− Olá, Taeyeon-san eu vou examiná-la, tudo bem? – Sakura começou e eu fiquei esperando.

Tudo o que minha irmã relatou me deixou de cabelos em pé, mas de tudo, o que me fez retesar definitivamente, foi o nome do pai, dito com tanta certeza e uma ponta de orgulho. Ela está apaixonada por um bandido?

Sasuke entrou na sala momentos antes, eu nem o ouvi. Somente quando ele exigiu falar com minha irmã é que eu intervi, apenas escutando.

‒ Não é o momento. – respondi-lhe.

‒ Pode dizer, estou ouvindo-o.

To be continued…

N//A: Como prometido, mais da noite de núpcias do que da historia realmente, no próximo tem a lua de mel e a situação da Taeyeon *o*

Espero que tenham gostado!