Cap. 25 – Sim ou
claro?
Eu tentei, eu juro
que eu tentei. Mas eu não podia mais resistir. Meu coração despedaçado além do
concerto me pedia para ceder, a minha própria razão me exigia que eu cedesse e
se mesmo o pai do Jake havia dado força para que isso acontecesse, porque não?
─ O que… o que
perguntou ao seu pai? – questionei para ter certeza.
─ Se mesmo com o
imprinting eu podia escolher a mulher com quem eu queria passar o resto da
vida, ou boa parte disso. Ele disse que apenas uma vez aconteceu mas que é
possível. Só preciso de força de vontade.
─ Ele sabe que… sou eu?
– perguntei insegura.
─ Soube depois.
Surtou primeiro, depois me disse para contar pra sua mãe e se saísse vivo, ele
me dava a benção.
─ Porque você está me
escolhendo? – perguntei o olhando de longe. Eu não queria me arriscar a cair no
seu encanto. Aquela possessão doentia finalmente cedendo. Eu precisava dele,
mas eu podia me controlar melhor agora.
─ Porque eu te
conheço e porque eu me apaixonei. Eu sei que você é especial e eu quero alguém
assim para ser mãe dos meus filhos.
─ Eu não posso… ─ eu
pensei por um momento. Eu havia tido um imprinting, então eu posso ter filhos?
Ou para quê serve isso? – Jake… eu vou ser honesta. Eu tenho certeza que eu… ─
eu respirei fundo, ele continuou me olhando – Olha alguns minutos atrás eu acho
que…
─ Sim? – Jake me encorajou.
─ Eu tive um
imprinting. – disse tomando um ultimo folego de coragem.
─ Com quem? – ele
perguntou baixo.
─ Com… olha eu já sei
que estou ferrada então vamos deixar esse papo pra depois, tá?
─ Com quem? – ele
perguntou mais urgentemente atrás de mim.
Ainda sem olhá-lo, eu
sussurrei:
─ Com você. – foi tão
baixo que mal passou de um abrir e fechar de lábios.
─ Eu não escutei,
desculpe. – ele disse muito perto. Sua voz ecoando no meu ouvido esquerdo, o
hálito me deixando torpe de novo.
─ Eu tive um imprinting
– me virei enquanto dizia, a proximidade não me distraiu dessa vez, eu estava
concentrada agora – com você. E eu sei que é loucura… eu não posso fazer isso
comigo… então só se afasta. – eu o empurrei levemente, como eu ia viver agora?
─ Não. – ele segurou
os meus braços e me prendeu entre os dele. – Eu nunca vou me afastar de você.
Casa comigo?
O olhei chocada.
─ Não posso. E a…
─ Rennésme? Eu penso
nela quando for a hora.
─ Não posso me casar
com você… e se… e se algo der errado?
─ Não quer por
crianças em risco, certo?
─ Eu nem sei se posso
ter crianças… mas é isso mesmo.
─ Se não puder, nós
adotamos, damos um jeito.
─ Jake, não mude de
assunto.
Ele suspirou e
colocou o queixo na minha cabeça.
─ Nada vai dar errado
e se der, eu prometo que vou ser sincero com você. E eu não quebro minhas
promessas.
Eu suspirei rendida.
─ Eu caso, então! –
ele levantou o meu rosto, ia me beijar, reconheci a intenção, mas eu não deixei
– Mas se você se apaixonar por ela, não vá me deixar no escuro ok?
─ Eu já disse que
prometo.
Eu deixei ele me
beijar e pareceu que foi o primeiro de muitos.
To Be Continued…
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