quarta-feira, 27 de novembro de 2013

[2T - One Year Later] Cap. 28 - Lembra quando?

Só mais um pouco de tensão XD
Boa leitura!

Jake PDV
Rosnei irritado.
─ Eu não sou seu, sua vadia. – eu a mataria, mas eu não podia. A joguei perto do pai, que já se levantava. – Vocês tem até de manhã, se voltarmos aqui e ainda houver rastros de vocês, vamos liquidar toda a sua família. Você foi avisado.
Leah PDV
Jake nos guiou para o carro enquanto seus amigos faziam guarda para nós. Alguns se transformaram, assim que Jake deu a partida.
Acho que minha expressão me entregava, enquanto eu abrigava Harry em um berço de braços.
− Viu? As lendas são verdadeiras. – ele disse com um sorriso, dirigindo rapidamente.
Assenti sem dizer nada e ele estacionou na frente de uma casa que eu reconheci. A relva me cumprimentou tocando meus pés nus enquanto a porta abriu-se e revelou minha mãe.
Ela estava anos mais velha do que eu me lembrava, mas ainda parecia muito bonita para a sua idade. Charlie a acompanhou com um semblante abatido.
Eu não entendi o receio que se apoderou do meu corpo.
− Su, saio de sua casa esse fim de semana. – ele disse em frente minha mãe e nos olhou – Sinto muito pela minha neta.
− Sem problemas, Charlie. – lhe respondi e Jake pegou Harry, ele estava tão perto agora e isso confortou meu coração cansado.
− Tudo bem, Swan. Estamos conversados então. – minha mãe disse friamente e me guiou para dentro. Nós sentamos no sofá e nos olhamos por um momento, antes de eu começar a falar:
− Que houve, mãe? Não sei porque algo parece fora de lugar. – lhe disse, eu não entendia, mas mamãe podia me ajudar. Ela sempre ajudava.
− Charlie e eu terminamos. Não sei se você se lembra, mas nós estávamos juntos. Bom, continua sendo um passado. – mamãe suspirou parecendo incomodada com algo.
− O que foi, mãe? Você tá incomodada que eu sei.
− Isso que Nessie lhe fez! Bella ligou reclamando e nos pedindo para tomar partido, eu achei um absurdo, já Charlie parece ter perdido o senso de razão!
− Mãe, não precisa terminar com ele por isso. Eu e Jake estamos bem.
− Ele não é quem pensei que fosse… mas e você e Jake? Você já se lembra de vocês dois?
− Mais ou menos. Eu sei que há lacunas, eu sinto e não consigo me lembrar, mas… − eu suspirei e olhei para a porta aonde ele continuava com Harry enquanto conversava com Charlie. – Espero um dia me lembrar.
− Você vai. – mamãe acariciou o meu joelho. Ela estava sorrindo quando me olhou, eu não entendi.
− O que foi?
− Teremos muitas crianças na reserva em pouco tempo.
− Quem está grávida dessa vez? – perguntei e mamãe riu, mas não me deu uma resposta.
Charlie não ficou para jantar conosco e ainda que mamãe quisesse passar a noite com Harry em casa, dizendo que precisávamos de um tempo a sós, eu não permiti.
Eu queria o ouvir chorar de noite, levantar e cuidar dele. Deixar as coisas voltarem ao normal. Jake nos levou para casa, ele parecia calado e apenas nos observava, enquanto eu trocava as fraldas dele e o ninava para ele dormir quentinho em seu berço.
− Que há? – questionei fechando a porta de madeira.
Ele me deu um abraço por trás e eu travei. Ele passou a mão pelo meu abdômen e me deu um beijo no pescoço.
O olhei ainda sem virar o corpo, meu coração trotava no peito enquanto eu não conseguia me mover, parecia ter retornado à minha primeira vez e essa sensação não era agradável.
− Que está fazendo? – sussurrei.
− Amando você. – eu fiquei sem palavras, não pela declaração, mas por tudo que eu via em seus olhos.
Nós fomos deitar e dormir, eu não tinha qualquer intenção de realmente dormir, eu o queria novamente e essa necessidade dele me deixava confusa.
Nós deitamos, eu pensei que ele manter-se-ia longe, mas ele fez exatamente o contrário.
Ele me abraçou e ar quente atravessou o meu pescoço e rosto, respirei fundo, nós não temos que fazer isso hoje, mas porque eu o quero tanto?
Eu me virei para ele. Eu sabia que a escolha era minha e eu escolhi seguir meus instintos quando o beijei.
− Nós não temos que fazer isso. Eu só queria te abraçar. – ele esclareceu e eu sorri.
− Eu sei. – mordi o lábio com medo dele me achar uma vadia qualquer e tirei a camisola. Não havia nada por baixo.
Ele não o fez. Ele tirou a cueca de patinhos amarelos, beijou minhas mãos e manteve-as com a sua, ao lado do nosso corpo, esticada na cama.
O hálito quente dele me trouxe outra lembrança…
− Jake! – recriminei-o depois do momento quente. Eu estava cansada, mas o homem parecia no cio!
− Esse é o meu nome! – ele disse levantando a cabeça, mas mantendo minhas pernas bem abertas e lambeu os lábios – Não grite, não quero que seu irmão nos descubra aqui e nos interrompa.
Ele desceu a cabeça e me cortou com sua língua, meu corpo em êxtase no mesmo momento e eu mordi a boca para não gritar.
A lembrança me estimulou, enquanto a boca descia para meus seios, o hálito quente me desnorteava e a mão livre tocava os grandes lábios.
Ele chupou-o duramente e eu gemi um pouco mais alto, eu lembrava disso, o som era meu.
− Não acorde Harry. – ele disse baixo e foi para o outro seio, me instigando de propósito.
Eu não podia nem apertar a cama, ele segurava ambas as mãos, agora no alto da minha cabeça com uma única.
Ele desceu calmamente, explorando a pele e me fazendo arquejar. Eu o queria e ele sabia.
Ele colocou a cabeça entre minhas pernas como eu já antecipava e eu parei uma respiração enquanto ele descia. Ele soltou minhas mãos no movimento e abriu-me.
A lembrança que me atingiu foi mais forte que a primeira:
─ Solte a criança. – eu mandei Nessie, ela se virou debochada para mim. Jake estava apagado na poltrona.
─ Não. – ela disse e riu – Me obrigue. Ah! Eu esqueci, você é tão incapaz que nem terminar um parto simples você pode, ainda mais ME obrigar a soltar o meu filho.
─ Seu o quê? Ficou doida foi? – questionei andando na direção do bebê. Ele me olhava com os olhinhos bem abertos e espertos, negros como os do pai.
─ Ele será meu, você não vai ficar viva muito tempo mesmo.
─ Do que está falando? – questionei e um clique na minha mente me fez colocar a atenção nela – Tentou me envenenar foi? Eu sou uma loba, isso não funciona comigo.
Eu não retesei, enquanto ele subia lambendo os lábios e eu tremia. Eu sabia que ele era meu, a lembrança não me machucou, apavorou um pouco apenas, mas nada que fosse me preocupar.
Ele colocou minhas pernas presas na cintura dele e suas duas mãos entrelaçaram os meus dedos, eu não conseguia desviar o olhar dele.
Ele começou a penetrar-me lentamente e outra lembrança me acometeu:
─ Eu quero você. – ele disse tirando-o dos meus braços e colocando a criança no berço, eu acompanhei o movimento com os olhos tentada a ir lá, eu sabia que não devia.
─ Mas a quer também.
─ Sim. Ela é atraente, mas não é você. Absolutamente quente e irritante na mesma medida que é doce e mentirosa como o inferno!
─ Eu não sou mentirosa! – eu questionei com raiva.
─ É sim, está fingindo estar segura, mas isso acaba quando eu olho pra você e vejo tudo o que estou vendo na sua cara.
─ E o que você está vendo? – perguntei me olhando no espelho do quarto.
─ A mulher com quem eu quero passar o resto da minha vida. – eu me virei e o olhei incrédula – É verdade, Nessie me tenta, me faz deseja-la, mas você é como algo real, algo palpável. O tipo de pessoa que eu nunca gostei e que eu soube quando começamos a nos encontrar naquele ano, que eu ia querer pra mim.
Eu sorri, mantendo meus olhos abertos enquanto íamos ao prazer juntos.
Eu senti seu membro inchar ainda mais e liberar o jato duramente contra mim e eu cheguei lá mais uma vez apenas pela pressão.
Eu sorri, ele me queria.
− O que foi? – ele perguntou, ainda dentro, me abraçando.
− Lembrei de algumas coisas.
− Que coisas?
− Você disse que me quer.
− E eu quero. – ele me respondeu, dando um beijo na boca. – Eu te amo, não esquece tá?
Eu ri com a brincadeira e ele fez um carinho na minha barriga nua que me distraiu. Eu cochilei.
─ Eu tive um imprinting – me virei enquanto dizia, a proximidade não me distraiu dessa vez, eu estava concentrada agora – com você. E eu sei que é loucura… eu não posso fazer isso comigo… então só se afasta. – eu o empurrei levemente, como eu ia viver agora?
─ Não. – ele segurou os meus braços e me prendeu entre os dele. – Eu nunca vou me afastar de você. Casa comigo?
Acordei sem ar, ele assustou e me verificou, parecia desnorteado e preocupado.
− Tudo bem? Amor, você tá bem? – ele perguntou urgentemente.
− Eu… eu caso. – eu lhe respondi – Eu caso!
Ele riu, menos preocupado.
− Quando?
− Quando você quiser. – me joguei na cama de novo, estava exausta. – Quando quiser.
Eu fechei os olhos e finalmente consegui o sono dos justos, muito mais feliz do que eu tinha estado desde que acordei.
Senti braços quentes me rodearem e sorri, ele me quer.
To Be Continued…
Bom, ontem eu não estava em casa sorry!
Mas aqui um capítulo quente hoho
Segunda-feira tem tensãozinha no ar XD
Comentem XD estou meio atrasada na resposta dos comentários, mas esse final de semana eu respondo todo mundo =P


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