Só
mais um pouco de tensão XD
Boa
leitura!
Jake PDV
Rosnei
irritado.
─
Eu não sou seu, sua vadia. – eu a mataria, mas eu não podia. A joguei perto do
pai, que já se levantava. – Vocês tem até de manhã, se voltarmos aqui e ainda
houver rastros de vocês, vamos liquidar toda a sua família. Você foi avisado.
Leah PDV
Jake
nos guiou para o carro enquanto seus amigos faziam guarda para nós. Alguns se
transformaram, assim que Jake deu a partida.
Acho
que minha expressão me entregava, enquanto eu abrigava Harry em um berço de
braços.
−
Viu? As lendas são verdadeiras. – ele disse com um sorriso, dirigindo
rapidamente.
Assenti
sem dizer nada e ele estacionou na frente de uma casa que eu reconheci. A relva
me cumprimentou tocando meus pés nus enquanto a porta abriu-se e revelou minha
mãe.
Ela
estava anos mais velha do que eu me lembrava, mas ainda parecia muito bonita
para a sua idade. Charlie a acompanhou com um semblante abatido.
Eu
não entendi o receio que se apoderou do meu corpo.
−
Su, saio de sua casa esse fim de semana. – ele disse em frente minha mãe e nos
olhou – Sinto muito pela minha neta.
−
Sem problemas, Charlie. – lhe respondi e Jake pegou Harry, ele estava tão perto
agora e isso confortou meu coração cansado.
−
Tudo bem, Swan. Estamos conversados então. – minha mãe disse friamente e me
guiou para dentro. Nós sentamos no sofá e nos olhamos por um momento, antes de
eu começar a falar:
−
Que houve, mãe? Não sei porque algo parece fora de lugar. – lhe disse, eu não
entendia, mas mamãe podia me ajudar. Ela sempre ajudava.
−
Charlie e eu terminamos. Não sei se você se lembra, mas nós estávamos juntos.
Bom, continua sendo um passado. – mamãe suspirou parecendo incomodada com algo.
−
O que foi, mãe? Você tá incomodada que eu sei.
−
Isso que Nessie lhe fez! Bella ligou reclamando e nos pedindo para tomar
partido, eu achei um absurdo, já Charlie parece ter perdido o senso de razão!
−
Mãe, não precisa terminar com ele por isso. Eu e Jake estamos bem.
−
Ele não é quem pensei que fosse… mas e você e Jake? Você já se lembra de vocês
dois?
−
Mais ou menos. Eu sei que há lacunas, eu sinto e não consigo me lembrar, mas… −
eu suspirei e olhei para a porta aonde ele continuava com Harry enquanto
conversava com Charlie. – Espero um dia me lembrar.
−
Você vai. – mamãe acariciou o meu joelho. Ela estava sorrindo quando me olhou,
eu não entendi.
−
O que foi?
−
Teremos muitas crianças na reserva em pouco tempo.
−
Quem está grávida dessa vez? – perguntei e mamãe riu, mas não me deu uma
resposta.
Charlie
não ficou para jantar conosco e ainda que mamãe quisesse passar a noite com
Harry em casa, dizendo que precisávamos de um tempo a sós, eu não permiti.
Eu
queria o ouvir chorar de noite, levantar e cuidar dele. Deixar as coisas
voltarem ao normal. Jake nos levou para casa, ele parecia calado e apenas nos
observava, enquanto eu trocava as fraldas dele e o ninava para ele dormir
quentinho em seu berço.
−
Que há? – questionei fechando a porta de madeira.
Ele
me deu um abraço por trás e eu travei. Ele passou a mão pelo meu abdômen e me
deu um beijo no pescoço.
O
olhei ainda sem virar o corpo, meu coração trotava no peito enquanto eu não
conseguia me mover, parecia ter retornado à minha primeira vez e essa sensação
não era agradável.
−
Que está fazendo? – sussurrei.
−
Amando você. – eu fiquei sem palavras, não pela declaração, mas por tudo que eu
via em seus olhos.
Nós
fomos deitar e dormir, eu não tinha qualquer intenção de realmente dormir, eu o
queria novamente e essa necessidade dele me deixava confusa.
Nós
deitamos, eu pensei que ele manter-se-ia longe, mas ele fez exatamente o
contrário.
Ele
me abraçou e ar quente atravessou o meu pescoço e rosto, respirei fundo, nós
não temos que fazer isso hoje, mas
porque eu o quero tanto?
Eu
me virei para ele. Eu sabia que a escolha era minha e eu escolhi seguir meus
instintos quando o beijei.
−
Nós não temos que fazer isso. Eu só queria te abraçar. – ele esclareceu e eu
sorri.
−
Eu sei. – mordi o lábio com medo dele me achar uma vadia qualquer e tirei a
camisola. Não havia nada por baixo.
Ele
não o fez. Ele tirou a cueca de patinhos amarelos, beijou minhas mãos e
manteve-as com a sua, ao lado do nosso corpo, esticada na cama.
O
hálito quente dele me trouxe outra lembrança…
− Jake! – recriminei-o depois
do momento quente. Eu estava cansada, mas o homem parecia no cio!
− Esse é o meu nome! – ele
disse levantando a cabeça, mas mantendo minhas pernas bem abertas e lambeu os
lábios – Não grite, não quero que seu irmão nos descubra aqui e nos interrompa.
Ele desceu a cabeça e me cortou
com sua língua, meu corpo em êxtase no mesmo momento e eu mordi a boca para não
gritar.
A
lembrança me estimulou, enquanto a boca descia para meus seios, o hálito quente
me desnorteava e a mão livre tocava os grandes lábios.
Ele
chupou-o duramente e eu gemi um pouco mais alto, eu lembrava disso, o som era
meu.
−
Não acorde Harry. – ele disse baixo e foi para o outro seio, me instigando de
propósito.
Eu
não podia nem apertar a cama, ele segurava ambas as mãos, agora no alto da
minha cabeça com uma única.
Ele
desceu calmamente, explorando a pele e me fazendo arquejar. Eu o queria e ele
sabia.
Ele
colocou a cabeça entre minhas pernas como eu já antecipava e eu parei uma
respiração enquanto ele descia. Ele soltou minhas mãos no movimento e abriu-me.
A
lembrança que me atingiu foi mais forte que a primeira:
─ Solte a criança. – eu mandei
Nessie, ela se virou debochada para mim. Jake estava apagado na poltrona.
─ Não. – ela disse e riu – Me
obrigue. Ah! Eu esqueci, você é tão incapaz que nem terminar um parto simples
você pode, ainda mais ME obrigar a soltar o meu filho.
─ Seu o quê? Ficou doida foi? –
questionei andando na direção do bebê. Ele me olhava com os olhinhos bem
abertos e espertos, negros como os do pai.
─ Ele será meu, você não vai
ficar viva muito tempo mesmo.
─ Do que está falando? –
questionei e um clique na minha mente me fez colocar a atenção nela – Tentou me
envenenar foi? Eu sou uma loba, isso não funciona comigo.
Eu
não retesei, enquanto ele subia lambendo os lábios e eu tremia. Eu sabia que
ele era meu, a lembrança não me machucou, apavorou um pouco apenas, mas nada
que fosse me preocupar.
Ele
colocou minhas pernas presas na cintura dele e suas duas mãos entrelaçaram os
meus dedos, eu não conseguia desviar o olhar dele.
Ele
começou a penetrar-me lentamente e outra lembrança me acometeu:
─ Eu quero você. – ele disse
tirando-o dos meus braços e colocando a criança no berço, eu acompanhei o
movimento com os olhos tentada a ir lá, eu sabia que não devia.
─ Mas a quer também.
─ Sim. Ela é atraente, mas não
é você. Absolutamente quente e irritante na mesma medida que é doce e mentirosa
como o inferno!
─ Eu não sou mentirosa! – eu
questionei com raiva.
─ É sim, está fingindo estar
segura, mas isso acaba quando eu olho pra você e vejo tudo o que estou vendo na
sua cara.
─ E o que você está vendo? –
perguntei me olhando no espelho do quarto.
─ A mulher com quem eu quero
passar o resto da minha vida. – eu me virei e o olhei incrédula – É verdade,
Nessie me tenta, me faz deseja-la, mas você é como algo real, algo palpável. O
tipo de pessoa que eu nunca gostei e que eu soube quando começamos a nos
encontrar naquele ano, que eu ia querer pra mim.
Eu
sorri, mantendo meus olhos abertos enquanto íamos ao prazer juntos.
Eu
senti seu membro inchar ainda mais e liberar o jato duramente contra mim e eu
cheguei lá mais uma vez apenas pela pressão.
Eu
sorri, ele me queria.
−
O que foi? – ele perguntou, ainda dentro, me abraçando.
−
Lembrei de algumas coisas.
−
Que coisas?
−
Você disse que me quer.
−
E eu quero. – ele me respondeu, dando um beijo na boca. – Eu te amo, não
esquece tá?
Eu
ri com a brincadeira e ele fez um carinho na minha barriga nua que me distraiu.
Eu cochilei.
─ Eu tive um imprinting – me
virei enquanto dizia, a proximidade não me distraiu dessa vez, eu estava
concentrada agora – com você. E eu sei que é loucura… eu não posso fazer isso
comigo… então só se afasta. – eu o empurrei levemente, como eu ia viver agora?
─ Não. – ele segurou os meus
braços e me prendeu entre os dele. – Eu nunca vou me afastar de você. Casa
comigo?
Acordei
sem ar, ele assustou e me verificou, parecia desnorteado e preocupado.
−
Tudo bem? Amor, você tá bem? – ele perguntou urgentemente.
−
Eu… eu caso. – eu lhe respondi – Eu caso!
Ele
riu, menos preocupado.
−
Quando?
−
Quando você quiser. – me joguei na cama de novo, estava exausta. – Quando
quiser.
Eu
fechei os olhos e finalmente consegui o sono dos justos, muito mais feliz do
que eu tinha estado desde que acordei.
Senti
braços quentes me rodearem e sorri, ele
me quer.
To Be Continued…
Bom,
ontem eu não estava em casa sorry!
Mas
aqui um capítulo quente hoho
Segunda-feira
tem tensãozinha no ar XD
Comentem
XD estou meio atrasada na resposta dos comentários, mas esse final de semana eu
respondo todo mundo =P
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Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.