domingo, 13 de abril de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 7 - G.N.A.



Como sempre, mais um personagem:

Von > Cam Gigandet

O que estão achando da família do Grady? São todos bonitos até agora né? Pra mim são keke

Boa leitura!
Garotas Noite Afora – G.N.A.

− Vamos comer na casa do tio Omar? – ela ofereceu, Grady negou novamente.
− Suas mãos estão quebradas? Então não vamos. – Leah o olhou com raiva.
− Pelo menos um jantar! Estou cansada de ficar enfurnada aqui!
− Vai ser isso até eu achar seguro sairmos! – ele disse e levantou do sofá, ela estava tentadora naquele vestido soltinho florido.
E claro que Grady, tentando se controlar no calor não podia ficar muito tempo com ela. E parecia que Leah escolhera justamente aquela semana para tentar seus hormônios.
− Mas…! – ele bateu a porta antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Leah ficou fula da vida. Ninguém, nem mesmo sua mãe a deixavam falando sozinha e vivia para contar a história!
− Honestamente – ela disse entrando no quarto do rapaz, que estava jogado na cama, olhando pro teto. Ela andou até ele, para entrar no seu campo de visão – Sério, quanto tempo até irmos pra mesma cama?
− Eternamente. – ele disse e suspirou – Minhas bolas valem mais que uma gozada. – Leah trincou os dentes e saiu do quarto irritada.
Afinal, qual era o problema de tio Omar? Ela pegou o telefone celular e discou o número de Minnie.
− O que sabe sobre o chatolino do quarto ao lado? – ela perguntou e Minnie riu.
Problemas com Grady?
− Não, imagina! Na real, meu problema é com tio Omar. Quero sair, mas ele não deixa, quero comer aí e ele não deixa! – Leah disse quase gritando em sua frustração. Minnie riu.
Omar, sai! – Leah ouviu um baque – Não foi nada. – disse antes que a sobrinha perguntasse – Seu tio achou que Grady era o mais forte e estava certo. Ele é muito bem controlado, então desista de tudo o que pensou em fazer e arrume algo pra fazer em casa bem debaixo das vistas dele.
− Eu podia me masturbar, quero ver se ele ia ficar só assistindo. – Leah ouviu um solavando e a voz de seu tio soava irada.
Nem ouse, mocinha!
− Oi tio Omar. – Leah respondeu rindo – O senhor acha melhor a vista de qual posição? – ela brincou rindo alto, seu tio rosnou do outro lado da linha enquanto ela ouvia um rosnado mais próximo, com certeza Grady estava ouvindo também.
Omar, sai! Deixa eu conversar em paz! Ótimo, agora ele realmente foi. – Minnie riu – Bem, isso funcionaria, mas depois ele ia ficar realmente irritado, então não é uma opção agradável. De qualquer forma, você tem que saber: ele não confia em humanas.
− Eu não sou. Bem, metade de mim com certeza não é. O que mais sabe sobre?
Ele está escutando?
Com certeza, rosnou agora a pouco.
Certo, ele não vai ouvir a minha parte agora, não diga nada que denuncie a nossa conversa. Ele teve uma infância difícil, não sei com detalhes, mas a mãe o deixou com Elroy quando tinha 10 anos e nunca mais voltou. Eve é vingativa, ela o manteve longe dos filhos, foi um erro, porque Elroy teve quatro filhas a mais com a mulher que criou Grady. Os irmãos e ele tem boa relação, pelo que sei. Apenas Eve é…
Uma dor na bunda. – Leah completou fazendo a tia gargalhar. – E você sabe o que seria Megan? É a esposa? – Minnie riu e Leah ficou incomodada em perguntar isso.
Namorada atual. Ela vive se gabando que o cara é um ótimo imã de orgasmos múltiplos, mas namorá-lo ao invés de Anton custou a ela horários bem ruins. Eve é vingativa, como eu já disse.
− Ela veio aqui me atentar outro dia – Leah resmungou.
Fiquei sabendo, você disse “não” para ela! Quando se juntar vai ter castigo, ela prometeu isso a nós. Que sua adaptação seja a mais difícil. Omar não ficou satisfeito, mas Elroy não está nem ligando. Está meio irritado com você pelo filho não poder ligar e por você estar sendo um pouco…
− O que? O que aquele palhaço disse? – Leah questionou irritada.
Nada demais, apenas que Grady não precisava cuidar de uma meia shifter que estava tão bem protegida. Seu tio não gostou, nunca os vi brigar daquela forma. Omar ameaçou até tirar os meninos dele da cola das filhas de Elroy, foi quando entraram em acordo.
Leah suspirou. Ainda estava curiosa sobre Megan.
− E aquela outra pergunta?
A tia riu.
Megan é apenas uma lobisomem completa, ela é forte, corajosa e já salvou a bunda de Eve quando ela entrou em conflito com um dos lobos do norte. Não foi fácil, mas Megan fez isso para chegar nos filhos de Elroy, conheceu Grady e se encantou. Quem não se encanta? Ele é quente. – Leah concordou, a tia suspirou – Mas ele não vai tocar em você. Ele está sempre tentando provar pro pai que é digno do respeito que Elroy impõe a ele e ao bando. É o próximo na sucessão.
− Eu nem queria algo sério, só…
Sexo? Eu entendo, mas você pode ter com algum humano.
Como? Ele nem me leva no mercado!
Faça ele te levar numa festa, ou sei lá! Deixe claro que quer transar e que você vai procurar outro que o faça, já que ele não cogita a ideia. Ele com certeza a levará ao bar dele.
− Ele é muito chato, está sempre me dando respostas atravessadas. – Leah se queixou. – Eu pergunto o que ele quer comer e ele me trata mal, estou cansada disso, sério. Me conte mais sobre esse bar. – pediu interessada.
O pai dele tinha um negócio, não ia muito bem. Grady entrou no negócio e o dinheiro começou a entrar. Depois disso, o que eu sei é que ele e Anton são sócios e os dois tem uma boa renda. Venha ficar conosco, você não vai se arrepender.
− De jeito nenhum, Emily me disse que vocês dois são como cachorros no cio. Todo o tempo! E a semana de acasalamento está aí, então devem ser piores ainda!
A tia riu e concordou.
Talvez um pouco, mas não demais!
− Vocês deviam gravar o áudio e ver então. – Leah comentou se lembrando do que ouviu no celular da prima – É assustador e eu com certeza não dormiria com um barulho desses. – Minnie riu.
Quando vai se unir ao bando? Quero te ver como uma das nossas.
Eu não sou. – Leah disse sinceramente – E eu não vou. Eu sou beta do Jake e vou continuar sendo enquanto ele me quiser como tal.
Não vai não. Eu mesma fui incumbida de falar com seus conselheiros, o velho Billy já autorizou, só falta falar com sua mãe e o velho Ateara.
− O que mais tá acontecendo nas minhas costas? – Exigiu saber irritada. Porque simplesmente não botavam logo uma chupeta nela e tratavam que nem bebê de uma vez por todas?
Sua mãe acha que talvez possa convencer seu tio a achar um lobo que queira você como esposa. Somos muito férteis sabia?
Leah engasgou com o ar, dona Sue era uma casamenteira de primeira!
− Não deixa não! – ela disse sufocada causando risos na tia – Minha mãe e sua mania de querer me casar!
Eu acho que você e Grady formam um par bonito, seu tio não concorda tanto assim.
− Claro que formamos – Leah ironizou – Sou eu arrancando a cabeça dele e ele batendo na minha bunda! – a tia riu.
Adoro seu senso de humor querida. Bom… mais alguma dúvida sobre o cara quente e que não vai tocá-la que dorme no quarto ao lado?
− Tem uma bebida bem forte para trazer aqui? Você bem que podia vir, já que eu estou presa.
A tia riu e concordou.
Leah suspirou em sua cama, Sam com certeza estava tarando Emily agora e ela presa em casa feito uma idiota. Levantou da cama decidida, Grady ia leva-la para sair sim!
Tomou um banho rápido e vestiu sua roupa intima, ainda de sutiã e calcinha pretos, ligou o secador. Secou os cabelos, botou uma calça jeans nem apertada nem folgada e uma blusa de lantejoulas. Maquiou-se com lápis e rímel, nada exagerado, apenas o básico do básico e olhou-se, estava até bonita. Uma bota quase sem salto e uma jaqueta jeans e foi bater no quarto de seu acompanhante.
Grady disse um débil “já vou” e abriu a porta. Ele a olhou de cima à baixo e segurou uma respiração.
− Não passei perfume em consideração à você, mas vamos sair sim. Quero dançar, se você não vier eu vou só. Está avisado. O que vai ser?
− Não vamos sair. – ele disse e tentou fechar a porta, Leah segurou e entrou no quarto, andando até ele irritada.
− Eu quero dançar! E quem sabe ter sexo, fazem anos desde a ultima vez e estou animada. – ele a olhou incrédulo e ela avermelhou, se apercebendo do que disse – Rumrum, anda, vista-se ou eu vou só. – ela bateu o pé no chão e esperou. Ele não se moveu. – Tudo bem, estou indo.
Antes que ela realmente se virasse ele suspirou.
− Vou me vestir, me dê alguns minutos.
Ela esperou na sala pacientemente enquanto ele se vestia. Ele voltou com uma blusa vermelha, uma calça jeans clara e tênis. Ele estava quente – pensou Leah – olhando os cabelos que caiam no rosto, ele estava tão sexy!
− Não pode prender seus cabelos? – ela pediu docemente, achando que assim ele faria o que ela queria como os meninos do bando.
− O que há de mal com meu cabelo? – ele perguntou olhando no espelho que ficava na sala, na parede.
− Nada realmente, mas você fica tremendamente sexy e isso é chato, então prenda os cabelos, sim? – ela pediu abrindo um sorriso muito bonito.
Grady riu e negou.
− Nada feito. Eu prendo se ficarmos em casa.
− Nada feito. – Leah bateu o pé e suspirou. – Vamos, não seja assim! Só estou cansada de ficar presa aqui!
− É perigoso. – ele pareceu pensar e voltou a encarar Leah – Quando vai se unir ao bando feminino?
− Vocês separam por sexo aqui?
− Sim, temos várias mulheres. Os caras ficam de sacanagem o tempo todo, como você já deve saber. As meninas ficavam irritadas, mesmo as mais experientes, e nós também. Vocês pensam em coisa demais.
− Sorte a delas, a mente masculina é… uma droga. – ela riu, Grady acompanhou.
− Não, a feminina que é. – Leah riu com ele e se dirigiu para a porta.
− Vamos? – ele suspirou e concordou pegando suas chaves.

To Be Continued…

Yep! Mais um, nesse o Grady já começou bem kkkkk

O próximo é meio tenso, mas é legal *=* como eu disse, é inspirado no livro, mas tem várias mudanças durante e após e não eu ainda não li o segundo LOL
Agora comentem e vamo que vamo XD

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