quinta-feira, 10 de julho de 2014

[3T - One Year Later] Cap. 18 - Um bom pai...

Voltei! Caramba, como foi difícil *-* mas estou aqui!
Espero que gostem!
PS: Negrito é a lembrança. 

Boa leitura!
Cap. 18 – Um bom pai…
Jake
Caminhei resignado. Leah tinha sido… Leah. Irredutível quanto a eu ir perguntar – ou intimar – Andrew a nos contar o que houve. Deus, se ela não tivesse sido tão convincente…
─ Jake! O And deve saber!
Eu estanquei, o tom que ela usou era de certeza. Sim, ele deve saber. Como eu não pensei nisso antes? Que jeca que eu sou!
─ Claro que sim! Mas… se ele sabe e não nos disse…
─ Não complete essa frase. – Leah disse andando rápido de um lado para o outro.
─ Querida, não podemos resolver tudo! – Tentei argumentar, mas sabia que tinha perdido assim que olhei para minha esposa de novo.
─ Então você acha que deixar nossa filhinha a mercê de algo que não conhecemos é melhor? Jake! – Leah me disse muito irritada. Dava quase que para sentir a raiva que ela sentiu e eu engoli em seco.
─ Não, eu não acho. Acho que a Liz precisa do espaço dela.
─ Não vai perguntar à Liz e sim ao And. – Leah disse sentando no meu colo. Não entendi.
─ Amor?
─ Hum? – Ela piscou os olhos demoradamente para mim. Senti um arrepio na espinha e não tinha nada haver com todas as sensações maravilhosas que ela causava em mim.
─ Que está fazendo? – Perguntei e senti ela fazer carinhos no meu cabelo, enquanto a outra mão fazia um carinho mais ousado na minha nuca, com a unha.
─ Só carinho no meu maridinho.
─ Carinho? Diz logo o que quer.
─ Que fale com o And. – Suspirei. – Por favor?
Ela pediu e deu um beijinho no meu queixo. Respirei pela boca, sentindo ela chupar levemente. Falei lentamente:
─ Melhor deixar a Liz… Leah o que está fazendo? – É, ela queria mesmo que eu fosse no Andrew.
Ela começou a descer chupadinhas e mordidas, indo para o meu pescoço e orelha. Quando mordeu o lóbulo na minha orelha, não consegui evitar. Segurei firmemente a cintura dela, pronto para um pouquinho de ação.
─ Jake?
─ Hum? – Perguntei beijando a clavícula dela.
─ Você vai perguntar ao And?
─ Perguntar o quê? – Falei sentindo as unhas dela descendo pelo meu peito e músculos.
─ Sobre a Liz, oras! – Ela disse depois de gemer, ao sentir eu impulsionar um pouco meu corpo contra o dela, causando um atrito pequeno.
─ Pergunto. – Finalmente respondi e ela sorriu lindamente, me beijou e se levantou. ─ Lee?
─ Faça isso. Rápido. Vou te esperar com aquele colar que você me deu ano passado. – Ela aproximou-se e só a expectativa fazia minhas bolas doerem. – E só ele.
─ Mas… mas…! ─ Tentei argumentar, mas ela já estava indo para o nosso quarto.
─ Você não vai querer me deixar esperando, vai? – Ela perguntou fazendo uma pose sexy, se apoiando na porta do nosso quarto.
Levantei rápido e depois de beber água, saí quase correndo de casa.
Eu continuava caminhando rápido até que a casa de Sam e Emily tornou-se um borrão ao longe. Eu ia continuar indo reto, no meu objetivo, mas ouvi uma coisa que o Sam não ia gostar.
─ Sério? – Lilly perguntou pela segunda vez e eu me esgueirei para ouvi-los melhor, o mais silencioso que consegui.
─ Sério. – Harry disse e pela visão periférica consegui vê-lo tocar o rosto da Lilly de um jeito estranho. Ele segurou o rosto dela e estava próximo demais. – Você não vai chorar porque eles oficializaram né? Porque, tipo, eu sou horrível consolando alguém.
─ Então você andou consolando alguém, é? – Lilly riu baixo e suspirou. – Tenho uma ideia melhor.
─ Que ideia?
─ Em vez de chorar, a gente podia… ─ Ela não terminou de falar, ia abaixando o tom e se aproximando do meu filho.
Demorou um segundo até eu entender o que eles estavam fazendo. Eles estavam se pegando. Caramba, tenho que sair daqui.
Vi meu filho empurrá-la contra uma árvore e ela suspirar e bufei internamente. Leah estava certa, eu devia ter tido a conversa com ele faz tempo. Quando ele pegou na coxa dela, resolvi intervir ou os dois podiam fazer o que eu e Lee fizemos essa manhã.
─ Caham. – Cruzei os braços e vi os dois se separarem rapidamente.
─ Tio Jake! Harry! – Ela gaguejou rubra e com a boca aberta e dei aquele sorrisinho que fazia minha filha ficar muito irritada. – Nós… nós estávamos… conversando.
─ Sim, claro. – Eu disse segurando a risada.
─ É verdade, pai. – Harry disse constrangido e suspirou. – Mentira. A gente tava se pegando.
─ Não pode provar isso. – Lilly disse para o Harry e eu não aguentei a cara dela. Era hilária. Eu gargalhei.
─ Posso e você sabe. Pai… o senhor não vai contar né? Pro tio Sam.
─ Eu não. Você vai. Agora, mocinho. Anda. E você vem com a gente, Lilly. Seu primeiro namorado vai pedir sua mão, aguenta aí.
─ Ai, não!
To be continued…
Que acharam? É pequeno, mas é transição, então tá valendo né?
Como será que o Sam vai reagir? E será que o And vai contar tudo o que o Jake precisa saber pelo bem da sua vida sexual? Isso e muito mais nos próximos capítulos com mais Jake e Leah para vocês saborearem xD

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