quarta-feira, 13 de agosto de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 17 - Cheiro

Capítulo 17 – Cheiro

E aí, que acharam do nosso especial? xD
Alguém disse que foi só para prolongar esse tempo e foi mesmo HU3 agora, espero que aproveitem o capítulo =D

Cheiro

─ Para quem você ligou? Quem era no telefone? Quem você ama?
─ Além de mim mesma? – Leah perguntou sentando na outra ponta do sofá. Estava sem fome, mas sabia que devia comer algo, além disso, se comesse, poderia espantar pelo menos um pouco aqueles pensamentos esquisitos sobre os dois.
Imaginar nossos filhos foi uma coisa além de idiota. Por favor! Ela argumentou consigo mesma.
─ Quem era no telefone? – Grady insistiu e suspirando cansada Leah respondeu:
─ Minha mãe.
Ele pareceu instantaneamente relaxado ao ouvir a resposta. Ele sorriu e aproximou-se lentamente. Ela reconheceu a intensão, ela sabia que ele devia estar querendo fazer coisas com seu corpo e ela não se importava. Ela realmente não o fazia porque ela também o queria.
Insana.
Sua mente falou calmamente e ela soube que estava começando a cair no amor porque não se importou como faria se fosse alguns dias atrás.
Nunca fui muito normal mesmo.
Leah concluiu ao sentir os lábios dele escovarem os seus numa carícia simples.
As mãos dela agiram rápido, puxando-o para si. Queria tê-lo para sempre, queria dizer isso, mas usou sua boca para beijá-lo vorazmente e não cometer outro erro. Enquanto não proferisse, não era real.
Assumindo seus sentimentos… o que mudaria? Tudo? Nada? Ela não quis pensar na resposta. As mãos ágeis dele despindo-a completamente e instigando seu corpo fizeram qualquer pensamento esvair-se da mente dela.
Sentiu cada toque como se fosse um momento lânguido e eterno. Os beijos passando pelo colo, os lábios fechando-se nos seios turgidos, pequenas mordidas em sua barriga lisa, o hálito que tirou-lhe a sanidade enquanto a língua dele invadia-a orgulhosa e deixava-a mais molhada. Cada toque foi como um momento na eternidade e mesmo durando tão pouco, foi como se durasse para sempre.
Os corpos estavam unindo-se como fogo e madeira, pele com pele. Ela arranhou os ombros fortes dele, deixando que sua voz sussurrasse o nome desejado e fechou os olhos quando ele fez isso também.
O nome saindo dos lábios masculinos foi proferido com imenso prazer. Ela não sabia dizer se pelo sexo forte que estavam tendo ou se por outro motivo.
─ Grady… ─ Leah voltou a sussurrar, não conseguia controlar seus malditos impulsos.
Sentiu ele intensificar ainda mais as investidas contra ela e sorriu ao sentir a boca dele muito exigente, puxando e tomando tudo dela. Toda ela.
Ofegou o nome numa nota mais baixa com os olhos fechados apertados, completamente sem ar, ao sentir-se menor, apertando em torno do eixo grosso e após cinco longas e duras estocadas, sentiu-o completamente fundido dentro dela.
Sentiu beijos molhados em seus olhos e depois na boca. Abriu-os para encontrar o olhar vibrante dele nela.
─ Segure-se em mim. – Ele mandou e assim que ela conseguiu controle de seu corpo para obedecê-lo, ele ergueu-se, postando as mãos grandes no bumbum dela e a levando para o quarto.
Deitou a cabeça no ombro e deixou que ele a ninasse em seus braços. O café esquecido na sala não era motivo de raiva ou qualquer coisa assim. Havia apenas uma paz infindável dentro dela, uma paz que não sentia faz anos.
Talvez porque ele a abraçou apertado ou porque só o calor, o cheiro e cuidado que ele tinha com ela a faziam ver nele alguém que devia estar lá, mas que não estava. Leah não se deixou pensar em Sam nesse momento, deixou-se apenas jazer nos braços grandes e fortes. Era o único lugar onde ela iria querer estar.
[…]
─ Aonde vai? – Leah perguntou bocejando, ao sentir o frio do fim de tarde tocar sua pele nua na cama.
─ Vamos no bar. – Grady respondeu.
─ Vamos?
─ Sim, vamos. Você não queria ficar presa em casa e… bem… é o único lugar que eu realmente quero ir. Preciso checar uns documentos e você pode beber algo diferente enquanto faço isso.
─ Certo. Eu vou me vestir. – Ele assentiu e saiu do quarto, levando consigo o cheiro que ela estava acostumando-se.
Leah tentou ignorar o bom humor que sentia. Tinham tido sexo escaldante, esquecido a comida – que provavelmente iria para o lixo agora – e dormira nos braços dele pelo que pareceram cinco minutos.
Ela tomou um banho rápido e saiu do chuveiro com a toalha enrolada na altura dos seios. Viu Grady na cama, sentado, a esperando. Deixou a toalha cair e pegou uma calcinha e um sutiã, começou a pô-los sob o olhar faminto de Grady.
Leah não sentiu vergonha, sabia que normalmente sentiria, mas ele a deixava a vontade. Ela também não se importava em sentir-se bem com ele nesse momento, mas isso a preocupava.
Porque ela não estava se importando? Ela deveria ter aprendido algo com o que sofreu ao lado de Sam.
Idiota. Recriminou-se e vestiu a calça jeans apertada. Sentiu-se muito feminina sob o olhar que ele lhe direcionava, como se ela fosse uma presa. Leah sabia que ambos estavam mais para caçadores.
O celular dele vibrou e Grady suspendeu o fliper, saindo do quarto para conversar mais a vontade. Leah se permitiu relaxar um pouco e só então percebeu que estava tensa.
Porque? Porque eu não aprendi?
Não soube exatamente o motivo, mas sabia que só havia uma pessoa no mundo com quem quisesse conversar nesse momento. Mesmo odiando a veracidade dos fatos, precisava ligar para Emily, sentia isso.
No entanto, não queria fazê-lo agora. Talvez amanhã. Pensou e colocou a blusa branca de alças.
Ele trancou a porta e foram na caminhonete dele. Ela lembrava ligeiramente do lugar onde tudo de fato começara e sentiu-se apreensiva por estar ali de novo. Ele empurrou a porta que deu vazão à um lugar bem calmo durante o final de tarde.
Tinha um amplo espaço interno. Mesas nos cantos, uma pista de dança, lâmpadas de boate, viu até duas máquinas de gelo seco. Tudo o que ele provavelmente esperava para atrair os consumidores.
Além disso, na extremidade do fundo do bar, havia um balcão, atrás dele, várias bebidas e uma mulher e um homem. Era a extremidade que separava uma porta do resto do local.
─ Fique sentada aí, ok? Não saia daqui.
─ Eu não vou. – Bufou para a expressão descrente dele e sentou-se vendo um dos irmãos a encarar. – O quê?
─ Você tem o cheiro dele. – Von falou como se isso fosse estranho. – Quer dizer, você realmente tem.
Continua!
É… ficou grande demais =S

Tive que separá-lo em duas partes, então deixo-vos aqui com a primeira parte deste capítulo xD espero que tenham gostado!

5 comentários:

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Quarta que vem tem mais xD se eu tiver algum tempo livre esta semana, postarei alguns trechos lá no grupo =D
      Obrigada por ler e comentar =3

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  2. amei, ta pequenininho....nao vejo a hora de ver o outro.

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    1. Como eu disse, ele completo ficou grande demais #shy
      Quarta tem a segunda parte, se eu tiver algum tempo livre, postarei alguns trechos dos próximos capítulos lá no grupo =D

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