Cap.
2 – A carta...
“Nem sempre podemos saciar todas as nossas duvidas, e por esse motivo quando queremos saber a resposta pras nossas perguntas devemos ir sempre mais fundo...”
Hanabi decidiu que o melhor,
por hora, era esquecer. Quando tivesse tempo livre pensava a respeito. Andou
pelos jardins principais e nada dele. Até que decidiu ir a capela. Talvez ele
estivesse na parte interna, onde havia confissões obrigatórias de 15 em 15 dias.
E lá estava ele, andando de
um lado para o outro, totalmente fora de controle. Mais ainda, do que já era
normalmente.
─ Naruto-san, espero que já
esteja pronto. – disse a jovem, estranhamente mais doce que a momentos atrás.
─ E-eu e-estou. – gaguejou,
o momento estava se aproximando.
─ Hum... então agora é só
esperar. Você tem que ir falar com o meu pai antes da cerimônia, sabe né?
─ Não. E é sobre o que?
─ Não sei. Ele só me disse
que era algo que deveria ser tratado com o noivo. Ah é, o Neji deve estar com
você. – e ia saindo numa despedida silenciosa.
─ Não sabe nadica de nada?
─ Já disse que não. –
respondeu ríspida. Voltou-se para a porta, por onde vinham Konohamaru e Moegi
sorridentes.
Mais uma vez sentiu uma
pontada no coração, mas..., por que motivo?
Ela não soube responder, e
somente ignorou. Passou por eles como se nunca os tivesse visto na vida. Como
toda Hyuuga, passou de cabeça erguida para seguir em frente.
─ O que deu nela? –
perguntou aos outros que estavam na sala.
─ Nada. Vocês acham que ela
sendo a Hyuuga que é, iria se sentir na mesma posição que a de vocês? –
perguntou olhando docemente os dois.
Enfim deram de ombros.
...*...*...*...
Com
Hanabi, a caminho da biblioteca...
Hanabi tão logo saiu dali e
foi procurar o buquê. Achou-o na biblioteca – que agora virava uma sala de
presentes direcionados aos noivos, Naruto e Hinata –, pegou-o e viu uma carta
em baixo dele, dobrada e estranhamente direcionada a ela e não a noiva.
Abriu-a e pôs-se a ler. Nela
jazia escrito o seguinte:
Hanabi-san,
Você
pode nem saber quem eu sou, mas...
Eu
sei muito bem quem você é.
Você
não é somente a filha do líder do clã,
Você
é a garota mais incrível que eu pude conhecer.
Mesmo
que de longe.
Espero
que algum dia,
Eu
consiga me declarar de verdade.
Ass:o
SEU admirador secreto.
Após terminar sua leitura,
ela olhou para a frente, para cima, os lados e para baixo. Não havia ninguém na
sala. Ninguém. Quem teria mandado-lhe aquela carta?
Não dava pra saber pela
letra, pois estava digitado. Nem a assinatura era manuscrita, era totalmente
digitada.
Hanabi bufou e ia saindo
quando viu sua irmã mais Tenten entrarem. Escondeu no bolso a cartinha – que
ela já tinha dobrado, novamente – e pegou o buquê.
─ Vocês não deviam me
esperar? – tentou iniciar um diálogo.
─ Estávamos esperando,
mas... você demorou demais!
─ Onde estava? –
questionou-a, logo de cara.
─ Err... eu... eu... eu
estava procurando o... – disse desmanchando o sorriso amarelo de momentos
antes.
─ UDON. – disse ao ver o
moreno sair do banheiro a assuar o nariz.
Hanabi, assim que viu o saindo
de lá, desconfiou na hora. Não dava pra perguntar, pois ele negaria e além do
mais, ela não tinha provas de que poderia ser ele, já que o mesmo sempre
mostrara-se, sempre apaixonado pela ruiva, de nome Moegi.
─ Eu? – disse após terminar
de assoar o nariz. – oh gomen, mas é que parece que essas crises de asma nunca
passam. – sorriu amarelo.
─ Não, minha avó. É claro
que é você, baka! Vem, eu preciso falar com você. – e puxou-o para fora da
gigantesca biblioteca.
...*...*...*...
Fora
da biblioteca, em direção ao salão de festa, com Hanabi e Udon...
─ Escuta, quando você foi ao
banheiro viu alguém ir lá? Alguém estava lá? – perguntou à Udon, que olhou-lhe
como se estivesse triste, ou magoado.
─ Não eu não vi ninguém. – disse
meio triste.
─ Pena – Hanabi disse sem
deixar o quão decepcionada ficou. Estava curiosa.
─ Porque a pergunta? – Udon perguntou
curioso.
─ Err... nada não. Coisa
minha. Valeu, Udon. – Hanabi deu um beijo estalado na bochecha de Udon e saiu
de lá. Não percebeu a cara de bobo dele, e muito menos que, naquele mesmo salão
de festas estavam Konohamaru e Moegi, perto das mesas do fundo.
─ Ta ficando com ela, é? – Konohamaru
perguntou, rindo do embaraço do amigo e encarou o amigo como se ele fosse um
traidor, porem não proferiu nada, para que Moegi não escutasse.
─ N-não! ─ Udon exclamou
rápido, mas um sorriso pequeno apareceu em seu rosto. Quem sabe esse não, não
poderia virar sim?
...*...*...*...
Enquanto
isso, Hanabi voltava ao quarto...
Hanabi chegou no próprio
quarto – antes ela estava no de Hinata. –, e pôs-se a colocar as jóias que
devia usar na cerimônia. Logo entrou no seu quarto, sem ao menos bater na
porta, Konohamaru.
O que ele fazia ali?
─ Sua dissimulada. – Konohamaru
disse puxando o braço dela. Nas mão puxada havia um brinco, que caíra no chão.
─ Em relação a quê? – Hanabi
perguntou enquanto abaixava-se e pegava o brinco de cristal azul.
─ O seu namoro com o Udon. –
Konohamaru reclamou carrancudo.
─ Eu não estou namorando
ele, mas se tivesse, você não teria nada a ver com isso. Agora sai daqui, que
eu quero terminar de me arrumar. – virou-se para o espelho e voltou a colocar o
brinco na orelha. Konohamaru, chateado, ia saindo quando ela lhe questionou:
─ Você viu alguém ir a
biblioteca mais cedo?
─ Não. Só os seus
empregados. – e Konohamaru saiu batendo a porta.
Hanabi bufou novamente. Quem
teria lhe enviado aquela carta?
...*...*...*...
Que acharam? Espero que tenham gostado =3
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