quarta-feira, 17 de setembro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 22 - Reunião (Parte I)

Capítulo 22 – Reunião (Parte I)

Finalmente Leah descobrirá um pouco sobre seu pai, embora as novidades não sejam agradáveis são muito necessárias. Será que tio Omar está lhe dizendo tudo? Por que parece que não?

Boa leitura!
Reunião (Parte I)
Leah levantou-se da cama sem muita pressa. Viu quando Grady rodeou a cama e depositou em seus lábios, um beijo cálido. Ele estava atento a cada movimento do seu corpo e grudou os olhos nos dela por um momento.
─ Quando voltarmos, vamos passar algum tempo juntos, ok?
─ Acha que vai demorar? Em breve você vai precisar de sexo.
─ Não é esse tipo de tempo juntos. Bom, não importa. Seu cheiro me acalma. – Grady finalmente revelou e viu uma luz passar pelos olhos de Leah, embora ela não tenha emitido qualquer outro sinal de que aprovara a revelação. – Acho que a conversa não será muito rápida, leve um agasalho.
─ Certo.
─ Promete que não fará nada estúpido quando ouvir o que Omar tem a dizer?
─ Ei!
─ É sério. É uma coisa importante e eu sei que não é da sua natureza, mesmo assim, você é impulsiva. Pensar com clareza é o melhor a fazer agora. Promete que fará isso? Ficar fria, promete?
─ Prometo. Agora você vai juntar o dedo mindinho no meu? – Leah troçou e Grady girou os olhos, antes de encostar suas testas.
─ Quero encostar outra coisa em você. Mas quando chegarmos.
Leah mordeu a boca e o beijou. Não queria contato quando chegassem. Queria agora. Queria-o inteiro e feroz dentro dela, enchendo-a. Queria senti-lo dela, pelo menos por enquanto.
Sabia que não era saldável. Toda essa dependência provavelmente ia lhe dar muitas lágrimas para chorar quando ele fosse embora. Partiria seu coração e ela já sentia sua falta, mas manteve essa torrente de sentimentos dentro de si e não os pronunciou de jeito nenhum, enquanto sentia-o deitando-a na cama.
Leah ofegou ao sentir o atrito de suas partes e ouviu-o rosnar agradavelmente, como se fosse um gemido satisfeito. Ele soltou sua boca, puxando o lábio inferior, enquanto uma das mãos apalpava o traseiro bem feito de Leah.
O celular de Grady tocou e ele soltou um muxoxo, o pegando. Deixou uma mordida carinhosa no ombro dela, sem perfurar a pele. Leah respirou pesado, sentindo a necessidade correr solta por suas veias.
Queria-o dentro dela agora. Não podia pedir, ele estava no telefone e pela cara dele, não era boa coisa. Grady saiu de cima dela parecendo irritado enquanto falava muito rápido ao telefone.
─ Se vista. – Ele disse baixo e saiu do quarto.
Leah sentou na cama, passando a mão pelo cabelo meio bagunçado. Ainda sentia seu clitóris pulsando loucamente e sabia que tinha coisa errada naquela ligação. Não tentou ouvir. Sua ultima experiência não tinha sido agradável para ela repetir.
Levantou-se e fez o que ele mandou. Não antes de ir ao banheiro e limpar a umidade incômoda que se encontrava no centro de suas pernas. Quase gemeu ao tocar com o papel higiênico a área e foi para o quarto, vestir-se.
Optou por uma calça jeans clara, quase branca e uma blusa verde de alças de renda. Colocou nos pés as sapatilhas verde-água e pegou um casaco fino, para esperar Grady.
Não demorou. Assim que ela sentou-se, ele entrou parecendo agitado. Ele estava numa calça jeans preta, uma blusa de mangas pequenas também negra, que destacava seus músculos e parecia o homem mais sexy na face da Terra. Os cabelos dele tinham um leve escorrer de água e ela sentiu um perfume másculo vir dele.
─ Tomou banho?
─ Eu precisava. Sinto muito que não tenha tempo para você tomar um também. Pronta?
─ Sim. – Leah suspirou e acatou a mão que ele lhe oferecia.
O caminho não era longo e foi banhado com silêncio. Chegando lá ela já ouvia o burburinho agitado da alcatéia.
Eles entraram na sala de mãos dadas. Grady não a soltou até que ela se sentou ao lado de Minnie. A tia tinha um grande sorriso no rosto e Leah sabia que ia se arrepender de perguntar, mas…
Sou curiosa. Pensou quase tristemente e virou o rosto para a tia.
─ O que houve? Você tá sorrindo que nem uma babaca.
─ Menina! – Minnie riu e balançou a mão, como que repreendendo-a com o gesto. – Seu tio hoje tava inspirado. Além do mais, fico feliz que Grady tenha tomado a decisão certa.
─ Decisão?
─ Ele não te disse? – Minnie perguntou parecendo alarmada.
─ Não. O que ele deveria dizer?
Minnie não respondeu. A porta se abria para revelar Sue, vindo com Elroy e a esposa. Sue andou para ela sem hesitar e a checou, não antes de dar um olhar a Grady, que cumprimentava o pai.
─ Querida! Você está linda! Que saudades! – Sue lamentou no ouvido de Leah, enquanto a abraçava.
─ Culpa da senhora. – Leah brincou.
─ Muito bem, todos sabem que estamos sob ataque, correto? – Elroy começou. A voz era muito profunda e emitia irritação. Ele continuou quando ninguém o interrompeu: – Von, filho, explique o que houve.
─ Houve um ataque à irmã de Debbie. Eles queriam chamar a minha atenção. Vão tentar com os outros também. Nós conseguimos salvar a Beckie, ela só ficou com medo, mas passa bem. Além disso, Anton disse que houve um ataque à sua esposa de lobos jovens da nossa matilha. É inadmissível.
─ Eles foram castigados. – Rave deixou claro. – Eu e Grady cuidamos disso já tem uns dias. Quero lembrar que traição é pena de morte, execução. Não interessa de que família você vem. – Rave disse encarando Leah.
Leah sentiu-se ultrajada até ver que o garoto encarava além dela. Ouviu passos suaves no chão e uma mulher muito alta – devia ter uns 1,90 para mais – passou por ela. Bonita seria eufemismo para descrevê-la.
Ela tinha longos cabelos negros e ondulados, batiam em sua cintura. Uma blusa tomara-que-caia vermelha, que quase revelava os seios fartos. A pele morena cobria pernas muito bem definidas em duas coxas grossas, presas numa calça jeans e um scarpin.
Ao virar-se e encarar Leah, a mulher pareceu ligeiramente confusa. Cheirou e viu os traços delicados da mulher tornarem-se duros. Os olhos azuis viraram duas bolas de gelo, embora ela não tenha emitido qualquer som, Leah sabia que a mulher queria esganá-la.
Megan? Uau. Se eu já achava que não podia conquistar Grady antes, agora então…
Megan sentou-se ao lado de Grady. Ele não olhou para Leah. Apenas cumprimentou a mulher que tocou o peito dele como se fossem muito íntimos. Ciúmes relampejou no âmago de Leah e ela fingiu que não viu, prestando atenção às palavras de Elroy.
─ Se a ameaça continuar, será procedimento padrão. Aos que estavam no bar no dia do acidente, fiquem ligados. O bando Lorne não é amigável e muito menos fraco. Podem sair muitos mortos e feridos, mas lutaremos pelo que é certo e pelo que é nosso.
Leah não tinha certeza do que aquilo significava, mas sabia que tinha que ser mais do que sobre aquela confusão. Queria lutar por Grady, queria convencê-lo de que ela o faria feliz, mas ele não parecia incomodado enquanto falava com Megan e sentia as mãos dela em seu peito e perna.
Continua!
Que acharam? No próximo tem uma conversa importante, então não percam xD
Espero que tenham gostado!
Beijinhos ^-^

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