sábado, 11 de outubro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 32 - "Precisamos conversar"

Capítulo 32 – “Precisamos conversar”
Algumas coisas precisam ser ditas, para tornarem-se certezas.
Boa leitura =D
Precisamos conversar
Ele perdeu a fala por uns segundos. Sentiu aquele calor a que já estava habituando-se, espalhar-se por seu peito. Grady tentou encontrar a voz novamente, mas ele não foi capaz por um longo tempo.
─ Grady? Talvez isso é demais para você? Eu… eu só queria…
─ Eu amo você, baby. Como nunca amei outra mulher. Jamais me deixei envolver desse jeito, mas… você não pede permissão, pede?
─ Na maior parte do tempo? Não. – Ela respondeu, sorrindo emocionada.
─ Percebi. – Ele respondeu sorrindo grande. – Agora coma, querida.
Leah não negou a oferta. A fome estava lá, todavia. Grady não desviou os olhos dela, até que não restasse nada no prato ou no copo. Ele pegou a bandeja e saiu pela porta, deixando-a sozinha com os próprios pensamentos confusos.
Quando mudou tão rapidamente? Foi algo que eu fiz? Talvez eu disse algo? Eu não sei. E não importa, importa? Eu o amo e ele me ama, ele disse isso. Ele disse isso. Ela respirou fundo com o coração acelerado. Ele realmente assumiu. A felicidade explodia em seu peito e só diminuiu ligeiramente ao pensar em Megan. Ela dará muita dor de cabeça à ele?
─ 1 dólar pelo pensamento. – Leah assustou-se com a voz do tio. Ele sentou-se na ponta da cama, vasculhando com os olhos, o corpo da sobrinha. – Tudo bem? Ele machucou você? – Leah ouviu Grady rosnar na outra sala e pigarrear. Ela sorriu para o tio, antes de responder:
─ Não.
─ Tem certeza? Ele não abusou de você?
─ Tenho certeza. E não, tio. Grady é muito dócil.
─ Dócil? – Leah ouviu Braden perguntar da sala para o irmão, provavelmente e os ignorou quando eles começaram a zoá-lo.
─ É uma boa pergunta. – Omar disse baixinho e a abraçou. – Você tem certeza? Não precisa mentir, querida.
─ Tio! Eu não menti!
─ Isso que vocês tem…? – Omar deixou a pergunta solta. Leah deu um suspiro longo. Ela não tinha ideia do que responder.
─ Não me pergunte. Eu não faço ideia do que é. – Ela finalmente respondeu. Seu tio aquiesceu, aceitando sua resposta e levantou-se. Depositou um beijo cálido e paterno na testa da sobrinha e saiu do quarto.
Que conversa mais esquisita. Não havia uma parte sequer de Leah que não concordasse com isso. Mas é o tio Omar, ele é sempre estranho. Ela sorriu, levantando-se da cama e se encaminhando para o banheiro.
Antes de conseguir chegar à porta, Grady já estava entrando no quarto. Ele pareceu ligeiramente confuso ao ver que ela já não estava na cama.
─ Preciso de um banho. – Leah explicou o óbvio.
─ Eu gosto de como você está cheirando.
Leah perdeu a qualidade da fala por uns instantes, antes de conseguir se lembrar de como usar as cordas vocais, no entanto não havia muito para ser dito nesse momento. Queria olhá-lo para sempre, mas a pergunta do tio ficava reverberando em sua mente incansavelmente. Então, sem saída de seu problema, resolveu questioná-lo:
─ O que é isso que temos?
[…]
Grady demorou alguns segundos para deixar a sala, quando viu Omar sair do quarto. Não se importava realmente com as brincadeiras dos irmãos, mas Von tinha levantado um ponto importante a pensar.
O bando não permitiria que ele se casasse com ela e abandonasse Megan, eles não entenderiam o ponto de vista dele e sentimentos eram uma coisa íntima da qual ele não falaria no conselho.
Não era essa a sua preocupação, no entanto. Ele era um lobo poderoso, filho do alpha e seu pai já havia lhe dado a bênção, mas a própria transferência e adaptação de Leah eram um ponto muito nítido em sua mente.
É preciso esperar. Pensou com um pouco de rancor.
Esperar não era o problema. Poderiam morar juntos antes, se ela quisesse, mas saber que ela poderia mudar de ideia nesse meio tempo era. O bando tinha muitos bons pretendentes que provavelmente fariam um bocado de coisas para impressioná-la e Grady não estava disposto a esperar que ela o escolhesse.
Ela não me escolheria. Pensou com certa tristeza. Elas nunca me escolheram, porque ela iria? Ele não tinha essa resposta. E lá estava. A famosa insegurança de sempre.
Mesmo assim ele se ergueu e foi para o quarto. A pergunta de Omar era outro ponto em sua mente. Para Grady eles eram companheiros, mas será que Leah pensava assim também? Grady rezou internamente e esperou que a resposta fosse sim.
Ao entrar no quarto ele deparou-se com ela de pé e soube que estava muito distraído em seus pensamentos pelos últimos dois minutos. Foi um choque mínimo que não o preparou para a pergunta que saltou pelos lábios de Leah, no tom de voz doce dela:
─ O que é isso que temos?
Ele poderia encontrar milhões de respostas que poderiam ser adequadas e no entanto, não eram. Grady poderia reunir todas as desculpas do mundo e inventar ainda mais algumas, mas ele não queria.
Grady queria ser sincero. Dizer-lhe a verdade sobre seu coração. Ele estava partido ao meio. Metade dele queria, corajosamente, dizer tudo para Leah. Com todas as letras, acentos e pontuações. A outra queria falar o menos possível e proteger-se o quanto fosse necessário da dor.
Grady queria muito escolher um lado, mas ele não sabia qual ainda. Leah parecia ansiosa enquanto o olhava, aguardando uma resposta. Até que ela mordeu o lábio, esperando a resposta e ele só pode suspirar.
O tempo ganho não foi suficiente para ele encontrar a resposta. Não vinha nada em sua mente em branco. Ele só sabia que a queria e que ela valia a pena, mas isso não o impedia de sentir um medo tão grande que ameaçava engoli-lo, sufocá-lo até a morte ou um pouco além dela.
Grady tomou uma respiração profunda sabendo que devia quebrar logo o silêncio antes que apodrecessem ali, encarando um ao outro. Ele olhou cuidadosamente para o rosto moreno à sua frente e não pode evitar o sorriso idiota que se formou em seu rosto.
Ele finalmente soube. Não era preciso escolher um lado. Ele a amaria mesmo sentindo medo e seria sincero, não importava o quanto quisesse mentir. Porque ela vale a pena. Ela vale o risco. Ele estava completamente convencido disso. Ela vale. Ele seguia repetindo em sua mente.
─ Grady? – Ela pronunciou o nome dele lentamente. Grady apreciou o som de cada letra escapando pela boca avermelhada e quis beijá-la até que pudesse roubar o sabor de Leah, mas ele não fez isso. Admitia que precisavam conversar, admitia que a amava, mas ainda não tinha a resposta que ela tanto queria. – Desculpe, eu não quis colocar você contra a parede.
─ Eu admito.
─ Ahn? Que coloquei você contra a parede?
─ Não. Bem… de certa forma sim. Eu não sei o que é isso que temos, exatamente. Mas eu sei que valemos a pena.
─ Somos companheiros? Você me mordeu…
─ Tipo isso. Acho que somos mais namorados.
─ Namorados. – A palavra saiu com certa nostalgia da boca de Leah, mas ela não se deixou abater pelas lembranças sádicas. – Namorados. – A palavra soou mais natural e imensamente importante. O peso dela estava no coração de Leah.
─ É, namorados. – Grady respondeu tocando os ombros dela, incapaz de manter as próprias mãos para si mesmo. – Há algum problema com a palavra?
─ Não. – Ela sorriu lentamente enquanto respondia. – É só estranho.
─ Me namorar?
─ Estar namorando.
─ Juro que não vai se arrepender.
─ Assim espero, garanhão. – Leah piscou-lhe e ele riu, a prendendo contra a parede. O pênis duro cutucou a coxa de Leah e ela esforçou-se para reprimir um gemido. Já o queria novamente e não entendia essa necessidade enlouquecida que tinha dele neste momento.
─ Acha que vai se arrepender? – Grady sorriu sacana ao perguntar.
─ Talvez. – Leah fez charme e pegou-o de surpresa quando colocou uma mão dentro de seu short. – E você? Acha que vai se arrepender?
─ Hm… acho que não. E pessoalmente falando, sua mão é muito talentosa, mas eu quero você.
Leah não conseguiu discordar dele. Tudo nele a fazia querê-lo. Só a visão de seu corpo já era capaz de deixá-la excitada e a droga parecia só intensificar esse efeito Grady. Ela já sentia-se tão molhada e feminina com ele assim, literalmente em suas mãos, que chegava a incomodar.
Soltou um silvo quando sentiu dois dedos grossos a invadirem indo direto no clitóris pulsante e fechou os olhos.
─ Grady…
─ Sim?
─ Eu quero você.
─ Qual a senha?
─ Senha?
─ Sim. O que você sente por mim? Essa é a senha.
─ Nesse momento? Um baita tesão.
─ Leah! – Ele riu no ouvido dela, a repreendendo de brincadeira, enquanto dava uma lambida no lóbulo da orelha dela e apertava entre dois dedos o clitóris inchado.
─ Ahn! – Ela gemeu alto e colocou o outro braço no ombro dele, continuando com os movimentos de vai-e-vem no pênis dele, apertando-o levemente. – Eu amo você.
─ E? – Ele a obrigou a continuar falando. Leah queria apenas gemer o nome dele.
─ E eu quero você dentro de mim.
─ Fazendo o quê exatamente? – Ele piscou para ela e Leah respirou lentamente entendendo exatamente o que ele queria que ela dissesse. Ela sussurrou no ouvido dele:
─ Eu quero que você me foda tão duro que eu veja estrelas.
Ela afastou-se sorrindo ao ver o choque no rosto dele e nada a preparou para ser jogada na cama ou ter a blusa dele arrancada de seu corpo bruscamente. Grady quase rasgou o material da blusa na pressa de livrá-la da vestimenta.
Ele não deu-lhe tempo para pensar. Abaixou-se e olhou-a fixamente. A respiração dele batia contra a vagina e Leah abriu mais as pernas, ansiosa para sentir a língua dele a enlouquecer. Sentira tanto a falta dele nas ultimas horas. Eu nunca quero ter que deixá-lo. Sua mente declarou e ela sabia que havia mais do que o sexo envolvido no pensamento.
Grady olhou a vagina brilhante e lambeu a boca. Não viu quando Leah prendeu o lábio inferior entre os dentes na expectativa. Ele abaixou o rosto e tudo o que havia no mundo era ela. A sua garota. A chupou duramente, sem direcionar-se à outro lugar, apenas ao clitóris inchado e pulsante. Foi com um enorme prazer que a ouviu gritar seu nome.
Continua!
O que acharam? Espero que tenham gostado *-*

Beijinhos <3

4 comentários:

  1. AI MEUS DEUSES, ADOREI ESSE CAPITULO! Finalmente tiveeram uma conversa decente AHUSHAUSHA

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    1. kkkkkkkkk né? Tava demorando XD
      Obrigada por ler e comentar *-*

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  2. Eu sinceramente não gostei! Eu amei, gamei e amei de novo! To sem palavras <3

    To amando tudo kkk ^^

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    1. Ai fiquei até preocupada quando tu falou que não gostou kkkkkkkk
      Obrigada *-* te love haha
      Obrigada também por ler e comentar, é muito importante para mim *-* beijinhos <3

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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.