Capítulo
25 – Horas antes do fim
Grady
sabia que Leah tinha estado estranha por alguns tempos. Ele não conseguia entende-la
ou traga-la, embora tentasse muito arduamente. Olhou as notas em cima da mesa e
suspirou, sabendo que não via nem mesmo um número ou vírgula do que estava
escrito ali. Via apenas… Leah.
Levantou-se
sentindo a necessidade de reivindicá-la. Não a física, mas a estupidez sentimental
a que seu lobo tentava lhe impor,
declarando que ela era dele.
─
Ela não é. – Sussurrou para o vento, passando a mão no peito que tinha a
estranha sensação de aperto. – Ela não é. – Repetiu como se pudesse mudar tudo.
─
Quem não é? – Glenda perguntou entrando no escritório, Grady girou os olhos
para a interrupção.
─
Não importa. Novidades sobre as nexos?
─
Nada. Mas achei que você gostaria de saber que Leah se moveu em direção ao
norte, segundo os pirralhos de Christine.
─
Mas não há nada ao norte.
─
Nada nosso. Há alguns bandos de felinos e caso você não se lembre, há, no
extremo norte, o bando Lorne. Preciso mesmo completar o que estou prestes a
dizer?
Grady
rosnou. Foi involuntário e não dirigido à Glenda. Ela só pode estar insinuando… não… não é possível. Leah está em casa. Ele pensou incerto,
antes de encostar-se à mesa e encara a amiga e cruzar os braços, enquanto
dizia:
─
Ela está em casa.
─
Mas quanto tempo ela permanecerá sob seu controle?
─
Eu não…
─
Honestamente, faça logo. Nós dois somos experientes o suficiente para saber que
esse tipo de situação sempre acaba em…
─
Não é o caso aqui.
─
Não? – Glenda perguntou ironicamente e sorriu friamente, ao completar: ─ Estou
feliz que posso pensar apenas com a cabeça de cima.
Grady
girou os olhos, pegando suas chaves. Precisava estar em casa, ter certeza de
que Leah já tinha voltado ao seu lugar, a casa dos pais.
[…]
Leah
abriu a cortina da sala no momento em que ouvia o motor do jipe de Grady
roncando. Ela ainda o viu virando a rua, sabia que podia ser qualquer outra
pessoa num jipe de cor igual, mas orou internamente que fosse ele.
Preciso dele. Sua
mente confidenciou e ela não emitiu som algum, embora concordasse.
A
porta abriu-se revelando o corpo másculo de Grady numa blusa apertada branca. A
calça jeans num azul surrado, deixava suas coxas grossas, muito eróticas. O membro
dele, ereto, apontando para Leah, deu-lhe a sensação de sufocamento.
Não
queria abdicar dele agora. Precisava, mas não queria. Eu já estive nesse papel antes. Pensou ironicamente. Era tão fácil naquela época. Eu só tinha
que… dizer. Não é assim mais. Ela pensou com tristeza e caminhou lentamente
na direção do homem. Não é assim mais.
Sentiu
as mãos dele acariciarem desde seus ombros até suas mãos. Quase entrou em
combustão quando sentiu a lentidão com que ele a tocava. Leah respirou pela
boca, pesado e lentamente. A delicadeza de Grady a deixava confusa, queimando e
completamente no gelo ao mesmo tempo. Não conseguia entender nada sobre ele.
Os
lábios se tocaram como se fossem uma canção de ninar. Calmos e cálidos. Quase podia
embalá-la. Leah sabia que era idiota de sua parte esperar os beijos em toda noite
e a cada manhã. A melhor forma de dormir e acordar, indefinidamente.
Ela
sentiu quando as mãos dele violaram seus seios duros e em seguida, desceram
fazendo um carinho erótico na barriga, guiando-se para onde ela precisava dele
mais.
Dor.
Uma dor gostosa que vinha do centro de seu corpo e espalhava-se para tudo o que
ela era. Não era só sexo. Era amor. E ela sabia. Ele sabia. Tornava tudo
desesperador.
Não
viu quando entrou em seu quarto, apenas quando ele a colocou na cama e subiu
por cima dela. Ambos nus. Quando eu tirei
minhas roupas? Ela não soube dizer. Era apenas um vestidinho simples, não tinha
colocado calcinha, a pedido dele.
Sentiu
quando ele dividiu seu corpo muito úmido e segurou um gemido. Soou como uma
lamúria doce aos ouvidos de Grady.
Ele
começou a mover-se dentro dela, duro e forte, do jeito que ela gostava e a cada
estocada, um gemido pequeno saltava pelos lábios coloridos com um vermelho
fosco, mostrando a vida e a intensidade dos sentimentos de Leah, tão comuns à
ela.
Leah
sentiu a boca dele lhe lamber o peito e empurrou a carne mais na boca dele,
sentindo o êxtase do orgasmo fazê-la tremer tão forte, que se convulsionasse
nesse momento, não saberia a diferença.
Uma
dor fininha foi notada aos poucos por Leah, enquanto a névoa do prazer cego a
deixava. Uma dor que se espalhava da carne do seu seio para um pouco do tronco.
Ela
baixou o rosto a ponto de ver que Grady olhava algo, parecendo abismado. Chamou-lhe
o nome e ele não respondeu. Apenas rosnou ferozmente, antes de se afastar dela,
parecendo meio louco.
Leah
olhou o seio e esganiçou, vendo que Grady tinha mudado em parte. Dois pontinhos
muito claros marcavam a pele moreno clara. O focinho e os braços dele tinham
longos pelos negros e nas mãos, as garras eram visíveis.
─
Grady?
─
Vá para o outro quarto. – A voz que rosnou era muito profunda. Ela quase não entendeu,
mas assim que o fez, correu para o quarto dele, vendo-o quebrar a parede.
Os
sons a deixavam preocupada. Será que era tão ruim assim acasalar com ela? Só sou boa o suficiente para sexo? O pensamento
deprimente a deixou no chão. Sabia que só haviam duas coisas a fazer: lavar o
peito e ligar para a tia.
Só
não estava segura o suficiente da reação de Omar. Rezou internamente para que
fosse a melhor possível e sabia que era um erro pensar assim.
Suspirou,
erguendo-se e se encaminhando para o banheiro social da casa.
Continua!
Será que eles
acasalaram mesmo? Haha
Aviso: estou doente. Mesmo.
Quero privá-las dos detalhes, só vou dizer que estou de cama e nem pude
concluir meu turno de serviço hoje, então vou tentar atualizar amanhã, mas não é
uma certeza.
Espero que tenham
gostado *-* beijinhos <3
Adorei o capitulo :D
ResponderExcluirAwww que fofa *o* obrigada por ler e comentar <3
ExcluirBeijinhos ^^
Amei ,3
ResponderExcluirObrigada <3
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