Ainda estou atrasada com todas as minhas histórias, então tenham um pouquinho de paciência XD
Prometo tentar ser mais ativa, embora seja um pouquinho difícil, eu vou continuar tentando!
Boa leitura!
Capítulo 05 - Acordada
"Algumas vezes é preciso errar para estar certo."
Hanabi
não demorou a acomodar-se no assento, cruzando suas pernas e sentando-se à
espera do que quer que seu pai quisesse dizer-lhe.
Hiashi
não deu mais do que um olhar para a filha enquanto fazia um sinal para Ryoko,
que caminhou a passos calculados até Hanabi entregando-lhe uma pasta.
−
Obrigado. – Hanabi agradeceu baixinho em dúvida se devia abrir agora ou esperar
pela autorização. Optando pelo mais sensato, olhou da mãe para o pai, esperando
a próxima sentença.
Ela
sabia o que era aquilo. A pasta em cor vermelha de veludo fora usada por
gerações desde que o clã foi fundado. Apenas os membros da família principal é
que tinham acesso ao seu conteúdo, mas as lendas eram claras o suficientes para
que seu estômago desse algumas voltas.
−
Abra. – Ele mandou quando a filha olhou para a mãe e em seguida para ele, em
dúvida.
Hanabi
não estava com pressa no entanto. As palavras de Hinata e de sua tia a faziam
retesar, mas no fim, ela desenrolou o fio cor de outro da bolinha e abriu a
pasta vendo as fichas com que tinha acesso antes das missões.
−
Esses são os partidos avaliados. Claro, colocamos algumas referencias de fora
do clã, mas você sabe qual a opção certa, não é? – Hiashi questionou-a em tom
de ameaça.
−
Eu sei. – Hanabi disse friamente, desviando o olhar das fichas e fixando-o em
seu pai. – Você já escolheu, não é mesmo?
−
Hideki é um bom membro, generoso, sabe se impor e o principal: vai saber lidar
com você.
−
Hideki é um tirano! – Hanabi disse girando os olhos de forma cansada. – Não
casarei com ele.
−
Felizmente a escolha não é sua. – Hiashi respondeu quase tão frio quanto um
iceberg. – A cerimônia de escolha ocorre em duas semanas, logo após o seu teste
de aptidão para Jounnin.
−
Poderia escolher outra pessoa da lista.
−
Não, não poderia. A maioria deles são da família secundária, indicações de Neji
e obviamente não estão aptos a governar o clã.
−
Hinata é a líder, otousan.
−
Hinata é a líder porque você ainda não tinha idade para casar. Seu marido, no
caso, Hideki, será o novo líder.
−
Esqueça.
Hanabi
não sabia o que a fez mudar tão drasticamente de idéia. Se foi o fato de que
seu pai a estava tratando como uma menina que mal pode pensar, ou se foi o
contato com Sayuri ou as cartas, ou talvez o conjunto de tudo, mas uma sensação
de libertação estava correndo por suas veias, adrenalina a fez continuar
falando mesmo sob o obvio protesto de seu pai.
−
Eu não vou me casar com Hideki. Eu nem quero ou preciso me casar agora, tenho
15. Posso escolher pelos próximos seis anos no mínimo, de acordo com as
tradições.
−
Tradições podem ser revistas.
−
Então eu direi que ainda não escolhi.
−
Não pode… − Hiashi parecia à beira de um colapso ao dizer as palavras
lentamente. Hanabi ergueu-se, depositando a pasta fechada na mesa de seu pai e
dirigiu ao mesmo um olhar eufórico e ao mesmo tempo decidido.
−
Se era só isso, vou me recolher. Tenho um treino cansativo pela manhã.
Era
uma mentira deslavada. Ela sabia que só havia uma oportunidade para descobrir
quem era o remetente de suas cartas, seria encontrá-lo de alguma forma. Queria
conseguir isso o quanto antes. Estava decidida.
−
Vá. Leve a pasta com você e pense melhor em suas decisões recentes.
−
Vou levar, mas o senhor sabe que eu não vou pensar sobre isso, otousan. – Hanabi
respondeu sinceramente e dirigindo um olhar para sua mãe, que a olhava com os
olhos cheios de lágrimas e orgulho, ela disse: − Sinto muito, okaasan. Boa
noite.
Pegou
a pasta, fez uma mesura aos dois e saiu da sala, fechando a porta ao passar,
silenciosamente.
Deixou-se
respirar mais aliviada conforme andava pelo corredor e subia as escadas. Não
passou no quarto de Sayuri, apenas abriu a porta do próprio quarto e respirando
mais aliviada, deixou a pasta jogada na mesinha de canto e se retirou pela janela,
direto para a casa de sua tia, Naomi.
Deu
duas batidas e esperou ser atendida com um pouco de nervosismo a tomando. Não
estava acostumada a desobedecer seu pai de forma tão aberta, mas parecia tão
certo ao final das contas!
Ela
se permitiu dar uma risada pequena de puro escárnio. No fim, a conversa havia
sido bem curta. Ela cuidara disso pessoalmente e não sentia-se arrependida.
Sabia que haveria volta, seu pai jamais deixava barato, mas Hanabi tinha
certeza que nada muito ruim aconteceria. Sua mãe iria intervir por ela, tinha
confiança plena nisso.
A
porta abriu-se violentamente e ela foi puxada pela tia, para entrar em sua
residência. Não demorou muito a ver que estavam sozinhas. Apenas algumas velas
iluminavam a sala pequena e mostravam o pequeno sofá em que ela sentou-se.
−
Então? – Apressou a tia. Naomi deu-lhe um pequeno sorriso e sentou-se do outro
lado do sofá.
−
Você não precisa casar-se. Sabe disso. Não será mais da família principal, no
entanto. Mas pode seguir o seu próprio caminho. Hm… Hinata seguiu o dela e seu
pai descumpriu as ordens. Ele deveria marcá-la com o selo, mas ele não o fez.
Talvez ele seja condescendente com você também.
−
Eu duvido. Conheço as histórias. Todas as meninas que rejeitaram seus destinos
morreram.
−
Ou foram assassinadas. Há um índice de mortes pela marcação tardia, mas você é
forte, é uma ninja boa. Pode conseguir passar pela transição.
−
E depois? Tudo o que sou está ligado à minha família e ao meu pai.
−
Tem certeza? Porque se é assim, porque está aqui, desesperadamente buscando por
uma saída?
Hanabi
foi pega de surpresa pelas palavras de sua tia. Olhou-a por um longo tempo
antes de questioná-la:
−
Porque você não fugiu?
−
Hizashi era tudo o que eu queria.
−
E depois?
−
Eu não precisava casar-me novamente.
−
Mas era o indicado, certo? Era o que o clã queria, não é?
−
Sim e sim. Mas eu não fiz, eu escolhi o meu caminho e Neji orgulhosamente
escolheu o dele ao lado daquela… argh!… Kunoichi. Você pode também. Sua irmã o
fez.
−
Papai ficaria sem herdeiros aptos a seguir com o clã.
−
Sua irmã é a líder agora.
−
E ela só pode manter o posto até que eu tenha maioridade, sendo uma Hyuuga
completa, pelo menos por enquanto.
−
Ou ela pode ficar como a líder do clã se você renegar ao mesmo. Seria uma
escolha tão difícil assim, Hanabi?
−
Ela quer o clã? – Hanabi perguntou descrente.
−
Não, mas é parte de sua obrigação. Além do que, Hinata está fazendo um bom
trabalho.
−
Sim, está.
E
não era mentira. Desde que sua irmã assumiu o clã, os pequenos que eram
mandados para a academia local iam mais fortes e pré-treinados. Apenas os
filhos dos membros da família principal é que não estavam indo para a academia
local, mas recebendo um treinamento exclusivo por parte de alguns dos melhores
ninjas aposentados, entre eles, Kurenai com genjutsu.
Hanabi
desviou seus pensamentos da melhora de qualidade dos ninjas do clã e pensou um
pouco em sua própria situação. Não estava tão feia assim. Queria sair do clã e
viver sua própria vida, mas estava com medo de estar fazendo uma decisão
errada.
No
fim das contas, sentia apenas como se algo nas palavras de Sayuri –
definitivamente – estivessem dando-lhe um banho de água fria, a acordando ara
os dois lados da moeda.
−
Obrigado, tia. – Disse levantando-se rapidamente, antes de virar-se para sair.
−
Quando quiser, pode me procurar, pequena.
−
Ahn, ok. Eu não acho que vou precisar, mas obrigada. – Hanabi respondeu com
sinceridade e saiu rapidamente da casa de seu primo.
O
vendo da noite fria de começo de inverno brindou-lhe as faces ela não se
importou de disfarçar que saíra um pouco. Andou com passos silenciosos e seguiu
para o próprio quarto, dessa vez parando no quarto de Sayuri.
As
luzes acesas declaravam que ela ainda estava acordada.
Continua!
Espero que tenham gostado e...
POST AQUI SOBRE A HISTÓRIA kekeke
E claro, quem quiser dar uma checada:
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Comentem, beijinhos e obrigado por lerem ^^~
Im from México. Ver y good story.
ResponderExcluirSaludos soy de México me gusto la historia lastima que no se portugués pero gracias a google traductor entendí la idea animo y sigue así.
Muchas gracias!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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