A fibrose cística (FC) (também conhecida como fibrose quística ou mucoviscidose) é uma doença hereditária comum, que afeta todo o organismo, causando deficiências progressivas e, frequentemente, levando à morte prematura. O nome fibrose cística refere-se à característica cicatrizante (fibrose) e à formação de cistos no interior do pâncreas, identificada, pela primeira vez, na década de 1930. - Wikipedia.
Causas:
É uma doença genética que afeta ambos os sexos.
O gene defeituoso é transmitido por ambos os pais (mesmo que eles não
apresentem a doença) e causa alteração no transporte de íons nas membranas das
células. Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem
substâncias mais espessas e de difícil eliminação.
Biologicamente falando, é uma mutação no braço
do cromossomo 7. Ela causa um dano na proteína transmembranosa, reguladora de
transporte iônico, chamada de regulador de condutância transmembranar de
fibrose cística (CFTR).
O CFTR regula o transporte iônico no suor, dos
sucos digestivos e dos mucos, inclusive o pulmonar. A fibrose cística é
considerada uma doença autossômica recessiva.
Sintomas:
Dentre os sintomas mais comuns, estão:
v Dificuldade para respirar (92%);
v Infecções das vias respiratórias frequentes e persistentes
(90%);
v Infertilidade (90%);
v Inúmeros problemas digestivos (55%);
v Menor crescimento e desnutrição (56%);
v Obstrução do íleo terminal por um mecônio espesso (6-15%);
Portadores da doença
apresentam:
v Má
absorção de nutrientes, por causa disso, pode alimentar-se bem e não ganhará
peso. Essas pessoas defecam mais vezes e suas fezes são volumosas, com odor
forte e gordurosas.
v Essa
obstrução também pode acometer dos dutos biliares, causando inflamação no
fígado.
v O
aparelho respiratório é o mais afetado, tem muco excessivo, que pode ficar
retido nas vias aéreas e ser invadido por bactérias. Tem presença de tosse com
secreção, pneumonia repetitiva e bronquite crônica.
v As
mulheres portadoras da doença tem mais dificuldade de engravidar por que o muco
cervical é mais espesso do que nas mulheres normais, dificultando a passagem
dos espermatozoides. Já os homens, 98% deles é estéril, apesar disso não afetá-los
sexualmente.
Diagnóstico:
v Teste
do suor: é específico para diagnóstico de fibrose cística. Níveis de cloro
superiores a 60 milimoles por litro, em duas dosagens, associados a quadro
clínico característico, indicam que a pessoa é portadora da doença;
v Teste
do pezinho: feito rotineiramente nas maternidades para três doenças congênitas,
deve incluir a triagem para fibrose cística. Embora existam falsos positivos,
resultado positivo é sinal de alerta que não deve ser desprezado;
v Teste genético: identifica apenas os tipos
mais freqüentes da doença, porque as mutações do gene são muitas e os kits,
padronizados. Mesmo assim, esse teste cobre aproximadamente 80% dos casos.
Obs: Nos
recém-nascidos, a fibrose cística pode provocar obstrução ileomeconial.
Portanto, se a criança não eliminar naturalmente mecônio nas primeiras 24, 48
horas de vida, é preciso dar continuidade à investigação; - Dráuzio Varela.
Tratamento:
v Além de garantir a reidratação e a reposição de sódio,
especialmente nos dias de calor, o esquema de tratamento da fibrose cística
inclui:
v Boa nutrição do paciente, por meio de dieta rica em
calorias sem restrição de gorduras;
v Suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a
digestão;
v Reposição das vitaminas lipossolúveis A, D, E, K;
v Inalações diárias com soro fisiológico, broncodilatadores
ou mucolíticos, conforme as características da secreção;
v Fisioterapia respiratória para facilitar a higiene dos
pulmões e evitar infecções;
v Prescrição de antibióticos em casa ou no hospital, nos
casos mais graves.
Extra:
Não há cura (ainda) para esta doença e a
maioria dos portadores morre jovem (entre os 20 e 40 anos, geralmente por
insuficiência respiratória).
Atualmente os portadores em nível de risco alto
estão recorrendo ao transplante de pulmão para tentar conter o avanço da
doença.
Pessoas com essa doença precisam fazer
frequentemente o exame de espirometria e de cultura do escarro/catarro para
averiguar a evolução ou retrocesso da doença.
Apesar de causar infertilidade, as mulheres
ainda conseguem engravidar com métodos de fertilidade assistida e inseminações.Fontes: Wikipedia, Dráuzio Varela (Site).
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