quarta-feira, 21 de agosto de 2013

[1T - One Year Later] Cap. 20 - O Mistério Deve Esperar



Cap. 20 – O Mistério Deve Esperar

Jacob PDV

─ Quanto tempo até ela acordar? – exclamei irritado. Primeiro o dr. Presas me assegurou que ela ia acordar logo e que foi só o extress, agora que tinham se passado três dias, ele estava me evitando.
─ Eu sinceramente não sei. – o dr. me respondeu.
─ Como assim? – rosnei. – O que ela tem? – exigi saber.
─ Não temos ideia ainda. – com essa declaração foi impossível me deter. Segurei as vestes do doutor, mas soltei em seguida. Não havia mais ninguém que pudesse ajuda-la.
─ Jake não me faça te expulsar daqui. – Dona Sue me repreendeu. Cruzei os braços sem ligar. – Agora, dr. Cullen, o que é necessário?
─ Acho que se fizermos a cirurgia, podemos descobrir o que é e se for um tumor, retirar. De qualquer forma, vou procurar alguns amigos e pedir opiniões. Não sou o único médico vampiro, não se preocupe. – ele disse e sumiu.
─ E se ele tiver se alastrado? – perguntei encostado na parede.
─ Ela é forte, vai conseguir. – Rach me disse baixinho.
─ Mamãe também era e morreu. – respondi e me virei para sair da casa.
Estava quase na porta, quando Alice me chamou para o andar de cima. Supostamente Bella queria me dizer algo.
─ Oi? – tentei por o meu melhor sorriso na cara.
─ Jake, Edward eu quero dizer que já escolhi os nomes dele! – Rosálie disse algo muito rápido, que os meus ouvidos e o dos vampiros pegaram.
─ Não ria. – a loura advertiu. Voltei a olhar para Bella.
─ Se for menino, e eu tenho certeza que será, se chamará Edward Jacob – mordi a bochecha com essa, meu Deus coitado! – Que acha?
─ Incrível. – comentei, tentando me segurar.
─ E se for menina? – Rosálie incentivou.
─ Rennésme. Mistura o nome da minha mãe com o da Esme, eu acho que fica legal…
─ Com certeza. – Edward concordou muito rápido.
─ Pode crer. – ajudei. – Eu vou dar uma volta… depois a gente se…
─ Tudo bem. – ela concordou se abaixando para pegar o copo com sangue.
Aconteceu rápido demais, o copo escorregou e ela se torceu de um jeito estranho. No mesmo momento, Seth veio correndo, dizendo “Ela acordou!”.
Era impossível decidir o que sentir agora. Decidimos por ela – Bella – na cama e procurar pelo Carlisle, mas ele não estava aqui mais. Já estava longe demais.
─ O que eu faço? – perguntei pro sanguessuga tarado.
─ Me ajuda aqui. – Edward exclamou pegando algumas coisas do parto.
─ Tem que mordê-la antes! – gritei.
─ De jeito nenhum – ela agonizou – Salve ele primeiro.
─ Não está me dando escolha! – Edward disse irritado. Rosálie veio ajudar enquanto Alice e Jasper saiam.
─ Rose me ajuda aqui.
─ Pode deixar comigo. – ela disse, mas meus instintos de logo gritaram. Os olhos dela ficaram vermelhos de repente.
─ Não! – gritamos juntos, e Edward a afastou.
─ O que você tava pensando? – questionei enquanto Bella convuncionava.
─ Ele ah! Ele quer sair! – ela começou a gritar e não parecia nada humano.
Edward pegou a morfina e injetou nela. Os gritos continuaram, não ia dar tempo. Quando pareceu que Bella ia morrer – ainda mais – ele decidiu abrir espaço com os próprios dentes. Meu estomago revirou.
─ Segura ela! – ele mandou e eu obedeci. Minha mente em branco.
Ouvimos um choro. Ela suspirou aliviada e estendeu os braços mas foi só um momento, antes deles caírem, o coração quase parado.
─ Edward!
─ Segura ela.
─ Tira isso daqui! – respondi. Meus sentimentos adormecidos de um ano atrás voltando com força total e me queimando.
Então eu a vi.
Leah entrou no quarto, descalça, pegou a criança e levou daqui. Eu fiquei atordoado. Ela não odiava Bella?
Edward começou um processo absolutamente nojento de beijar os lugares feridos e eles começaram a fechar lentamente. Ele parou por um momento e injetou no coração dela algo.
─ O que é isso?
─ Meu veneno.
Ele continuou fechando os ferimentos, enquanto eu ficava absorto. Eu senti uma vontade assassina se apoderar de mim. Eu devia mata-lo, era isso que dizia o nosso tratado, feriu humanos, vamos mata-los então. Mas seria um preço muito baixo a pagar.
─ Eu não vou te matar. – eu disse para Edward rancoroso. – Seria fácil demais. Viva com sua culpa.
Eu me retirei do recinto, mas eu não encontrei mais Leah, no lugar, estava Rosálie com o bebê no colo dando uma mamadeira de sangue. Eu rosnei e fui para a criatura. Ela sim, Rennésme tinha que morrer pelo bem de todos.
Dei um, dois, três passos e parei. Nossos olhos se encontraram e tudo a nossa volta não importava mais. Eu não me lembrava de Bella, Leah ou qualquer outra pessoa, tudo o que me prendia a orbita da Terra mudou naquele instante. Quando eu olhei nos olhos chocolates daquele bebê. Ela me deu um sorriso perfeito, eu me abaixei, respirando baixo e profundamente.
Carlisle chegou em algum momento da noite. Eu ouvi uma bagunça lá fora e meus instintos me mandaram me afastar de Rosálie e Rennésme.
Sam estava como lobo, sendo segurando apenas por Leah que estava em sua forma. Seth não.
─ Não se transforme. – ele me advertiu sério.
─ Seth eu…
─ Nem tenta se explicar. Seu papo é com a minha irmã e não comigo. – ele continuou bravo.
Algo mudou, Sam saiu e voltou como humano. No mesmo momento, Leah também voltou e vestiu um sobretudo oferecido por Alice.
─ Você entendeu? – ela questionou.
─ Você imprimiu naquela coisa? – ele me questionou. Assenti com a cabeça.
─ Vamos.
─ Como você…?
─ Você sabe, sou um imã de imprints. – ela respondeu séria, não parecia nem de longe a garota que eu beijei dias atrás. A lembrança me fez ter um colapso no estomago.
─ Me desculpa. – pedi sinceramente. Ela me olhou debochada, mas não era nem sombra de como ela olhava Sam. Fiquei com ciúmes, mas não era tão forte, quanto o do outro dia. Quase como algo que você sempre por uma irmã.
─ Eu não preciso. Já sabia que você ia fazer isso. – ela me respondeu com rancor, eu podia sentir na voz dela.
Eu ia atrás dela, mas Quil me segurou.
─ Você vê o rosto dela?
─ Vejo, porque?

To Be Continued…

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