Há
uma pequena frase na china que se tornou muito famosa, principalmente na obra
“Sun Tzu – A arte da guerra”: A calmaria sempre antecede a tempestade.
Essa
frase diz bastante do que viveremos nos próximos capítulos, então, aguentem
seus corações!
Boa
leitura!
Calmaria
Leah PDV
Me
sentei no chão e dei a descarga. O gosto ruim na minha boca e algo me dizia que
eu estava em perigo. Eu não ia permitir essa vadia tirar o meu noivo de mim,
mas o que eu podia fazer?
Ele
a amava mais que a mim? Ou ele precisava dela mais que a mim? Eu não tinha
essas respostas, então como eu poderia saber?
Batidas
na porta me incomodaram, me recostei contra a parede respirando fundo.
─
Lee? – Jake perguntou preocupado. Seu tom era extremamente sexy, eu quase podia
ver suas sobrancelhas unidas e os lábios ficarem brancos e apertados de
preocupação.
─
Estou bem. – sussurrei, ele respirou fundo três vezes. Foi muito alto, quase
rosnando contra a porta.
─
Estou entrando.
─
Não! – ofeguei e tentei me levantar sem sucesso. Recostei minha cabeça na
parede. – Se entrar vai me machucar, estou perto da porta. – eu menti, mas
esperei que meu tom o convencesse.
─
Saia então. Quero ver você, saber como está! – ele pediu, o tom aumentando de
volume.
─
Vá ser um anfitrião com Embry e Nessie. – eu respondi, os nomes cuspidos
enquanto eu olhava pros azulejos brancos e azuis. Como eu poderia viver sem
ele?
Porque
eu estava pensando em viver sem ele? Eu me achava assim tão patética? Se fosse
necessário, eu imploraria? Eu sabia a resposta da ultima pergunta. Não. Nenhum
homem valia um preço tão alto.
Eu
já havia implorado uma vez e Sam nem hesitou ao me deixar. Então eu não podia
fazer isso com meu orgulho mais uma vez, estava fora de questão.
Ouvi
passos se distanciando e fechei os olhos, minha cabeça me dando a impressão de
estar girando no eixo, quando ouvi alguém no telefone. Eu podia imaginar que
era Embry, eu não conseguia ouvir sua voz conversando com Jake.
Eu
pensei que se ele estava no telefone, provavelmente no quintal para ter alguma
privacidade, então Jake e a vadia monstruosa estava com meu noivo, sozinha.
As
imagens voltaram a encher a minha mente e meu estômago revirou brutalmente. Eu
me curvei para o sanitário e vomitei outra vez, no mesmo passo que a porta foi
arrombada.
Dei
a descarga mais uma vez, respirando pesado antes de tomar alguma coragem de ver
o intruso. Foi mais ou menos meio minuto até o olhar e choque passar pelo meu
rosto.
Eu
havia me enganado. Jake estava no telefone, não Embry. Ele havia chamado Sam
para me ajudar. Ele nos olhada do vão onde a porta costumava ficar, agora os
seus destroços estavam no box aberto.
─
Tudo bem? – Sam questionou com uma sobrancelha levantada. – São os efeitos dos
remédios? – ele me perguntou, eu não sabia a resposta.
O
cheiro adocicado de Nessie chegou às minhas narinas, fez embrulhar o meu
estômago, mas eu não tinha vontade de vomitar agora, não até perceber suas mãos
nas costas de Jake o acariciando e me olhando como se eu fosse a otária da vez.
O
solavanco fez eu me curvar outra vez e uma dor fina na minha garganta me
incomodou. Devia ser o ácido do meu estômago, então não me incomodei.
─
Nos dê licença. – alguém pediu. Eu não identifiquei, enquanto os restos mortais
da comida saiam do jeito errado de mim.
Senti
mãos nas minhas costas e ouvi passos, eles deviam estar indo à sala. Choque
percorreu o meu corpo quando reconheci o toque de Sam.
─
O que est…está fazendo? – sussurrei limpando a boca em um pedaço de papel
higiênico.
─
Te ajudando. – ele suspirou – O que houve?
─
Nada. É normal. – menti, ele arqueou uma sobrancelha pegando a mentira.
─
Contei duas vezes, Jake me disse que você já tinha vomitado, isso conta pelo
menos três. Vômitos gestacionais são poucos e não tem essa intensidade, não se
esqueça que conheço bastante isso, Lee. – ele me disse sério, eu não precisava
olhar no seu rosto para saber disso.
─
O que quer saber? – suspirei, não adiantaria esconder mesmo.
─
Diga a verdade, alguém te machucou? Jake? Nessie?
Eu
podia dizer que Nessie havia me feito uma seção tortura assim que cheguei em
casa, mas achei que isso acabaria ponto gente em risco. Sam podia ir querer
tirar satisfação, cruzaria a linha, estaríamos fadados à uma guerra que podia
ser evitada.
─
Mudei de remédio há pouco tempo, sabia que isso ia acontecer. – eu contei uma
parte da verdade, realmente o novo remédio era um inferno. Vômitos, tonturas e
cansaço em dobro eram só algumas das coisas que ele me fazia ter.
─
Entendo. – ele disse e antes que eu ao menos cogitasse me levantar, ele o fez,
em seus braços e me colocou na minha cama.
─
Obrigada. – disse-lhe quando ele sentou na outra ponta.
─
Se precisar, me ligue. Eu estou preocupado com você. – ele disse num rosnado
baixo, me encolhi com a ideia. Eu jamais pediria ajuda à Sam, mesmo que isso me
matasse.
─
Não é nada, você sabe. – respondi acalmando o meu estômago agitado outra vez. –
Sendo assim, você já pode ir.
─
Vou esperar Jake voltar. – ele respondeu se recostando e estudando o meu rosto,
devo ter ficado pálida, imaginei. O líquido fez uma pressão na boca do meu
estômago e eu sabia que ia vomitar de novo. Eu nem tive a chance de saber aonde
Jake tinha ido ou o porquê.
Minhas
pernas quase não me sustentaram, eu praticamente caí no chão, quando cheguei ao
sanitário. Eu estava começando a ficar furiosa comigo mesma, porque eu tenho de
ser tão fraca?
Sam
achegou-se momentos depois com um refrigerante de frutas cítricas, vinquei o
rosto, eu prefiro Coca-Cola.
─
Eu te daria Coca-Cola, ─ ele começou como se estivesse lendo meus pensamentos –
Mas faz mal ao bebê.
─
E frutas cítricas é melhor? – eu desdenhei me levantando, minhas pernas não me
sustentaram muito.
─
Supõe-se que sim, Emily sempre bebe desses quando está enjoada. – ele disse me
segurando e apoiando até a cama. – Compre mais, quando Jake me disse que você
estava mal trouxe uma caixa que estava na geladeira lá em casa, deve te ajudar.
─
Obrigada. – me vi obrigada a dizer, Sam estava sendo legal, eu não tinha que
ser uma vadia com ele mais. – Mas eu estou bem, é sério.
─
De verdade? – ele perguntou, assenti não confiando na minha língua grande. – Eu
não acredito. – ele disse e abriu a latinha me oferecendo um canudo. – Beba,
vai ajudar.
Eu
comecei a beber e ajudou, de fato, ajudou. Meu estômago se acalmou aos poucos
enquanto eu me questionava sobre o que mais precisaria comprar, além de um
inseticida pra afastar piranhas. Sorri com o pensamento.
─
O que foi? – Sam perguntou sem entender.
─
Nada.
─
Lee! – ele disse sério, me recriminando.
─
Estou um pouco cansada – mudei de assunto, colocando a latinha em cima do
criado. – Você se importa?
─
Não, pode dormir. Vou estar na poltrona. – ele disse e levantou da cama, mas
não se afastou até eu estar deitada e confortável.
Emily
tinha razão, Sam era um chato quando estava sendo cuidadoso. Eu queria que Jake
fosse assim, mas ele estava mais ocupado fazendo as vontades daquela filha da
puta.
Foi
com o pensamento de acabar com a raça dela que eu apaguei.
To
Be Continued…
Então?
Capítulo nojentinho né? KKKK
Mas
eu precisava mostrar uma reação profunda e nada melhor que botar tudo pra fora
LOL
Próximo
capítulo vai rasgar seus corações de raiva da Nessie, pode crer!
Então
comentem e me digam o que acharam, porque é muito chato escrever coisas com
todo o meu coração e não ter retorno TT-TT
Nos
vemos semana que vem <3
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Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.