domingo, 10 de novembro de 2013

[2T - One Year Later] Cap. 14 - Seus braços, meu lugar

K@rayo, to quase boa da gripe :3
Boa leitura xD

Leah PDV
Cheguei da delegacia com a mente borbulhando. Assegurei a minha avó que ela não tinha culpa alguma. Ela estava preocupada com isso e com o estado do meu filho, claro, ela o queria de volta tanto quanto eu.
Me sentei na minha cama e agarrei o macacãozinho o colocando perto do nariz, o cheiro estava fraco, mas ainda me lembrava meu bebê.
Ouvi alguém entrar pela janela e sem pensar direito me virei. A dor em meu peito explodiu ao encontrar Jake aqui. Se ele sabia onde eu estava, porque não tentou conversar antes?
Nessie.
Ah claro! Claro que ele ia ficar de olho pra saber se eu não ia matar meu filho. A concepção do pensamento me enojou.
De repente a imagem dela, segurando o meu filho, e dizendo que ele seria seu me deu arrepios… ela seria capaz?
─ Solte a criança. – eu mandei Nessie, ela se virou debochada para mim. Jake estava apagado na poltrona.
─ Não. – ela disse e riu – Me obrigue. Ah! Eu esqueci, você é tão incapaz que nem terminar um parto simples você pode, ainda mais ME obrigar a soltar o meu filho.
─ Seu o quê? Ficou doida foi? – questionei andando na direção do bebê. Ele me olhava com os olhinhos bem abertos e espertos, negros como os do pai.
─ Ele será meu, você não vai ficar viva muito tempo mesmo.
─ Do que está falando? – questionei e um clique na minha mente me fez colocar a atenção nela – Tentou me envenenar foi? Eu sou uma loba, isso não funciona comigo.
─ Quase funcionou. Mais uma dose e pá! Você já era. – ela me disse, andando com meu filho no colo.
─ Me dê a criança! – eu rugi mais alto.
─ Não. – ela disse e riu, eu fiquei uma fera.
Eu rosnei instantaneamente, deixando as lágrimas correrem livres. Ela com certeza tinha pego o meu filho. O que eu faria agora?
Jake andou para mim cego ao que me acometia e ao estado em que eu me encontrava e me abraçou. Aquilo me confundiu mais que tudo. Ele ficava sussurrando que as coisas ficariam bem e a lembrança voltou à mim enquanto eu estava nos braços do homem que amava e amo.
─ Oi. – a voz melodiosa nos cumprimentou, a olhei com raiva instantânea.
─ O que quer? Jake não está e você não deve vir aqui, não se esqueça. – lhe lembrei.
Ela me deu um sorriso debochado.
─ Ele te contou porque veio mais cedo do que o habitual?
─ Foi você que ligou não foi? Você é uma cretina mesmo! – lhe respondi ela riu e encostou a mão no meu braço que estava calçando Harry, congelei, com medo dela machuca-lo.
Instantaneamente isso foi varrido da minha mente, a imagem que ela via me explicando porque ele havia chego daquele jeito e me tomado.
─ Nessie! – Jake veio na minha direção e me deu um abraço, me guiando para seu escritório, Quil e Embry nos olharam, mas não disseram nada.
─ Então, algum problema por aqui? – ele me perguntou quando viu que eu não me sentei na cadeira de sempre.
─ Tem sim. Mas é comigo. – disse-lhe fingindo o meu melhor tom de menina magoada feat coração partido.
─ O que houve? Alguém te machucou?
─ Você me machucou! – eu lhe disse forçando os meus olhos a doerem, água escorreu e ele correu para me abraçar achando que eu estava realmente chorando.
─ O que eu fiz? – ele perguntou segurando o meu rosto. Sussurrei bem baixo, para ele se aproximar, sua boca quase encostava no meu ombro, quando eu virei o meu rosto e o beijei.
Ele ficou surpreso e com o corpo duro por um momento, realmente chocado, forcei minha língua para sua boca e ele cedeu, me agarrou e colocou em cima da mesa.
Instantaneamente eu o agarrei com as pernas e senti seu volume contra mim, eu avancei, coloquei minha mão no fecho da calça enquanto a outra discava o número da casa da vadia que estava roubando o meu homem.
Ela respondeu e eu deixei o celular quieto, enquanto ofegava na boca dele. Abri a calça dele e ele me soltou horrorizado.
─ O que pensa que está fazendo? – ele rugiu e parecia assustador. – Vá embora! – desci da mesa e corri para fora.
Eu respirei profundamente e ele beijou o topo da minha cabeça, eu o olhei, a raiva daquele dia nem era mais visível em mim. Eu não sentia mais isso, apenas sentia que com ele podíamos encontrar Harry, talvez vivo e bem.
─ Vai ficar tudo bem, acredite em mim. Eu matarei qualquer coisa que encostar no nosso bebê. – ele me disse tão seriamente que eu não conseguia evitar acreditar.
E se meus sonhos fossem verdade? O que eu faria? Eu tinha que lutar e ser forte por Harry. Mesmo que não me sentisse forte e sim deficiente e carente dele nos meus braços.
Eu vi um menino de uns dois anos engatinhar e puxar a calça dela. Nessie olhou pra ele com nojo aparente. Isso me revoltou mais que tudo.
─ Me solte filhote de cachorro. – ela desdenhou, ele fez um bico e começou a chorar copiosamente.
─ Nem inventa de chorar! Ou vai apanhar! – ela disse levantando a mão para ele.
O senti abraçar-me mais apertado e eu correspondi, eu tinha que acreditar que sim, mesmo que meus sonhos me dessem medo. Medo que eles se tornassem verdade.
“Grande filha e mãe…”
To Be Continued...
O que acharam? Pessoal, tenho que dizer que vocês tem um dedo bom pra palpite XD
Vamos ver se acertam?
Até amanhã <3


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