sábado, 21 de dezembro de 2013

[Lua Cheia] Capítulo 1 - Parabéns, senhora Uley!



De novo né? Kkkk

Que eu amo a Leah não é segredo e como eu li esse livro (Acasalamento) há pouco tempo e me apaixonei pelo Grady (ah desculpa se ele é grande, lindo e super fofo! E fez eu me apaixonar u_ú) resolvi unir o útil ao agradável kkkkk

O começo pode lembrar um pouco “Como agarrar um companheiro”, mas depois muda viu?

O que mudou na história é o seguinte: Leah é prima da Mika e Mika está noiva de Anton (Pensem que no livro 1 (Agarrar um companheiro) ao invés do Grady, foi Anton tá?) e agora eu uni meus dois favoritos *o*, boa leitura!

Parabéns, Senhora Uley!

Leah estava bebendo um belo copo de uísque bem cheio. Tinham reservado o bar essa noite – não que fosse preciso, já que só os grandes músculos faziam rapazes mais “magrinhos” saírem com suas mulheres do bar, antes que elas decidissem atacar algum lobo e ter uma bela noite com eles – para uma suposta noticia.
Ela suspirou. Estava cansada, três noites sem dormir e agora essa! Sua mãe chegou poucos minutos depois que ela entornou o quinto copo.
─ Não fique bêbada! – a mãe a lembrou.
─ Eu não estou. – chamou o barman com o dedo indicador – Mais um e bem cheio.
─ Esqueça, Chris. – a mãe disse – Ela já terminou de beber por enquanto.
─ Mãe!
─ Leah, é importante que você esteja sóbria. Vamos, supere isso e viva! Olha só quantos rapazes lindos!
─ Todos ferrados. – a jovem em plenos 24 anos disse com rancor – Igual a mim, ferrada.
─ Não fale assim! – a mãe pediu. – Olhe! Charlie vem vindo aí, seja… cortês.
─ Como um tubarão. – a mãe a repreendeu com o olhar, não era preciso, Leah tratava Charlie muito bem (claro, depois de ameaçar a vida dele se ele ferisse sua mãezinha).
─ Oi, Char! – ela cumprimentou procurando o rapaz das bebidas. – Aonde será que o Leonardo foi?
─ Chris, querida.
─ Chris, Leonardo, tanto faz, eu quero é mais um copo!
─ Pessoal! – Emily chamou a atenção. – Todo mundo já chegou, agora que o Charlie está aqui e eu quero dar um aviso. Na verdade é uma noticia. Eu… eu acho que temos que mudar algumas coisas no bando.
─ Agora vai dar palpite? – Leah comentou mal-humorada. – Pensei que o bando decidia e não você!
─ Leah! – ela ouviu várias vozes a recriminarem, mas apenas bufou.
─ Eu sou sincera, apenas. – Jacob riu fazendo um “não” com a cabeça, como se dissesse “não tem jeito”.
─ Emily e eu teremos um filho. – Sam anunciou todo feliz. – Estamos esperando ele para final de dezembro ou inicio de janeiro. – Leah engasgou e deixou o copo no balcão. Se esgueirou, já estava quase na porta, a poucos passos de tocar a maçaneta quando…
─ É! E… bem… eu quero que você seja a madrinha, Lee. – ela comentou com um pouco de vergonha.
Leah praguejou uma maldição baixinho e montou um sorriso que não enganou muito.
─ Você… bebeu? – ela perguntou com as sobrancelhas levantadas, Emily fez um “não” com a cabeça – Certeza?
─ Ela não bebeu, mas está irredutível quanto à ideia. – Sam comentou com desprezo, Leah fechou um pouco os olhos com raiva. Não era possível que ela fosse à afetada e ele ficasse com raiva dela!
─ Certo.
─ Você aceita? – Emily perguntou, o rosto se iluminando.
─ Não.
─ Por favor! – ela saiu do lado do marido e arrastou a prima para o meio do bar, Leah estava usando de todo o seu autocontrole para não dizer poucas e boas na cara dela e do marido.
─ Não. – ela manteve-se no monólogo.
─ Mas, prima! Você é a minha melhor amiga em todo o mundo! E você é forte! E vai estar aqui quando eu morrer! Será a mãe dela quando eu não estiver aqui!
─ Emily – Leah disse entre dentes – Eu disse não. Escolha outra pessoa, suas irmãs vão adorar a novidade. Por outro lado… eu tenho um compromisso e já estou atrasada! – mentiu descaradamente, Jacob estava bebendo calmamente sua cerveja e quase se afogou.
─ Não tem não! – Seth a contradisse sem nenhuma noção do perigo.
─ Tenho sim, não tenho Jake? – ela disse com um tom que beirava uma ameaça de morte.
─ Ah… ah é! – ele disse, sabendo que se não confirmasse não ia ter quem parasse ela de assassiná-lo. – Aquela coisa lá, né?
─ É!
─ Promete que se tiver tempo você vai pensar? Por favor? Eu não quero que as minhas irmãs sejam as madrinhas porque… bem… você fala o que tem que falar e pode ajudar muito quando ela precisar. Eu não sou assim, nem o Sam.
─ Eu… ─ olhando na cara da prima, ela não pode resistir ao olhar de cachorro abandonado na mudança. – Eu vou pensar.
A prima comemorou e se entusiasmou demais, dando-lhe um baita abraço. Assim que a atenção dispersou, ela voltou para o bar.
─ Me dá a coisa mais forte que você tem aí e me dê em quantia generosa. – Chris olhou para Leah com uma sobrancelha levantada, mas pegou um vidro de uísque vermelho escuro.
Ele colocou num copo reto bastante grande e entregou à bela jovem, Leah tomou o conteúdo em um gole só e se arrependeu.
─ Essa porra queima! – ela exclamou, Chris fez uma cara de “Hum… não diga!” – Me dá mais uma dose!
─ Chega, vamos com calma… ─ Jake disse a levando para fora, ela fez um bico fofo como se tivessem tirado um doce seu.
─ Aquela bebida é boa. – ela comentou com os olhos fechados para o vento frio.
─ Supere.
─ A bebida? Já passou.
─ Sam.
─ Ah… isso.
─ Sério, sua prima vai amar se você for…
─ Não.
─ Porque? Porque ela casou com o seu ex? Lee fazem 6 anos que ele te deixou!
─ Você só tá falando assim porque tem a monstrinha. Queria ver se estivesse ferrado como eu.
─ Eu sei. – ele suspirou – Mas… tente ok? É esperar demais que caia do céu o cara certo, mas se você… sei lá, sair e namorar, você consegue. Você é bonita.
─ Está admitindo que eu sou atraente, Black? – ela comentou risada, em seu rosto uma emoção que mesclava surpresa e descrença.
─ Nunca disse que era feia, apenas irritante. De qualquer forma, Sam está puto porque você disse não.
─ Três vezes. – ela riu, Jake a acompanhou. Ela não tinha jeito mesmo!
Eles ouviram a porta bater com força desnecessária e olharam só para saber que um Sam cuspindo fogo pelas ventas vinha até eles.
─ Volte lá dentro e diga que aceita! – ele disse com o tom alpha, mas não surtiu efeito algum.
─ Não. – ela e Jacob riram, Sam ficou com cara de “Que porra é essa?” e bufou.
─ Faça-a feliz, por favor!
─ Sam eu não vou virar madrinha do seu filho perfeito – ela comentou parecendo mais sóbria do que nunca – Só porque você quer! Presta atenção, porra!
─ Caralho! – Sam xingou e segurou o rosto de Leah muito perto do seu, brincando com os sentidos dela. Ela respirou fundo para controlar o coração. “É apenas um jogo!” Ela ficava repetindo em sua mente. – Por favor, Lee-Lee?
Ela não soube dizer o que a fez meter um chute bem nos países baixos de Sam. Se foi o Lee-Lee, se foi o hálito com cheiro de hortelã ou se foi seu controle lhe escapando e sua mente gritando para que ela salvasse o pouco de dignidade que lhe restava.
Jacob ajudou o amigo a levantar, mas já era tarde, o grito de Sam havia chamado atenção e todo mundo estava vindo ver o que era.
─ Nunca mais encoste em mim ou me chame assim seu monte de estrume! – ela disse muito além de brava, ela estava puta da vida, cuspindo fogo pelas ventas!
Sam estava boquiaberto, meio curvado, mas boquiaberto. Ele, no entanto, não pode deixar de admirar o quão bonita ela ficava irritada. A cor subia as bochechas e deixava-as mais coradas, os olhos ganhavam um brilho meio selvagem e ela arfava, como estava arfando agora. Para completar, o cabelo que estava indo nos ombros, estava completamente bagunçado pelo vento.
O problema do imprinting era só um: quando você está com sua companheira, plenamente, os rostos voltam, tudo volta a ser como era, mas você sabe que ama incondicionalmente apenas aquela pessoa e que ela é perfeita para você, é tudo o que precisa. O problema de Sam era pior, porque, por algum motivo, ele ainda desejava Leah.
Ele era capaz de aceitar tudo sobre ela, amar tudo nela. Mas havia um problema entre amar e não poder tê-la: que ele jamais deixaria outro homem encostar naquela mulher. Ela era e sempre seria sua.

Continua…
 
Putz! Como sempre, Leah causando né? Kkkk imagina as caras do pessoal?

E agora? O que será que vai acontecer?

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