domingo, 9 de fevereiro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 5 - O escolhido é...


          Como prometido, mais um capítulo quentinho! E adivinhem só quem será o filho de Elroy que cuidará de Leah? Peguem seus palpites e apostem! A verdade será revelada XD
Personagem do dia: Personalidade

Rave: Ian Somerhalder (O Ian de dentista? Eu quero uma consulta já KKKKK)

Boa leitura!


O escolhido é...
 
─ Ele foi o único que não olhou para ela como se fosse devorá-la. Grady… – ele suspirou e se virou para o rapaz que estava meio tenso – Você vai ficar de olho nela durante a época de acasalamento. Ela está completamente fora dos limites. Quando você precisar de Megan, ligue que ela vai à casa de Leah, entendeu?
─ E você acha mesmo que a Leah vai aceitar isso, querido? – Minnie perguntou com um sorriso. – Leah vai querer sair, fazer sexo e namorar. Ela é jovem… e Grady poderia fazer isso com ela, não é? – Minnie piscou para o marido que ficou lívido.
─ Leah casará virgem. – a esposa riu.
─ Não nessa vida. E nós dois sabemos que ela não é virgem há muitos anos, querido. Quando ela quiser… hum… sair com um cara, Grady vai junto? Que pensa em fazer quanto a isso? Prendê-la em casa? – Minnie riu do próprio comentário.
─ Leah está doente, não vai sair querendo fazer sexo. – Omar disse acreditando nisso, a esposa riu.
─ Doente? – Grady questionou. Pior do que cuidar de uma menina indefesa era cuidar de uma menina indefesa doente.
─ Nada de mais. Se ela quiser lhe contar, ela conta. – cortou Omar. A esposa discordou vilmente.
─ Nada de mais? Leah está quase em depressão. Eu não vou lhe dizer o motivo, ela ficaria mais chateada ainda. É por isso que está aqui, estamos preocupados com ela. – Grady absorveu a informação e discordou, ela não parecia em depressão.
─ Eu posso ajudar ela quanto a isso. – Von piscou para Minnie.
─ Ela te deu um fora, cara. – Braden começou solidário – Mas eu fico feliz em ajudar. Com a doença e com o resto! – ele riu, Omar respirou fundo, agitado.
─ Eu não confio em humanas. – Grady cortou a conversa. A voz profunda ecoando pela sala. – E vou cuidar da sua sobrinha com a minha vida.
─ Eu sei que vai. Von e Braden vocês dois fiquem longe da minha menina, entenderam? Não me interessa se é época de acasalar, nenhum lobo vai levar minha Leah para a cama, fui claro? – Omar disse ignorando o comentário da esposa, a voz séria, como se acreditasse que sua sobrinha ficaria em casa como uma boa menina.
E se for em outro lugar? – Minnie riu com o rosto lívido do marido fulminando-a. – Vamos, Omar. Cadê o seu senso de humor?
─ O que vamos fazer quanto a outros lobos? De outras alcateias? – Rave perguntou parecendo preocupado.
─ O mesmo de sempre. Protejam os humanos daqui e arrumem alguém para estar ligado durante esses dias. – Elroy respondeu o filho. – Já tem alguma?
─ Eu hãn… não. – Rave respondeu adquirindo um tom rosado na pele.
─ Braden? – o pai insistiu.
─ Vou ligar com alguma humana. Elas são mais divertidas. – ele disse tranquilo. Não que fosse problema para Braden Harris arrumar uma garota.
─ Von?
─ Vou ligar com a gatinha.
─ Mamãe vai te matar – Braden riu.
─ Não me arrumem mais confusão vocês dois. – Grady disse-lhes sério. – Quase que a mãe da Shannon me arranca a pelagem e eu dei o seu telefone, Von. – Von fez uma cara de “ferrei-me”.
─ Anton nada de engravidar sua mulher por enquanto, certo? – o pai certificou-se de que o filho sabia disso – Dê tempo para que o corpo dela se acostume.
─ Certo… e Grady? – Anton perguntou. – Ele vai ficar na missão e com a Megan? Não vai dar certo.
─ Não vou ligar. – Grady respondeu. – Se Leah for que nem a Emily, não vou ter um minuto de sossego.
─ Emily é calma perto da Leah. – Omar respondeu, Grady amaldiçoou, ia ter muita dor de cabeça. Omar se virou para Rave. – Aproveite a época de acasalamento e fique com a Tina logo de uma vez. – Omar aconselhou.
─ Como voc…? – ele perguntou mais do que rosado, completamente rubro.
─ Minnie. – Omar respondeu e a mulher acenou. Grady se levantou.
─ Vou arrumar minhas coisas, mais algo?
─ Só isso. – Omar respondeu liberando o jovem.
Aproveitando a deixa, Rave tropeçou para fora da casa de Omar. Ninguém mais inoportuno para aparecer naquele momento, do que… claro! Tina!
─ Oi, fazendo o que aqui? – Tina questionou assim que o viu, e foi subindo as escadas.
─ Ah… uma missão que o Omar passou pro meu irmão, só isso.
─ Agora? E o calor?
─ Grady se resolve, eu acho. E você?
─ Eu… na verdade eu estava procurando você.
─ Eu? – ele perguntou surpreso. A porta atrás dele se abriu, eles se viraram e lá vinham Von e Braden.
─ Oi Tina. – Braden cumprimentou indo rapidamente para o carro, louco para ir se encontrar com alguém com certeza.
─ Ei, Tina você não gostaria de…
Ninguém nunca soube o que o irmão ia dizer por que o pai disse um profundo “Von” e o rapaz deu um sorriso amarelo e desceu as escadas com um “Até logo” muito amarelo.
─ Então… vou ser direta. – ela disse parecendo encabulada. – Porque você e a Lu sempre acasalam juntos? Quer dizer, ela nem é loba pura!
─ Lu é uma grande amiga.
─ E nem é sua namorada… eu…
─ Com ciúmes? – Rave perguntou com um sorriso de lado. Tina gargalhou.
─ Claro que não! – ela mordeu o lábio inferior e depois olhou Rave. Seus olhos foram além, para o pai do rapaz que estava encostado perto da porta, ouvindo. – Será que posso ter alguns minutos, Elroy? – ela perguntou encabulada.
─ Não. – os olhos de Tina mudaram ligeiramente. A cor escura tomando conta do mel que eram a cor de seus olhos, com a raiva que ela sentiu, tornando-os mais selvagens. Ela respirou fundo, pensando em como convidar Rave na frente do marido de sua alpha, não gostava disso.
─ Pai! – Rave reclamou, o pai deu um sorrisinho de lado e entrou na casa.
─ Quero acasalar com você. Mas vai ser só eu! – ela disse, avançando para ele.
─ Ei! Calma, lobinha. – ela vincou a testa com o apelido. – E a Lu?
─ Diga que já tem alguém.
─ E quando ela souber que é você, o que eu vou dizer? Ela é muito amiga minha. – o rapaz disse, se recriminando. Tina estava ali mandando ele ser o macho dela, ele tinha que ser!
Ela piscou seus olhos adquirindo um tom de mel mais humano quando voltou a falar.
─ Diga que… que estamos juntos.
─ Mas não estamos.
─ Porque você não quer. – ela sussurrou, se recriminando – Quer dizer… ah esquece ok? Você não tá disposto mesmo…
─ Tina! – ele chamou antes que ela se virasse completamente. Os olhos se encontraram, Rave se sentiu como se estivesse com 12 anos de novo e achando sua atitude ridícula, ele continuou – Eu estou. – e usando toda a sua coragem, beijou a lobisomem.
[…]
Um jipe estacionou na sua garagem. Leah ouviu o barulho do portão elétrico abrindo e fechando e saiu do quarto de hóspedes que organizava, para ir ver quem chegou.
Choque a prendeu no chão quando viu o rapaz do outro dia, reconheceria aquela blusa em qualquer lugar. Ele bateu na porta e ela não conseguiu se mover para ir abri-la.
─ Alguém em casa? – ele perguntou e minutos depois voltou a falar – Leah posso sentir seu cheiro, por favor, abra.
Ela se obrigou a andar e abriu a porta, dizendo a si mesma, que ele não era o mesmo cara do outro dia, não podia ser!
Deu espaço para ele entrar ainda sem olhar pro rosto dele, vergonha tingindo suas faces.
─ Fique a vontade. Estava só limpando a estante do quarto de hospedes. – ela justificou – Eu não passei nada com cheiro, sei que deve incomodar. – ela respondeu voltando para o quarto ainda sem olhar na cara dele.
Quando eu me tornei uma covarde? Questionou-se, limpando as partes de baixo da estante.
Quando ele te tocou intimamente? Sua mente gritou. Ela se forçou a não pensar nisso, só o pensamento já a fazia querer sexo! Imagine tê-lo em casa?
─ Porque não me disse que era sobrinha de Omar? – ele questionou da porta, a mesma voz profunda.
─ Não adiantou com os outros lobos. – ela respondeu e finalmente o encarou. A respiração ficou presa, o cara conseguia ser mais quente do que os irmãos. ─ Puta que pariu. – ela sussurrou, ele vincou a testa.
─ O quê? – ele questionou. Ela fez um não com a cabeça.
─ Com fome? – ela desviou o assunto ou iria ficar em apuros. Tinha certeza que se continuasse olhando aquela boca e imaginando as barbaridades que ele devia fazer com ela, seu cheiro a denunciaria.
─ Você devia ter me dito. – ele grunhiu, os músculos dos braços relaxaram quando ele pôs a bolsa no chão. – Essa é a minha cama?
─ Sim. – ela respondeu, ele grunhiu novamente.
─ É pequena. Megan e eu não cabemos aí. De qualquer forma, eu não pensava em ligar mesmo.
─ Ligar? – questionou o termo estranho.
─ Transar. Tratamos como ligar no acasalamento.
─ O que é essa neura com o calor? – ela questionou, ele arqueou a sobrancelha.
─ Não é neura, você mesma pôde comprovar no outro dia. – Leah desviou o olhar, envergonhada, e tentou sair do quarto. Ele segurou sua mão. – Desculpe, não queria te envergonhar.
─ Como você sabe exatamente que estou envergonhada? – ela não conteve a curiosidade.
─ Posso cheirar suas emoções. – ele fungou mais fundo e engoliu em seco. – Sinto outros cheiros também. – calor aflorou nas bochechas de Leah e ela se soltou do aperto.
─ Pare de cheirar minhas emoções. – decretou saindo do quarto.
Quando se sentou em sua cama, preparando as coisas para tomar um banho e terminar de descompactar suas malas, foi a oportunidade que teve para pensar claramente.
Obviamente o cara era quente. Tremendamente quente! Ela concordou com seu corpo. Mas ele também não parecia disposto a uma rodada de sexo nesse período com ela.
Ela grunhiu pegando sua toalha na bolsa, se prometendo que faria ele leva-la para dançar ou beber qualquer noite dessas. Já que não ia ter sexo com ele e ele obviamente planejava sexo com sua Megan – ela vincou o nariz com fúria – ela também teria sexo com alguém.
Hump! Até parece que só essa Megan tem perereca. Pensou irritada entrando no chuveiro.
To Be Continued…
Olá queridos leitores *-* então como prometido, mais um personagem está aí. E acho que deu pra sacar que eu amo o Rave né? XD

Não se preocupem que quarta-feira que vem eu postarei mais um capítulo dessa fanfic linda *o*

Enquanto isso, porque não comentam? 

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