Tão curtindo a fanfic? Eu
realmente quero saber *o*
Como de praxe, mais um
personagem/personalidade:
Anton
> Jared Padalecki
Boa
leitura!
Contra a parede
Leah
girou na cama. Dois dias e uma noite com Grady e ela estava ficando louca. Ele
era incrivelmente chato!
Não
que ele fosse realmente chato, mas ele tinha que ser tão sexy e ficar tentando
ela todo o tempo e nunca chegar nos finalmente?
Ela
bufou e se sentou na cama. Droga! E
agora?
Ela
esperou uma resposta que sua mente não projetou, e decidiu que ficar na cama
girando e girando não ia dar em nada.
Olhou
o relógio, quase seis da manhã. Levantou-se e jogou uma blusa pelo corpo,
saindo do quarto.
Bebeu
água rapidamente e pensou se devia ir chama-lo. Para quê afinal? Isso tudo era
superproteção de seu tio, nada com que se preocupar.
Voltou
ao quarto, colocou uma jaqueta de frio e uma calça moletom. Pegou suas chaves e
abriu a porta.
O ar
beijou as suas faces lhe brindando com um pouco de frio, andou rapidamente e
achou a padaria em menos de cinco minutos.
Comprou
os pães e voltou, 15 minutos apenas. Grady
ainda estará dormindo? Leah se recriminou por pensar em como ele devia ser
lindo dormindo apenas de calção.
Abriu
a porta e o inferno começou. A casa que devia estar sozinha estava com todos os
irmãos de Grady e o pai dele a olhava com raiva. Ela terminou de entrar em
casa, ainda sem entender e se dirigiu à cozinha.
−
Aonde você estava? – Grady gritou usando apenas uma calça jeans.
Inferno, ele tem que usar só isso? Ela
pensou e recriminou-se, tinha explicações a dar.
E
falando em dar, ela queria muito dar, mas era outra coisa. O pensamento a fez
recuar mais do que as palavras acidas dele.
−
Sabe como fiquei preocupado? – ele começou interrompendo uma risada de um de
seus irmãos – Você por acaso tem qualquer juízo? Aonde foi?
− Na
padaria. – ela respondeu, sem ligar para o escândalo que ele fazia. Grady
rosnou em resposta.
−
Demorou. Essa padaria fica aonde? Em La Push? – ele desdenhou, Leah o olhou
fula.
− A
padaria fica aqui do lado, eu fui e em 15 minutos estava de volta.
−
Sua obrigação era ter me acordado, doçura! – ele continuou no mesmo tom
irritado, o apelido a amoleceu e surpreendeu um pouco. Talvez, apenas talvez,
ela pudesse ter um pouco de diversão com ele.
−
Quer café?
−
Quero. Porque se você não me avisa, eu chamo os meus irmãos para te procurar,
você é prioridade máxima dos bandos. – ela estancou no lugar e o olhou fula. –
O que? – Ele perguntou em resposta a expressão dela.
−
Como assim, porra? – perguntou brava.
−
Seu tio…
−
Meu tio precisa entender que não sou indefesa. – ela respirou fundo – Seus
irmãos vão tomar café da manhã?
−
Não me interessa. – ele respondeu e voltou a olhá-la chateado – Sabe como eu me
preocupei? Pensei que tinha ido procurar sexo com algum lobo, sem ele saber que
você é você.
O
choque a tomou primeiro, depois deu lugar à raiva. Que tipo de mulher ele
julgava que ela era? Leah não viu quando, mas apenas voou pra ele, chutando e
socando tudo o que conseguia alcançar enquanto gritava:
− Mal
amanheceu! Qual o seu problema? Vai virar minha babá agora é? Que tal usar um
avental florido também? – ela soltou-se do aperto das algemas que as mãos
fizeram em seu braço e se afastou, ficando mais perto da bancada da cozinha.
Ela estava tremendo, se não fosse seu ótimo controle…
−
Hey, modere suas palavras comigo! – ele disse da porta, parecendo insatisfeito
com o que tinha feito até o momento.
−
Modere você, esse comportamento de menino mimado! Eu estou de f-é-r-i-a-s! –
ela disse bem devagar – Mas isso aqui parece mais uma prisão domiciliar!
−
Não haja como se essa merda só fedesse pro seu lado! – ele rugiu, parecia muito
perigoso, mas quem disse que Leah deu ouvidos?
− Ah
você acha ruim é? Então vá embora! – ela apontou a porta da rua, ele suspirou.
−
Não, eu não vou. – e saiu da cozinha a deixando puta da vida.
Algumas
respirações mais tarde e sussurros pra ela mesma de “acalme-se” e ela já não
tremia. Pegou o celular das vestes e discou o número de Emily.
A prima
atendeu na segunda chamada.
− Oi. Como está tudo aí? – Emily perguntou
a guisa de bom dia.
−
Tudo uma merda. Sabe como me livro do tio Omar e do Grady?
− Porque você e Grady…?
−
Ele é minha babá enquanto estamos na época de acasalamento. Como me livro dos
dois?
− Do Grady eu acho meio difícil, mas do tio
Omar é só ir dormir na casa dele, você sabe disso também.
−
Uh! De jeito nenhum. – Leah respondeu com uma careta. – Tio Omar e Minnie são…
− Eu sei o que quer dizer. – a prima
concordou – Mas você pode se divertir com
o…
−
Não. Tio Omar jurou castrar qualquer um que tocar em mim e for lobo. – a prima
riu enquanto Leah soltava um muxoxo. – É até meio injusto isso!
− Sei como é, mas por enquanto, só como
irmãos né?
Leah
bufou e desligou o telefone, alguém estava atrás dela.
− É
tão mal educado da sua parte ficar ouvindo as minhas conversas no seu quarto,
agora, ficar atrás de mim é pior ainda! – ela se virou e encontrou o olhar da
mesma mulher do outro dia. Putz!
−
Mude. – ela ordenou num tom de voz suave, Leah não se importou nem um pouco.
−
Não. – Leah respondeu causando risadas. A mulher se achou no direito de puxá-la
para a sala pelo braço, Leah a olhou chocada, ela tinha uma puta força.
A
jogou para o outro lado e ela teria caído, se não fosse Grady ampará-la cheio
de cavalheirismo. Leah olhou fula da vida para a mulher e agarrou o primeiro
vaso que viu.
−
Mude. – Eve claramente ordenou, Leah percebeu os olhos bem atentos nela.
− Eu
disse que não! – e jogou na mulher que desviou facilmente – Qual o seu
problema? Se encostar em mim de novo eu vou chamar o bando! É isso que quer?
Uma guerra entre bandos? É tão egoísta assim?
Elroy
se levantou e se pôs na frente da esposa.
−
Que autoridade acha que tem para provocar uma guerra entre bandos? – ele
parecia não acreditar no que ela acabara de dizer.
−
Sou a ex e cunhada do alpha do maior bando de La Push, Sam é um pé no saco
quando é a minha segurança – Leah explicou − e sou beta do bando do Jake, o
verdadeiro alpha, filho de…
−
Elpharain Black, muito prazer. – Jake disse da porta, parecia irritadíssimo. –
Volta, pelamor! – ele disse e riu – Jamais imaginei que ia te implorar pra
voltar, mas volta. Não aguento mais os meninos se queixando nas rondas.
−
Não. – ela respondeu e riu – Use Seth como o oráculo, você e Quil tem que ficar
sempre juntos, é um saco vocês dois competindo pra ver qual criança baba mais…
Embry e Seth dá, mas Embry e Paul ou qualquer dos outros meninos é melhor. E
nunca, jamais, em hipótese alguma coloque Paul e Jared na mesma ronda.
−
Jared voltou pro bando do Sam. – ele a atualizou e cheirou – Tem o quê pra
comer?
−
Pão de sal e café. – ele se acomodou no sofá e olhou pros outros lobos – Que
merda você aprontou, Lee?
Bufou
e olhou pro Jake fula da vida. Como
assim? Pensou.
− Eu
não fiz nada! Só fui na padaria comprar pão!
−
Precisamos saber como você é capaz de se transformar – Elroy encurtou a
conversa – Se for com raiva, é mais fácil para nós identificar quem é o seu
verdadeiro pai.
−
Meu ver… você ficou maluco? – ela voltou a gritar – Meu pai é
H-A-R-R-Y-C-L-E-A-R-W-A-T-E-R!
−
Mesmo que seja – Anton começou descrente – Você é shifter o que quer dizer que
ou seu pai, ou sua mãe o são. Sua mãe pode ser também, é uma questão de
cheiros.
Leah
respirou fundo, não ia mostrar-se loba para uma pesquisa, estava se sentindo
como um ratinho de laboratório.
− Se
era isso, podem ir embora. Não vou mostrar porra nenhuma pra vocês.
− Grady
meu filho, − Eve vincou a cara e olhou pro marido furiosa, Elroy ignorou-a − tem
alguma forma de…?
−
Não. Ela é teimosa como o inferno. – ele disse abrindo um jornal. – Oi, dona
Eve, caras. – ele a cumprimentou, mas apenas os irmãos devolveram o cumprimento
e começou a ler com os pés na mesinha de Leah, ela vincou a testa, limpara a
mesinha ontem a tarde e agora ela estava suja de terra seca. Terra que caia das
sandálias de dedo que Grady usava.
−
Tira os pés daí! – ela gritou.
− Se
eu não tirar vai fazer o quê? – ele desdenhou sem olhar pra ela. Leah respirou
fundo e pegou um pesado livro na estante.
Ela
não deu qualquer aviso, apenas o bateu no osso aonde os pés estavam cruzados.
−
Posso usar mais força. – ela ameaçou, o rapaz tirou os pés com uma carranca.
−
Qual o seu problema? – ele perguntou irado de raiva.
−
Não! Qual o seu problema? – Leah entornou, os irmãos já estavam até apostando
em quem venceria.
− Eu
aposto 20 nela. – Von comentou.
− Eu
aposto 20 nela e 15 nele. – Braden disse, o pai sorriu.
−
Aposto 20 no Grady. – Elroy entrou na brincadeira. A esposa o cutucou pedindo
silenciosamente que ele fizesse algo, ele não fez.
− O
meu? Ah deixa eu ver… hum… você! – Grady ironizou totalmente alheio às apostas.
− A
culpa é de vocês! Que tipo de pessoas tem uma época para acasalar? – Leah
enfatizou irritadiça.
Jacob
pigarreou, ela olhou-o sem entender.
− Os
nossos estão sempre acasalando com suas imprinters. – Leah mordeu a boca, isso
lhe trouxe lembranças nada boas e ela não gostava disso.
−
Pelo menos é com suas objetos. Esses tarados sexuais pegam a primeira coitada
que encontram e transam até não querer mais!
−
Você parece conhecer bem demais o ritmo de alguns lobos estrangeiros. – Eve
sibilou para Leah.
−
Não, meu tio – ela disse e deu uma olhada para Grady que só podia dizer “fale
uma palavra e você está morto” e voltou a olhar para a mulher desprezível – me
contou muito sobre lobos daqui e os de fora.
−
Pai, eu vou trabalhar. – Rave informou olhando o relógio. Com ele, a maior
parte deles saiu.
−
Você, Leah, − ele começou franzindo o cenho – Não dê muita dor de cabeça ao meu
filho. É época de acasalamento, tenha dó. – Elroy pediu sem saber se ela o
ouviria. Ele esperava que sim.
E
saiu pela porta com a esposa. Leah bufou audivelmente e se jogou no sofá, ao
lado de Jake.
−
Tenha dó, a vontade que dá é de mandar tomar no…
− Eu
sei, eu vi. – Jake riu. – Essa é a casa do teu pai? Legal aqui. Porque nunca
veio?
−
Não queria me lembrar que a culpa dele morr…
−
Não foi sua. – Jake suspirou – Aconteceu, é normal. E as férias?
−
Uma droga. Gostaria mesmo de voltar, acha que minha mãe vai ficar muito
zangada?
−
Fula da vida. – ele disse e a morena concordou.
−
Ela quer que eu fique até o fim do mês. – Leah queixou-se.
−
Seth me contou. Na verdade eu vim aqui porque eu meio que senti que devia vir.
Não foi nada daquilo, só não queria que pensassem mal de você ou nós.
−
Sentiu? – Leah riu – Tá parecendo uma mulher grávida isso sim!
−
Falando em mulheres grávidas, Emily pediu para eu te lembrar de pensar com
carinho na proposta sobre a Grace.
−
Grace?
− É
menina. Vai se chamar Grace Suzanna pelo que me disseram, homenagem à sua mãe e
o apoio que ela deu pros dois, quando começaram. – Leah concordou calada.
Por
trás do jornal, Grady não exatamente lia, apenas escutava e observava pelos
lados da folha sua companheira de casa. Ela parecia muito deprimida agora. As
palavras de Omar vindo em sua mente:
─ Leah está doente, não vai sair
querendo fazer sexo. – Omar disse acreditando nisso, a esposa riu.
─ Doente? – Grady questionou. Pior do
que cuidar de uma menina indefesa era cuidar de uma menina indefesa doente.
─ Nada de mais. Se ela quiser lhe
contar, ela conta. – cortou Omar. A esposa discordou vilmente.
─ Nada de mais? Leah está quase em
depressão. Eu não vou lhe dizer o motivo, ela ficaria mais chateada ainda. É
por isso que está aqui, estamos preocupados com ela.
−
Boooooom – Jake disse fazendo sua beta rir um pouco – Eu tô morto de fome, e
você?
−
Daqui a pouco eu como algo. – ela respondeu com um olhar longe – Vou ficar lá
fora, ouviu senhor babá?
Jake
riu e toda a preocupação de Grady sumiu assim como veio. Ele resmungou algo e
ela saiu.
O
vento lhe brindou rapidamente enquanto ela fechava seus olhos. Uma mão a tocou
e ela assustou, abrindo os olhos e ficando em posição de luta, mas era só
Nessie.
−
Sinto saudades. – a menina disse com a voz doce e tocou o braço da loba mais
uma vez, a porta se abriu bruscamente, conforme Grady avançava e estancava a
passos das duas.
− Eu
também, Ness. – Leah disse ignorando Grady e feliz por Nessie falar, era algo tão
raro!
−
Você é amiga de uma fria? – ele disse
com asco. Leah o olhou como se ele fosse louco.
−
Ela não é uma fria, é hibrida. – Grady pareceu confuso.
Nessie
explicou chateada com o termo errado usado para se referir a si mesma:
−
Nasci como os seus bebês. – ele olhou-a desconfiado e ela estendeu à mão. Ele
tomou a pequena mão branca e ficou pálido com o que via. – Eu nasci.
− Eu
vejo. – ele se afastou rapidamente – Como você aguenta isso? – ele sussurrou
quando Leah entrou em casa de novo.
Ela
sorriu minimamente.
−
Nessie pode ser diferente, mas ela é um doce. Diferente da vadia da mãe dela. –
Nessie entrou na casa, parecendo bem mais velha e observando toda a sala.
Jake
riu e a abraçou.
−
Nós já vamos. Prometi a Edward que só a traria aqui porque ela queria conhecer,
mas Bella deve estar ficando preocupada.
− Me
ligue ou escreva, por favor! – Nessie pediu com os bracinhos para o alto. Leah
a pegou no colo, ela parecia ter o tamanho de uma criança de 6-7 anos agora.
− Mãe, estou com saudades da tia Lee! –
bati o pé no chão, eu não gosto de ser mimada, mas eu quero ver minha tia!
− Sua tia está de castigo em Makah. Bem
feito pra aquela…
− Mas o Jake disse que vai lá vê-la! Ele
disse que vai hoje a noite ou amanhã bem cedo. Deixa eu ir também?
− Não. – mamãe respondeu e sorriu –
Quanto mais longe de Leah melhor.
Eu queria chorar, eu quero ver minha
titia!
− Papai, por favor! – eu toquei o rosto
dele quando me pegou no colo. Ele viu minhas emoções, e eu sei que ele já havia
visto os meus pensamentos, e suspirou, eu sabia que podia contar com papai!
− Tudo bem. – mamãe o fulminou – Bella,
supere isso. – e eu nem sabia o que era, mas pelo jeito era algo sério.
Mamãe saiu e não voltou até antes de eu
dormir, mas no outro dia ela estava lá.
−
Fiquei com saudades. – Nessie disse na voz de sinos. Leah sorriu, era tão raro
ela usar a voz e a estava usando avidamente, isso só poderia significar a
veracidade dos fatos.
−
Foram só dois dias! – Leah sorriu para a menina.
−
Não, eu não te vejo à quase um mês. Você nem foi se despedir de mim!
− Eu
pedi ao Jake que o fizesse. – Nessie concordou.
−
Mas o Jake não é como você, ele não tem seu cheiro gostoso. – ela disse
deitando a cabeça no ombro de Leah – E não é meu amigo como você. Eu te amo,
Lee.
Leah
sorriu enquanto ninava a menina, Bella ia ter uma grande dor de cabeça e isso,
mais do que qualquer coisa, fez Leah muito feliz. Claro que o fato de saber que
Nessie a amava tanto assim, a deixou revigorada também.
Uma
pontada de tristeza a invadiu quando foram embora. Ela jamais saberia o que era
ser mãe e ter alguém especial como Nessie nos braços para sempre.
Grady
já havia fechado o jornal há um bom tempo e observava calado. Aonde fora parar
aquela menina irritante que escondia essa tão cheia de machucados e tão doce ao
mesmo tempo?
− O
que dói tanto? – ele perguntou depois de cheirar as emoções dela. Ela ainda
estava na porta olhando para fora, mas Jake ou Nessie já não eram vistos.
−
Nada demais. – ela respondeu e voltou para dentro, ligando a TV.
To
Be Continued…
Será
que um dia o Grady vai conseguir saber? Ou será que ele engoliu essa resposta?
No próximo uma tensãozinha só pra não perder o costume haha
Comentem
e vamo que vamo!
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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.