Avisando NOVAMENTE:
tem NC +18 isso quer dizer que é sexo explícito.
Voltarei a mostrar
personagens quando eles forem necessários, ok?
NOTA: Nesse
capítulo ele chama ela de “Babe”, que é o mesmo que “Baby”, algo como “Querida,
amor, docinho…” essas coisas XD
Boa leitura!
Breu
Grady
estacionou e praticamente pulou da moto. Em suas mãos a chave balançava
molemente, enquanto pequenos rosnados escapavam da boca dele.
Leah
o observava sem saber o que pensar ou como agir, ele parecia másculo como
nenhum outro poderia e ele seria dela nessas duas semanas. Bom, pelo menos, ela
teria que ser dele. Direitos iguais, certo?
Ele
quase arrancou a porta da dobradiça quando a abriu brutalmente, a fechadura não
resistiu e a porta agora ficava frouxa no eixo.
−
Grady! – ela exclamou boquiaberta. Ele voltou-se para ela, os olhos
ligeiramente mais animalescos, com a íris muito negra e maior do que o normal.
Leah não conseguia tirar os olhos daquele olhar. – A porta. – conseguiu dizer,
se perguntando o que estava havendo.
−
Escuta, vou ser rápido pra explicar. – ele disse e correu para a cozinha e
minuto depois voltou com um copo de água na mão que tremia, ele bebericou e por
fim começou a falar, enquanto Leah estava estancada perto da porta que pendia
frouxa.
−
Estou no calor. – ele começou – E te mordi. É quase incontrolável para mim,
então não lute e não me irrite agora. – ela confirmou, ante ao olhar dele – Eu
sou metade lobisomem, o que significa que meus olhos e minhas feições podem
mudar ligeiramente se eu estiver exaltado.
−
Exaltado como? Irritado? Como assim? – ela perguntou, fechando a porta no
trinco manual. – Amanhã você vai arrumar isso. – avisou-o. Ele concordou
silenciosamente antes de continuar.
−
Posso te beijar? Por favor? – ele pediu tremendo. Ela pensou um momento antes
de autorizar silenciosamente.
Ele
veio rapidamente até ela e segurou a cintura dela fortemente enquanto sua boca
se saciava na dela. Ele parecia quase não pensar, foi um toque bem simples, mas
deixou Leah completamente desejosa por mais. Quem era Sam mesmo? Leah não se
lembrava.
−
Obrigado. – ele agradeceu, o ar que saia de sua boca, batia contra o rosto dela
e a arrepiava. Ela piscou enquanto ele explicava:
–
Se eu estiver emocionado é possível que meus olhos, nariz, boca, talvez até o
corpo mude. Eu vou tentar impedir isso, mas se não puder, está avisada. Não
tenha medo. – ele disse cheirando fundo – Eu prometo que não vou te machucar.
Tire as roupas.
Ele
se afastou tirando as dele na sala mesmo. Ela ficou chocada. Tudo bem que
passou dias imaginando como seria tê-lo dentro dela, mas era normal certo? Ele
era bonito, quente e tremendamente sexy e ela não ficava com ninguém a tanto
tempo que mal podia se lembrar de como era.
−
Tire suas roupas, não quero rasgar nada. – ele disse se livrando da cueca. Foi
inevitável, Leah não conseguia desviar o olhar do “desejo” que ele obviamente estava
sentindo por ela. Ele sorriu de lado. – Gostou?
−
É. – ela concordou e riu. Estava mudando de humor loucamente. Começou a tirar a
roupa sem qualquer pressa. Grady não parecia tão calmo.
−
Rápido, isso dói! – ele queixou-se e ela teve cuidado ao passar a blusa pelo
braço machucado e dolorido do aperto de Lorne. Grady olhou as curvas com uma
fome quase insaciável e praguejou baixo.
−
Você é…
−
Eu sei que não sou like a boss, mas não precisa dizer que sou feia. – ela
advertiu olhando com desgosto o próprio corpo. – E eu engordei. – comentou com
desgosto.
−
Você é tentadora. – ele lambeu a boca quando pausou a fala. Leah estava
surpresa, ela não era. Não achava que era, pelo menos. – Vá para o quarto. Não
será romântico, mas vai te divertir. – ele comentou lembrando das palavras dela
“Você é chato como o inferno!”. Grady
saiu da sala e voltou com uma caixa de preservativos. Ele andou nu pela casa e
foi ao quarto. As luzes ligaram e ela ouviu o barulho de algo rasgando.
Ele
provavelmente havia aberto a caixa de preservativos, ou acabado com a coitada! Sua mente troçou, enquanto olhava dele
para a caixinha rasgada perto da porta.
−
Venha. Você queria saber em quanto tempo acabaríamos na sua cama, bom, em dois
segundos. – ele disse da porta. O peito travado era um convite e tanto.
E
esquecendo-se definitivamente que ela não era assim e que não cedia pra ninguém
a pelo menos 4 anos, sorriu e foi ao encontro do belo moreno que a aguardava.
−
Antes de começarmos, se parecer que eu vou te morder, por favor, me pare.
Coloque a mão na minha boca e feche, não sei, me pare. Ou nós dois seremos
muito infelizes no futuro.
−
O que há com as mordidas? – ela perguntou novamente.
−
É complicado, explico melhor quando não estiver tão dolorido. – Leah riu
atraindo o olhar dele. − O que?
−
Nada. – ela continuou rindo, Grady parecia graus mais sexy e estava mexendo com
ela, Leah admitiu. – Tá, eu digo. Minha mãe quer que eu faça o que estou
prestes a fazer… eu estou sendo clara?
−
Como um apagão. – ele riu – Sexo sem compromisso? Isso não é conselho de mãe!
−
Digamos que faz tempo desde a ultima vez que deixei um homem me tocar – Leah
disse longe, estava mais séria do que esteve a noite toda e finalmente voltou
ao presente, balançando a cabeça desnorteada – Não faça nada bizarro, ok?
−
Pode deixar. – ele bateu continência, e apesar de estar brincando, ele parecia
a um segundo do colapso. – Você tem alergias? Eu posso trocar de marca, se
quiser.
−
Não. Essa está ok. Elas sumiram com a… − Leah parou-se no ato, admitir que era
shifter faria alguma diferença agora? Ela sabia que queria ele, mas ele não a
queria do mesmo modo. Leah desviou desses assuntos perigosos.
−
Prometo que de manhã iremos no Omar tirar essa história a limpo. – ele disse
próximo, parecia muito alto, mesmo para Leah.
−
Obrigado. – ela agradeceu e fechou os olhos enquanto ele se abaixava para
beijá-la novamente.
O
beijo foi um roçar mais selvagem, ele abriu sua boca com a língua, ligeiramente
mais áspera e uma mão atrevida agarrou um dos seios e o apertou.
Leah
quebrou o beijo com um gemido e a mão que a acariciava a empurrou na cama. Ela
ficou chocada e excitada ao mesmo tempo.
−
Espalhe as pernas já. E espero que não se importe com sexo cru, mas não tenho
qualquer paciência para preliminares agora.
−
Eu não… − ela foi interrompida quando ele subiu por cima dela, sem roçar os
corpos, formando uma gaiola de braços e pernas. Ele chupou o pescoço e ela
ofegou, ele parecia ser muito bom e isso era muito ruim.
Não se apaixone! É apenas sexo!
Ela
gritou em sua mente enquanto ele abocanhava um dos seios e seu corpo se erguia
lenta e involuntariamente.
Uma
mão acariciava sua virilha e ela se abriu inconscientemente do que estava
fazendo. Sua flor já se mostrava e ela soube disso quando ele largou o segundo
seio e desceu direto.
−
O que… Grady! – ela gritou surpresa e fechou os olhos, sentindo a boca dele
nela. A língua quente e molhada escorregando pelas dobras e os lábios a chupavam lentamente, levando sua mente
ao céu.
Que língua dos deuses! Eu
morri? Ela sorriu com o pensamento idiota.
Ela
sentiu vindo tão fácil e soube que ele sabia, ele mordiscou bem levemente a
carne mais sensível e Leah abriu-se mais, totalmente sem reservas.
Grady
entrou lentamente e profundamente, se erguendo e voltando a fazer uma gaiola
com seu corpo acima do de Leah.
−
Grady! – Leah sussurrou abrindo os olhos. Encontrou ele observando-a e seu
rosto queimou enquanto ele esfregava os sexos e batia-os um contra o outro.
−
Estou te machucando? – ele perguntou, iniciando movimentos lentos e cândidos.
O
membro duro dele a estava levando ao segundo round tão rápido como o primeiro e
ela ofegou quando veio. Ele ainda não estava satisfeito, parecia mais duro do
que nunca.
Demorou
algum tempo até Leah conseguir falar, a voz saiu rouca e sussurrada:
−
Se isso é machucar, eu me inscrevo pra temporada inteir…ah. – ela gemeu
longamente, sentindo-o ir devagar e leva-la mais uma vez.
Ele
sorriu e chupou o pescoço, ela cansou do ritmo lento, e mexeu os quadris,
tentando força-lo a ir rápido. Ele o fez impiedoso, chupando mais fortemente o
pescoço dela provocando arrepios pelo corpo dela inteiro.
Quando
seu rosto levantou, os olhos estavam totalmente negros, como breu. Leah jamais
viu olhos mais bonitos que aqueles.
−
Se estou te assustando, apenas desvie o olhar, babe.
−
Não está. – ela sussurrou sorrindo.
Ele
a tocou com uma mão, e ela arqueou-se imediatamente, ele definitivamente sabia
como brincar com seu corpo.
Quando
pareceu que ela ia novamente, ele parou e se retirou, Leah o olhou brava
enquanto ele se sentava em cima das pernas, no chão e a puxava para a beirada
da cama.
Ele
a colocou inteira e subiu como se ela fosse uma boneca de pano e chegou ao
primeiro.
Mesmo
com a camisinha, a pressão do pênis, profundamente dentro dela a fez arquear
enquanto seu primeiro múltiplo orgasmo a atingia em cheio. Demorou mais
segundos do que ela esperava e Leah gemeu o nome de Grady baixinho.
Ela
piscou cansada e sentiu seu corpo ser movido para a cama.
O
calor de Grady a deixou e ela ouviu o chuveiro ligar minutos depois. No mesmo
momento o telefone tocou.
Ela
atendeu o celular, era sua tia.
−
Oi, tia. – ela respirou ofegante no telefone.
−
Já fizeram? – a tia perguntou e Lee
ouviu risadas no fundo. – Calem-se!
−
Sim. – Leah suspirou no telefone – Megan tinha razão, ele sabe como usar o que
tem. E como tem!
−
Aonde ele está? – Minnie perguntou,
parecia querer rir um bocado.
−
No banho. – Leah disse e ouviu o chuveiro desligar. Grady veio com uma toalha
rosa choque de Leah na cintura, ela riu. – Rosa lhe cai bem.
−
Rosa? – Minnie riu. O telefone foi
tomado da mão de Leah e um Grady muito constrangido rosnou no telefone.
−
Minnie, vou aproveitar mais sua sobrinha. Prepare o café, iremos aí saber sobre
a mudança dela amanhã logo cedo. Até logo. – ele disse e parecia muito
apressado novamente, desligou o celular e jogou-o em algum lugar do chão.
−
Te machuquei? Você já deveria ter se recuperado. – ele comentou checando-a
preocupado. Uma protuberância na toalha fez Leah sorrir mais ainda.
Ela
tentou se sentar, mas foi em vão, os braços estavam moles feito pudins.
−
Ah claro! – Leah zombou − Grady você fez um bom trabalho, mas estou morta. –
ele riu e seu olhar ficou nos seios redondos.
Ele
mordeu o lábio, tentando se controlar. Leah conseguiu sentar e suspirou,
fingindo estar entediada.
−
Ok, eu deixo você tocar. Vem aqui, totó! – ela chamou e ele entrou na
brincadeira.
−
Você vai me pagar por isso!
−
Se me der outro igual ao ultimo, eu pago com juros e correção monetária! – Ela
jogou os braços nos ombros dele, enquanto ele deitava ao lado dela.
−
Qual a diferença do ultimo pros outros? – ele perguntou pegando o detalhe. Leah
ficou mais vermelha que as cortinas e sentou na cama.
−
Ahn… eu… − ela pigarreou mexendo nos dedos, Grady achou muito fofo o jeito que
ela ficou tímida e anotou mentalmente “deixa-la tímida mais vezes”. – Bom, eu
nunca tinha tido um MO.
−
MO? – ele questionou o termo. Ela confirmou e deixou-o pensar. – Múltiplo
orgasmo? – ele perguntou rindo. – Quase me pegou.
Ela
sorriu envergonhada e ele a puxou contra ele para mais uma rodada de sexo cru e
quente.
To be continued…
Mais um XD
Espero
que tenham gostado e comentem!
PS:
Grady onde eu acho um de você?
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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.