quarta-feira, 4 de junho de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 9 - Dada como um presente



Oi! Como de praxe, mais um person./personal.:

Sue > Demi Moore.

Boa leitura!
Dada como um presente
─ Se é ou não, não importa realmente agora. – Elroy disse baixo, Omar olhou o amigo. – Olhe Grady, Omar. O que de fato houve, filho?
─ Os lobos do bando Lorne estão por aqui. Lhes expulsei, ameacei invadirmos a terra deles, falei em nome de La Push também. – ele informou Sam, Sam vincou a testa não gostando nada disso. Grady suspirou – Sua sobrinha é a pior tarefa que ousou me passar, padrinho.
Leah levantou-se fula do lado da tia. E se olhar matasse, Grady estaria a caminho da funerária.
─ Eu sou a pior tarefa? ─ Leah questionou numa oitava mais alta, caminhando para Grady. ─ Você que é chato como o inferno!
─ Calma os dois. – Omar disse e simplesmente não foi ouvido.
─ Eu sou chato? Se você não ficasse me tentando com suas roupas apertadas eu falaria com você, assistiria filmes normalmente, mas não, você tem que usar aqueles shortinhos?
─ Eu tenho calor! – ela gritou com o rosto quase empalheirado com o dele e sem se importar, mesmo assim ele ainda parecia lindo como o inferno e ela piscou, tomando o controle de seus pensamentos novamente. – O que espera? Que eu derreta?
─ E eu estou no calor! – ele rosnou.
─ Minha temperatura é muito mais alta que a sua! É muito fácil julgar quando você não tem que lidar com essa merda toda, e você tio Omar – Leah se virou pro tio como se fosse uma predadora, o tio manteve um sorriso de lado. – Devia ter vergonha!
─ Querida, pare de usar shorts. – Leah fulminou Omar enquanto ele falava.
─ Não. – ela respondeu se voltando para Grady. – Faça suas malas e suma da minha casa!
─ Não. Eu mordi você.
Omar pegou o fato novamente, agora parecendo perceber o perigo daquelas palavras.
─ Você fez o quê? – Omar perguntou, Elroy levantou-se para se por à frente dos dois. Não que se importasse de dar uma boa surra em Leah, mas ele não ia permitir qualquer dano à mulher, agora que seu filho precisava dela.
─ Omar, pense. – ele disse calmamente, o tom não enganou Omar. Ele sabia o que devia ser feito.
─ Estou pensando. Seu filho precisa de uma lição.
─ Eu? – Grady questionou puto – Sua sobrinha me fez leva-la ao meu bar. Segundo ela, estava animada por um pouco de sexo. – Leah fechou os olhos com força, quando ela disse isso?
─ Eu estava brincando. – ela sussurrou olhando-o chocada. – Eu só falei sério sobre sair com ou sem você. – o tio rosnou com o apoio de Elroy dessa vez. Leah sabia que estava em apuros, mas não se acovardou.
─ Você o que? – Omar bradou.
─ Como ousa? – Elroy rosnou junto de Omar.
─ Escuta, Omar. Ninguém merece isso, sério. Você devia mandar ela vir depois do calor. – Leah olhou Grady contrariada.
─ Eu venho quando eu quiser e vou quando eu quiser! Quer saber? Eu vou embora mesmo!
─ Nada disso, no momento a senhorita vai ficar onde está. – a mãe disse parecendo muito séria, Leah a olhou chocada. – Leah, por Deus, tenha dó dele. É a semana do calor!
─ E que diabos isso significa? – ela perguntou se sentindo completamente ignorante.
─ O quão fundo mordeu? – Omar perguntou enquanto Minnie olhava a ferida e depois para sua sobrinha com um olhar que mesclava tristeza e divertimento.
─ Eu não tenho certeza. Estava com raiva. Discuti com Lorne e depois eu tive de marca-la.
─ Omar já está completamente sarado. Ou Grady tem uma saliva milagrosa ou algo aconteceu. Ela não é das nossas. ─ interrompeu Minnie.
─ Se ela não é filha de Elroy, só há mais uma pessoa a quem recorrer. – Sue disse e Minnie parecia saber exatamente quem.
─ De quem estão falando? Somos irmãos? – ela apontou Grady parecendo enojada.
─ Não. – Elroy confirmou depois de cheirar – Não sou seu pai e se fosse, você levaria uma boa surra.
Leah deu um sorriso de lado.
─ Você não me bateria, não consegue nem por ordem na sua esposa. – Elroy pareceu muito além de ofendido e bravo, Omar segurou-o quando ele ia avançar com a ajuda de Grady.
─ Pai, o acasalamento! – Elroy respirou fundo antes de olhar com desprezo para Leah.
─ Não cometa o meu erro.
─ Eu sei. – Grady disse e Leah olhou-os e depois para a tia que lhe deu um leve aceno, confirmando o que ela lembrou. Grady não confia em humanas.
─ Bom… você não queria saber como é o sexo com lobos? Tá aí a sua chance! – o tio disse com rancor.
─ Mas…!
─ Não. – o tio não a deixou argumentar – Você agora pertence à Grady. Pelo menos por essas duas semanas. – o tio parecia pesaroso enquanto dizia isso.
─ Não pode me dar à alguém! Perdeu o juízo, foi?
─ Não. – o tio respondeu respirando fundo.
─ Mas…
─ Leah, não há jeito de reverter a bagunça que você aprontou! – Sam acusou se levantando e parecendo muito irritado. – Agora você vai ser o que nós sempre soubemos que era: uma vadia sem escrúpulos.
A boca de Leah caiu, mas a surpresa não durou muito. Ela dirigiu-se firmemente para ele e chutou suas bolas. Ele caiu no chão gemendo, mas não era suficiente. Leah sentia tanta raiva.
Como que eu me apaixonei por esse traste? Pensou com rancor.
─ E você vai continuar sendo o mesmo broxa de sempre. – ela chutou-lhe a barriga e se virou para a prima. – A propósito, eu não aceito a sua proposta e não é vingança. Só não vejo isso acontecendo. Toda vez que nos vemos eu tenho que descer a porrada no seu marido, parece até que ele gosta! E não vejo a Grace crescendo com isso.
─ Você ainda tem tempo para pensar. – a prima lhe deu um sorriso hesitante, Leah girou os olhos e deu de ombros.
─ Leah! – a mãe a recriminou sorrindo, ela tinha sido ofendida dessa vez, pelo menos.
─ Alguém vai me explicar essa merda ou eu vou ter que sair espancando todo mundo? – Leah questionou, odiava ficar no escuro.
─ Nosso acasalamento – começou a conselheira que ela não conhecia. A estranha mulher estava sorrindo de uma forma acolhedora. – É como o imprinting de vocês, a única diferença é que podemos escolher quem será. Nós mordemos e acabou a conversa. Grady deve estar sofrendo, Omar. Libere-o logo. – e de fato, ele tinha suor brotando das têmporas, enquanto as mãos estavam fechadas fortemente em punhos.
─ Não precisa. – ele tremeu a ultima silaba e fechou a boca fortemente. Se sentindo mal por fraquejar em frente à outro alpha.
─ Omar, meu filho…
─ Eu sei. Lee… você me deixou sem escolha. Grady, cuide dela com a sua vida… ela é como uma filha para mim. – Omar disse pesaroso.
─ Eu vou. – ele disse baixo, respirando pela boca.
─ Eu vejo o quão ruim está sendo. Leah você é dele pelos próximos 14 dias, não o perturbe demais, ok? – o tio implorou, ela não acreditava que estava sendo dada como um presente!
─ Tio!
─ Não. – ele respondeu sem olhá-la. – Impedi-lo seria quase morte certa. É isso que quer? Que imponhamos a ele um castigo tão doloroso que ele poderia não sobreviver?
A boca de Leah ficou seca, ela conhecia isso de outra forma, mas nunca imaginou que passaria por aquilo.
─ Não. – ela murmurou. – Eu só queria sair de casa.
O tio a olhou com curiosidade.
─ Que quer dizer? – Minnie perguntou e seu olhar voou para Grady. – A que ele disse “não”?
─ Eu quis vir comer aqui, ele disse que a menos que minhas mãos estivessem quebradas, não viríamos. – algumas risadas foram ouvidas e um falso tom de advertimento da conselheira se fez ouvir.
─ Grady! Mas como você ainda não tem tato com mulheres? – ele apenas encolheu os ombros e cheirou profundamente, o cheiro o acalmava. E o de Leah, desde a primeira vez, lhe trouxera a sensação de conforto que ele não sentia há muito tempo. Isso o deixava confuso.
─ Imaginei que seria mais fácil. – ele respondeu e Elroy concordou.
─ Omar… ─ Elroy começou e foi interrompido por Omar.
─ Certo. Grady tente ser bom com ela, ela ainda é humana. Parte pelo menos o é.
─ Eu serei. – Grady estendeu uma mão na direção dela. A mão tremia pouco, e embora não quisesse de verdade se submeter a uma ordem dessas, Leah a segurou. Foi um toque quase não feito, como se ele pudesse machuca-la.
Grady não o fez, seu toque era suave como veludo. Eles se viraram para sair, Leah estava definitivamente chateada, era visível em seu semblante.
─ Essa é a única forma que consegue alguém na sua cama, Leah? – ela ouviu Paul, e percebeu que nem sequer tinha visto-o. Antes que pudesse descer a porrada nele também, o punho de Grady já estava saindo da boca de Paul.
─ Parem, vocês todos! – ele rosnou e respirou fundo – Só pioram tudo!
─ Tenho que concordar. – Leah lhe disse num tom que beirava o insano naquela situação, absolutamente calmo. Paul fez menção de avançar, mas nunca chegou a fazê-lo.
Grady andou rapidamente com ela até a moto e lhe deu um capacete. Ele parecia com pressa e isso não passou despercebido pelos olhos atentos dela.
─ Porque está com pressa? – Leah perguntou, estranhando as atitudes de Grady e subindo na moto.
─ Já teve sexo com um dos nossos? – ele perguntou subindo na moto e acelerando. Leah apertou os braços em volta da cintura alheia para não cair.
─ Não. – ele respirou fundo e não falou mais.

To Be Continued…

Mais um! No próximo tem NC +18 =D

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