Oi! Como de praxe,
mais um person./personal.:
Sue > Demi
Moore.
Boa leitura!
Dada
como um presente
─
Se é ou não, não importa realmente agora. – Elroy disse baixo, Omar olhou o
amigo. – Olhe Grady, Omar. O que de fato houve, filho?
─
Os lobos do bando Lorne estão por aqui. Lhes expulsei, ameacei invadirmos a
terra deles, falei em nome de La Push também. – ele informou Sam, Sam vincou a
testa não gostando nada disso. Grady suspirou – Sua sobrinha é a pior tarefa
que ousou me passar, padrinho.
Leah
levantou-se fula do lado da tia. E se olhar matasse, Grady estaria a caminho da
funerária.
─
Eu sou a pior tarefa? ─ Leah questionou numa oitava mais alta, caminhando para
Grady. ─ Você que é chato como o inferno!
─
Calma os dois. – Omar disse e simplesmente não foi ouvido.
─
Eu sou chato? Se você não ficasse me tentando com suas roupas apertadas eu
falaria com você, assistiria filmes normalmente, mas não, você tem que usar
aqueles shortinhos?
─
Eu tenho calor! – ela gritou com o rosto quase empalheirado com o dele e sem se
importar, mesmo assim ele ainda parecia lindo como o inferno e ela piscou,
tomando o controle de seus pensamentos novamente. – O que espera? Que eu
derreta?
─
E eu estou no calor! – ele rosnou.
─
Minha temperatura é muito mais alta que a sua! É muito fácil julgar quando você
não tem que lidar com essa merda toda, e você tio Omar – Leah se virou pro tio
como se fosse uma predadora, o tio manteve um sorriso de lado. – Devia ter
vergonha!
─
Querida, pare de usar shorts. – Leah fulminou Omar enquanto ele falava.
─
Não. – ela respondeu se voltando para Grady. – Faça suas malas e suma da minha
casa!
─
Não. Eu mordi você.
Omar
pegou o fato novamente, agora parecendo perceber o perigo daquelas palavras.
─
Você fez o quê? – Omar perguntou, Elroy levantou-se para se por à frente dos
dois. Não que se importasse de dar uma boa surra em Leah, mas ele não ia
permitir qualquer dano à mulher, agora que seu filho precisava dela.
─
Omar, pense. – ele disse calmamente, o tom não enganou Omar. Ele sabia o que
devia ser feito.
─
Estou pensando. Seu filho precisa de uma lição.
─
Eu? – Grady questionou puto – Sua sobrinha me fez leva-la ao meu bar. Segundo
ela, estava animada por um pouco de sexo. – Leah fechou os olhos com força,
quando ela disse isso?
─
Eu estava brincando. – ela sussurrou olhando-o chocada. – Eu só falei sério
sobre sair com ou sem você. – o tio rosnou com o apoio de Elroy dessa vez. Leah
sabia que estava em apuros, mas não se acovardou.
─
Você o que? – Omar bradou.
─
Como ousa? – Elroy rosnou junto de Omar.
─
Escuta, Omar. Ninguém merece isso, sério. Você devia mandar ela vir depois do
calor. – Leah olhou Grady contrariada.
─
Eu venho quando eu quiser e vou quando eu quiser! Quer saber? Eu vou embora
mesmo!
─
Nada disso, no momento a senhorita vai ficar onde está. – a mãe disse parecendo
muito séria, Leah a olhou chocada. – Leah, por Deus, tenha dó dele. É a semana
do calor!
─
E que diabos isso significa? – ela perguntou se sentindo completamente
ignorante.
─
O quão fundo mordeu? – Omar perguntou enquanto Minnie olhava a ferida e depois
para sua sobrinha com um olhar que mesclava tristeza e divertimento.
─
Eu não tenho certeza. Estava com raiva. Discuti com Lorne e depois eu tive de
marca-la.
─
Omar já está completamente sarado. Ou Grady tem uma saliva milagrosa ou algo
aconteceu. Ela não é das nossas. ─ interrompeu Minnie.
─
Se ela não é filha de Elroy, só há mais uma pessoa a quem recorrer. – Sue disse
e Minnie parecia saber exatamente quem.
─
De quem estão falando? Somos irmãos? – ela apontou Grady parecendo enojada.
─
Não. – Elroy confirmou depois de cheirar – Não sou seu pai e se fosse, você
levaria uma boa surra.
Leah
deu um sorriso de lado.
─
Você não me bateria, não consegue nem por ordem na sua esposa. – Elroy pareceu
muito além de ofendido e bravo, Omar segurou-o quando ele ia avançar com a
ajuda de Grady.
─
Pai, o acasalamento! – Elroy respirou fundo antes de olhar com desprezo para
Leah.
─
Não cometa o meu erro.
─
Eu sei. – Grady disse e Leah olhou-os e depois para a tia que lhe deu um leve
aceno, confirmando o que ela lembrou. Grady
não confia em humanas.
─
Bom… você não queria saber como é o sexo com lobos? Tá aí a sua chance! – o tio
disse com rancor.
─
Mas…!
─
Não. – o tio não a deixou argumentar – Você agora pertence à Grady. Pelo menos
por essas duas semanas. – o tio parecia pesaroso enquanto dizia isso.
─
Não pode me dar à alguém! Perdeu o juízo, foi?
─
Não. – o tio respondeu respirando fundo.
─
Mas…
─
Leah, não há jeito de reverter a bagunça que você aprontou! – Sam acusou se
levantando e parecendo muito irritado. – Agora você vai ser o que nós sempre
soubemos que era: uma vadia sem escrúpulos.
A
boca de Leah caiu, mas a surpresa não durou muito. Ela dirigiu-se firmemente
para ele e chutou suas bolas. Ele caiu no chão gemendo, mas não era suficiente.
Leah sentia tanta raiva.
Como que eu me apaixonei por
esse traste? Pensou com rancor.
─
E você vai continuar sendo o mesmo broxa de sempre. – ela chutou-lhe a barriga
e se virou para a prima. – A propósito, eu não aceito a sua proposta e não é
vingança. Só não vejo isso acontecendo. Toda vez que nos vemos eu tenho que
descer a porrada no seu marido, parece até que ele gosta! E não vejo a Grace
crescendo com isso.
─
Você ainda tem tempo para pensar. – a prima lhe deu um sorriso hesitante, Leah
girou os olhos e deu de ombros.
─
Leah! – a mãe a recriminou sorrindo, ela tinha sido ofendida dessa vez, pelo
menos.
─
Alguém vai me explicar essa merda ou eu vou ter que sair espancando todo mundo?
– Leah questionou, odiava ficar no escuro.
─
Nosso acasalamento – começou a conselheira que ela não conhecia. A estranha
mulher estava sorrindo de uma forma acolhedora. – É como o imprinting de vocês,
a única diferença é que podemos escolher quem será. Nós mordemos e acabou a
conversa. Grady deve estar sofrendo, Omar. Libere-o logo. – e de fato, ele
tinha suor brotando das têmporas, enquanto as mãos estavam fechadas fortemente
em punhos.
─
Não precisa. – ele tremeu a ultima silaba e fechou a boca fortemente. Se
sentindo mal por fraquejar em frente à outro alpha.
─
Omar, meu filho…
─
Eu sei. Lee… você me deixou sem escolha. Grady, cuide dela com a sua vida… ela
é como uma filha para mim. – Omar disse pesaroso.
─
Eu vou. – ele disse baixo, respirando pela boca.
─
Eu vejo o quão ruim está sendo. Leah você é dele pelos próximos 14 dias, não o
perturbe demais, ok? – o tio implorou, ela não acreditava que estava sendo dada
como um presente!
─
Tio!
─
Não. – ele respondeu sem olhá-la. – Impedi-lo seria quase morte certa. É isso
que quer? Que imponhamos a ele um castigo tão doloroso que ele poderia não
sobreviver?
A
boca de Leah ficou seca, ela conhecia isso de outra forma, mas nunca imaginou
que passaria por aquilo.
─
Não. – ela murmurou. – Eu só queria sair de casa.
O
tio a olhou com curiosidade.
─
Que quer dizer? – Minnie perguntou e seu olhar voou para Grady. – A que ele
disse “não”?
─
Eu quis vir comer aqui, ele disse que a menos que minhas mãos estivessem
quebradas, não viríamos. – algumas risadas foram ouvidas e um falso tom de advertimento
da conselheira se fez ouvir.
─
Grady! Mas como você ainda não tem tato com mulheres? – ele apenas encolheu os ombros
e cheirou profundamente, o cheiro o acalmava. E o de Leah, desde a primeira
vez, lhe trouxera a sensação de conforto que ele não sentia há muito tempo.
Isso o deixava confuso.
─
Imaginei que seria mais fácil. – ele respondeu e Elroy concordou.
─
Omar… ─ Elroy começou e foi interrompido por Omar.
─
Certo. Grady tente ser bom com ela, ela ainda é humana. Parte pelo menos o é.
─
Eu serei. – Grady estendeu uma mão na direção dela. A mão tremia pouco, e
embora não quisesse de verdade se submeter a uma ordem dessas, Leah a segurou.
Foi um toque quase não feito, como se ele pudesse machuca-la.
Grady
não o fez, seu toque era suave como veludo. Eles se viraram para sair, Leah
estava definitivamente chateada, era visível em seu semblante.
─
Essa é a única forma que consegue alguém na sua cama, Leah? – ela ouviu Paul, e
percebeu que nem sequer tinha visto-o. Antes que pudesse descer a porrada nele
também, o punho de Grady já estava saindo da boca de Paul.
─
Parem, vocês todos! – ele rosnou e respirou fundo – Só pioram tudo!
─
Tenho que concordar. – Leah lhe disse num tom que beirava o insano naquela
situação, absolutamente calmo. Paul fez menção de avançar, mas nunca chegou a
fazê-lo.
Grady
andou rapidamente com ela até a moto e lhe deu um capacete. Ele parecia com
pressa e isso não passou despercebido pelos olhos atentos dela.
─
Porque está com pressa? – Leah perguntou, estranhando as atitudes de Grady e
subindo na moto.
─
Já teve sexo com um dos nossos? – ele perguntou subindo na moto e acelerando.
Leah apertou os braços em volta da cintura alheia para não cair.
─
Não. – ele respirou fundo e não falou mais.
To Be Continued…
Mais um! No próximo tem NC
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