sexta-feira, 5 de setembro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 20 - Use-me

E aí pessoal! Desculpem a demora em postar, já disse quais os problemas que atrasaram a postagem lá no grupo. Novidades estão vindo, aguardem mais um pouco XD
Preparem os ventiladores porque esse tá quente! Boa leitura!
Use-me
─ Não o suficiente.
─ Como não o suficiente? Diabos, Leah, eu…
Grady não falou por um longo tempo. Os olhos de Leah estavam ansiosos pelo que ele poderia dizer. Ela esperava que fosse o que ela queria ouvir, mas ele só suspirou, antes de segurar ambos os ombros dela.
─ Você sabe, não sabe? ─ Confusão relampejou no rosto bonito dela. As sobrancelhas franziram-se, tentando entende-lo. – Use-me, querida. Faça o que quiser comigo.
─ Eu não quero te usar, Grady. Eu já disse isso. Quero fazer tudo com você e não em você. É uma diferença importante.
Uma emoção diferente relampejou nos olhos dele, Leah piscou afetada por quão bonito ele era. Os cabelos batendo no queixo quadrado, a barba rala, os olhos castanho-escuros e o cheiro que a enlouquecia, junto com um corpo que muitos morreriam para ter. Ele não era só bonito por fora, ele era doce, cuidadoso, protetor, amável… turrão. Como ela, cabeça-dura.
Afastou-se das mãos dele, quebrando o contato ocular. Não podia perder-se naqueles olhos e dizer o que queria. Sua boca parecia querer perder-se no corpo dele e dizer a sentença final. Seria como assinar um contrato ruim.
O pior deles. Sua mente gritou, antes de completar: Mas vale a pena!
Leah não estava tão certa disso. Ele vale a pena. Sua parte loba choramingou, mas Sam também parecia valer a pena e a deixou antes que pudesse piscar.
Parou frente à janela, vendo o fim de tarde ser agraciado com algumas gotas da chuva de verão. Makah não era o lugar chuvoso que La Push era. Ainda chovia muito, mas todos os dias tinha sol também.
Segurou o pano da cortina, lembrando as palavras de Tina. Se ela estivesse certa, ele nem hesitaria em deixá-la na primeira oportunidade. Ela não queria perde-lo, mas ia. E ia em breve.
Megan também é um problema. Sua parte loba a lembrou. Sentiu uma pressão no peito e soltou a respiração lentamente. Se ele nem hesitar em me deixar para ficar com ela… Leah não se permitiu terminar o pensamento.
Viu as gotinhas escorrerem pela janela e com o dedo indicador, seguiu a gotinha que escorregava para o parapeito da janela. O cheiro da terra molhada já subia e a fazia sentir-se ligeiramente tranquila, enquanto seu interior queimava.
Sentiu-o a observando, mas não o olhou de volta. Precisava por os pensamentos em ordem, tentar ao menos. Tempo. Decidiu. É tudo do que preciso. Mas Grady não parecia disposto a dar-lhe nenhum. Ele a abraçou pela cintura e aspirou seu cheiro. Leah não pode segurar o suspiro satisfeito.
─ Eu posso fazer melhor. – Ele sussurrou deixando um beijo molhado no lóbulo da orelha dela. Leah fechou os olhos, sentindo os beijos seguirem pelo pescoço e chegarem â sua clavícula. – Eu posso ser melhor. ─ Ela não duvidava.
Leah sentiu as mãos que circulavam sua cintura, irem por direções opostas. Uma subiu e acariciou o vale acima de seus seios, onde abaixo havia sua caixa torácica; a outra desceu para encontrar suas coxas nuas e a calcinha de renda. Ele acariciou suas coxas, indo sempre para sua virilha e Leah sentiu-o duro, quando arfou, ansiosa por mais.
A necessidade girou através do telhado. Ela ainda estava seca e alta por causa do que houvera minutos antes e por causa de sua parte shifter. Ela era tão sexual quanto os meninos do bando. Os dois vibradores escondidos em sua gaveta de calcinhas só deixavam claro isso.
Abriu um pouco as pernas e sentiu os dedos certeiros no lugar onde pulsava mais. Leah gemeu baixinho o nome dele, sentindo a boca chupar a parte traseira de seu pescoço. O pênis dele estava completamente duro contra suas nádegas. Tencionou mover as mãos, mas ele não permitiu.
─ Não, sua vez.
─ Grady… eu…
─ Sem argumentos agora, loba. – Leah mordeu o lábio. O apelido novo parecia absolutamente erótico agora.
Sentiu a mão dele invadir sua calcinha e descer lentamente até encontrar a abertura da vagina ligeiramente inchada. Soltou uma lamúria quando ele não entrou logo.
Grady riu em seu ouvido e puxou sua blusa com a mão que estava no seio de Leah. O tecido ruiu e Leah estava tão alta que nem se importou em reclamar. Sentiu-o entrar lentamente e gemeu alto. Não demorou nada a sentir as estocadas e os beijos molhados dele em suas costas.
Com os dentes, Grady puxou o fecho do sutiã que foi cortado, como se fosse alimento e com alguma ajuda, caiu no chão. Grady lambeu a linha da coluna, antes de tomar algum espaço, ouvindo a respiração ofegante de Leah, ele disse:
─ Vou fazer uma coisa.
─ O quê? – Leah perguntou, ligeiramente curiosa.
─ Surpresa. – Ele respondeu, retirando a mão que estava dentro dela e lambendo-a.
Apesar da dor fininha que se espalhou em sua intimidade, aquele gesto a deixou incendiando. Queria-o puro e inteiro dentro dela, estocando com força agora. Molhou os lábios com a ponta da língua vendo-o abaixar-se e ficar de joelhos. Ele puxou o tecido frágil de sua calcinha e antes que ela abrisse a boca para falar, o pobre tecido já estava desfigurado e partido.
─ Abra as pernas. – Ela o obedeceu e soltou um silvo ao sentir a boca chupar duro seu clitóris. Ofegou, segurando-se no parapeito da janela, antes que cedesse. Gemeu mais alto, sentindo a língua circular o ponto sensível e chupar. Suspirou, mexendo o quadril involuntariamente e ouviu um rosnado aprovador dele.
Grady a penetrou com a língua e sentiu suas bolas apertando ao ouvir cada som que ela produzia. O pênis invejoso já doía pela necessidade de tomar o que era seu e ele tentou descartar esse pensamento. Não era saudável pensar assim, precisava afastar-se ou aquilo poderia virar algo bem ruim.
Sentiu-a quase vindo e intensificou os movimentos com a boca, voltando a chupar com força o feixe de nervos. Ela gritou, sentindo-o lá e ele a sustentou, vendo suas pernas tremerem.
Veio tão forte que ela realmente cedeu.
Ele a pegou no colo e jogou na cama como se fosse um saco de batatas. Ela balbuciou seu nome, mas ele não parou, aproveitando que ela estava lá, aberta, para recebe-lo, ele entrou nela, duro e forte.
Ela havia assegurado-lhe que tinha gostado quando ele fizera assim mais cedo, dessa vez ele não estava cometendo um erro e foi por isso que ele foi forte contra ela, não demais, agora Grady tinha consciência de que estava muito duro nela, mas queria satisfazê-la.
Sentiu a vagina apertar-lhe e afundou-se com uma estocada lenta, entrelaçando suas mãos e pondo uma ao lado dela, segurando firmemente e a outra acima de sua cabeça. Leah abriu os olhos sorrindo ofegante e ele beijou-a sensualmente.
Ele continuou estocando daquele jeito lento e forte, ouvindo-a gemer contra sua boca, enquanto as línguas se enroscavam e descobriam novos horizontes. Grady sentiu-a sorrindo enquanto os seios grudavam-se em seu peito.
Eles não ajudavam nada, estavam com as pontas durinhas como se fossem dois diamantes. Grady puxou-lhe o lábio inferior antes de chupar um dos seios. Ela voltou a estimulá-lo, abrindo-se mais do que já tinha aberto para qualquer um e entrelaçando as pernas acima da bunda dele.
Grady sentiu que viria e não se importou de estar sem camisinha. Ele chupou o outro peito, ouvindo-a quase gritar seu nome, enquanto batia o quadril contra o seu. O clitóris dela batia tão forte que ele podia sentir.
Com o pênis enterrado fundo nela, ele estocou de uma maneira que pudesse acariciar com o próprio membro, o clitóris sensível. Sentiu as mãos dela apertarem as suas, enquanto ela gritava seu nome ao gozar tão forte que ele mesmo não pode segurar mais.
Ele não parou. Ela não pediu também.
Ele bateu mais forte dessa vez, ouvindo-a soluçar em meio ao prazer cego do clímax e ouviu o som dos líquidos misturados enquanto suas bolas batiam duro contra as coxas dela.
A virou e entrou duro, ajudando-a a se manter. Leah não conseguia formular nenhum pensamento ou fala, enquanto sentia as bolas dele batendo contra suas nádegas. Estava tão molhada que poderia pingar na roupa de cama.
Pegou uma de suas mãos e acariciou o próprio clitóris. Sentiu a mão dele chegar lá também e fazer os movimentos por cima da sua, mantendo suas mãos juntas. Doce. Foi a palavra que passou por sua mente e então o pensamento sumiu, ao sentir o pênis duro como pedra entrando dela e saindo rápido e duro.
─ Mais forte. – Gemeu sentindo ele a fazer beliscar o próprio clitóris e soluçou, pronta para gozar mais uma vez.
Grady a fez bater mais e mais forte, até que ele gozou primeiro. Isso a fez sentir-se mais quente e desejosa. Ele continuou a puxando rumo ao orgasmo firme e sentiu uma dor fininha em seu ombro, quando gozou tão duro que se morresse nesse momento, não se importaria.
Sentiu quando ambos caíram, exaustos na cama. Sorriu para ele e ouviu uma voz feminina começar a falar, foi estranho porque a voz parecia a sua:
─ Grady… eu… acho que estou em problemas.
─ Problemas? – Ele perguntou e ela percebeu que a voz era sua.
─ Amo você.
Piscou e espreguiçou-se. O viu olhando-a sorridente e franziu a testa. Sentia sua vagina muito sensível e o corpo todo parecia pesar uma tonelada.
─ O que houve?
─ Você desmaiou depois que a deitei na cama. Acho que foi antes, você ficou meio mole.
─ Ah… uau.
─ O quê?
─ Nunca tinha desmaiado por causa do sexo. – Leah riu e de repente ficou séria. – Será que podemos ir no tio Omar qualquer dia desses?
─ Por quê?
─ Tenho uma pergunta para tia Minnie.
 Ele confirmou silenciosamente com a cabeça, antes de beijar-lhe e olhá-la meio culpado.
─ Eu estou meio preocupado com algo.
─ O quê?
─ A mordi durante o sexo. Não tirei sangue, mas gostaria de ter certeza que você não ficará presa comigo.
─ Ah… sem problemas.
─ Na verdade, há muito problema porque… bem… eu me importo demais com você, para deixá-la ficar presa em algo que você não gostaria.
─ Na verdade, acho que o problema é maior pra mim do que para você.
─ Ahn? Não entendi. Eu sou o único preso aqui.
─ Não, Grady. Quando o acasalamento acabar, você estará livre e poderá voltar para sua vida antiga e sua namorada. Eu não tenho essa opção. Minha vida agora é aqui, onde eu não conheço quase ninguém e pior do que isso, eu…
─ Você?
─ Bom… você só precisa de mim por mais… o quê? Uma semana?
─ Mais ou menos.
─ Estou preocupada porque eu acho que vou querer você depois desse prazo. Ficando dependente, vai ser como o inferno pela segunda vez. Perder algo que nunca foi seu dói. Mesmo que dessa vez não vai ser para alguém próximo a mim, vai doer do mesmo jeito.
Leah finalmente o encarou e viu a emoção passando por ali, não a conhecia. Aquela expressão era totalmente nova para ela, mas não parecia algo ruim. Encostou a cabeça no peito dele e fechou os olhos. Queria aproveitar o calor dele e dormir por mais algum tempo antes de encarar a realidade.
Continua!
Como será que o Grady vai reagir? Será que ele assumirá seus sentimentos? E Leah? Ela dirá que o ama? Ou ele entenderá as entrelinhas? E que sonho escroto foi aquele? Será que Tia Minnie saberá explicar para Leah?

Isso e muito mais nos próximos capítulos, não percam!

2 comentários:

  1. Nossa, mais mais e mais ,3

    Ayla eu te amo serio <3

    Vc escreve mt bem e isso me emociona kkk <3 Amo sua fic de paixão <3

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    1. kkkkkk nossa fiquei até boba com tantos elogios *-*
      Também te amo haha
      Pode deixar que sempre tem mais XD
      Obrigada por ler e comentar *-*

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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.