Capítulo
30 – Em seus braços
Como será que Leah
reagirá á Grady? Boa leitura!
Em
seus braços
Grady
soltou o braço mole ao lado do corpo inerte no chão. Ele não podia esperar para
erguer-se em pernas, mas o sinal de seu pai foi claro, quando ele ameaçou
fazê-lo. Era um não muito direto. Manteve-se rosnando para um lobo menor, sabia
que era um dos jovens, ele não parecia muito intimidado, mas também não havia se
aproximado, o que devia ser bom.
Ele
viu quando Leah correu para o tio, já humano e disse qualquer coisa sobre as
meninas. Ele não entendia suas palavras, totalmente sem consciência, não conseguia
pensar claramente, apenas sabia que ela era sua. Minha. O pensamento era claro em sua cabeça.
Grady
voltou gradualmente e lentamente, mas ele não conseguiu concentrar-se o
suficiente para refazer o caminho todo. Seus braços e pernas tinham a pelagem
negra e espessa, enquanto seu rosto tinha os ossos mais pronunciados e o
focinho mais largo e ligeiramente peludo, como o de um cachorro grande.
─
Minha.
Era
um rosnado quase ininteligível. Leah desviou o olhar para ele e Grady viu a concordância
muda ali, embora a boca dela dissesse outra coisa:
─
Não. Eu não sou sua.
─
Leah… ─ Era um rosnado sexy. Grady só conseguia formular o nome dela, mais
nada. Sua mente estava completamente nublada e ele não conseguia clareá-la. ─
Minha.
─
Calado. Eu-não-sou-sua! – Ela esbravejou lentamente, caminhando para Grady. –
Eu nunca mais vou ser.
─
Minha. – Ele grunhiu tocando seus braços. – Minha.
─
Não. Eu não sou sua. – Leah respondeu-o com os olhos brilhantes e respirou pela
boca. Ele sentiu uma vontade incontrolável de montá-la ali mesmo, mas sabia que
não podia, ela jamais o perdoaria. Ela o odiaria ainda mais.
─
Minha para proteger. Minha. – Ele murmurou e a abraçou protetoramente. – Minha.
Leah
tentou com tudo o que tinha, afastar-se, mas seu corpo não queria. A necessidade
de tê-lo com ela de forma languida era tanta que chegava a doer e fazer seu
clitóris inchado pulsar. Ela choramingou com o rosto enterrado no peito dele e
sabia que ele sabia o motivo.
Algo
no cheiro dela o acalmou e trouxe a consciência. Ele sentia o odor da dor que
vinha dela, assim como sentia o corpo teso o chamando. Grady sabia que tinha
que protegê-la, até mesmo dele e o pênis duro não o ajudava.
Ele
respirou fundo, colocou nela a blusa que estava presa em seu tornozelo – branca
e grande demais para o corpo esguio – e a pegou no colo, levando-a para o carro
que não estava muito longe.
Seu
pai podia cuidar daquela bagunça. O bando cuidaria das nexos, tudo o que ele
queria e precisava agora era de Leah. Cuidar dela e de suas necessidades, e ele
o faria, não importava como e onde. Precisava apenas de um plano.
─
Irmão? – Anton perguntou-lhe hesitante, abrindo a porta da van. Ele foi para o
ultimo banco traseiro. Queria tirá-la da vista de seus irmãos. – Grady?
─
Que é? – Perguntou com irritação.
─
O que ela…? – Braden perguntou curioso.
─
Ela foi drogada, idiota. – Anton respondeu o mais novo. – Grady, o que quer que
façamos?
─
Dirija. – Ele respondeu num rosnado baixo. Leah soltou um resmungar satisfeito
e passou a unha em seu peito nu. Ele mordeu a boca fortemente, reprimindo o
rosnado que sairia.
─
Droga, cara. Eu quero uma dessa. – Braden reclamou cruzando os braços. – Porque
mesmo que fiquei sozinho na temporada?
─
Porque não soube ficar de calças fechadas, idiota. – Rave disse, dando em Braden
um cascudo, enquanto Von começava a dirigir.
─
Vamos ter problemas. – Rave finalmente começou, enquanto faziam uma curva muito
rápido.
Leah
deu uns beijinhos no peito de Grady, tentando convencê-lo a tomá-la ali. Não era
ela, no entanto. Apenas a necessidade aclamando por mais contato. – Aposto como
o Lorne pai vai querer se vingar da surra que demos em seus homens. Leah deu
uma mordidinha e Grady fez-lhe um carinho na volta da cintura. Ela apertou as
pernas, arranhando-o com olhos pedintes.
─
Grady, por favor. – Ela sussurrou em seu ouvido e ele sentiu a própria
necessidade latejando. Suas bolas estavam tão apertadas que ele podia explodir
a qualquer momento.
─
Estamos quase em casa, querida.
─
Hm… não estamos não. – Anton murmurou abrindo um dos vidros. – O cheiro dela é
tão forte que eu já quero ver Shannon.
─
Cara, estou feliz que não tenho uma companheira. – Braden respondeu-lhe com uma
risada.
─
Espere até uma delas te pegar de jeito e aí você diz alguma coisa. – Rave o
respondeu rindo. – Ainda me lembro de quando Anton decidiu namorar sério a
Shannon. Mamãe pirou, mas tenho certeza que Anton pirou mais a cada segundo que
Shannon precisou dele.
─
É a melhor época da minha vida. – Anton confidenciou rindo. Grady deixou de
prestar atenção neles quando sentiu as mãos de Leah querendo descer por seu abdômen.
─
Von?
─
Quase na minha casa. É mais perto que a sua ou a dela.
─
É suficiente. – Ele rosnou, olhando Leah nos olhos. – Quase em casa, amor. É a
casa de Von, você esteve aqui antes, lembra?
Ela
deu-lhe um gemido dolorido e meio canino. Não estava lúcida e era claro, mas
ele viu o entendimento em seus olhos. A gratidão estava lá também. Ele a
conhecia, podia não conhecê-la tão bem, mas de alguma forma ele sabia, Grady
tinha certeza que ela o odiaria se permitisse. Essa não era uma escolha sua e
mesmo que fosse, ele não faria.
Von
estacionou e Braden foi o primeiro a pular, abrindo a porta da van. Rave abriu
a porta da casa e fechou-a, quando o irmão passou apressado, com a garota em
seus braços.
─
Mamãe vai pirar. – Braden disse baixinho. – Ela realmente vai.
─
Não interessa. – Von respondeu o irmão. – Um irmão não escolhe entre sua
companheira e seu bando. Ajudamos uns aos outros, ela vai ter que aceitar. Jamais
deixe que ela decida isso na sua vida, Brad, você pode se arrepender.
Havia
um tom misterioso no tom de voz de Von e todos os irmãos entenderam o motivo. Von
sabia que Grady estava certo em cuidar de sua companheira e ele cumpriria com
sua palavra.
─ Cuide dela, irmão. –
Von disse-lhe polidamente. – Quando a encontrarmos. Nada é mais importante,
entende isso?
─ Entendo. O bando…
─ Não é mais importante
do que seu coração.
Grady calou-se e Von
sabia que eles estavam em acordo.
Dentro
da casa, no quarto que já haviam usado alguns dias antes, Grady tinha os olhos
nos olhos de Leah. Tinha consciência do corpo excitado clamando por ele, estava
a milímetros dele e tudo o que ele queria olhar por mais alguns segundos eram
os olhos dela.
─
Eu amo você, nunca se esqueça disso.
Continua!
Sim, ele disse hoho mas
será que ela vai se lembrar? Mesmo drogada?
Espero que tenham
gostado =3
ELE DISSE, ELE DISSE FMANELKSJKLEJKDLJWKD VIVA! ASHUAHSUHAUSHA
ResponderExcluirEla tem que se lembrar! Ela vai, não vai? AHSUHAUSHUAH
kkkkkkkkkkkkkk sei não xD quem sabe? hahahaha
ExcluirObrigada por ler e comentar *-* beijinhos <3
Ameu Suhh <3
ResponderExcluirAwww que fofa *o* obrigada =3
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