quinta-feira, 9 de outubro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 30 - Em seus braços

Capítulo 30 – Em seus braços
Como será que Leah reagirá á Grady? Boa leitura!
Em seus braços
Grady soltou o braço mole ao lado do corpo inerte no chão. Ele não podia esperar para erguer-se em pernas, mas o sinal de seu pai foi claro, quando ele ameaçou fazê-lo. Era um não muito direto. Manteve-se rosnando para um lobo menor, sabia que era um dos jovens, ele não parecia muito intimidado, mas também não havia se aproximado, o que devia ser bom.
Ele viu quando Leah correu para o tio, já humano e disse qualquer coisa sobre as meninas. Ele não entendia suas palavras, totalmente sem consciência, não conseguia pensar claramente, apenas sabia que ela era sua. Minha. O pensamento era claro em sua cabeça.
Grady voltou gradualmente e lentamente, mas ele não conseguiu concentrar-se o suficiente para refazer o caminho todo. Seus braços e pernas tinham a pelagem negra e espessa, enquanto seu rosto tinha os ossos mais pronunciados e o focinho mais largo e ligeiramente peludo, como o de um cachorro grande.
─ Minha.
Era um rosnado quase ininteligível. Leah desviou o olhar para ele e Grady viu a concordância muda ali, embora a boca dela dissesse outra coisa:
─ Não. Eu não sou sua.
─ Leah… ─ Era um rosnado sexy. Grady só conseguia formular o nome dela, mais nada. Sua mente estava completamente nublada e ele não conseguia clareá-la. ─ Minha.
─ Calado. Eu-não-sou-sua! – Ela esbravejou lentamente, caminhando para Grady. – Eu nunca mais vou ser.
─ Minha. – Ele grunhiu tocando seus braços. – Minha.
─ Não. Eu não sou sua. – Leah respondeu-o com os olhos brilhantes e respirou pela boca. Ele sentiu uma vontade incontrolável de montá-la ali mesmo, mas sabia que não podia, ela jamais o perdoaria. Ela o odiaria ainda mais.
─ Minha para proteger. Minha. – Ele murmurou e a abraçou protetoramente. – Minha.
Leah tentou com tudo o que tinha, afastar-se, mas seu corpo não queria. A necessidade de tê-lo com ela de forma languida era tanta que chegava a doer e fazer seu clitóris inchado pulsar. Ela choramingou com o rosto enterrado no peito dele e sabia que ele sabia o motivo.
Algo no cheiro dela o acalmou e trouxe a consciência. Ele sentia o odor da dor que vinha dela, assim como sentia o corpo teso o chamando. Grady sabia que tinha que protegê-la, até mesmo dele e o pênis duro não o ajudava.
Ele respirou fundo, colocou nela a blusa que estava presa em seu tornozelo – branca e grande demais para o corpo esguio – e a pegou no colo, levando-a para o carro que não estava muito longe.
Seu pai podia cuidar daquela bagunça. O bando cuidaria das nexos, tudo o que ele queria e precisava agora era de Leah. Cuidar dela e de suas necessidades, e ele o faria, não importava como e onde. Precisava apenas de um plano.
─ Irmão? – Anton perguntou-lhe hesitante, abrindo a porta da van. Ele foi para o ultimo banco traseiro. Queria tirá-la da vista de seus irmãos. – Grady?
─ Que é? – Perguntou com irritação.
─ O que ela…? – Braden perguntou curioso.
─ Ela foi drogada, idiota. – Anton respondeu o mais novo. – Grady, o que quer que façamos?
─ Dirija. – Ele respondeu num rosnado baixo. Leah soltou um resmungar satisfeito e passou a unha em seu peito nu. Ele mordeu a boca fortemente, reprimindo o rosnado que sairia.
─ Droga, cara. Eu quero uma dessa. – Braden reclamou cruzando os braços. – Porque mesmo que fiquei sozinho na temporada?
─ Porque não soube ficar de calças fechadas, idiota. – Rave disse, dando em Braden um cascudo, enquanto Von começava a dirigir.
─ Vamos ter problemas. – Rave finalmente começou, enquanto faziam uma curva muito rápido.
Leah deu uns beijinhos no peito de Grady, tentando convencê-lo a tomá-la ali. Não era ela, no entanto. Apenas a necessidade aclamando por mais contato. – Aposto como o Lorne pai vai querer se vingar da surra que demos em seus homens. Leah deu uma mordidinha e Grady fez-lhe um carinho na volta da cintura. Ela apertou as pernas, arranhando-o com olhos pedintes.
─ Grady, por favor. – Ela sussurrou em seu ouvido e ele sentiu a própria necessidade latejando. Suas bolas estavam tão apertadas que ele podia explodir a qualquer momento.
─ Estamos quase em casa, querida.
─ Hm… não estamos não. – Anton murmurou abrindo um dos vidros. – O cheiro dela é tão forte que eu já quero ver Shannon.
─ Cara, estou feliz que não tenho uma companheira. – Braden respondeu-lhe com uma risada.
─ Espere até uma delas te pegar de jeito e aí você diz alguma coisa. – Rave o respondeu rindo. – Ainda me lembro de quando Anton decidiu namorar sério a Shannon. Mamãe pirou, mas tenho certeza que Anton pirou mais a cada segundo que Shannon precisou dele.
─ É a melhor época da minha vida. – Anton confidenciou rindo. Grady deixou de prestar atenção neles quando sentiu as mãos de Leah querendo descer por seu abdômen.
─ Von?
─ Quase na minha casa. É mais perto que a sua ou a dela.
─ É suficiente. – Ele rosnou, olhando Leah nos olhos. – Quase em casa, amor. É a casa de Von, você esteve aqui antes, lembra?
Ela deu-lhe um gemido dolorido e meio canino. Não estava lúcida e era claro, mas ele viu o entendimento em seus olhos. A gratidão estava lá também. Ele a conhecia, podia não conhecê-la tão bem, mas de alguma forma ele sabia, Grady tinha certeza que ela o odiaria se permitisse. Essa não era uma escolha sua e mesmo que fosse, ele não faria.
Von estacionou e Braden foi o primeiro a pular, abrindo a porta da van. Rave abriu a porta da casa e fechou-a, quando o irmão passou apressado, com a garota em seus braços.
─ Mamãe vai pirar. – Braden disse baixinho. – Ela realmente vai.
─ Não interessa. – Von respondeu o irmão. – Um irmão não escolhe entre sua companheira e seu bando. Ajudamos uns aos outros, ela vai ter que aceitar. Jamais deixe que ela decida isso na sua vida, Brad, você pode se arrepender.
Havia um tom misterioso no tom de voz de Von e todos os irmãos entenderam o motivo. Von sabia que Grady estava certo em cuidar de sua companheira e ele cumpriria com sua palavra.
─ Cuide dela, irmão. – Von disse-lhe polidamente. – Quando a encontrarmos. Nada é mais importante, entende isso?
─ Entendo. O bando…
─ Não é mais importante do que seu coração.
Grady calou-se e Von sabia que eles estavam em acordo.
Dentro da casa, no quarto que já haviam usado alguns dias antes, Grady tinha os olhos nos olhos de Leah. Tinha consciência do corpo excitado clamando por ele, estava a milímetros dele e tudo o que ele queria olhar por mais alguns segundos eram os olhos dela.
─ Eu amo você, nunca se esqueça disso.
Continua!
Sim, ele disse hoho mas será que ela vai se lembrar? Mesmo drogada?
Espero que tenham gostado =3


4 comentários:

  1. ELE DISSE, ELE DISSE FMANELKSJKLEJKDLJWKD VIVA! ASHUAHSUHAUSHA
    Ela tem que se lembrar! Ela vai, não vai? AHSUHAUSHUAH

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    1. kkkkkkkkkkkkkk sei não xD quem sabe? hahahaha
      Obrigada por ler e comentar *-* beijinhos <3

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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.