Capítulo
42 – Reunião de família
Grady
não demorou mais que 15 minutos para chegar à casa de seu pai. Não se esforçou
a pensar no que o homem queria com ele, porque acreditava já saber o motivo. Eve.
Ele
apenas deixou seus pensamentos na mulher amada que o esperava em casa. Leah era
doce e ele soube disso no primeiro momento, quando a salvou naquele beco e
provou do gosto dela.
Leah
era como o tornozelo de Aquiles. Sua maior fraqueza. Uma muito bonita e
atraente fraqueza, mas ainda assim era uma. Ele não se preocupou tanto. Todos os
casais não tem que enfrentar algo para o amor valer? Ele arriscaria o próprio
pescoço por ela.
Uma
vida sem aquela garota estava fadada à mesmice dos dias e ele não suportaria
acordar uma manhã a mais que fosse sem que ela fosse a primeira imagem e a
ultima. Ela tinha marcado sua pele e mudado quem ele era. Grady não estava
reclamando e não estava se privando de sentir mais.
Havia
algo de muito precioso por baixo daquela crosta. Algo que ele ainda não tinha
tocado e queria. Não para ter para si mesmo, como se fosse um prêmio, mas
porque era algo que ele queria em seus filhos e filhas.
Grady
sorriu, trancando o carro. Já pensava nas belas crianças que poderiam ter
juntos e eles haviam acabado de firmar-se um casal. Ele entendia a necessidade
de esperar, mas não negou para si mesmo que se as crianças viessem hoje, ele não
se arrependeria nem um pouco.
Uma
sensação fria contrastou com a sensação quente que ele vinha sentindo desde que
a vira ressonando levemente contra seu peito. Era o medo cru do que o bando
poderia fazer-lhes? Não. Ele sabia disso. Sabia que era o medo da rejeição à
uma criança ou para uma criança.
Grady
garantiria que o bando entendia que ele estava sério naquilo. Marcaria Leah
assim que chegasse em casa, se fosse necessário. Ele não a estava deixando
partir. Ele sabia que havia uma possibilidade válida de uma criança já ter sido
gerada, embora ele ainda não tivesse sentido qualquer diferença no cheiro dela
e ele não se importava com esse fato. Se um bebê estivesse vindo, seria muito
bem-vindo.
Nunca vou admitir
qualquer merda de Eve com minha mulher e filho. Ele
percebeu, ainda mais feliz enquanto subia a escadinha da frente para alcançar a
porta principal, que não estava nem um pouco preocupado se ia se tornar pai. A alegria
muda também não passou despercebida em seu peito. Era uma sensação que ia além
da paz e da alegria comum. Era como se ele finalmente estivesse em casa.
Abriu
a porta e entrou lentamente na casa. Aquilo ainda era-lhe um tabu. Porque aqui? Ele lamentou visualizando
um vislumbre de Eve. Ela não estava nem um pouco feliz e não se esforçou para
esconder isso.
─
Bom dia, pai. Por que tão cedo? – O questionou sem rodeios. Quanto mais rápido
terminasse aqui, mais rápido voltaria para o calor úmido de sua mulher.
─
Precisamos conversar sobre ela.
Grady
concordou com a cabeça e admitiu internamente que esperava e temia que o pai
quisesse falar sobre Leah. Ele sempre soube que discutiriam sobre a mulher que
ele tomaria como esposa. Só não esperava que fosse tão cedo.
Poderia ser nunca. Ele
sorriu de lado para o pensamento covarde e não o levou realmente a sério. Ele iria
no inferno e traria um diamante de lá por Leah e bem… alguns associavam seu pai
ao próprio anjo das trevas, então não seria a mesma coisa?
─
Vou precisar de um diamante. – Ele murmurou para si mesmo e balançou a cabeça
para o questionamento mudo do pai e dos rapazes. – Esquece. O que queria
comigo?
[…]
Leah
andou de um lado à outro na sala. Já passava das nove. Queria que Grady já
estivesse em casa. Estava considerando amarrá-lo à cama e fazer sexo com ele
até que ele estivesse muito cansado para se por de pé.
Ela
se jogou no sofá resmungando sozinha e ouviu duas batidas baixas na porta. Cheirou
e reconheceu o cheiro adocicado de pêssego que era o perfume que a cunhada
usava mais.
A fruta favorita de
Seth. Ela lembrou balançando a cabeça e indo atender à
porta. Chegou lá em algumas passadas e sentiu as bochechas quentes, ao abrir a
porta. Tinha apenas a camisa larga de Grady no corpo e nada mais.
─
Eu soube que você estava sozinha e viemos te fazer companhia. Sabe? Programa de
garotas do bando.
─
Ainda não sou parte do bando.
─
Você é. É a mulher do meu irmão. – As bochechas de Leah quase estouraram de
calor com a afirmação tímida de Sunshine.
─
E todo mundo sabe. – Jessica afirmou aparecendo logo atrás da irmã. – Eu estacionei
perto da sua garagem, tudo bem?
─
Pode colocar o carro para dentro. Eu não acho que Grady vai chegar logo.
─
Hm… é ele pode demorar um pouco mais. – Sunshine respondeu em tom de desculpas.
– Papai queria conversar e isso costuma demorar.
─
Oh. – O desapontamento bateu duro em Leah, ela não tentou esconder das meninas.
As duas podiam farejar isso nela tão bem quando podiam farejar a comida na
geladeira. – E vocês…?
─
Você ia estar sozinha. – Jessica disse abrindo uma das janelas. – O cheiro é
mesmo forte. Vocês fizeram sexo durante a manhã.
Leah
não sabia como se sair dessa então só sorriu amarelado. Era além de
constrangedor que as meninas podiam cheirar o sexo trocado logo cedo, antes da
ultima dormida, mas nem isso a fez se arrepender. Grady tinha sido áspero como
ela pedira e só a lembrança já a deixava ligeiramente excitada. Tirou os
pensamentos daí ou o cheiro alcançaria as cunhadas e ela não queria isso de
modo algum.
─
Tem ideia do que Elroy queria? Estou preocupada aqui.
─
Eu vejo. – Sunshine disse encarando o sanduíche mal comido de Leah. – Você deveria
se alimentar direito.
─
Vai bancar o Grady? Ele me disse isso durante a noite. – Leah girou os olhos
enquanto comentava.
─
Eles são uma dor na bunda quando querem. – Jessica comentou sorrindo.
─
E como você sabe? Você nunca namorou um deles sério.
─
Não significa que não ouvi bastante dos caras do bando. – Jessica respondeu
simplesmente e sentou-se no sofá grande.
Leah
agradeceu internamente e lembrou-se de verbalizar mais tarde. Não agora.
[…]
A
noite já estava alta quando Grady voltou para casa. Suas irmãs tinham
deixado-lhe uma mensagem havia pelo menos uma hora e ele sabia que Leah devia
estar chateada. Ele queria ter almoçado com ela, mas não fora possível.
Pelo menos Sun e Jess
estavam aqui para ela. Ele suspirou. Parou na porta
ouvindo-a ressonar levemente. Trancou a porta e seguiu direto para o quarto. O cheiro
da comida que ela fizera se misturava ao cheiro de sexo e o cheiro natural dos
dois.
Ela
não tinha nada a cobrindo. Nem mesmo a coberta estava nela. Havia escorregado
para o chão e Grady ansiou por sentir o doce gosto e aroma que emanava dela
quando a excitava. Ele não hesitou.
Ele
a puxou, sem querer acordá-la ainda. Queria fazer-lhe uma surpresa. Abriu as
pernas dela gentilmente e as colocou em seu ombro, guiando a boca direto para o
clitóris e o chupando duramente.
Ela
silvou acordando quase assustada e ele riu. A vibração a fez gemer. A língua dele,
lambendo de um lado à outro ajudou-a a entrar no clima. Leah vincou as mãos na
colcha e gemeu alto quando ele prendeu o clitóris entre os dentes.
─
Grady! – Ela gritou-lhe o nome quando gozou pela primeira vez na noite. Ele rosnou
e seguiu chupando-a duramente. Os gemidos dela eram como música aos seus
ouvidos. – É demais! É demais! – Ela gemeu e ele sorriu, fechando os lábios em
torno do clitóris agitado e balançando a língua na entrada dela, a fodendo
duro.
As
bolas de Grady doíam tanto que ele sentiu-se tentado a virá-la e colocá-lo no
monte molhado e quente dela, tão convidativo. Ela ficou ligeiramente tensa,
oferecendo-se ainda mais, as dobras tão quentes e vermelhas que o garantiam que
ela estava quase lá, formigando pela libertação.
─
Por favor! – Ela implorou de olhos apertados e ele a chupou tão duro que sua língua
poderia substituir seu pau. Ele rodeou o pequeno caminho e sentiu-o pronto para
recebê-lo.
Ele
teve que parar um momento para não gozar vergonhosamente só por visualizar o
prazer que estava dando a sua mulher. Leah o olhava atormentada, oferencendo-se
para ele.
─
Vai. – Ela forçou, ele fechou os olhos um momento, não conseguiria segurar-se
se colocasse a boca nela agora. Precisava respirar.
─
Não posso. – Ele finalmente disse e abriu os olhos. – Um segundo.
─
Estou doendo por gozar, amor. Só me foda, por favor. – Ela gemeu apertando
ligeiramente as pernas. – Eu já sinto escorrendo.
─
E eu vejo. – Grady sorriu afetado e a chupou ainda mais duro. Leah gritou,
abrindo as pernas ainda mais, surpresa pelo súbito ataque dele e sentiu que
gozaria a qualquer momento.
O
clitóris dela parecia um pequeno coração. Ele se ergueu rapidamente, arrancou o
botão da calça na rapidez para tirá-la e entrou de uma vez dentro de Leah, a
ouvindo gemer ruidosamente.
A
respiração dela bateu contra seu peito e ele tremeu ao sentir a boca dela
chupando um de seus mamilos. Ela gemia com a face contorcida e ele bateu áspero
contra a buceta pequena que abraçou-lhe o membro quase gananciosamente.
─
Grady! – Ela gemeu mordendo-lhe o ombro.
─
Lee, quero te marcar. – Ele a informou.
─
Faça! – Ela gemeu alto, virando a cabeça para o lado, dando-lhe acesso. –
Morda-me. Eu quero dizer isso, Grady. – Ela assegurou-lhe e ele soube que
apesar do prazer cego onde ela estava, Leah sabia o que isso implicava.
Ele
bateu contra a vagina ainda mais duro e sentiu-a convulsionando. A boca de Leah
soltava sons que pareciam uma melodia de Bethoven e ele mordeu-lhe no ombro,
enquanto ela gritava seu nome, presa na névoa do prazer cego em que ele a
colocara.
Leah
sentiu uma dor fina, junto com o formigamento, mas a libertação havia sido tão
intensa que ela só pôde pensar que era dele e de mais ninguém. Sentiu o orgasmo
dele vir assim que ele a mordeu e provou de seu sangue e gemeu baixinho,
gozando ainda mais.
Ele
gozou forte contra ela, ainda batia na abertura e a segurava firmemente. Leah estava
lá também, o leite dela se misturando ao dele e a vagina pulsava tanto que ele
sentiu-se duro em seguida, pronto para fodê-la duro de novo. Ele não hesitou.
Leah
pensou que ele pararia agora, mas o membro se recusou a ficar mole. Os seios
estavam duros e apertados contra a barriga dele. Ela passou a mão nos gomos
duros e sentiu quando ele a virou na cama. Entendeu o recado, ficando de
quatro.
Sentiu
quando ele a puxou e obedeceu os movimentos de vai-e-vem, colocando uma mão no
próprio clitóris e gemendo alto para o toque. Sentiu uma mão dele tocá-la nos
seios, sabia que ele estava ciente de sua mão no próprio clitóris e sorriu
mordendo a boca.
Ela
gemeu rebolando contra ele e sentiu as bolas duras contra sua bunda. Grady urrou,
vindo antes dela e a puxando tão duramente contra ele que ela gozou forte e
desabou na cama. A mão escorregou mais para dentro e ela a retirou.
Grady
chupou-lhe a mão, sorrindo para ela. Leah respirou fundo, aceitando quando ele
a puxou para o próprio peito. Ouviu-o rindo e ouviu um clique na porta. Os dois
ficaram alertas e ele se levantou primeiro.
Leah
viu a porta se abrir, quando estava jogando a blusa dele, esquecida no chão,
por cima de si mesma. Respirou aliviada quando reconheceu Braden, o irmão mais
novo de Grady.
─
Oi, pessoal. Odeio atrapalhar, mas você precisa tirá-la daqui irmão.
Leah
olhou para Grady, se perguntando o motivo. Ele também não parecia saber, mas
ela soube que havia perdido algo na conversa deles.
─
Vamos, amor. Temos que ir. – Ele parecia com medo do que viria.
─
Que houve?
─
Uma traição.
Continua!
Oh Grady, você é tão
quente kkkk
O que será que rolou na
reunião? E quem será que traiu quem?
Mais no próximo
capítulo xD
Puta merda! O que será que houve?
ResponderExcluirHAHAHA tu vai descobrir no próximo, não posso falar nada xD
ExcluirObrigada por ler e comentar =3 beijinhos =P
PQP, a primeira pessoa que passou pela minha cabeça foi o Sam, sei lá, ele parece sumido demais AHSBSAHUSAHSUHAUSHAU
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk coitado xD será que é ele mesmo? haha
ExcluirObrigada por ler e comentar *-* no próximo tu descobre um pouco sobre isso =P
Ansiosa pra ver o que aconteceu, quem será o traidor? O que ficou resolvido na conversa que Grady teve com o pai e seus irmãos?
ResponderExcluirUm pouco disso tem no próximo XD
ExcluirObrigada por ler e comentar *-*