segunda-feira, 27 de outubro de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 42 - Reunião de família

Capítulo 42 – Reunião de família
Grady não demorou mais que 15 minutos para chegar à casa de seu pai. Não se esforçou a pensar no que o homem queria com ele, porque acreditava já saber o motivo. Eve.
Ele apenas deixou seus pensamentos na mulher amada que o esperava em casa. Leah era doce e ele soube disso no primeiro momento, quando a salvou naquele beco e provou do gosto dela.
Leah era como o tornozelo de Aquiles. Sua maior fraqueza. Uma muito bonita e atraente fraqueza, mas ainda assim era uma. Ele não se preocupou tanto. Todos os casais não tem que enfrentar algo para o amor valer? Ele arriscaria o próprio pescoço por ela.
Uma vida sem aquela garota estava fadada à mesmice dos dias e ele não suportaria acordar uma manhã a mais que fosse sem que ela fosse a primeira imagem e a ultima. Ela tinha marcado sua pele e mudado quem ele era. Grady não estava reclamando e não estava se privando de sentir mais.
Havia algo de muito precioso por baixo daquela crosta. Algo que ele ainda não tinha tocado e queria. Não para ter para si mesmo, como se fosse um prêmio, mas porque era algo que ele queria em seus filhos e filhas.
Grady sorriu, trancando o carro. Já pensava nas belas crianças que poderiam ter juntos e eles haviam acabado de firmar-se um casal. Ele entendia a necessidade de esperar, mas não negou para si mesmo que se as crianças viessem hoje, ele não se arrependeria nem um pouco.
Uma sensação fria contrastou com a sensação quente que ele vinha sentindo desde que a vira ressonando levemente contra seu peito. Era o medo cru do que o bando poderia fazer-lhes? Não. Ele sabia disso. Sabia que era o medo da rejeição à uma criança ou para uma criança.
Grady garantiria que o bando entendia que ele estava sério naquilo. Marcaria Leah assim que chegasse em casa, se fosse necessário. Ele não a estava deixando partir. Ele sabia que havia uma possibilidade válida de uma criança já ter sido gerada, embora ele ainda não tivesse sentido qualquer diferença no cheiro dela e ele não se importava com esse fato. Se um bebê estivesse vindo, seria muito bem-vindo.
Nunca vou admitir qualquer merda de Eve com minha mulher e filho. Ele percebeu, ainda mais feliz enquanto subia a escadinha da frente para alcançar a porta principal, que não estava nem um pouco preocupado se ia se tornar pai. A alegria muda também não passou despercebida em seu peito. Era uma sensação que ia além da paz e da alegria comum. Era como se ele finalmente estivesse em casa.
Abriu a porta e entrou lentamente na casa. Aquilo ainda era-lhe um tabu. Porque aqui? Ele lamentou visualizando um vislumbre de Eve. Ela não estava nem um pouco feliz e não se esforçou para esconder isso.
─ Bom dia, pai. Por que tão cedo? – O questionou sem rodeios. Quanto mais rápido terminasse aqui, mais rápido voltaria para o calor úmido de sua mulher.
─ Precisamos conversar sobre ela.
Grady concordou com a cabeça e admitiu internamente que esperava e temia que o pai quisesse falar sobre Leah. Ele sempre soube que discutiriam sobre a mulher que ele tomaria como esposa. Só não esperava que fosse tão cedo.
Poderia ser nunca. Ele sorriu de lado para o pensamento covarde e não o levou realmente a sério. Ele iria no inferno e traria um diamante de lá por Leah e bem… alguns associavam seu pai ao próprio anjo das trevas, então não seria a mesma coisa?
─ Vou precisar de um diamante. – Ele murmurou para si mesmo e balançou a cabeça para o questionamento mudo do pai e dos rapazes. – Esquece. O que queria comigo?
[…]
Leah andou de um lado à outro na sala. Já passava das nove. Queria que Grady já estivesse em casa. Estava considerando amarrá-lo à cama e fazer sexo com ele até que ele estivesse muito cansado para se por de pé.
Ela se jogou no sofá resmungando sozinha e ouviu duas batidas baixas na porta. Cheirou e reconheceu o cheiro adocicado de pêssego que era o perfume que a cunhada usava mais.
A fruta favorita de Seth. Ela lembrou balançando a cabeça e indo atender à porta. Chegou lá em algumas passadas e sentiu as bochechas quentes, ao abrir a porta. Tinha apenas a camisa larga de Grady no corpo e nada mais.
─ Eu soube que você estava sozinha e viemos te fazer companhia. Sabe? Programa de garotas do bando.
─ Ainda não sou parte do bando.
─ Você é. É a mulher do meu irmão. – As bochechas de Leah quase estouraram de calor com a afirmação tímida de Sunshine.
─ E todo mundo sabe. – Jessica afirmou aparecendo logo atrás da irmã. – Eu estacionei perto da sua garagem, tudo bem?
─ Pode colocar o carro para dentro. Eu não acho que Grady vai chegar logo.
─ Hm… é ele pode demorar um pouco mais. – Sunshine respondeu em tom de desculpas. – Papai queria conversar e isso costuma demorar.
─ Oh. – O desapontamento bateu duro em Leah, ela não tentou esconder das meninas. As duas podiam farejar isso nela tão bem quando podiam farejar a comida na geladeira. – E vocês…?
─ Você ia estar sozinha. – Jessica disse abrindo uma das janelas. – O cheiro é mesmo forte. Vocês fizeram sexo durante a manhã.
Leah não sabia como se sair dessa então só sorriu amarelado. Era além de constrangedor que as meninas podiam cheirar o sexo trocado logo cedo, antes da ultima dormida, mas nem isso a fez se arrepender. Grady tinha sido áspero como ela pedira e só a lembrança já a deixava ligeiramente excitada. Tirou os pensamentos daí ou o cheiro alcançaria as cunhadas e ela não queria isso de modo algum.
─ Tem ideia do que Elroy queria? Estou preocupada aqui.
─ Eu vejo. – Sunshine disse encarando o sanduíche mal comido de Leah. – Você deveria se alimentar direito.
─ Vai bancar o Grady? Ele me disse isso durante a noite. – Leah girou os olhos enquanto comentava.
─ Eles são uma dor na bunda quando querem. – Jessica comentou sorrindo.
─ E como você sabe? Você nunca namorou um deles sério.
─ Não significa que não ouvi bastante dos caras do bando. – Jessica respondeu simplesmente e sentou-se no sofá grande.
Leah agradeceu internamente e lembrou-se de verbalizar mais tarde. Não agora.
[…]
A noite já estava alta quando Grady voltou para casa. Suas irmãs tinham deixado-lhe uma mensagem havia pelo menos uma hora e ele sabia que Leah devia estar chateada. Ele queria ter almoçado com ela, mas não fora possível.
Pelo menos Sun e Jess estavam aqui para ela. Ele suspirou. Parou na porta ouvindo-a ressonar levemente. Trancou a porta e seguiu direto para o quarto. O cheiro da comida que ela fizera se misturava ao cheiro de sexo e o cheiro natural dos dois.
Ela não tinha nada a cobrindo. Nem mesmo a coberta estava nela. Havia escorregado para o chão e Grady ansiou por sentir o doce gosto e aroma que emanava dela quando a excitava. Ele não hesitou.
Ele a puxou, sem querer acordá-la ainda. Queria fazer-lhe uma surpresa. Abriu as pernas dela gentilmente e as colocou em seu ombro, guiando a boca direto para o clitóris e o chupando duramente.
Ela silvou acordando quase assustada e ele riu. A vibração a fez gemer. A língua dele, lambendo de um lado à outro ajudou-a a entrar no clima. Leah vincou as mãos na colcha e gemeu alto quando ele prendeu o clitóris entre os dentes.
─ Grady! – Ela gritou-lhe o nome quando gozou pela primeira vez na noite. Ele rosnou e seguiu chupando-a duramente. Os gemidos dela eram como música aos seus ouvidos. – É demais! É demais! – Ela gemeu e ele sorriu, fechando os lábios em torno do clitóris agitado e balançando a língua na entrada dela, a fodendo duro.
As bolas de Grady doíam tanto que ele sentiu-se tentado a virá-la e colocá-lo no monte molhado e quente dela, tão convidativo. Ela ficou ligeiramente tensa, oferecendo-se ainda mais, as dobras tão quentes e vermelhas que o garantiam que ela estava quase lá, formigando pela libertação.
─ Por favor! – Ela implorou de olhos apertados e ele a chupou tão duro que sua língua poderia substituir seu pau. Ele rodeou o pequeno caminho e sentiu-o pronto para recebê-lo.
Ele teve que parar um momento para não gozar vergonhosamente só por visualizar o prazer que estava dando a sua mulher. Leah o olhava atormentada, oferencendo-se para ele.
─ Vai. – Ela forçou, ele fechou os olhos um momento, não conseguiria segurar-se se colocasse a boca nela agora. Precisava respirar.
─ Não posso. – Ele finalmente disse e abriu os olhos. – Um segundo.
─ Estou doendo por gozar, amor. Só me foda, por favor. – Ela gemeu apertando ligeiramente as pernas. – Eu já sinto escorrendo.
─ E eu vejo. – Grady sorriu afetado e a chupou ainda mais duro. Leah gritou, abrindo as pernas ainda mais, surpresa pelo súbito ataque dele e sentiu que gozaria a qualquer momento.
O clitóris dela parecia um pequeno coração. Ele se ergueu rapidamente, arrancou o botão da calça na rapidez para tirá-la e entrou de uma vez dentro de Leah, a ouvindo gemer ruidosamente.
A respiração dela bateu contra seu peito e ele tremeu ao sentir a boca dela chupando um de seus mamilos. Ela gemia com a face contorcida e ele bateu áspero contra a buceta pequena que abraçou-lhe o membro quase gananciosamente.
─ Grady! – Ela gemeu mordendo-lhe o ombro.
─ Lee, quero te marcar. – Ele a informou.
─ Faça! – Ela gemeu alto, virando a cabeça para o lado, dando-lhe acesso. – Morda-me. Eu quero dizer isso, Grady. – Ela assegurou-lhe e ele soube que apesar do prazer cego onde ela estava, Leah sabia o que isso implicava.
Ele bateu contra a vagina ainda mais duro e sentiu-a convulsionando. A boca de Leah soltava sons que pareciam uma melodia de Bethoven e ele mordeu-lhe no ombro, enquanto ela gritava seu nome, presa na névoa do prazer cego em que ele a colocara.
Leah sentiu uma dor fina, junto com o formigamento, mas a libertação havia sido tão intensa que ela só pôde pensar que era dele e de mais ninguém. Sentiu o orgasmo dele vir assim que ele a mordeu e provou de seu sangue e gemeu baixinho, gozando ainda mais.
Ele gozou forte contra ela, ainda batia na abertura e a segurava firmemente. Leah estava lá também, o leite dela se misturando ao dele e a vagina pulsava tanto que ele sentiu-se duro em seguida, pronto para fodê-la duro de novo. Ele não hesitou.
Leah pensou que ele pararia agora, mas o membro se recusou a ficar mole. Os seios estavam duros e apertados contra a barriga dele. Ela passou a mão nos gomos duros e sentiu quando ele a virou na cama. Entendeu o recado, ficando de quatro.
Sentiu quando ele a puxou e obedeceu os movimentos de vai-e-vem, colocando uma mão no próprio clitóris e gemendo alto para o toque. Sentiu uma mão dele tocá-la nos seios, sabia que ele estava ciente de sua mão no próprio clitóris e sorriu mordendo a boca.
Ela gemeu rebolando contra ele e sentiu as bolas duras contra sua bunda. Grady urrou, vindo antes dela e a puxando tão duramente contra ele que ela gozou forte e desabou na cama. A mão escorregou mais para dentro e ela a retirou.
Grady chupou-lhe a mão, sorrindo para ela. Leah respirou fundo, aceitando quando ele a puxou para o próprio peito. Ouviu-o rindo e ouviu um clique na porta. Os dois ficaram alertas e ele se levantou primeiro.
Leah viu a porta se abrir, quando estava jogando a blusa dele, esquecida no chão, por cima de si mesma. Respirou aliviada quando reconheceu Braden, o irmão mais novo de Grady.
─ Oi, pessoal. Odeio atrapalhar, mas você precisa tirá-la daqui irmão.
Leah olhou para Grady, se perguntando o motivo. Ele também não parecia saber, mas ela soube que havia perdido algo na conversa deles.
─ Vamos, amor. Temos que ir. – Ele parecia com medo do que viria.
─ Que houve?
─ Uma traição.
Continua!
Oh Grady, você é tão quente kkkk
O que será que rolou na reunião? E quem será que traiu quem?

Mais no próximo capítulo xD

6 comentários:

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    1. HAHAHA tu vai descobrir no próximo, não posso falar nada xD
      Obrigada por ler e comentar =3 beijinhos =P

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  2. PQP, a primeira pessoa que passou pela minha cabeça foi o Sam, sei lá, ele parece sumido demais AHSBSAHUSAHSUHAUSHAU

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    1. kkkkkkkkkkkkk coitado xD será que é ele mesmo? haha
      Obrigada por ler e comentar *-* no próximo tu descobre um pouco sobre isso =P

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  3. Ansiosa pra ver o que aconteceu, quem será o traidor? O que ficou resolvido na conversa que Grady teve com o pai e seus irmãos?

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    1. Um pouco disso tem no próximo XD
      Obrigada por ler e comentar *-*

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Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.