Capítulo
44 – Um beijo ao acordar
Leah
acordou sentindo um carinho na cabeça e bocejou preguiçosamente. Abriu os olhos
tentando reprimir o sorriso bobo que já se espalhava por seu rosto, mas foi
incapaz disso ao encontrar os olhos castanhos de Grady a olhando de uma forma
que aqueciam o seu interior e a faziam tremer pela intensidade dos sentimentos
que sentia neste momento.
─
Novidades? – Ela perguntou rouca. Grady respondeu-lhe com um gesto silencioso
antes de puxá-la mais para dentro do berço que eram seus braços.
Ela
o sentiu duro contra uma de suas coxas e admitiu que a excitação languida da
noite mal dormida ainda estava lá, escondida, embora ela sentisse a umidade no
meio das pernas. Virou-se encarando-o com um sorriso ainda maior e sentou em
cima de sua cintura, sentindo o atrito do pênis nu contra sua calcinha.
─
Onde colocou minha calça? – Lembrou-se de perguntar, a voz tomando um tom um
pouco menos rouco.
─
Já quer ficar vestida? – Ele brincou sorrindo grande. Leah percebeu que os
cabelos médios dele estavam ligeiramente molhados, embora ele estivesse nu.
─
Vai sair?
─
Você não respondeu a minha pergunta.
Grady
investiu num beijo, mas ela virou o rosto, fazendo-o beijar sua bochecha. O namorado
rosnou em desagrado e murmurou qualquer coisa que ela não entendeu.
─
O quê?
─
Nada. – Ele resmungou com uma carranca. – Suas calças então na cadeira. Achei que
ficaria mais a vontade para dormir se estivesse só com a blusa e a calcinha.
─
Desculpe, querido. Eu só não gosto de beijar sem escovar os dentes, é nojento.
─
Eu te beijaria logo ao acordar se você deixasse. – Ele reclamou, mas não rosnava
mais e a carranca havia sido desfeita.
─
Você é um perigo! – Ela brincou saindo do colo dele e parou a caminho do
banheiro, finalmente notando que não estava em seu quarto. – Onde estamos?
─
Casa da Debbie. Bom, não exatamente dela. Do padrinho dela. Ele é o parente
mais próximo dela no bando.
─
Ela não é daqui? – Leah perguntou à Grady, olhando os detalhes bonitos nas
paredes do quarto. A casa era obviamente antiga.
─
Não. Ela veio de um bando parcialmente nômade. É uma nexo ômega, isso a deixava
em maior risco do que a maioria das nexos. Ela tem mais poder de ataque do que você
ou Sunshine, mas sua agilidade fica comprometida.
─
Agilidade?
─
Sim. Você é ágil por ser parte nexo. Jacob nos interou disso. Soube que você consegue
bloquear o Sam em sua mente, o que quer dizer que sua conexão era fiel ao
herdeiro do ultimo alpha, assim como seus antepassados.
─
Meu pai…
─
Sua mãe. – Grady a interrompeu levantando-se e caminhando lentamente para a
mulher que amava.
Leah
salivou com a visão de Grady, sentindo-se instantaneamente estimulada. A visão
dele nunca deixaria de fazê-la surpresa, tinha plena certeza. Sentiu as mãos
dele em sua cintura e jogou seus braços pelos ombros dele quase no mesmo
momento que ele tocou-a.
Grady
tentou roçar novamente a boca na da namorada, mas ela esquivou-se. Os lábios
dele tocaram o canto da boca de Leah e foi quase impossível controlar o impulso
de ceder e beijá-lo com ferocidade, do jeito que queria.
Tentou
escapar dos braços dele, mas Grady não permitiu-lhe. Beijou o pescoço indo ao
queixo e Leah fechou os olhos, sentindo ele caminhar com ela para qualquer
lugar.
A
umidade crescia consideravelmente enquanto o pênis duro dele roçava sua
entrada, atiçando-a mais e mais. Ronronou, desejando o contato mais forte e
bruto, mas ele seguiu a tentando, até que foi erguida e colocada sobre uma superfície
ligeiramente gelada, a boca dele deixou o pescoço, dando um chupão leve.
Leah
ofegou e resmungou, sentindo a dor fina e ligeiramente gostosa no clitóris dela
pareceu levar prazer para o resto do corpo. Percebeu que estava em cima da cômoda
de madeira, não teve tempo de olhar muito mais no quarto, Grady chamou sua
atenção novamente, perguntando:
─
Vai me deixar te beijar agora?
─
É nojento, querido.
─
Amor.
─
Sim?
─
Diga amor.
─
Hum… não. – Leah brincou e riu com a cara de ligeira decepção dele e mordeu a
boca quando o viu se afastar devagar e segurar o membro grande, grosso e teso
que apontada diretamente para ela. – Grady, o q…
Sua
fala perdeu-se quando o viu iniciar o movimento de vai-e-vem no próprio membro,
os olhos a encarando vorazes e sentiu o centro de seu corpo apertando-se, seus
seios ficaram instantaneamente duros e uma dor maior, a necessidade de ser
preenchida falou mais alto.
─
Grady, por favor…
─
O quê? Não ouvi a palavra que eu queria. – Ele ofegou para ela, aumentando o
ritmo das bombadas.
─
Amor, por favor?
─
Assim está melhor. – Ele sorriu de uma forma safada, que só a estimulou mais.
Se ele pode brincar… Pensou,
abrindo as pernas e o presenteando com a visão da vagina inchada e encharcada. …Eu também posso. Pensou decidida,
dando-lhe um sorriso vitorioso.
Grady
rosnou e esqueceu de toda a calma que estava tentando manter, puxou Leah mais
para a ponta e deixou o membro escorregar pelas dobras úmidas e aconchegar-se
no seu lugar de direito.
Sentiu
quando a namorada mordeu-lhe de leve e suspirou de prazer, ao senti-lo puro
dentro dela. Grady não conseguia mais esperar então começou a bater duro. A cômoda
os delatou, batendo contra a parede e fazendo companhia aos sussurros muito
duramente contidos que Leah deixava escapar.
A
voz dela pareceu ganhar vida quando a boca dele procurou seus mamilos. Beijando
o vale acima e no meio deles, deixando os bicos entumecidos e ansiosos pelo
contato. Ele lambeu lentamente um dos bico e o primeiro gemido mais alto
escapou pelos lábios de Leah, quando ela começou a empurrar os quadris de
encontro ao pênis grosso que a violava.
─
Grady… ─ Sua voz foi apenas um sussurro e ele aproveitou a deixa para
beijar-lhe a boca aberta, enquanto com uma mão atiçava o clitóris inchado que
pulsava avidamente e com a outra brincava com o bico do seio, alternando entre
apalpadas e apertadas.
Ele
tirou a mão de dentro da mulher que amava e a ouviu choramingar quando soltou a
boca dela. A puxou de cima da cômoda e Leah o abraçou com as pernas, dando-lhe
mais espaço enquanto era prensada contra uma porta e o sentia bater o pênis
duro contra a cavidade úmida.
Sentiu-o
tão profundo nela e isso só aumentou o seu prazer, parecia que ele estava
cutucando seu colo uterino e a dor fraquinha era como um botãozinho que só
aumentava a névoa de tesão que a inundara minutos antes.
Grady
empurrou o pênis ainda mais duro e mais rápido, ouvindo os gemidos tornarem-se
gritinhos e sentiu a boca dela atiçando-o, quando lambeu-lhe o bico do peito e
mordeu. Ele rosnou, apreciando o contato e apalpando as nádegas firmes dela.
Sentiu
que viria e segurou mais um pouco, mudando ligeiramente o ângulo a ponto de que
em cada estocada, conseguisse fazer uma ligeira pressão no clitóris dela. Leah
gritou, sentindo quase vir.
─
O que sente por mim?
─
O quê? – Ela questionou-o ofegante.
─
Diga o que sente por mim. – Ele rosnou sabendo a importância daquilo para ele
nesse momento. Parou de estocá-la e foi quase uma tortura. Leah segurou-lhe o
rosto e deu um sorriso emocionado e pequeno.
─
Eu te amo.
─
Quero que me diga o que sente enquanto goza para mim, amor. – Grady não deu-lhe
uma estia. Voltou a estocar forte e a viu apertar os olhos fechados, enquanto
jogava a cabeça para trás e apoiava na porta.
Leah
arranhou-o, gritando enquanto sentia sua vagina apertá-lo forte. Grady rosnou
alto em seu ouvido, enquanto gozava forte. Ela continuou batendo os quadris
contra os dele, finalmente alcançando o climáx.
─
Eu te amo. – Sussurrou contra a boca dele e deu-lhe um beijo rápido. – Mas agora
precisamos de um banho. Vamos, anda! – Ela apressou-o mexendo-se algumas vezes
no membro, sentiu-o completamente duro novamente e deu-lhe um sorriso travesso.
– Que tal no chuveiro agora?
─
Parece uma boa ideia. – Grady chapou-lhe a boca, enroscando sua língua na dela
e abrindo a porta. – Mas não tenho muito tempo.
─
Mas…! Mas…!
Ele
calou-a com um beijo caloroso e a colocou no chuveiro. Leah finalmente o soltou
e ele banhou com ela enrolando o máximo que podia, até a batida na porta do
quarto se fazer presente.
Ele
a deixou no chuveiro, enquanto saia para se enxugar. Leah não deixou que os
pensamentos agourentos a distraírem. Estavam juntos e bem, era o que importava
para ela nesse momento.
Não
se demorou no chuveiro, sabia que o mais educado seria sair do quarto, procurar
por Debbie e apresentar-se à família, mas o cansaço estava lá e ela
simplesmente jogou-se na cama, após secar-se, sem ao menos procurar por uma
roupa para vestir.
Continua!
Espero que tenham gostado *-*
Beijinhos <3
Ansiosa pela continuação!
ResponderExcluirJá está online :3 obrigada por ler e comentar <3
ExcluirQueria que a Leah fosse menos subimissa no sexo sabe, que ao menos uma vez fosse ela a comandar rsrs Na núpcias deles oficialmente acho quando deveria ser mais romântica, sem muitos termos devasso.
ResponderExcluirTo gostando muito da história, espero que você não termine essa fic logo.
Sim, estou guardando isso para quando ela começar a amadurecer como uma mulher. Aprendendo e tornando-se mais independente e confiante de seus atos, você vai perceber em breve o crescimento dela ^^~
ExcluirEu entendo o que você quer dizer, estou sempre tomando o máximo de cuidado para que não soe muito pornográfico e com certeza quando eles de fato fizerem "amor", isso será mais romântico do que é agora, por causa do calor da temporada de acasalamento, eu não vejo isso como um relacionamento ainda, mas algo que está evoluindo para isso, como aqueles relacionamentos em que a gente ainda não tá com o cara, mas as coisas estão se encaminhando para isso, sabe? Mesmo que eles já sejam namorados, há algumas coisas a esclarecer ainda antes que ele a peça em casamento e a marque ^^
Pode deixar que ainda há muitos capítulos haha~~ estamos apenas no meio da história, ainda há uma longa temporada de capítulos pela frente =D
Obrigada por ler e comentar! Beijinhos ^^