quinta-feira, 17 de julho de 2014

[Lua Cheia] Capítulo 15 - Mordidas e...

Capítulo 15 – Mordidas e…
─ Eu devo estar atenta para o quê exatamente, tia?
─ Atenta? Hum… ah sim! Esteja atenta para o controle dele sobre você. Ele se tornará muito protetor, mas não o deixe mordê-la. Se ele gozar após te morder, estarão acasalados. São muito raros os casos de garotas que escaparam e se for um acidente, bem… não funciona para todos.
─ Não entendi.
─ Querida, ele odeia humanas. Não confia nelas é mais apropriado e ele não te vê como parte do bando.
─ Ainda não entendi, tia. Se acasalarmos…
─ Estará em problemas, querida. – Minnie sorriu penalizada, sentindo muito por Leah. – Seriam infelizes.
─ Nos odiaríamos é o que está dizendo, mas eu vi isso acontecer muitas vezes, tia!
─ Não, o que você viu foi o imprinting e nós não temos isso. Companheiras perfeitas, escolhidas pela lua não são a nossa querida. Nem todo shifter é igual, ponha isso na sua cabeça.
─ Mas…
─ Leah, entenda, acasalamentos forçados sempre acabam mal. Não é a nossa e você não pode fazer isso com Grady. O ama? Espere que ele te ame de volta.
─ Eu não ia dizer isso, tia. – Leah disse séria e suspirou, continuando em seguida: ─ Eu ia perguntar porque vocês não tem companheiras ideais, nós temos.
─ Aquele não é mais seu bando. Este é seu nós agora. Não há uma lenda que explique isso claramente, até onde sabemos um dos alphas perdeu a companheira e decidiu que a partir dele, qualquer lobo que entrasse para seu bando seria parte de uma quebra de magia rara: a companheira ideal não existiria mais para nós. Apenas a companheira leal.
─ Companheira leal?
─ Não posso dizer muito sobre isso, não sou a guardiã das histórias. Você conhecerá isso depois da temporada de acasalamento. O importante é que não deixe ele mordê-la se isso não tiver sido discutido antes por vocês dois.
─ O que acontece de mal além das mordidas?
─ Elas são como uma droga com a qual não podemos lutar, Lee.
─ Mas o que aconteceria? – Minnie suspirou, mas via no rosto de Leah que era curiosidade, então decidiu tirar as dúvidas da sobrinha. Pelo menos algumas.
─ É mais do que uma obrigação, é necessidade pura e simples. Se ele te morder e vocês não puderem ficar juntos por qualquer motivo idiota que por ventura o seu tio pudesse inventar…
─ Ei! – Omar gritou lá de baixo e Leah continuou olhando a tia com expectativa.
─ …Ele enlouqueceria. Você entende o que isso significa? Enlouquecer por ficar longe de alguém?
─ Eu entendo. Eu nem iria tentar forçar isso, tia. Eu só queria entender. – Minnie assentiu e olhando para a sobrinha, continuou, retomando o assunto:
─ Você será integrada ao bando feminino ao fim do acasalamento. Quando todos estiverem voltando a rotina, isso será próximo da lua cheia do próximo mês é o momento adequado para você se unir a nós.
─ O Grady me disse que você ia me falar sobre isso. O que há demais? É só virar loba né?
─ Não exatamente. Queremos que entenda como funcionamos. O bando tem a sua hierarquia. Somos quatro bandos, mas todos obedecemos à Elroy. Seus filhos são alfas-ômega, menos Rave, ele está fugindo da raia. – Minnie comentou rindo.
─ Alfas-ômega?
─ Você era a beta do bando de Jacob, nunca percebeu como os membros de lá são incapazes de não obedecer às suas ordens?
Leah pensou por pouco tempo. Ninguém a contrariava a mando de Sam, mas eles também não conseguiam não obedecê-la. Ela concordou, dizendo:
─ Eu não tinha pensado nisso.
─ Nosso bando é dividido em algumas hierarquias, você vai entende-las ao fim do mês. Agora… ─ Minnie disse se levantou parecendo animada. – Um presentinho da titia.
─ Presentinho? – Leah viu a tia abrir o guarda-roupas e uma gaveta fechada a chave. De lá Minnie trouxe uma caixinha perfeitamente quadrada e branca com um grande “S” dourado em cima. – O que é isso?
─ Achei que podia dar uma mãozinha. – A tia disse entregando à Leah a caixa e esperando a reação ao presente… ousado.
Leah tirou a tampa e ficou, literalmente, em choque. Minnie tinha lhe comprado uma lingerie de renda preta. A roupa era, literalmente, só renda. Nada coberto e ela olhou fula para a tia.
─ Não, ok?
─ O que é que tem? – A tia piscou os olhos amendoados na direção da sobrinha. – Essa nem é de couro…
[…]
─ O que a Minnie te deu? – Grady perguntou abrindo a porta da casa. Leah pigarreou, ainda não tinha engolido o presente de Minnie. Muito menos ter que vesti-lo. A fazia se sentir diferente. Estranha e não-natural, mas também mais sexy.
─ Nada não.
─ Nada? – Grady perguntou a encarando e Leah suspirou.
─ Vou te mostrar.
─ Ficou no carro? – Ele perguntou já abrindo a porta de novo para ir buscar.
─ Não. – Leah disse abrindo a blusa de botões e viu o olhar de Grady adquirir um tom mais escuro, o brilho opaco da noite anterior. Sorriu pequeno, ainda levemente tímida.
Ela jogou a blusa no chão e Grady seguiu o movimento, ouvindo-a descer o zíper. Ele manteve os olhos na mão com unhas longas, enquanto ela abria a calça de a empurrava lentamente para o chão.
Leah não conseguiu não morder a boca de nervoso. Ergueu-se, mantendo o olhar, enquanto chutava para qualquer lugar a calça e sorriu pequeno ao ver que o corpo de Grady pelo menos tinha gostado da visão, já que ele parecia em choque.
─ Grady?
─ Deliciosa.
─ Oi? – Leah perguntou sem entender, mas não obteve sua resposta. Ele avançou para ela, a jogando no sofá e indo se juntar à ela.
As bocas se uniram vorazmente, não havia espaço para qualquer dúvida ali. Não naquele momento e Leah sentiu ele abaixar-se sem interromper o beijo. Uma das mãos dele apertou a coxa direita dela e Leah puxou o ar com mais força, quando ele mordiscou seu lábio inferior e puxou.
Ela sorriu grande olhando para os olhos, agora, cor de ônix, perdendo qualquer traço castanho e mostrando uma íris muito grande.
─ Lindo.
─ O quê exatamente? – Ele perguntou parecendo inseguro. Qualquer coisa que Minnie tivesse dito naqueles últimos cinco minutos tinham surtido um efeito muito bom.
─ Seus olhos.
─ Desculpe por isso.
─ Eles são a coisa mais linda que eu já vi, Grady. Não se desculpe. – Um sentimento de posse intenso fez-se presente em Grady e ele sabia que só havia uma coisa que ele gostaria de fazer e era tomar a bela mulher em sua frente. Ele não demoraria mais.
Eles se beijaram de um jeito lento e sensual enquanto ele abria o sutiã malvado que escondia dele a visão dos seios redondos. Ele chupou a língua dela, ouvindo-a ofegar quando sua mão acariciou a parte interior das coxas dela, muito perto da entrada molhada.
Grady desceu os beijos pelo queixo dela, indo ao pescoço e dando pequenas mordidinhas carinhosas, sendo agraciado pela respiração dela, ofegante e pesada. Leah odiou o pano da blusa dele que impedia à ela o contato pele com pele e arranhou os ombros protegidos pelo pano.
Gemeu frustrada quando a mão dele chegou realmente perto, já sentia o feixe de nervos pulsar dolorosamente e só queria a boca dele lá novamente, lhe enviando aquelas sensações de prazer maciço da noite anterior.
Ele não parecia com tanta pressa agora, ainda era o mesmo cara afobado, mas ele pelo menos não estava indo aos finalmente de uma vez. Fechou com força os olhos ao sentir a boca dele beijando o bico de um de seus seios e apertou o pano em suas mãos.
─ Grady… ─ Gemeu ao sentir a língua dele enrolar-se no bico entumecido enquanto a outra mão atiçava o outro peito. – Vamos, querido… ─ Ela apressou-o, sentindo a dor aumentar com o úmido no meio de suas pernas.
─ Calminha, baby. – Grady disse se afastando e tirando a própria roupa. – Muito melhor.
─ Estava apertado? – Leah troçou ansiosa por senti-lo inteiro e duro contra a carne dela. Só a perspectiva enviou ondas de prazer por todo o seu corpo, fazendo-a arrepiar.
─ Muito.
Leah riu enquanto se livrava da calcinha também. Viu quando ele passou os olhos pelo corpo dela e não pode evitar a vergonha que sentiu. Não era mais tão bonita com tantos músculos, eles cobriam cada partícula feminina que ela tinha. Assim ela pensava.
Grady lambeu os lábios e se ajoelhou. Leah sentou no sofá, bem perto dele e manteve os olhos grudados nos dele, inconsciente que os seus próprios tinham um tom brilhante de verde escuro.
Ele beijou um dos joelhos e colocou aquela perna em seu ombro. Repetiu o gesto com a outra perna e viu com satisfação a abertura molhada e brilhante o convidar. Ouviu Leah suspirar antes de gemer longa e prazerosamente quando ele beijou a pele que escondia o feixe de nervos.
─ Grady, anda!
─ Calma, princesa. – Ele riu jogando ar na vagina molhada e ouviu-a fungar pedindo por mais. Grady colocou a língua circulando o clitóris pulsante e ouviu o primeiro gemido realmente alto.
Olhou para ela a tempo de ver seu tronco se erguer, enquanto as mãos dela se fincavam no tecido do sofá. Ele aproveitou e chupou com força o broto entumecido algumas vezes, até que ele pulsasse tanto que ele quase podia ouvi-lo. Desligou a língua pela fenda sentindo as bolas apertadas e seu pênis, invejoso, reclamar atenção.  A violou com a língua até ouvi-la gritar seu nome, ofegante.
─ Grady, eu quero você.
─ Estou bem aqui, querida. – Ele troçou descendo as pernas dela. – E sou completamente seu.
─ Até que as duas semanas passem.
Ele não respondeu, enquanto a puxava mais para a beirada e descia lentamente, vendo a expressão de satisfação no rosto contraído dela.
Até que as duas semanas passem. Foi a coisa que reverberou na mente dela. Queria mudar isso, fazê-lo ver nela uma companheira viável também. Mas eu não sou anormal o suficiente. Lembrou-se e decidiu empurrar esse pensamento longe, enquanto gemia contra a boca talentosa – até demais – dele e cavalgava em seu pênis muito duro.
Leah perguntou-se o que havia esquecido, mas não conseguia lembrar. A única coisa que parecia não querer ser esquecida era o pensamento pessimista. Até que as duas semanas passem.
Continua!
Hm… é, eu disse que tinha momento hot =D
Espero que tenham gostado e juro que a partir daqui só melhora kkkk
Beijinhos ^^~


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar! Me deixa muito feliz *o*
Se tem dúvidas, pode perguntas quantas vezes quiser e eu responderei assim que for possível~XOXO.