Capítulo
15 – Mordidas e…
─
Eu devo estar atenta para o quê exatamente, tia?
─
Atenta? Hum… ah sim! Esteja atenta para o controle dele sobre você. Ele se
tornará muito protetor, mas não o deixe mordê-la. Se ele gozar após te morder,
estarão acasalados. São muito raros os casos de garotas que escaparam e se for
um acidente, bem… não funciona para todos.
─
Não entendi.
─
Querida, ele odeia humanas. Não confia nelas é mais apropriado e ele não te vê
como parte do bando.
─
Ainda não entendi, tia. Se acasalarmos…
─
Estará em problemas, querida. – Minnie sorriu penalizada, sentindo muito por
Leah. – Seriam infelizes.
─
Nos odiaríamos é o que está dizendo, mas eu vi isso acontecer muitas vezes,
tia!
─
Não, o que você viu foi o imprinting e nós não temos isso. Companheiras perfeitas,
escolhidas pela lua não são a nossa querida. Nem todo shifter é igual, ponha
isso na sua cabeça.
─
Mas…
─
Leah, entenda, acasalamentos forçados sempre acabam mal. Não é a nossa e você não
pode fazer isso com Grady. O ama? Espere que ele te ame de volta.
─
Eu não ia dizer isso, tia. – Leah disse séria e suspirou, continuando em
seguida: ─ Eu ia perguntar porque vocês não tem companheiras ideais, nós temos.
─
Aquele não é mais seu bando. Este é seu nós agora. Não há uma lenda que
explique isso claramente, até onde sabemos um dos alphas perdeu a companheira e
decidiu que a partir dele, qualquer lobo que entrasse para seu bando seria
parte de uma quebra de magia rara: a companheira ideal não existiria mais para
nós. Apenas a companheira leal.
─
Companheira leal?
─
Não posso dizer muito sobre isso, não sou a guardiã das histórias. Você conhecerá
isso depois da temporada de acasalamento. O importante é que não deixe ele
mordê-la se isso não tiver sido discutido antes por vocês dois.
─
O que acontece de mal além das mordidas?
─
Elas são como uma droga com a qual não podemos lutar, Lee.
─
Mas o que aconteceria? – Minnie suspirou, mas via no rosto de Leah que era
curiosidade, então decidiu tirar as dúvidas da sobrinha. Pelo menos algumas.
─
É mais do que uma obrigação, é necessidade pura e simples. Se ele te morder e vocês
não puderem ficar juntos por qualquer motivo idiota que por ventura o seu tio
pudesse inventar…
─
Ei! – Omar gritou lá de baixo e Leah continuou olhando a tia com expectativa.
─
…Ele enlouqueceria. Você entende o que isso significa? Enlouquecer por ficar
longe de alguém?
─
Eu entendo. Eu nem iria tentar forçar isso, tia. Eu só queria entender. –
Minnie assentiu e olhando para a sobrinha, continuou, retomando o assunto:
─
Você será integrada ao bando feminino ao fim do acasalamento. Quando todos
estiverem voltando a rotina, isso será próximo da lua cheia do próximo mês é o
momento adequado para você se unir a nós.
─
O Grady me disse que você ia me falar sobre isso. O que há demais? É só virar
loba né?
─
Não exatamente. Queremos que entenda como funcionamos. O bando tem a sua
hierarquia. Somos quatro bandos, mas todos obedecemos à Elroy. Seus filhos são
alfas-ômega, menos Rave, ele está fugindo da raia. – Minnie comentou rindo.
─
Alfas-ômega?
─
Você era a beta do bando de Jacob, nunca percebeu como os membros de lá são
incapazes de não obedecer às suas ordens?
Leah
pensou por pouco tempo. Ninguém a contrariava a mando de Sam, mas eles também
não conseguiam não obedecê-la. Ela concordou, dizendo:
─
Eu não tinha pensado nisso.
─
Nosso bando é dividido em algumas hierarquias, você vai entende-las ao fim do
mês. Agora… ─ Minnie disse se levantou parecendo animada. – Um presentinho da
titia.
─
Presentinho? – Leah viu a tia abrir o guarda-roupas e uma gaveta fechada a
chave. De lá Minnie trouxe uma caixinha perfeitamente quadrada e branca com um
grande “S” dourado em cima. – O que é isso?
─
Achei que podia dar uma mãozinha. – A tia disse entregando à Leah a caixa e
esperando a reação ao presente… ousado.
Leah
tirou a tampa e ficou, literalmente, em choque. Minnie tinha lhe comprado uma lingerie
de renda preta. A roupa era, literalmente, só renda. Nada coberto e ela olhou
fula para a tia.
─
Não, ok?
─
O que é que tem? – A tia piscou os olhos amendoados na direção da sobrinha. –
Essa nem é de couro…
[…]
─
O que a Minnie te deu? – Grady perguntou abrindo a porta da casa. Leah pigarreou,
ainda não tinha engolido o presente de Minnie. Muito menos ter que vesti-lo. A fazia
se sentir diferente. Estranha e não-natural, mas também mais sexy.
─
Nada não.
─
Nada? – Grady perguntou a encarando e Leah suspirou.
─
Vou te mostrar.
─
Ficou no carro? – Ele perguntou já abrindo a porta de novo para ir buscar.
─
Não. – Leah disse abrindo a blusa de botões e viu o olhar de Grady adquirir um
tom mais escuro, o brilho opaco da noite anterior. Sorriu pequeno, ainda
levemente tímida.
Ela
jogou a blusa no chão e Grady seguiu o movimento, ouvindo-a descer o zíper. Ele
manteve os olhos na mão com unhas longas, enquanto ela abria a calça de a
empurrava lentamente para o chão.
Leah
não conseguiu não morder a boca de nervoso. Ergueu-se, mantendo o olhar,
enquanto chutava para qualquer lugar a calça e sorriu pequeno ao ver que o
corpo de Grady pelo menos tinha gostado da visão, já que ele parecia em choque.
─
Grady?
─
Deliciosa.
─
Oi? – Leah perguntou sem entender, mas não obteve sua resposta. Ele avançou
para ela, a jogando no sofá e indo se juntar à ela.
As
bocas se uniram vorazmente, não havia espaço para qualquer dúvida ali. Não naquele
momento e Leah sentiu ele abaixar-se sem interromper o beijo. Uma das mãos dele
apertou a coxa direita dela e Leah puxou o ar com mais força, quando ele
mordiscou seu lábio inferior e puxou.
Ela
sorriu grande olhando para os olhos, agora, cor de ônix, perdendo qualquer
traço castanho e mostrando uma íris muito grande.
─
Lindo.
─
O quê exatamente? – Ele perguntou parecendo inseguro. Qualquer coisa que Minnie
tivesse dito naqueles últimos cinco minutos tinham surtido um efeito muito bom.
─
Seus olhos.
─
Desculpe por isso.
─
Eles são a coisa mais linda que eu já vi, Grady. Não se desculpe. – Um sentimento
de posse intenso fez-se presente em Grady e ele sabia que só havia uma coisa
que ele gostaria de fazer e era tomar a bela mulher em sua frente. Ele não demoraria
mais.
Eles
se beijaram de um jeito lento e sensual enquanto ele abria o sutiã malvado que
escondia dele a visão dos seios redondos. Ele chupou a língua dela, ouvindo-a
ofegar quando sua mão acariciou a parte interior das coxas dela, muito perto da
entrada molhada.
Grady
desceu os beijos pelo queixo dela, indo ao pescoço e dando pequenas mordidinhas
carinhosas, sendo agraciado pela respiração dela, ofegante e pesada. Leah odiou
o pano da blusa dele que impedia à ela o contato pele com pele e arranhou os
ombros protegidos pelo pano.
Gemeu
frustrada quando a mão dele chegou realmente perto, já sentia o feixe de nervos
pulsar dolorosamente e só queria a boca dele lá novamente, lhe enviando aquelas
sensações de prazer maciço da noite anterior.
Ele
não parecia com tanta pressa agora, ainda era o mesmo cara afobado, mas ele
pelo menos não estava indo aos finalmente de uma vez. Fechou com força os olhos
ao sentir a boca dele beijando o bico de um de seus seios e apertou o pano em
suas mãos.
─
Grady… ─ Gemeu ao sentir a língua dele enrolar-se no bico entumecido enquanto a
outra mão atiçava o outro peito. – Vamos, querido… ─ Ela apressou-o, sentindo a
dor aumentar com o úmido no meio de suas pernas.
─
Calminha, baby. – Grady disse se afastando e tirando a própria roupa. – Muito melhor.
─
Estava apertado? – Leah troçou ansiosa por senti-lo inteiro e duro contra a
carne dela. Só a perspectiva enviou ondas de prazer por todo o seu corpo,
fazendo-a arrepiar.
─
Muito.
Leah
riu enquanto se livrava da calcinha também. Viu quando ele passou os olhos pelo
corpo dela e não pode evitar a vergonha que sentiu. Não era mais tão bonita com
tantos músculos, eles cobriam cada partícula feminina que ela tinha. Assim ela
pensava.
Grady
lambeu os lábios e se ajoelhou. Leah sentou no sofá, bem perto dele e manteve
os olhos grudados nos dele, inconsciente que os seus próprios tinham um tom
brilhante de verde escuro.
Ele
beijou um dos joelhos e colocou aquela perna em seu ombro. Repetiu o gesto com
a outra perna e viu com satisfação a abertura molhada e brilhante o convidar. Ouviu
Leah suspirar antes de gemer longa e prazerosamente quando ele beijou a pele
que escondia o feixe de nervos.
─
Grady, anda!
─
Calma, princesa. – Ele riu jogando ar na vagina molhada e ouviu-a fungar
pedindo por mais. Grady colocou a língua circulando o clitóris pulsante e ouviu
o primeiro gemido realmente alto.
Olhou
para ela a tempo de ver seu tronco se erguer, enquanto as mãos dela se fincavam
no tecido do sofá. Ele aproveitou e chupou com força o broto entumecido algumas
vezes, até que ele pulsasse tanto que ele quase podia ouvi-lo. Desligou a língua
pela fenda sentindo as bolas apertadas e seu pênis, invejoso, reclamar atenção.
A violou com a língua até ouvi-la gritar
seu nome, ofegante.
─
Grady, eu quero você.
─
Estou bem aqui, querida. – Ele troçou descendo as pernas dela. – E sou
completamente seu.
─
Até que as duas semanas passem.
Ele
não respondeu, enquanto a puxava mais para a beirada e descia lentamente, vendo
a expressão de satisfação no rosto contraído dela.
Até que as duas semanas
passem. Foi a coisa que reverberou na mente dela. Queria mudar
isso, fazê-lo ver nela uma companheira viável também. Mas eu não sou anormal o suficiente. Lembrou-se e decidiu empurrar
esse pensamento longe, enquanto gemia contra a boca talentosa – até demais –
dele e cavalgava em seu pênis muito duro.
Leah
perguntou-se o que havia esquecido, mas não conseguia lembrar. A única coisa
que parecia não querer ser esquecida era o pensamento pessimista. Até que as duas semanas passem.
Continua!
Hm… é, eu disse que
tinha momento hot =D
Espero que tenham
gostado e juro que a partir daqui só melhora kkkk
Beijinhos ^^~
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